segunda-feira, março 25, 2024

O Elevador do Bom Jesus de Braga foi inaugurado há 142 anos

Aspeto da linha do Elevador

O Elevador do Bom Jesus localiza-se no Santuário do Bom Jesus do Monte, em Braga, na freguesia de Tenões, na cidade, concelho e distrito de Braga, em Portugal.
Operado pela Confraria do Bom Jesus do Monte, liga a parte alta da cidade ao Santuário, vencendo um desnível de mais de cem metros de altura, e segue um percurso paralelo ao dos Escadórios do Bom Jesus, terminando, na parte mais alta, junto à estátua equestre de São Longuinho.
Sendo o primeiro funicular construído na Península Ibérica, é atualmente o mais antigo em serviço no mundo a utilizar o sistema de contrapesos de água.
  
Entrada, carruagem no topo do percurso, em 2007
  
Foi construído por iniciativa do empresário bracarense Manuel Joaquim Gomes (1840-1894), com projeto de autoria do engenheiro suíço Niklaus Riggenbach. Este, a partir do seu país natal enviou todas as indicações necessárias para a execução do projeto e instalação dos equipamentos. Os trabalhos foram iniciados em março de 1880, com colaboração técnica do engenheiro português de ascendência francesa Raul Mesnier du Ponsard que, no local, superintendeu os trabalhos. A inauguração ocorreu em 25 de março de 1882.
O seu sucesso foi de tal ordem que, nesse mesmo ano, constituiu-se em Lisboa a Companhia dos Ascensores, que convidou Mesnier para projetar e instalar na capital portuguesa uma série de elevadores, como o da Lavra, o da Glória, o da Bica, o de Santa Justa, e outros, uma parte dos quais se encontra até hoje em funcionamento.
A campanha de reparações, levada a cabo em 1946, utilizou material oriundo do desmantelamento do Comboio do Monte, na cidade do Funchal, na ilha da Madeira.

Funciona sobre uma rampa, sendo constituído por duas cabines independentes, ligadas entre si por um sistema funicular do tipo "endless rope", com contrapeso de água. Cada cabine tem um depósito, que é cheio de água quando no nível superior, e esvaziado quando no inferior. A diferença de pesos assim obtida permite a deslocação. A quantidade de água é calculada em função do número de passageiros nas cabines, a cada viagem.

O novo continente meio submerso, a Zelândia, começa a revelar os seus segredos...

Primeiro ‘continente’ a ser completamente cartografado. Zelândia revela segredos antigos

 

 

A Zelândia, formalmente reconhecida, em 2017, como continente e está quase submersa. Porém, agora está a ressurgir, pelo menos, quanto à investigação, tornando-se, por isso, no primeiro continente a ser completamente cartografado e revelando alguns novos segredos.

Criar um mapa completo de continente, por si só, já é difícil. Todos os continentes da Terra têm partes submersas difíceis de explorar, o que significa que os mapas geológicos da superfície do planeta são um pouco ‘deficientes’.

Com 95% da Zelândia submersa, este é assim o continente mais difícil de cartografar. Mas esta informação não desanimou os investigadores.

Segundo o IFL Science, com base num artigo publicado em 2019, uma equipa internacional de cientistas concluiu o mapeamento do continente de 5 milhões de quilómetros quadrados.

“Acreditamos que a Zelândia é o primeiro dos continentes da Terra a ter o seu subsolo, bacias sedimentares e rochas vulcânicas totalmente mapeadas até a fronteira continente-oceano”, disse a equipa.

As investigações anteriores identificaram que a crosta da Zelândia é mais fina do que a crosta da maioria dos outros continentes, mas o que causou o processo de afinamento não era claro.

Utilizando sondagens magnéticas, o novo estudo, publicado na revista Tectonics,  descobriu uma causa potencialmente explosiva, nomeadamente rochas de lava basáltica que indicavam que existia uma região vulcânica gigante.

Pensa-se que esta região se tenha inflamado entre 100 e 60 milhões de anos - exatamente na altura em que a Zelândia se separou do Gondwana.

“Durante este período de, pelo menos, 40 milhões de anos, o magma derretido saiu de fendas e fissuras à medida que o continente se esticava e afinava como massa de pizza“, explicou Nick Mortimer, o autor principal.

Wanda Stratfor, coautora, acrescentou que “até agora, o papel do magma na desagregação do Gondwana tem sido subestimado. Agora podemos ver que estas lavas cobrem uma área de 250.000 km2 em todo o continente - aproximadamente o tamanho da própria Nova Zelândia“.

Através da datação e análise química, o mapa completo também revelou uma imagem completa de outra parte fundamental da história da Zelândia - a sua espinha dorsal de granito com 4.000 quilómetros de comprimentos - chamada de Batólito Mediano. Acredita-se que a faixa transcontinental de granito tenha entre 250 e 100 milhões de anos.

Quanto ao que se segue para a Zelândia, Mortimer tem algumas ideias. “Embora o continente seja o primeiro a ser completamente cartografado até às suas margens submarinas, ainda há muito por explorar e descobrir. Não só o ‘onde’, mas também ‘quando’, ‘como’ e ‘porque’ ocorreram os principais eventos geológicos que moldaram o nosso continente”.

 

in ZAP

Música de aniversariante de hoje, já desaparecido...

Música adequada à data...

El-Rei D. Afonso II morreu há oitocentos e um anos...

  
D. Afonso II de Portugal (cognominado o Gordo, o Crasso ou o Gafo, em virtude da doença que o teria afectado; Coimbra, 23 de abril de 1185 - Santarém, 25 de março de 1223), terceiro rei de Portugal, era filho do rei Sancho I de Portugal e da sua mulher, D. Dulce de Aragão, mais conhecida como Dulce de Barcelona, infanta de Aragão

Afonso foi o primeiro filho de Sancho I e de Dulce de Aragão. Teve três irmãs nascidas antes dele, sendo o quarto a nascer. Foi o terceiro rei de Portugal, nasceu no mesmo ano em que o avô Afonso Henriques morreu.

Teve uma vida curta, morreu aos 37 anos de doença. No seu reinado preocupou-se mais em centralizar o poder real do que na conquistas aos mouros.

Casou-se em 1208 com Urraca de Castela, uma prima sua, descendente de Afonso VI de Leão, sendo este o trisavô de Afonso II. Este casamento ia contra a lei canónica, pois eram primos em 5.º grau. O bispo do Porto, Martinho Rodrigues opôs-se à entrada dos noivos por esse motivo, o que desencadeou uma resposta violenta por parte do rei Sancho I, pai de Afonso.

Os seus filhos eram menores quando morreu. O sucessor, D. Sancho II, ainda não tinha os 14 anos ao herdar o trono. O país acabou por mergulhar num período de desordem que levou o irmão de Sancho II, Afonso III, a lutar pela posse do trono, o que acabou por conseguir.

Diz-se que D. Afonso II possa ter morrido de lepra (isso poderá ter justificado um dos seus cognomes, o Gafo, bem como uma célebre e depreciativa frase dita por alguns elementos do povo: Fora Gaffo!), mas a enorme gordura que o rei possuía teria sido a sua causa de morte
 
   
Reinado

Os primeiros anos do seu reinado foram marcados por violentos conflitos internos (1211-1216) entre Afonso II e as suas irmãs Mafalda, Teresa e Santa Sancha de Portugal (a quem seu pai legara em testamento, sob o título de rainhas, a posse de alguns castelos no centro do país - Montemor-o-Velho, Seia e Alenquer - com as respetivas vilas, termos, alcaidarias e rendimentos), numa tentativa de centralizar o poder régio. Este conflito foi resolvido com intervenção do papa Inocêncio III. O rei indemnizou as infantas com muito dinheiro, a guarnição dos castelos foi confiada a cavaleiros templários, mas era o rei que exercia as funções soberanas sobre as terras e não as infantas como julgavam ter e que levou à guerra. O conflito deu-se na altura em que se deu a batalha de Navas de Tolosa e como tal, poucos soldados o rei tinha ao seu dispor.

No seu reinado foram criadas as primeiras leis escritas e pela primeira vez reunidas cortes com representantes do clero e nobreza, em 1211 na cidade de Coimbra, na altura capital. Foram realizadas inquirições em 1220, inquéritos feitos por funcionários régios com vista a determinar a situação jurídica das propriedades e em que se baseavam os privilégios e imunidades dos proprietários. As confirmações entre 1216 e 1221, validavam as doações e privilégios concedidos nos anteriores reinados, após analisados os documentos comprovativos ou por mercê real. Todo o seu reinado foi um combate constante contra as classes privilegiadas, isto porque seu pai e avô deram grandes privilégios ao clero e nobreza e Afonso II entendia que o poder real devia ser fortalecido.  

O reinado de Afonso II caracterizou um novo estilo de governação, contrário à tendência belicista dos seus antecessores. Afonso II não contestou as suas fronteiras com Galiza e Leão, nem procurou a expansão para Sul (não obstante no seu reinado ter sido tomada aos mouros as cidades de Alcácer do Sal, Borba, Vila Viçosa, Veiros, em 1217, e, possivelmente também Monforte e Moura, mas por iniciativa de um grupo de nobres liderados pelo bispo de Lisboa), preferindo sim consolidar a estrutura económica e social do país. O primeiro conjunto de leis portuguesas é de sua autoria e visam principalmente temas como a propriedade privada, direito civil e cunhagem de moeda. Foram ainda enviadas embaixadas a diversos países europeus, com o objetivo de estabelecer tratados comerciais. Não teve preocupações militares, mas enviou tropas portuguesas que, ao lado de castelhanas, aragonesas e francesas, combateram bravamente na célebre batalha de Navas de Tolosa na defesa da Península Ibérica contra os muçulmanos. A única conquista feita foi Alcácer do Sal.

Outras reformas de Afonso II tocaram na relação da coroa Portuguesa com o Papa. Com vista à obtenção do reconhecimento da independência de Portugal, Afonso Henriques, seu avô, foi obrigado a legislar vários privilégios para a Igreja. Anos depois, estas medidas começaram a ser um peso para Portugal, que via a Igreja desenvolver-se como um estado dentro do estado. Com a existência de Portugal firmemente estabelecida, Afonso II procurou minar o poder clerical dentro do país e aplicar parte das receitas das igrejas em propósitos de utilidade nacional. Esta atitude deu origem a um conflito diplomático entre o Papado e Portugal. Depois de ter sido excomungado pelo Papa Honório III, Afonso II prometeu retificar os seus erros contra a Igreja, mas morreu em 1223 excomungado, sem fazer nenhum esforço sério para mudar a sua política.

Só após a resolução do conflito com a Igreja, logo nos primeiros meses de reinado do seu sucessor, Sancho II, pode finalmente Afonso II descansar em paz no Mosteiro de Alcobaça (foi o primeiro monarca a fazer da abadia cisterciense o panteão real).
 
Túmulo de Afonso II
   

Música de aniversariante de hoje...!

Emanuel, o verdadeiro pai da música pimba, faz hoje 67 anos

       
Américo Pinto da Silva Monteiro
(Sabrosa, Covas do Douro, 25 de março de 1957) conhecido artisticamente como Emanuel, é um cantor português.
É um dos mais populares cantores da chamada música pimba, sendo aliás autor do hit "Pimba Pimba", de 1995, a partir do qual o termo passou a ser utilizado para rotular um género específico de música popular em Portugal.
  

 


A Comunidade Económica Europeia (CEE) nasceu há 67 anos

      
O Tratado de Roma é o nome dado a dois tratados:
Foram assinados em 25 de março de 1957 em Roma pela Alemanha Ocidental, França, Itália, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. Entrou em vigor em 1 de janeiro de 1958.
A assinatura deste tratado é o culminar de um processo que surge após a Segunda Guerra Mundial, que deixou a Europa económica e politicamente destruída e fragilizada face às duas superpotências: Estados Unidos e União Soviética.
   
Tratado Constitutivo da CEE
Atualmente em vigor com o nome de Tratado Constitutivo da Comunidade Europeia, é, juntamente com o Tratado da União Europeia um dos dois textos fundamentais das instituições europeias.
O tratado estabelecia:
  • União aduaneira: a CEE foi conhecida popularmente como o "Mercado Comum". Acordou-se um período transitório de 12 anos, no que deveriam desaparecer totalmente as barreiras alfandegárias entre os Estados membros.
  • Política Agrícola Comum (PAC): esta medida estabeleceu a livre circulação dos produtos agrícolas dentro da CEE, assim como a adoção de políticas protecionistas, que permitiram aos agricultores europeus evitar a concorrência de produtos procedentes de outros países não pertencente a CEE. Isto se conseguiu mediante a subvenção aos preços agrícolas. Desde então a PAC tem concentrado boa parte dos pressupostos comunitários.
Este tratado estabeleceu a proibição de monopólios, a concessão de alguns privilégios comerciais às regiões ultraperiféricas da União Europeia, assim como algumas políticas comuns em transportes.
Ante o êxito impulsionado pela maior fluidez dos intercâmbios comerciais, em 1 de julho de 1968 suprimiram-se todos os entraves internos entre os Estados membros, ao tempo que se adotou uma política aduaneiro comum para todos os produtos procedentes de países não pertencentes a CEE.
Este mercado comum afetava somente a livre circulação de bens. O livre movimento de pessoas, capitais e serviços teve que esperar ao Ato Único Europeu (AUE) de 1986 para dar o impulso para, em 1992, se estabelecer um mercado unificado.
  

Catarina de Siena nasceu há 677 anos

   
Catarina de Siena
, nascida Caterina Benincasa (Siena, 25 de março de 1347 - Roma, 29 de abril de 1380), foi uma terceira da Ordem dos Pregadores (dominicanos), filósofa escolástica e teóloga do século XIV. Lutou arduamente para trazer o papado de Gregório XI de volta para Roma durante o chamado "Cisma do Ocidente", um período de quase um século no qual se estabeleceu o papado de Avinhão, e também foi fundamental para a restauração da paz entre as cidades-estado italianas.

Nascida em Siena, cresceu lá e queria muito cedo se consagrar a Deus, contra a vontade de seus pais. Ela juntou-se às irmãs da Penitência de São Domingos e fez seus votos lá. Muito rapidamente marcada por fenómenos místicos, como estigmas e casamento místico, ela deu-se a conhecer.

Ela acompanhou o capelão dominicano na ida à audiência com o Papa em Avignon, como embaixadora de Florença, uma cidade em guerra com o papa. A sua influência no papa Gregório XI desempenha um papel comprovado na sua decisão de deixar Avignon para voltar para Roma. Ela é então enviada por ele para negociar a paz com Florença. Com Gregório XI morto e com a paz concluída, ela voltou a Siena. Ela dita então aos seus secretários o seu conjunto de tratados espirituais, O Diálogo.

Catarina de Siena é uma das figuras mais destacadas do catolicismo medieval, pela forte influência que teve na história do papado. Ela está por trás do retorno do papa de Avignon para Roma e, em seguida, realizou inúmeras missões por ordem do papa, algo bastante raro para uma simples freira na Idade Média. Ela também influenciou fortemente Santa Rosa de Lima.

O grande cisma do Ocidente levou Catarina de Siena a ir a Roma com o papa. Ela enviou numerosas cartas aos príncipes e cardeais, para promover a obediência ao Papa Urbano VI e defender o que ela chamou de "vaso da Igreja". Ela morre 29 de abril de 1380, exausta por suas penitências. Urbano VI celebra o seu funeral e enterro na Basílica de Santa Maria sopra Minerva, em Roma.

Desde 18 de junho de 1866 que é a padroeira da Itália, juntamente com São Francisco de Assis. Em 3 de outubro de 1970, Catarina foi proclamada Doutora da Igreja pelo Papa Paulo VI e, em 1 de outubro de 1999, João Paulo II nomeou-a uma das seis padroeiras da Europa, juntamente com São Bento, Santos Cirilo & Metódio, Santa Brígida da Suécia e Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein).
   

Johann Adolph Hasse nasceu há 325 anos

  
Johann Adolph Hasse (Bergedorf, 25 de março de 1699 - Veneza, 16 de dezembro de 1783)  foi um cantor, professor de música e compositor alemão do movimento barroco. Viveu e trabalhou na Itália, onde era conhecido como Giovanni Adolfo Hasse.
    

 


James Hutton, fundador da moderna Geologia, morreu há 227 anos...

     
James Hutton (Edimburgo, 14 de junho de 1726 - Edimburgo, 26 de março de 1797) foi um geólogo, químico e naturalista escocês, conhecido por ser o pai do uniformitarismo e do plutonismo. Pelo seu trabalho pioneiro, na interpretação dos processos geológicos, é considerado como o pai da Geologia moderna.
    

Saudades de Taylor Hawkins...

Toscanini nasceu há 157 anos

  
Arturo Toscanini (Parma, 25 de março de 1867 - Nova Iorque, 16 de janeiro de 1957) foi um maestro italiano, um dos mais aclamados músicos do século XIX e XX, de renome pela sua brilhante intensidade, o seu inquieto perfeccionismo, o  seu fenomenal ouvido para detalhes e sonoridade da orquestra e a sua memória fotográfica. Era especialmente considerado na condução das obras de Giuseppe Verdi, Ludwig van Beethoven, Johannes Brahms e Richard Wagner.

Frédéric Mistral morreu há cento e dez anos...

    
Frédéric Mistral (Maillane, 8 de setembro de 1830 - Maillane, 25 de março de 1914) foi um escritor francês em língua occitana ou provençal.
Os seus pais chamavam-se François Mistral e Adélaide Poulinet. Começou a ir à escola bastante tarde, aos nove anos. Entre 1848 e 1851, estuda direito em Aix-en-Provence e converte-se em cantor da independência da Provença e sobretudo do provençal, "primeira língua literária da Europa civilizada".
De volta a Maillane, Mistral une-se ao poeta Roumanille, e ambos se convertem nos artífices do renascimento da língua occitana. Juntos fundam o movimento do félibrige, que permitiu promover a língua occitana com a ajuda de Alphonse de Lamartine: este movimento acolherá todos os poetas occitanos expulsos da Espanha por Isabel II.
Com a sua obra, Mistral reabilita a língua provençal, levando-a às mais altos cumes da poesia épica: a qualidade desta obra se consagrará com a obtenção dos prémios mais prestigiosos.
A sua obra principal foi Mirèio (Mireia), à que dedicou oito anos de esforços. Publicou-a em 1859. Em oposição ao que seria a ortografia habitual, Mistral teve que ceder à imposição de seu editor, Roumanille, e optar por uma grafia simplificada, que desde então se chama "mistraliana", em oposição à grafia "clássica" herdada dos trovadores. Mireia conta o amor de Vincent e da bela provençal Mireia. Esta história é equiparável à de Romeu e Julieta.
Charles Gounod fez uma ópera com este tema em 1863.
Além de Mireia, Mistral é autor de "Calendal", "Nerte", Lis isclo d’or ("As Ilhas de Ouro"), Lis oulivado ("As olivadas"), "O poema do Ródano", obras que servem para que todos o considerem o maior dos modernos escritores de língua provençal.
Mistral recebeu o Nobel de Literatura de 1904, juntamente com José Echegaray y Eizaguirre. Com o dinheiro do prémio criou o Museu Arlaten em Arles.
Casado com Marie-Louise Rivière, não teve filhos e morreu em 25 de março de 1914, em Maillane.
   

Claude Debussy morreu há 106 anos

    
A música inovadora de Debussy agiu como um fenómeno catalisador de diversos movimentos musicais em outros países. Em França, só se aponta Ravel como influenciado, mas só na juventude, não sendo propriamente discípulo. Influenciados foram também Béla Bartók, Manuel de Falla, Heitor Villa-Lobos e outros. Do Prélude à l'après-midi d'un Faune ("Prelúdio ao entardecer de um Fauno"), com que, para Pierre Boulez, começou a música moderna, até Jeux ("Jogos"), toda a arte de Debussy foi uma lição de inconformismo.
  
(...)
  

Em 1909, Debussy soube que sofria de cancro.

A maior parte da sua obra tardia constitui-se de música de câmara, incluindo três sonatas para violoncelo, para violino e para flauta, viola e harpa. Com o organismo minado pelo cancro, Debussy continuou a trabalhar. A eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, roubou-lhe todo o interesse pela música. Após um ano de silêncio, ele percebeu que tinha de contribuir para a luta da única maneira que podia, "criando com o melhor de minha capacidade um pouco daquela beleza que o inimigo está atacando com tanta fúria". Uma de suas últimas cartas fala da sua "vida de espera - a minha existência sala de espera, eu poderia chamá-la - porque sou um pobre viajante esperando por um comboio que não virá." O seu último trabalho, a Sonata para Violino e Piano L 140, foi executado em maio de 1917, com ele ao piano. Ele tocou essa mesma peça em setembro, em Saint-Jean-de-Luz. Foi a última vez que tocou em público. Debussy morreu em 25 de março de 1918, durante o bombardeamento de Paris, durante a última ofensiva alemã da Primeira Guerra Mundial. Encontra-se sepultado no Cemitério de Passy, em Paris. Pouco tempo depois, em 14 de julho de 1919, também morreria a sua filha, Chouchou, de difteria. Ela foi sepultada no túmulo de seu pai, em Passy. 
   

 


Sarah Jessica Parker faz hoje 59 anos


Sarah Jessica Parker
(Nelsonville, 25 de março de 1965) é uma premiada atriz e produtora norte-americana, mais conhecida pela sua atuação como a protagonista da série de televisão Sex and the City.

Casou-se em 1997 com o também ator Matthew Broderick, com quem tem três filhos: James Wilkie, nascido em 2002, e as gémeas Marion Loretta e Tabitha Hodge, nascidas em 2009, de barriga de aluguer. 

 

Jeff Healey nasceu há 58 anos...

   
Norman Jeffrey "Jeff" Healey (Toronto, 25 de março de 1966 - Toronto, 2 de março de 2008) foi um guitarrista canadiano. Cego desde o primeiro ano de vida, devido à um retinoblastoma, Healey destacou-se pelo seu trabalho na área dos blues rock, em conjunto com a The Jeff Healey Band e, posteriormente, no jazz. Conhecido pelo seu jeito pouco comum de tocar guitarra - com ela sobre as suas pernas, como um piano - e pela sua participação no filme Road House. Jeff colecionou, ao longo de sua carreira, colaborações com grandes nomes dos blues, como Albert Collins, Stevie Ray Vaughan, B.B. King e George Harrison.
Jeff morreu a 2 de março de 2008, vítima de um cancro no pulmão.
   

 


A Imaculada Conceição tornou-se Rainha e Padroeira de Portugal há 378 anos

(imagem daqui)


Em Portugal, a devoção popular a Nossa Senhora da Conceição é bastante antiga e interligada com a História de Portugal, sobretudo com os grandes acontecimentos decisivos para a independência e identidade nacional de Portugal. Aliás, nos primórdios da Nação Portuguesa, foi celebrada em Lisboa uma Missa pontifical de ação de graças, em honra da Imaculada Conceição, após Lisboa ter sido conquistada aos mouros, em 1147, pelo primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que teve a ajuda dos Cruzados ingleses. Segundo uma tradição secular, na sequência da Crise de 1383-1385 e após a vitória portuguesa na Batalha de Aljubarrota (1385) contra os castelhanos, o Condestável D. Nuno Álvares Pereira (ou São Nuno de Santa Maria) mandou construir a Igreja de Nossa Senhora do Castelo, em Vila Viçosa, e fez consagrar aquele templo católico a Nossa Senhora da Conceição. Para o efeito, ele encomendou em Inglaterra uma imagem de Nossa Senhora da Conceição para ser venerada nessa igreja.

Com o decorrer do tempo, a devoção popular foi crescendo e criando raízes em Portugal, com a fundação de muitas irmandades de Nossa Senhora da Conceição, sendo a mais antiga a da atual freguesia dos Anjos (Lisboa), que foi instituída em 1589.

Após a Restauração da Independência de Portugal (1640) e em plena Guerra da Restauração contra Espanha, o Rei de Portugal, D. João IV, da Casa de Bragança e descendente de D. Nuno Álvares Pereira, jurou e proclamou solenemente, por provisão régia de 25 de março de 1646, que Nossa Senhora da Conceição seria a Rainha e Padroeira de Portugal e de todos os seus territórios ultramarinos, após parecer favorável das Cortes gerais de 1645-1646. Nesta provisão régia, que depois foi confirmada em 1671 pelo Papa Clemente X na bula papal Eximia dilectissimi, declarou-se que: "Estando ora juntos em Cortes com os três Estados do Reino (...) e nelas com parecer de todos, assentámos de tomar por padroeira de Nossos Reinos e Senhorios a Santíssima Virgem Nossa Senhora da Conceição... e lhe ofereço de novo em meu nome e do Príncipe D. Teodósio meu sobre todos muito amado e prezado filho e de todos os meus descendentes, sucessores, Reinos, Senhorios e Vassalos à sua Santa Casa da Conceição sita em Vila Viçosa, por ser a primeira que houve em Espanha desta invocação, cinquenta escudos de ouro em cada um ano em sinal de Tributo e Vassalagem: E da mesma maneira prometemos e juramos com o Príncipe e Estados de confessar e defender sempre (até dar a vida sendo necessário) que a Virgem Maria Mãe de Deus foi concebida sem pecado original. (...) E se alguma pessoa intentar coisa alguma contra esta nossa promessa, juramento e vassalagem, por este mesmo efeito, sendo vassalo, o havemos por não natural, e queremos que seja logo lançado para fora do Reino; e se for Rei (o que Deus não permita) haja a sua e nossa maldição, e não se conte entre nossos descendentes; esperando que pelo mesmo Deus que nos deu o Reino e subiu à dignidade real, seja dela abatido e despojado".

Após a proclamação, D. João IV coroou a imagem de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa, que, segundo a tradição, foi encomendada por D. Nuno Álvares Pereira. A partir de então, em sinal de reconhecimento de que Nossa Senhora é a verdadeira Rainha e Padroeira de Portugal, os reis subsequentes nunca mais colocaram a coroa real na sua cabeça, sendo que a coroa, em ocasiões solenes, era apenas posta sobre uma almofada, ao lado direito do rei.
 

O homem que melhorou e deu nome à guilhotina morreu há 210 anos

    
Joseph-Ignace Guillotin (Saintes, 28 de maio de 1738 - Paris, 26 de março de 1814) foi um médico francês que propôs, a 10 de outubro de 1789, o uso de um dispositivo mecânico para realizar as penas de morte na França. Embora não tenha inventado a guilhotina, e até se opôs à pena de morte, o seu nome tornou-se um epónimo para ela.
   
     
No final do Terror, Guillotin foi preso e encarcerado, por causa de uma carta de conde de Méré, que, prestes a ser executado, recomendou-lhe que cuidasse da sua esposa e filhos. Ele foi libertado da prisão em 1794, depois de Robespierre (e a sua cabeça...) cair do poder, e abandonou a carreira política, para retomar a profissão médica.
Guillotin tornou-se um dos primeiros médicos franceses a apoiar a descoberta de Edward Jenner da vacinação e em 1805 foi o Presidente do Comité de Vacinação, em Paris. Ele também foi um dos fundadores da Académie Nationale de Médecine de Paris.
A associação com a guilhotina envergonhou a família de Dr. Guillotin, que pediu ao governo francês para renomear esse objeto; quando o governo recusou, eles mudaram o nome da própria família. Por coincidência, uma pessoa chamada Guillotin foi realmente executada pela guilhotina - ele era JMV Guillotin, um médico de Lyon. Esta coincidência pode ter contribuído para as declarações erróneas sobre Guillotin ser executado na máquina que tinha o seu nome; no entanto, Guillotin faleceu em Paris, em 1814, de causas naturais, e foi enterrado no cemitério Père-Lachaise, em Paris.
   

Os Linkin Park lançaram o álbum Meteora há 21 anos...


    

Meteora é o segundo álbum de estúdio da banda americana de rock Linkin Park, lançado em 25 de março de 2003, na sequência do seu álbum Reanimation, que incluiu remixes do seu álbum de estreia Hybrid Theory. A música em Meteora representa mudanças significativas desde o lançamento de Hybrid Theory. É formado por influências mais significativas do rapcore ("Lying from You", "Hit the Floor", "Faint", "Figure.09", "Nobody's Listening"). A sua música instrumental "Session", foi nomeada para um Grammy Award de Melhor Performance Rock Instrumental em 2003.

É o álbum mais bem sucedido na história da Billboard Modern Rock Tracks, um top que se especializa em canções de rádio do género rock alternativo. Linkin Park foi o maior artista do ano de 2004, segundo este.

Todas as canções foram produzidas pela banda, que se inspirou na cidade grega Meteora. O álbum já vendeu mais de 8 milhões de cópias somente nos Estados Unidos, sendo certificado 8 vezes disco de platina pela RIAA, e mais de 27 milhões no mundo inteiro, tornando-se um dos álbuns mais vendidos do século XXI. Meteora também foi classificado na posição 36 na Billboard's Top 200 Álbuns da Década.

Em fevereiro de 2023, foi anunciado que a banda lançaria uma edição de 20.º aniversário de Meteora em 7 de abril de 2023. Junto a isso, eles lançaram uma demo nunca antes lançada intitulada "Lost" como o single principal da reedição.

 

 


Johnny Burnette nasceu há noventa anos...

(imagem daqui)
    
Johnny Burnette (Memphis, 25 de março de 1934 - Clear Lake, Califórnia, 14 de agosto de 1964) foi um pioneiro do rockabilly de Memphis, Tennessee.
    
Carreira
Juntamente com o seu irmão Dorsey Burnette e um amigo, Paul Burlison, no começo dos anos 50,  formou o Johnny Burnette Rock and Roll Trio. Eles são creditados como os criadores da palavra "Rockabilly".
Embora tenham conseguido um contrato com uma gravadora, o grupo separou-se em 1957, devido à falta de sucesso comercial, mas quando se mudou para a Califórnia, nos anos 60, Burnette conseguiu obter alguns sucessos como "Dreamin" e "You're Sixteen", seguidos por "Little Boy Sad", um ano depois.
A carreira de Johnny Burnette teve um fim abrupto quando morreu, afogado, aos trinta anos, num acidente de barco. Foi enterrado no Forest Lawn Memorial Park Cemetery, em Glendale, Califórnia.
O seu nome e o seu talento como compositor ganharam proeminência novamente quando Ringo Starr lançou um cover de "You're Sixteen", em 1973.
      

 


Pedro Ramalho, lisboeta cantor de Fado de Coimbra, nasceu há 85 anos...


PEDRO MAGALHÃES RAMALHO (1939 – 2011). Cantor

Faz hoje, dia 25 de março de 2013, 74 anos que PEDRO OLIVEIRA MARQUES DE MAGALHÃES RAMALHO nasceu, em Lisboa, no ano de 1939. Faleceu, na mesma cidade, a 20 de janeiro de 2011.

Pedro Ramalho, era filho do engenheiro António Sobral Mendes de Magalhães Ramalho e da Sra. D. Maria Luísa Oliveira Marques, sendo um de seis irmãos. Três rapazes, Miguel, Pedro e Paulo e três raparigas, Maria do Rosário, Maria de Jesus e Maria Margarida. Feita a Instrução Primária, o Pedro frequenta o Liceu Camões, onde faz o curso secundário. Candidata-se ao Instituto Superior Técnico, em Lisboa, passa no exame de admissão ao curso de engenharia mecânica, está no primeiro ano em 1957, e conclui a licenciatura em 1964. Gostava de cantar e tocar viola. Pertenceu ao Orfeão Académico de Lisboa, que tinha um Grupo de Fados e Serenatas de Coimbra, onde o Pedro veio a ser um dos cantores. Rapidamente passa a ser o cantor de serviço e de eleição, juntamente com Almeida e Silva, e o Durão (do Sardoal), que também cantava bem. Nas guitarras está o Eduardo Craveiro, filho de Coimbra, que era um seguidor de Artur Paredes, depois o Durão, o Luís Penedo, e alguns outros. Nas violas, o Seixas, o Henrique Azevedo (futuro cunhado), e muitos outros. Faziam serenatas pela cidade, à moda de Coimbra, e as jovens deliciavam-se. Para completar o Teotónio Xavier, amigo do Carlos Paredes, aparecia e imitava animais, sobretudo galos de capoeira, pondo os animais a cantar, acordando toda a vizinhança, a altas horas da noite, recebendo em troca alguns "mimos" que não devem ficar escritos.
No “escritório”, a cave da casa paterna na Avenida Defensores de Chaves, em Lisboa, juntava-se a rapaziada para conversar, tocar e cantar. Ali faziam-se os ensaios. De Fado de Coimbra, e de tudo o que cheirasse a canto e a música. O Grupo “Os Feiticeiros”, virados para o fado de Lisboa, também lá ensaiavam. O Durão estava em todas, e ainda tinha tempo para dizer poesia, e animar a malta. A rapaziada amiga, de Coimbra, quando vinha a Lisboa, por lá passava. Se não conheciam a casa, ficavam a conhecer. O estúdio, “os comes”, a confraternização tinha fama, e chegava às margens do Mondego. Também lá iam o Carlos Paredes, o Fernando Alvim, e muitos outros. A família Magalhães Ramalho, oriunda dos lados de Lamego, tinha profundas ligações a Coimbra.
Por volta de 1961, Carlos Paredes achou que o Pedro Ramalho, devia cantar canções populares das Beiras. Nesse ano, Paredes tinha um compromisso de ir à televisão num programa de Fados de Coimbra. O cantor vinha da Lusa Atenas. Estava na tropa, e como estamos na crise académica de 1961, as autoridades da altura decretam que a rapaziada fica de prevenção no quartéis. Não vem o amigo de Coimbra, mas Carlos Paredes, não se atrapalha. Vai o Pedro Ramalho, que era ainda estudante do Técnico, e não era dado a grandes exposições. Por fim, lá convence o Pedro a ir, e com Paredes e Fernando Alvim a acompanhar, faz um sucesso. Tudo correu bem como era de esperar. Carlos Paredes não disse nada, mas estava tão nervoso, que parece que deu uma fífia, que a malta não notou. Mal acaba o programa liga ao Teotónio Xavier a perguntar-lhe se tinha visto o programa. O Teotónio diz-lhe que sim.
Ele pergunta: - E não viste que enganei no Si menor?
O Xavier diz-lhe: - Ó homem, ninguém deu por isso!
Era assim aquela rapaziada. Carlos Paredes tinha mais 14 anos que o Pedro Ramalho, mais 9 que o Alvim, mais 8 que o Xavier, mas havia uma sã camaradagem, que só o ano de 1974, veio criar um certo afastamento. Situações compreensíveis, mas que não vieram a afetar o que cada um pensava dos outros.
O Pedro Ramalho, forma-se no IST, e casa com a Maria João em Outubro de 1964. Tem o seu primeiro emprego na Cometna. De 1965 a 1969, está na vida militar. Nascem as filhas, a Catarina, a Mónica e a Susana. A Maria João acompanha a prole, enquanto o Pedro lá vai seguindo a sua vida profissional, que não possibilitava, nem grandes ensaios, nem atuações. Por volta dos finais dos anos 70, do século passado, e por influência do Carlos Couceiro (1933 – 2010), colega amigo, recomeça a cantar. Conhece o Dr. Carlos Figueiredo (1923 -1999) e fazem uma serenata no castelo de S. Jorge. Nas guitarras vai o Carlos Couceiro (1930 – 2010), o Francisco Vasconcelos, e o Frias Gonçalves. Nas violas, para além de Carlos Figueiredo, contavam com o Ferreira Alves (1933 – 1999), um verdadeiro mestre, prematuramente desaparecido. Estavam todos “pendurados” na guitarra do Frias Gonçalves e na viola do Ferreira Alves. Carlos Figueiredo, era um intérprete não muito expressivo, mas um professor de alto gabarito. Sabia ensinar no canto, na música, e tinha um grau de exigência muito elevado. Era um compositor com canções muito bonitas, que estão bem cantadas e tocadas, no LP “Saudades da Rua Larga – Fados de Coimbra”, editado em 1982, pela Rádio Triunfo Lda. O Pedro Ramalho foi o único cantor, e este fonograma, foi o único que gravou. Neste disco de 33 1/3 rpm, SPA, RT 10012, foi acompanhado nas guitarras, por Silva Ramos, Fernando Xavier, Teotónio Xavier e Amado Gomes. Nas violas, por Ferreira Alves e Carlos Figueiredo. Formavam por essa altura o Grupo de Fados Guitarradas de Coimbra “Rua Larga”. Na contracapa do disco recolhem-se palavras de simpatia e apoio, de Carlos Paredes, Lacerda e Megre (Pai) e de Carlos Couceiro, este último, muito ausente do país, resultado da sua vida profissional. Carlos Figueiredo, num parágrafo refere que o disco é uma homenagem à “Década de Oiro”, dos anos 20, do Fado de Coimbra.
Quanto às composições cantadas e instrumentais, temos (expressos como vêm na contracapa do disco):

NA FACE A:

1 – Rua Larga
2 – Sonhando
3 – Mondego Acarinhado
4 – Guitarrada (Flávio Rodrigues)
5 – Sé Velha
6 – Mágoa

NA FACE B:

7 – Ondas do Mar
8 – A Tua Rua
9 – Sonhar Contigo ó Coimbra
10 – Guitarrada (Chula)
11 – O Sol anda lá no Céu
12 – Luar do Mondego

 

in Guitarra de Coimbra V (Cithara Conimbrigensis)