terça-feira, fevereiro 25, 2025
Porque os continentes também dançam...
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Marcadores: Tectónica de Placas
sábado, fevereiro 01, 2025
O vulcão Mayon, há 211 anos, matou cerca de 1200 pessoas
O vulcão Mayon é um vulcão nas Filipinas, situado na província de Albay (Bicol). O seu cume com a forma de um cone quase perfeito é considerado como sendo ainda mais belo do que o Monte Fuji, no Japão. Alguns quilómetros a sul do vulcão situa-se a cidade de Legazpi.
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segunda-feira, janeiro 06, 2025
A Deriva dos Continentes faz hoje 113 anos
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terça-feira, outubro 08, 2024
As coisas estranhas que se descobre na Terra...
Os continentes estão a subir misteriosamente - e podemos já saber porquê
Durante décadas, cientistas têm-se questionado sobre a forma como partes estáveis dos continentes da Terra podem subir gradualmente para formar algumas das características topográficas mais acentuadas do planeta, como os planaltos da África Austral.
Agora, graças a um estudo publicado esta semana na revista Nature, os investigadores acreditam ter descoberto a resposta.
A equipa de investigação descobriu que, quando as placas tectónicas se separam, desencadeiam ondas poderosas nas profundezas da Terra.
Estas ondas podem fazer com que as superfícies continentais se elevem mais de um quilómetro, o que explica a formação de grandes escarpas e planaltos extensos.
Estas formas de relevo desempenham um papel importante na modelação do clima e da biodiversidade das suas regiões.
“Os cientistas há muito que suspeitam que as Grandes Escarpas, como as que rodeiam a África do Sul, se formam quando os continentes se fendem e acabam por se separar”, explicou o líder da investigação, Thomas Gernon, em declarações à BBC Science Focus.
“No entanto, tem sido difícil compreender por que razão as partes interiores dos continentes, longe destas escarpas, também se elevam e sofrem erosão”.
Os investigadores descobriram que, quando os continentes se dividem, o estiramento da crosta continental cria movimentos no manto terrestre, gerando um “movimento de varrimento” que perturba as fundações profundas dos continentes.
Quando este material quente atinge a superfície continental mais fria, arrefece e volta a afundar-se, criando um ciclo convectivo.
Este ciclo conduz a uma instabilidade no manto, que perturba o material vizinho e desencadeia uma reação em cadeia. Uma “onda profunda do manto” viaja então ao longo da base do continente a um ritmo de 15-20 quilómetros por milhão de anos.
Embora lento, este movimento começa a erodir camadas de rocha das raízes continentais, fazendo com que o continente se eleve através de um processo chamado isostasia.
Esta elevação, por sua vez, desencadeia a erosão da superfície através da meteorização, que ocorre ao longo de milhões de anos. À medida que a erosão remove grandes quantidades de rocha da superfície, o continente eleva-se ainda mais, criando planaltos elevados.
Embora África tenha servido de modelo para o estudo, Gernon sublinhou que estes processos ocorreram a nível global – desde a América do Sul e do Norte a partes do Norte da Europa, Antártida e Gronelândia.
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sábado, setembro 21, 2024
Notícia interessante sobre sondagem que chega ao manto terrestre...
Obtida a amostra mais profunda de rocha do manto da Terra
O local da perfuração era perto do campo hidrotermal Lost City, uma área de fontes hidrotermais no fundo do mar, no meio do Atlântico, que jorra água superaquecida do interior da Terra.
O navio JOIDES Resolution, que perfura o fundo do mar num programa internacional de investigação
O cientista Kuan-Yu Lin (da Universidade de Delaware, nos EUA) a estudar rochas do manto a bordo do navio JOIDES Resolution
O local da perfuração era perto do campo hidrotermal Lost City (Cidade Perdida), uma área de fontes hidrotermais no fundo do mar que jorra água superaquecida. Acredita-se que a amostra seja representativa da rocha do manto por baixo das fontes hidrotermais de Lost City.
“Em particular, no mineral ortopiroxena abunda numa faixa ampla de várias escalas, do centímetro a centenas de metros”, conta Johan Lissenberg. “Relacionamos isso com o fluxo de derretimento no manto superior. À medida que o manto superior se eleva nas regiões de afastamento de placas, derrete, e esse derretimento migra em direção à superfície para alimentar os vulcões.”
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sexta-feira, setembro 20, 2024
Mais dados sobre a movimentação das placas tectónicas terrestres nos últimos dois mil milhões de anos...
Mapa em movimento mostra as placas tectónicas a mexerem-se desde há 2 mil milhões de anos
Através de informação encontrada no interior das rochas, um grupo de geólogos construiu um mapa em movimento – que mostra as placas tectónicas da Terra em movimento, desde há 1,8 mil milhões de anos até hoje.
À margem de um estudo publicado recentemente na Geoscience Frontiers, cientistas conseguiram reconstruir a tectónica de placas do planeta ao longo dos últimos 1,8 mil milhões de anos.
É a primeira vez que o registo geológico da Terra é utilizado desta forma, recuando tanto no tempo.
Isto permitiu aos investigadores fazer uma tentativa de mapear o planeta durante os “últimos 40%” da sua história.
Uma “bela dança continental”
Num artigo no The Conversation, Alan Collins, professor de geologia na Universidade de Adelaide e co-autor do estudo, explica que o mapeamento do nosso planeta através da sua longa história cria uma bela dança continental – hipnotizante em si mesma e uma obra de arte natural.
Começa com o mapa do mundo que todos conhecem. Depois, a Índia desloca-se rapidamente para sul, seguida de partes do sudeste asiático, à medida que o antigo continente de Gondwana se forma no hemisfério sul.
Há cerca de 200 milhões de anos, quando os dinossauros andavam na Terra, o Gondwana uniu-se à América do Norte, Europa e norte da Ásia para formar um grande supercontinente chamado Pangeia.
Depois, a reconstrução prossegue ao longo do tempo. Pangeia e Gondwana formaram-se a partir de colisões de placas mais antigas. À medida que o tempo recua, surge um supercontinente anterior chamado Rodínia. E não fica por aqui. Rodínia, por sua vez, foi formado pela rutura de um supercontinente ainda mais antigo, chamado Nuna, há cerca de 1,35 mil milhões de anos.
Porquê mapear o passado da Terra?
Entre os planetas do Sistema Solar, a Terra é única por ter tectónica de placas.
Como sabemos, a superfície da Terra rochosa está dividida em fragmentos (placas) que se chocam entre si e criam montanhas, ou se separam e formam abismos que são depois preenchidos por oceanos.
Para além de provocar terramotos e vulcões, a tectónica de placas também empurra as rochas das profundezas da terra para as alturas das cadeias montanhosas. Desta forma, os elementos que se encontravam no subsolo podem sofrer erosão das rochas e acabar por desaguar nos rios e oceanos. A partir daí, os seres vivos podem utilizar esses elementos.
Entre estes elementos essenciais encontra-se o fósforo, que forma a estrutura das moléculas de ADN, e o molibdénio, que é utilizado pelos organismos para retirar o azoto da atmosfera e produzir proteínas e aminoácidos – os blocos de construção da vida.
A tectónica de placas também expõe rochas que reagem com o dióxido de carbono da atmosfera. As rochas que retêm o dióxido de carbono são o principal controlo do clima da Terra durante longos períodos de tempo – muito, muito mais tempo do que as tumultuosas alterações climáticas pelas quais somos responsáveis atualmente.
Crucial para compreender o “tempo profundo”
O mapeamento da tectónica de placas do passado do planeta é a primeira fase da construção de um modelo digital completo da Terra ao longo da sua história.
A modelação do passado do nosso planeta é essencial se quisermos compreender como é que os nutrientes se tornaram disponíveis para alimentar a evolução.
As primeiras evidências de células complexas com núcleo – como todas as células animais e vegetais – datam de há 1,65 mil milhões de anos.
Este período é próximo do início desta reconstrução e da formação do supercontinente Nuna. Os cientistas querem agora testar se as montanhas que cresceram na altura da formação de Nuna podem ter fornecido os elementos necessários à evolução de células complexas.
Grande parte da vida na Terra faz fotossíntese e liberta oxigénio. Isto liga a tectónica de placas à química da atmosfera, e algum desse oxigénio dissolve-se nos oceanos.
Nesta época de exploração de outros mundos no Sistema Solar e para além dele, vale a pena lembrar que há muito sobre o nosso próprio planeta que ainda agora começamos a vislumbrar.
Há 4,6 mil milhões de anos para investigar e as rochas sobre as quais caminhamos contêm a prova de como a Terra mudou ao longo deste tempo.
Esta primeira tentativa de mapear os últimos 1,8 mil milhões de anos da história da Terra é um salto em frente no grande desafio científico de mapear o nosso mundo.
Mas é apenas isso – uma primeira tentativa. Nos próximos anos, registar-se-ão melhorias consideráveis em relação ao ponto de partida que agora estabelecemos.
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terça-feira, agosto 27, 2024
Vivemos num planeta inquieto...
Estranhas ondas que intrigam os cientistas podem estar “por todo o lado” no manto da Terra
As zonas de velocidade ultra baixa, que abrandam abruptamente as ondas sísmicas, podem ser bastante mais comuns no manto da Terra do que pensava.
Investigações recentes revelaram que zonas misteriosas no manto profundo da Terra, conhecidas como zonas de velocidade ultra baixa (ULVZs), podem estar muito mais espalhadas do que se pensava.
Estas zonas, onde as ondas sísmicas abrandam drasticamente, têm intrigado os cientistas durante anos.
As ULVZs estão localizadas perto da fronteira entre o manto e o núcleo da Terra e podem reduzir a velocidade das ondas sísmicas até 50%.
Michael Thorne, geólogo e geofísico da Universidade de Utah, descreve estas zonas como uma das caraterísticas mais extremas do planeta, mas a sua origem, composição e papel permanecem em grande parte desconhecidos.
O estudo, publicado na revista AGU Advances, começou não com um enfoque nas ULVZs, mas antes na compreensão de ondas sísmicas invulgares conhecidas como ondas PKP precursoras.
Estas ondas, geradas por grandes terramotos em zonas de subducção, viajam através do manto terrestre, do núcleo externo líquido e do manto novamente, muitas vezes dispersando caraterísticas misteriosas no manto inferior antes de atingir o lado oposto do planeta.
Para investigar estas caraterísticas, os cientistas utilizaram um modelo informático para simular a forma como as ondas PKP viajariam através de diferentes áreas do manto.
Em seguida, compararam estas simulações com dados reais de 58 sismos profundos perto da Nova Guiné, que foram detetados por monitores sísmicos em toda a América do Norte entre 2008 e 2022, relata o Live Science.
Os investigadores descobriram que algo no manto estava a fazer com que as ondas sísmicas se dispersassem e abrandassem. Os prováveis culpados eram os vales e as cristas ao longo da fronteira entre o núcleo e o manto ou as ULVZ.
Em particular, pensa-se que a fronteira entre o núcleo e o manto sob o Pacífico ocidental, onde as ondas foram detetadas, é relativamente suave, mas uma grande ULVZ foi previamente identificada nesta região.
Análises posteriores revelaram que existem pequenas manchas de potenciais ULVZs sob a América do Norte, e outros estudos identificaram sinais destas zonas sob o norte de África, Ásia Oriental, Papua-Nova Guiné e noroeste do Pacífico.
A presença generalizada de ULVZs desafia a teoria de que são remanescentes de antigos impactos de meteoros. Em vez disso, estas zonas podem estar a formar-se ativamente hoje em dia. A pesquisa teoriza que as ULVZs podem ser áreas de basalto vulcânico formadas nas cristas médio-oceânicas.
À medida que este basalto é subduzido no manto, pode derreter e criar bolsas onde as ondas sísmicas abrandam, podendo depois ser deslocadas por outras crostas subdutoras.
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segunda-feira, julho 15, 2024
A crosta continental primitiva pode ser mais antiga do que se pensava...
Descobertos vestígios de uma parte antiga da crosta terrestre com 3,75 mil milhões de anos
A pesquisa também desafia as crenças científicas atuais e aponta que a crosta continental pode ter-se formado mais de mil milhões de anos depois da formação da própria Terra.
Uma descoberta pioneira da Universidade de Copenhaga revela que o mais antigo leito rochoso escandinavo tem origem na Gronelândia, lançando luz sobre a formação dos continentes e a vida na Terra.
Este estudo, publicado por cientistas do Departamento de Geociências e Gestão de Recursos Naturais na Geology, baseia-se em análises químicas de minerais de zircão encontrados em afloramentos finlandeses, apontando para uma origem comum com rochas da Gronelândia de há cerca de 3,75 mil milhões de anos.
Estas análises, incluindo três testes isotópicos independentes, sugerem que o leito rochoso da Escandinávia é significativamente mais antigo do que se pensava anteriormente, remontando a sua origem a um “fragmento” da Gronelândia.
Este fragmento, ao longo de centenas de milhões de anos, deslocou-se e eventualmente “enraizou-se” onde hoje se encontra a Finlândia.
O período em questão, quando a crosta da Terra se separou da Gronelândia, apresentava um planeta muito diferente, possivelmente coberto por água, mas sem oxigénio na atmosfera.
Esta fase primitiva da Terra é crucial para entendermos a singularidade do nosso planeta, especialmente no que diz respeito à presença de água líquida e crosta continental de granito, fatores considerados essenciais na busca por exoplanetas habitáveis e vida fora da Terra.
Os continentes, segundo os investigadores, desempenham um papel fundamental na sustentação da vida, influenciando as correntes oceânicas e o clima.
Além disso, este estudo desafia os modelos frequentemente utilizados para calcular o crescimento dos continentes, sugerindo que a crosta continental pode ter começado a formar-se cerca mil milhões de anos após a formação do planeta, e não simultaneamente, como previamente assumido, aponta o SciTech Daily.
Este trabalho também abre caminho para futuras investigações sobre se os “fragmentos” antigos da crosta encontrados noutras partes do mundo, como Austrália, África do Sul e Índia, partilham uma origem comum ou se se formaram independentemente.
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domingo, julho 14, 2024
Notícia a debater se a existência de extraterrestres inteligentes é influênciada pela Tectónica de Placas...
A resposta sobre a existência de aliens pode ter estado escondida na Terra este tempo todo
A existência de placas tectónicas pode ser fundamental para o desenvolvimento da vida complexa, o que pode explicar porque é que ainda não encontramos extraterrestres.
As placas tectónicas podem ter sido a chave para o desenvolvimento da vida complexa no nosso planeta, responsáveis por nós mesmos existirmos, mas também noutros planetas - e é essa possibilidade que cientistas da Universidade do Texas estão a levar em conta.
Num estudo publicado na revista científica Scientific Reports, foi calculada a probabilidade de outros planetas terem placas tectónicas, e isso foi adicionado à Equação de Drake, que calcula as probabilidades de encontrarmos civilizações alienígenas avançadas na nossa galáxia, a Via Láctea.
Placas tectónicas e a vida
Tudo começou com a questão do porquê a vida na Terra levou tanto tempo para sair dos organismos simples, o que só ocorreu após 4 mil milhões de anos de pequenos organismos a viver no mar. Criaturas complexas como os animais surgiram só há 600 milhões de anos, não muito tempo depois depois da dinâmica moderna das placas tectónicas aparecer.
Robert Stern, da Universidade do Texas, juntou-se a Taras Gerya, do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, para propor que o atrito do movimento tectónico ao longo das eras geológicas ajudou no desenvolvimento da vida complexa. Isso teria ocorrido, basicamente, porque a dinâmica tectónica tornou os terrenos continentais adequados para a transição das criaturas do mar para a terra.
Cinco processos diferentes participaram dessa adequação - o aumento no abastecimento de nutrientes, a aceleração da oxigenação atmosférica e oceânica, o aumento da temperatura climática, um alto ciclo de formação e destruição de habitats e a pressão ambiental não-catastrófica que forçou a adaptação de organismos.
A partir disso, podemos concluir que, para que outras formas de vida em planetas distantes possam evoluir até conseguir desenvolver tecnologias avançadas com a capacidade de sair do planeta, seriam necessárias as mesmas condições.
A Terra é o único planeta do sistema solar com dinâmica tectónica. Planetas como Vénus, Marte e a lua Io têm atividade vulcânica, mas a sua crosta é uma casca única, não fragmentada e em movimento como a nossa. Não há como ter certeza de que mundos distantes possuem placas tectónicas, já que nossos telescópios não são tão potentes, mas, com base no que já conhecemos, há como estimar.
Ao rever a equação, os investigadores consideraram novos fatores - a fração de exoplanetas habitáveis com grandes continentes e oceanos e a fração desses que têm placas tectónicas com duração de mais de 500 milhões de anos. Isso exclui muito mais planetas do que o cálculo original, que considerava que qualquer vida simples, em todos planetas capazes de abrigá-la, se desenvolveria até formar uma civilização tecnológica.
A nova equação reduz a percentagem de planetas capazes de desenvolver vida complexa para 0,003%, no mínimo, e 0,2%, no máximo, algo muito menor do que o cálculo original, que simplesmente trabalhava com 100% (a partir da existência de vida simples).
Juntando isso com outros fatores, como o número de estrelas formadas anualmente, a quantidade de estrelas com planetas e planetas habitáveis entre estes, as probabilidades de achar vida inteligente na galáxia diminuem bastante, o que pode explicar não termos achado alienígenas até hoje - e mostrar que a Terra é, de fato, mais especial do que pensávamos.
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Notícia divertida, a misturar fronteiras políticas, Camões, tectónica de placas e evolução...
Portugal já fez fronteira com o Canadá e a Gronelândia
Uma nova simulação de como seria o mapa do antigo super-continente Pangeia com as fronteiras políticas atuais sugere que o território onde atualmente se encontra Portugal já esteve colado ao atual Canadá e à Gronelândia.
A Pangeia formou-se há cerca de 335 milhões de anos e começou a dividir-se há 175 a 200 milhões de anos, originando, de forma gradual, a configuração atual dos continentes.
O movimento de junção e separação dos pedaços de terra do nosso planeta já ocorreu várias vezes ao longo da história.
As placas tectónicas e a crosta terrestre, tal como “todo o mundo”, são compostas de constantes mudanças.
Aliás, como disse Luís Vaz de Camões, “O tempo cobre o chão de verde manto, Que já coberto foi de neve fria”.
No caso de Portugal, essa passagem do poema “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, aplica-se mesmo (pelo menos, metaforicamente), uma vez que Portugal já fez fronteira com o Canadá e a Gronelândia.
Quem o indica é uma nova ilustração da Pangeia da autoria de Massimo Pietrobon. No mapa que se segue, o cartógrafo representa as fronteiras políticas atuais no mapa do supercontinente.
O mapa da Pangeia com as fronteiras políticas atuais representadas
Quase no centro da imagem podemos ver Portugal a laranja, colado a Espanha, Canadá e Gronelândia.
O continente “unificado” proporcionou ainda outras junções curiosas como, por exemplo, Brasil com Angola, Marrocos com Estados Unidos, Moçambique com Antártida e África do Sul com Argentina, ou Senegal com Cuba.
As massas terrestres tendem a juntar-se a cada 400 ou 500 milhões de anos, mas sempre de forma distinta; ou seja, como diz o poeta supracitado, “Tomando sempre novas qualidades”.
A constante mudança de que Camões falava provocará, daqui a 250 milhões de anos, a formação de uma “nova Pangeia”.
De acordo com o El Confidencial, as novas transformações provocarão “quase de certeza” a extinção da espécie humana. Além disso, as condições do planeta também serão incompatíveis com a vida dos mamíferos.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E enfim converte em choro o doce canto.E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.”
in “Sonetos” - Luís Vaz de Camões
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sexta-feira, junho 07, 2024
Um sismo arrasou a antiga capital da Jamaica há 332 anos
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segunda-feira, abril 08, 2024
Notícia sobre sismologia e tectónica de placas...
Algo muito estranho está a acontecer com os sismos que abalam a Terra
Eventos sísmicos devastadores estão a ocorrer longe das linhas de falha entre placas tectónicas - e não há uma forma fácil de prever quando vão acontecer ou que locais vão atingir.
Os terramotos que periodicamente atingem o planeta, tradicionalmente associados aos limites das placas tectónicas, estão a acontecer de forma cada vez mais imprevisível, e afastados da zonas limites das placas tectónicas, como seria expectável.
A imprevisibilidade do local de ocorrência e do potencial de destruição, numa era em que é suposto a ciência ter uma maior compreensão da origem dos eventos sísmicos e maior capacidade de antecipação, é desconcertante, explica a BBC Science Focus.
Éric Calais, professor da École Normale Supérieure, em Paris, e Jean François Ritz, investigador do Laboratório de Geociências do CNRS, em Montpellier, estão na linha da frente dos esforços para entender os sismos intraplaca, que ocorrem no interior das placas tectónicas.
Este fenómeno é bastante menos compreendido e significativamente mais difícil de prever em comparação com os seus homólogos interplaca, que ocorrem nos limites das placas tectónicas.
Os terramotos intraplaca, embora raros, representam uma ameaça significativa devido à sua natureza imprevisível e ao potencial de danos substanciais em regiões tradicionalmente consideradas geologicamente estáveis.
Ocorrências históricas, como o devastador terramoto de Bhuj em 2001 na Índia, que matou cerca de 20.000 pessoas, e o terramoto de Charleston em 1886 nos EUA, sublinham o potencial de perda massiva de vidas e danos materiais, mesmo em áreas não habitualmente associadas a atividade sísmica.
Estes sismos, que ocorrem devido à acumulação e libertação súbita de tensão ao longo de falhas geológicas no interior da placa, podem ter uma origem remota em eventos aparentemente inofensivos, como ruturas causadas por uma pressão equivalente a um aperto de mão.
Ao contrário dos sismos nas fronteiras das placas, onde a acumulação de tensão é monitorizada e de certa forma previsível, as falhas intraplaca são frequentemente desconhecidas até que ocorram ruturas, tornando virtualmente impossível prever quando ou onde o próximo evento vai ocorrer.
Os mecanismos que desencadeiam estes sismos podem variar - de processos naturais como a fusão de glaciares e erosão de cadeias montanhosas, até atividades humanas como a mineração.
Em estudos recentes, Calais e Ritz focaram-se em compreender os gatilhos por trás dos terramotos intraplaca, como o terramoto de Le Teil em 2019 em França, que os investigadores acreditam ter sido induzido pelo derretimento de uma calote polar e eventualmente agravado por atividade humana nas pedreiras locais.
Um sismo intraplaca atingiu a cidade norte-americana de Charleston em 1886, matando 60 pessoas
Segundo os dois investigadores, as alterações climáticas e a atividade humana em pontos chave do sistema de placas tectónicas pode aumentar a frequência dos terramotos intraplaca - com um impacto cada vez maior nas populações, especialmente à medida que a urbanização aumenta em áreas de risco.
Cidades como Basileia, na Suíça, e Charleston, nos EUA, agora com populações significativamente maiores, que vivem em construções mais vulneráveis em comparação com as que existiam na altura em que alguns sismo históricos ocorreram, têm um potencial aumentado de desastre.
Assim, sublinham os investigadores, à medida que o planeta continua a aquecer, compreender a ligação entre as mudanças climáticas e a atividade sísmica torna-se cada vez mais crucial para proteger as futuras gerações da fúria repentina de um qualquer evento sísmico num local inesperado.
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segunda-feira, abril 01, 2024
A Tectónica de Placas pode influenciar a Biosfera - diz esta notícia...
Há uma explosão de vida na Terra a cada 36 milhões de anos. Já sabemos porquê
As placas tectónicas da Terra
A pesquisa descobriu que o movimento das placas tectónicas também ocorre em ciclos de 36 milhões de anos, estando relacionado com o surgimento e extinção de várias espécies marinhas.
A vida marinha na Terra explode a cada 36 milhões de anos e um novo estudo publicado nos Proceedings of the National Academy of Sciences descobriu a razão para este fenómeno.
A pesquisa baseou-se numa análise profunda aos registos fósseis e geológicos que revelou que a mudança no nível das águas do mar ocorre em resposta ao ciclo de 36 milhões de anos de movimentos das placas tectónicas, explica o Science Alert.
Isto acaba por perturbar vários ecossistemas, o que faz com que muitas espécies sofram enquanto outras florescerem nos novos ecossistemas que surgem. Uma análise ao registo fóssil mostra que a biodiversidade não é uma constante e que, pelo contrário, varia dramaticamente em escalas de dezenas de milhões de anos, com o surgimento de novas espécies e a extinção de outras.
O que não se sabia até agora é o que causa estas mudanças e se há algum mecanismo que as provoca ou se cada evento é único e tem uma causa diferente.
Para responder a esta dúvida, a equipa fez uma grande análise a várias bases de dados geológicas dos últimos 250 milhões de anos e combinou os dados com simulações de computador e modelos criados pelo software de visualização tectónica GPlates.
O afastamento das placas tectónicas, que estica o fundo do mar, e a criação de zonas de subducção causam variações no nível do mar ao longo de períodos de tempo bastante prolongados.
As simulações notaram um ciclo de 36 milhões de anos na diversidade da vida marinha e descobriram uma correlação com o ciclo de movimentos das placas tectónicas.
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sábado, março 30, 2024
Ligar a tectónica de placas com a mineralogia...
A evolução dos continentes está escrita em pequenos diamantes com milhões de anos
Os diamantes superprofundos com pelo menos 450 milhões de anos foram descobertos em minas no Brasil e na África Ocidental.
Foram reveladas novas informações sobre a evolução e movimentação de continentes ao longo da história da Terra através da análise de diamantes antigos e extremamente profundos, encontrados em minas no Brasil e na África Ocidental.
Os diamantes forneceram dados cruciais sobre a formação, estabilização e deslocamento de Gondwana, um dos mais notáveis supercontinentes antigos. A descoberta foi explicada num estudo publicado na Nature.
A Gondwana existiu entre o período Neoproterozóico e o Cenozóico e incluía as massas terrestres que agora compõem a América do Sul, África, Antártica, Índia, Austrália e a Península Arábica. Estes diamantes “superprofundos” foram formados há entre 650 e 450 milhões de anos, no alicerce deste supercontinente.
Segundo Karen Smit, que fez parte do estudo, os diamantes são um dos raros minerais resistentes o suficiente para sobreviver e testemunhar o ciclo dos supercontinentes, um processo que envolve a construção e dissolução recorrente de supercontinentes ao longo de centenas de milhões de anos.
Combinando modelos atuais de tectónica de placas com análises geoquímicas e datação dos diamantes, a equipa de investigação determinou que os materiais se formaram em níveis extremamente profundos sob Gondwana, precisamente quando o supercontinente cobria o Polo Sul.
Os diamantes viajaram tanto vertical quanto horizontalmente dentro da Terra e as suas histórias complexas podem ser usadas para rastrear tanto as origens do supercontinente como as últimas etapas da sua evolução, escreve o Interesting Engineering.
Curiosamente, as rochas que contêm os diamantes foram adicionadas à base de Gondwana, sugerindo que o supercontinente “cresceu” a partir de baixo. Eram necessários eventos vulcânicos violentos para transportar estes diamantes para a superfície da Terra, ocorridos há cerca de 90 milhões de anos, trazendo consigo segredos sobre como Gondwana se pode ter formado.
“Esta pesquisa dá-nos uma visão sobre como os continentes se formam, e está ligada a como a vida evoluiu e o que torna o nosso planeta Terra diferente de outros planetas”, concluiu Smit, que está atualmente a criar um novo laboratório de isótopos na Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, para futuras análises de inclusões de diamante.
Este estudo representa um avanço significativo na nossa compreensão de como os supercontinentes, e por extensão, os continentes, se formam e evoluem, dando pistas sobre um período crítico da história geológica da Terra.
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segunda-feira, março 25, 2024
O novo continente meio submerso, a Zelândia, começa a revelar os seus segredos...
Primeiro ‘continente’ a ser completamente cartografado. Zelândia revela segredos antigos
A Zelândia, formalmente reconhecida, em 2017, como continente e está quase submersa. Porém, agora está a ressurgir, pelo menos, quanto à investigação, tornando-se, por isso, no primeiro continente a ser completamente cartografado e revelando alguns novos segredos.
Criar um mapa completo de continente, por si só, já é difícil. Todos os continentes da Terra têm partes submersas difíceis de explorar, o que significa que os mapas geológicos da superfície do planeta são um pouco ‘deficientes’.
Com 95% da Zelândia submersa, este é assim o continente mais difícil de cartografar. Mas esta informação não desanimou os investigadores.
Segundo o IFL Science, com base num artigo publicado em 2019, uma equipa internacional de cientistas concluiu o mapeamento do continente de 5 milhões de quilómetros quadrados.
“Acreditamos que a Zelândia é o primeiro dos continentes da Terra a ter o seu subsolo, bacias sedimentares e rochas vulcânicas totalmente mapeadas até a fronteira continente-oceano”, disse a equipa.
As investigações anteriores identificaram que a crosta da Zelândia é mais fina do que a crosta da maioria dos outros continentes, mas o que causou o processo de afinamento não era claro.
Utilizando sondagens magnéticas, o novo estudo, publicado na revista Tectonics, descobriu uma causa potencialmente explosiva, nomeadamente rochas de lava basáltica que indicavam que existia uma região vulcânica gigante.
Pensa-se que esta região se tenha inflamado entre 100 e 60 milhões de anos - exatamente na altura em que a Zelândia se separou do Gondwana.
“Durante este período de, pelo menos, 40 milhões de anos, o magma derretido saiu de fendas e fissuras à medida que o continente se esticava e afinava como massa de pizza“, explicou Nick Mortimer, o autor principal.
Wanda Stratfor, coautora, acrescentou que “até agora, o papel do magma na desagregação do Gondwana tem sido subestimado. Agora podemos ver que estas lavas cobrem uma área de 250.000 km2 em todo o continente - aproximadamente o tamanho da própria Nova Zelândia“.
Através da datação e análise química, o mapa completo também revelou uma imagem completa de outra parte fundamental da história da Zelândia - a sua espinha dorsal de granito com 4.000 quilómetros de comprimentos - chamada de Batólito Mediano. Acredita-se que a faixa transcontinental de granito tenha entre 250 e 100 milhões de anos.
Quanto ao que se segue para a Zelândia, Mortimer tem algumas ideias. “Embora o continente seja o primeiro a ser completamente cartografado até às suas margens submarinas, ainda há muito por explorar e descobrir. Não só o ‘onde’, mas também ‘quando’, ‘como’ e ‘porque’ ocorreram os principais eventos geológicos que moldaram o nosso continente”.
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quinta-feira, fevereiro 22, 2024
A tectónica de placas explicada suavemente - versão Atlântico...
O Atlântico está a aumentar 4 centímetros por ano. Os cientistas descobriram porquê
Crista Média-Atlântica, a laranja escuro, captada pelo Earth Observatory da NASA
Há décadas que a expansão do Atlântico desorienta os cientista, uma vez que este oceano não tem o tipo de densas placas tectónicas em movimento que marcam o fundo do Pacífico.
De acordo com um estudo publicado em 2021 na revista Nature, esta expansão está relacionada com a Crista Média Atlântica (CMA), cadeia de montanhas submarinas localizada a meio do oceano.
Nesta formação, concluiu o estudo, material anormalmente quente do núcleo da Terra, a cerca de 660 quilómetros abaixo da superfície, está a subir, empurrando as placas tectónicas e afastando-as.
A crosta terrestre está fragmentada em placas tectónicas que se encaixam como um puzzle. A CMA separa a placa da América do Norte da placa da Eurásia, e a placa da América do Sul da placa Africana.
Estas placas interagem - movendo-se juntas, afastadas, ou deslizando umas sob as outras - originando vários fenómenos geológicos, como as erupções de vulcões e expansão do fundo do mar.
Anteriormente, pensava-se que o material que aflora sob fronteiras tectónicas como a CMA tinha origem perto da superfície da Terra.
No entanto, o estudo descobriu que a CMA é um ponto quente de convecção, onde magma e rocha das profundezas do manto podem chegar à superfície.
Esta descoberta ajudou a resolver o enigma: por que motivo as placas que circundam o Oceano Atlântico se movem sem que a força da gravidade esteja a puxar partes mais densas das placas para o interior da Terra.
Os investigadores colocaram 39 sismómetros debaixo de água para medir a atividade geológica, e observaram que, inesperadamente, as temperaturas na zona de transição do manto eram mais altas do que o esperado sob a CMA, permitindo que o material subisse mais facilmente.
“Este resultado emocionante foi completamente inesperado”, disse o geólogo Matthew Aguis, investigador da Universidade de Southampton e corresponding author do estudo, citado pelo Insider.
Segundo a geofísica Catherine Rychert, também investigadora da Universidade de Southampton, este processo começou há 200 milhões de anos.
A taxa de expansão pode mudar ao longo de milhões de anos, mas, diz a cientista, é de esperar que permaneça a mesma - cerca de 3.8 centímetros por ano - durante toda a nossa vida.
in ZAP
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sábado, fevereiro 17, 2024
Notícia sobre tectónica portuguesa...
Primeiros sinais da morte do Atlântico captados por geólogos portugueses
Novo estudo com portugueses sugere que a zona de subducção que consome o Mediterrâneo está a caminho do Atlântico para o engolir. É “como uma infeção” que vai invadir o oceano em 20 milhões de anos.
Pode ser o início da morte do oceano Atlântico. Uma zona de subducção atualmente situada abaixo do estreito de Gibraltar, em que uma placa tectónica mergulha debaixo de outra em direção ao manto da Terra, parece estar a propagar-se muito lentamente a caminho do Atlântico e pode culminar, após um “período de dormência”, na formação de um anel de fogo que acabará por engolir o oceano, condenando-o ao desaparecimento.
in Público
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quinta-feira, fevereiro 01, 2024
O vulcão Mayon matou mais de mil pessoas há 210 anos
O vulcão Mayon é um vulcão nas Filipinas, situado na província de Albay (Bicol). O seu cume com a forma de um cone quase perfeito é considerado como sendo ainda mais belo do que o Monte Fuji, no Japão. Alguns quilómetros a sul do vulcão situa-se a cidade de Legazpi.
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sexta-feira, janeiro 26, 2024
Como será o mapa da Terra daqui a alguns milhões de anos - novo estudo...
Nova Pangea: Assim será o mapa da Terra daqui a 250 milhões de anos
Nova Pangea: o mapa da Terra daqui a 250 milhões de anos
As placas tectónicas são muito “inquietas”, o que leva a Terra a estar em constante transformação. Uma projeção que circula no Reddit mostra como poderá ser o novo supercontinente, daqui a 250 milhões de anos.
“Pangea Próxima” – é assim que o geólogo norte-americano Christopher Scotese nomeia o supercontinente que se deverá formar daqui a 250 milhões.
O nome faz alusão ao último supercontinente conhecido. A Pangea formou-se há, aproximadamente, 335 milhões de anos e começou a dividir-se entre 175 a 200 milhões de anos atrás, originando, de forma gradual, a configuração atual dos continentes.
O movimento de junção e separação dos pedaços de terra do nosso planeta já ocorreu várias vezes ao longo da história. De acordo com o El Confidencial, as massas terrestres juntam-se a cada 400 ou 500 milhões de anos.
Recentemente, viralizou no Reddit um mapa que mostra como poderia ser a Pangea Próxima.
No novo supercontinente, a maioria das atuais massas terrestres ficaria unidas e Portugal seria o ponto mais a norte do planeta. No centro ficaria o Mar Índico – uma transformação daquilo que é hoje o Oceano Índico.
Não é a primeira vez que Portugal aparece representado “no polo norte” de um mapa do mundo: em diferentes representações alternativas do mapamundi, o nosso país abandona a centralidade que tem na familiar Projeção de Mercator, e é apresentado no extremo norte do planeta.
Mas esta é a primeira representação em que essa nova posição é conseguida através da deriva de massas continentais ao longo de milhões de anos.
É impossível prever todos os detalhes de como a Terra irá evoluir, mas este tipo de projeções oferecem uma visão fascinante do que poderá a acontecer (quando, provavelmente, já não estiver aqui a ninguém para ver).
Um vídeo partilhado há nove meses no Youtube elucida como seria a
evolução da massa terrestre desde “agora” até à formação da Pangea
Próxima.
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Fernando Martins
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sábado, janeiro 06, 2024
A teoria da Deriva dos Continentes faz hoje 112 anos
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Fernando Martins
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