terça-feira, fevereiro 25, 2025
Alexander du Toit morreu há 77 anos...
Postado por
Fernando Martins
às
07:07
0
bocas
Marcadores: Alexander du Toit, Deriva dos Continentes, Gonduana, Laurásia, Wegener
sábado, março 30, 2024
Ligar a tectónica de placas com a mineralogia...
A evolução dos continentes está escrita em pequenos diamantes com milhões de anos
Os diamantes superprofundos com pelo menos 450 milhões de anos foram descobertos em minas no Brasil e na África Ocidental.
Foram reveladas novas informações sobre a evolução e movimentação de continentes ao longo da história da Terra através da análise de diamantes antigos e extremamente profundos, encontrados em minas no Brasil e na África Ocidental.
Os diamantes forneceram dados cruciais sobre a formação, estabilização e deslocamento de Gondwana, um dos mais notáveis supercontinentes antigos. A descoberta foi explicada num estudo publicado na Nature.
A Gondwana existiu entre o período Neoproterozóico e o Cenozóico e incluía as massas terrestres que agora compõem a América do Sul, África, Antártica, Índia, Austrália e a Península Arábica. Estes diamantes “superprofundos” foram formados há entre 650 e 450 milhões de anos, no alicerce deste supercontinente.
Segundo Karen Smit, que fez parte do estudo, os diamantes são um dos raros minerais resistentes o suficiente para sobreviver e testemunhar o ciclo dos supercontinentes, um processo que envolve a construção e dissolução recorrente de supercontinentes ao longo de centenas de milhões de anos.
Combinando modelos atuais de tectónica de placas com análises geoquímicas e datação dos diamantes, a equipa de investigação determinou que os materiais se formaram em níveis extremamente profundos sob Gondwana, precisamente quando o supercontinente cobria o Polo Sul.
Os diamantes viajaram tanto vertical quanto horizontalmente dentro da Terra e as suas histórias complexas podem ser usadas para rastrear tanto as origens do supercontinente como as últimas etapas da sua evolução, escreve o Interesting Engineering.
Curiosamente, as rochas que contêm os diamantes foram adicionadas à base de Gondwana, sugerindo que o supercontinente “cresceu” a partir de baixo. Eram necessários eventos vulcânicos violentos para transportar estes diamantes para a superfície da Terra, ocorridos há cerca de 90 milhões de anos, trazendo consigo segredos sobre como Gondwana se pode ter formado.
“Esta pesquisa dá-nos uma visão sobre como os continentes se formam, e está ligada a como a vida evoluiu e o que torna o nosso planeta Terra diferente de outros planetas”, concluiu Smit, que está atualmente a criar um novo laboratório de isótopos na Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, para futuras análises de inclusões de diamante.
Este estudo representa um avanço significativo na nossa compreensão de como os supercontinentes, e por extensão, os continentes, se formam e evoluem, dando pistas sobre um período crítico da história geológica da Terra.
Postado por
Fernando Martins
às
13:13
0
bocas
Marcadores: diamantes, Gonduana, Tectónica de Placas
segunda-feira, março 25, 2024
O novo continente meio submerso, a Zelândia, começa a revelar os seus segredos...
Primeiro ‘continente’ a ser completamente cartografado. Zelândia revela segredos antigos
A Zelândia, formalmente reconhecida, em 2017, como continente e está quase submersa. Porém, agora está a ressurgir, pelo menos, quanto à investigação, tornando-se, por isso, no primeiro continente a ser completamente cartografado e revelando alguns novos segredos.
Criar um mapa completo de continente, por si só, já é difícil. Todos os continentes da Terra têm partes submersas difíceis de explorar, o que significa que os mapas geológicos da superfície do planeta são um pouco ‘deficientes’.
Com 95% da Zelândia submersa, este é assim o continente mais difícil de cartografar. Mas esta informação não desanimou os investigadores.
Segundo o IFL Science, com base num artigo publicado em 2019, uma equipa internacional de cientistas concluiu o mapeamento do continente de 5 milhões de quilómetros quadrados.
“Acreditamos que a Zelândia é o primeiro dos continentes da Terra a ter o seu subsolo, bacias sedimentares e rochas vulcânicas totalmente mapeadas até a fronteira continente-oceano”, disse a equipa.
As investigações anteriores identificaram que a crosta da Zelândia é mais fina do que a crosta da maioria dos outros continentes, mas o que causou o processo de afinamento não era claro.
Utilizando sondagens magnéticas, o novo estudo, publicado na revista Tectonics, descobriu uma causa potencialmente explosiva, nomeadamente rochas de lava basáltica que indicavam que existia uma região vulcânica gigante.
Pensa-se que esta região se tenha inflamado entre 100 e 60 milhões de anos - exatamente na altura em que a Zelândia se separou do Gondwana.
“Durante este período de, pelo menos, 40 milhões de anos, o magma derretido saiu de fendas e fissuras à medida que o continente se esticava e afinava como massa de pizza“, explicou Nick Mortimer, o autor principal.
Wanda Stratfor, coautora, acrescentou que “até agora, o papel do magma na desagregação do Gondwana tem sido subestimado. Agora podemos ver que estas lavas cobrem uma área de 250.000 km2 em todo o continente - aproximadamente o tamanho da própria Nova Zelândia“.
Através da datação e análise química, o mapa completo também revelou uma imagem completa de outra parte fundamental da história da Zelândia - a sua espinha dorsal de granito com 4.000 quilómetros de comprimentos - chamada de Batólito Mediano. Acredita-se que a faixa transcontinental de granito tenha entre 250 e 100 milhões de anos.
Quanto ao que se segue para a Zelândia, Mortimer tem algumas ideias. “Embora o continente seja o primeiro a ser completamente cartografado até às suas margens submarinas, ainda há muito por explorar e descobrir. Não só o ‘onde’, mas também ‘quando’, ‘como’ e ‘porque’ ocorreram os principais eventos geológicos que moldaram o nosso continente”.
in ZAP
Postado por
Fernando Martins
às
12:21
0
bocas
Marcadores: continente, Gonduana, Tectónica de Placas, Zelândia
quinta-feira, março 14, 2024
O geólogo Alexander du Toit nasceu há 146 anos
Postado por
Fernando Martins
às
01:46
0
bocas
Marcadores: Alexander du Toit, Deriva dos Continentes, Gonduana, Laurásia, Wegener
domingo, fevereiro 25, 2024
O geólogo sul-africano Alexander du Toit morreu há 76 anos...
Postado por
Fernando Martins
às
07:06
0
bocas
Marcadores: Alexander du Toit, Deriva dos Continentes, Gonduana, Laurásia, Wegener
terça-feira, março 14, 2023
O geólogo Alexander du Toit nasceu há 145 anos
Postado por
Fernando Martins
às
01:45
0
bocas
Marcadores: Alexander du Toit, Deriva dos Continentes, Gonduana, Laurásia, Wegener
sábado, fevereiro 25, 2023
O geólogo Alexander du Toit morreu há 75 anos...
Postado por
Fernando Martins
às
07:50
0
bocas
Marcadores: Alexander du Toit, Deriva dos Continentes, Gonduana, Laurásia, Wegener
segunda-feira, março 14, 2022
O geólogo Alexander du Toit nasceu há 144 anos
Postado por
Fernando Martins
às
14:40
0
bocas
Marcadores: Alexander du Toit, Deriva dos Continentes, Gonduana, Laurásia, Pangeia, Pantalassa
sexta-feira, fevereiro 25, 2022
O geólogo Alexander du Toit morreu há 74 anos
Postado por
Fernando Martins
às
07:40
0
bocas
Marcadores: Alexander du Toit, Deriva dos Continentes, Gonduana, Laurásia, Wegener
domingo, março 14, 2021
O geólogo Alexander du Toit nasceu há 143 anos
Postado por
Fernando Martins
às
01:43
0
bocas
Marcadores: Alexander du Toit, Deriva dos Continentes, Gonduana, Laurásia, Pangeia, Pantalassa
quinta-feira, fevereiro 25, 2021
O geólogo Alexander du Toit morreu há 73 anos
Postado por
Fernando Martins
às
07:30
0
bocas
Marcadores: Alexander du Toit, Deriva dos Continentes, Gonduana, Laurásia
quarta-feira, março 14, 2018
O geólogo Alexander du Toit nasceu há 140 anos
Postado por
Fernando Martins
às
01:40
0
bocas
Marcadores: Alexander du Toit, Deriva dos Continentes, Gonduana, Laurásia, Pangeia, Pantalassa
domingo, fevereiro 25, 2018
O geólogo Alexander du Toit morreu há setenta anos
Postado por
Fernando Martins
às
07:00
0
bocas
Marcadores: Alexander du Toit, Deriva dos Continentes, Gonduana, Laurásia