Ao tempo coronel, surgiu no Movimento dos Capitães em dezembro de 1973, numa reunião alargada da sua comissão coordenadora efectuada na Costa da Caparica. Coronel de engenharia, viria a integrar a Comissão de Redacção do Programa do Movimento das Forças Armadas. Passou a ser o elemento de ligação com Costa Gomes.
quinta-feira, junho 11, 2020
O companheiro Vasco morreu há quinze anos
Vasco dos Santos Gonçalves (Lisboa, 3 de maio de 1922 - Almancil, 11 de junho de 2005) foi um militar (General) e um político português da segunda metade do século XX.
Ao tempo coronel, surgiu no Movimento dos Capitães em dezembro de 1973, numa reunião alargada da sua comissão coordenadora efectuada na Costa da Caparica. Coronel de engenharia, viria a integrar a Comissão de Redacção do Programa do Movimento das Forças Armadas. Passou a ser o elemento de ligação com Costa Gomes.
Membro da Comissão Coordenadora do MFA, foi, mais tarde, primeiro-ministro de sucessivos governos provisórios (II a V). Tido geralmente como pertencente ao grupo dos militares próximos do PCP, perdeu toda a sua influência na sequência dos acontecimentos do 25 de novembro de 1975.
Como primeiro-ministro, foi o mentor da reforma agrária, das nacionalizações dos principais meios de produção privados (bancos, seguros, transportes públicos, Siderurgia, etc.) e do salário mínimo para os funcionários públicos..
O seu protagonismo durante os acontecimentos do Verão Quente de 1975 levou os apoiantes do gonçalvismo, na pessoa de Carlos Alberto Moniz, a inclusive comporem uma cantiga em que figurava o seu nome: «Força, força, companheiro Vasco, nós seremos a muralha de aço!».
Morreu a 11 de junho de 2005, aos 84 anos, quando nadava numa piscina, em casa de um irmão em Almancil, aparentemente devido a uma síncope cardíaca.
Postado por Fernando Martins às 15:00
Marcadores: 25 de Abril, 25 de Novembro, Carlos Alberto Moniz, comunismo, Força força companheiro Vasco, gonçalvismo, MFA, muralha de aço, música, nacionalizações, PCP, PREC, Vasco Gonçalves, Verão Quente
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