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segunda-feira, março 25, 2024

O novo continente meio submerso, a Zelândia, começa a revelar os seus segredos...

Primeiro ‘continente’ a ser completamente cartografado. Zelândia revela segredos antigos

 

 

A Zelândia, formalmente reconhecida, em 2017, como continente e está quase submersa. Porém, agora está a ressurgir, pelo menos, quanto à investigação, tornando-se, por isso, no primeiro continente a ser completamente cartografado e revelando alguns novos segredos.

Criar um mapa completo de continente, por si só, já é difícil. Todos os continentes da Terra têm partes submersas difíceis de explorar, o que significa que os mapas geológicos da superfície do planeta são um pouco ‘deficientes’.

Com 95% da Zelândia submersa, este é assim o continente mais difícil de cartografar. Mas esta informação não desanimou os investigadores.

Segundo o IFL Science, com base num artigo publicado em 2019, uma equipa internacional de cientistas concluiu o mapeamento do continente de 5 milhões de quilómetros quadrados.

“Acreditamos que a Zelândia é o primeiro dos continentes da Terra a ter o seu subsolo, bacias sedimentares e rochas vulcânicas totalmente mapeadas até a fronteira continente-oceano”, disse a equipa.

As investigações anteriores identificaram que a crosta da Zelândia é mais fina do que a crosta da maioria dos outros continentes, mas o que causou o processo de afinamento não era claro.

Utilizando sondagens magnéticas, o novo estudo, publicado na revista Tectonics,  descobriu uma causa potencialmente explosiva, nomeadamente rochas de lava basáltica que indicavam que existia uma região vulcânica gigante.

Pensa-se que esta região se tenha inflamado entre 100 e 60 milhões de anos - exatamente na altura em que a Zelândia se separou do Gondwana.

“Durante este período de, pelo menos, 40 milhões de anos, o magma derretido saiu de fendas e fissuras à medida que o continente se esticava e afinava como massa de pizza“, explicou Nick Mortimer, o autor principal.

Wanda Stratfor, coautora, acrescentou que “até agora, o papel do magma na desagregação do Gondwana tem sido subestimado. Agora podemos ver que estas lavas cobrem uma área de 250.000 km2 em todo o continente - aproximadamente o tamanho da própria Nova Zelândia“.

Através da datação e análise química, o mapa completo também revelou uma imagem completa de outra parte fundamental da história da Zelândia - a sua espinha dorsal de granito com 4.000 quilómetros de comprimentos - chamada de Batólito Mediano. Acredita-se que a faixa transcontinental de granito tenha entre 250 e 100 milhões de anos.

Quanto ao que se segue para a Zelândia, Mortimer tem algumas ideias. “Embora o continente seja o primeiro a ser completamente cartografado até às suas margens submarinas, ainda há muito por explorar e descobrir. Não só o ‘onde’, mas também ‘quando’, ‘como’ e ‘porque’ ocorreram os principais eventos geológicos que moldaram o nosso continente”.

 

in ZAP

segunda-feira, novembro 17, 2008

Sismo no continente


Ocorreu ontem, dia 16 de Novembro de 2008, às 01.58 horas, um pequeno sismo em Portugal continental. Com magnitude 2,0 na escalka de Richter, foi sentido com intensidade II nas próximidades de Óbidos, onde foi o epicentro. Já o hipocentro foi calculado pelo IM (Instituto de Meteorologia - Portugal) como estando a uma profundidade de 13 quilómetros.