quinta-feira, abril 15, 2010

Como fazer blogues, sites e partilhar documentos com ferramentas Google


Vou fazer uma Acção de Formação não creditada, para docentes (e não só…) intitulada Como fazer Blogues, Sites e partilhar documentos com ferramentas Google.

Local: Escola Correia Mateus - Leiria.

Data: 21.04.2010 (4ª).

Horário: 14.30 – 17.00 horas.

Destinatários: Professores (prioridade para docentes do Departamento de Matemática e Ciências Exactas, do Grupo de Geografia), membros do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus. Está ainda aberta a outros docentes da mesma Escola ou de outras Escolas, até um limite de 15 pessoas e a leitores deste Blog (sendo necessário, para participar, ter conhecimentos mínimos de Internet e e-mail do GMAIL activo e funcional).

Actividades: Workshop para professores de aprofundamento de conhecimentos sobre a utilização em contexto escolar de Grupos de Trabalho Google, criação de sites e de Blogues, com especial ênfase na sua aplicação em divulgação científica e trabalho cooperativo, no uso com turmas ou outros.

Formador: Fernando João Fernandes Oliveira Martins.

Organização: Departamento de Matemática e Ciências Exactas e Blog Geopedrados.

Inscrições: por e-mail (fernando.oliveira.martins@gmail.com) ou Fax (244 845 019), indicando Nome, Grupo Disciplinar, e-mail e Escola onde lecciona.


Aqui ficam dois documentos de apoio:

Observação Astronómica em Regueira de Pontes (Leiria) - 23.04.2010

Post em estereofonia com o Blog AstroLeiria:


UMA NOITE DIFERENTE, UMA NOITE MÁGICA

No seguimento do Projecto “Re (construir) olhares… vivendo Emoções” convidam-se todas as pessoas interessadas para um olhar diferente sobre o Universo:
  • Narração da história O MISTÉRIO DA ESTRELINHA CURIOSA pela autora, Leonor Lourenço;
  • Observação astronómica, com telescópio, da LUA, VÉNUS, MARTE, SATURNO e outros astros sob orientação de astrónomos amadores de Leiria.

Data: Noite de 23/04/2010 (6ª para sábado);

Horário: 20.45 – 23.00 horas;

Local: Jardim de Infância de Regueira de Pontes.


Não esquecer de trazer:
  • Comida/bebidas para partilhar;
  • Mapas celestes ou livros;
  • Telescópio ou binóculos;
  • Amigos ou familiares;
  • Vontade de aprender e dúvidas.


LINKS

Nota - Caso o tempo não esteja favorável à observação astronómica, será projectado uma apresentação multimédia.


ORGANIZAÇÃO
  • Núcleo de Astronomia Galileu Galilei do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus
  • Blog AstroLeiria - http://astroleiria.blogspot.com/
  • Educadoras do Jardim de Infância de Regueira de Pontes

O direito à revolta é uma coisa sagrada

As teses 'pedagogistas' da ministra da Educação
por LUÍS REIS TORGA - Historiador

Por vezes as insónias pregam-nos partidas… Levantei-me, cerca das três horas da madrugada, e fui ver televisão. Costuma ser o melhor soporífero. Sucede, porém, que sintonizei a RTPN e deparei-me com a retransmissão do debate sobre Educação na respectiva Comissão da Assembleia da República. Vi e ouvi com atenção e perdi completamente o sono. Por isso é ainda sob o efeito de uma noite mal dormida que escrevo estas palavras.

Na altura em que olhei para o televisor, a senhora ministra dissertava sobre as virtudes psicopedagógicas e sociais da passagem de ano pelos alunos do ensino obrigatório, opondo-se, em princípio, à sua "retenção" (a "reprovação" de que se falava, porventura mal, no nosso tempo). Para tal serviu-se, entre outros argumentos, dos exemplos da Dinamarca, da Finlândia (claro!), dos EUA…, ou seja, dos sistemas dos "países exemplares", como dizia ironicamente em 1930 Ortega y Gasset, referindo-se dessa vez às políticas universitárias. Nesses países - dizia - nem se conhece a palavra "retenção"! E, como também é hábito, falou da crítica pelos peritos da OCDE ao sistema educativo português pelo facto de haver, por isso, um significativo insucesso escolar.

Como é evidente, nenhum professor deseja que um aluno fique "retido". Por outro lado, é evidente que as várias hipóteses alternativas que se põem aos docentes e às escolas, para lidar com casos difíceis, não dão, nem podem dar, o resultado desejado. A senhora ministra foi-se referindo, folheando papéis, às medidas escritas nos regulamentos, nomeadamente no Estatuto do Aluno: currículos alternativos, provas de avaliação para alunos com excesso de faltas não justificadas, serviço comunitário, uso das bibliotecas escolares, ingresso nos CEF (cursos de educação e formação), Novas Oportunidades… Essas alternativas, como se dizia, nem sempre resolvem os problemas de aproveitamento (que o espírito das leis torna quase obrigatório), devido à ausência de estruturas nas escolas - turmas grandes, falta de técnicos auxiliares de educação e de equipas especializadas… - mas, sobretudo, devido aos problemas sociais de alguns alunos, despejados nas escolas pelos encarregados de educação, que raramente respondem às suas responsabilidades. Desta forma - como disseram alguns deputados no debate - a "não retenção" por que se bate a senhora ministra significa apenas… passagem administrativa.

Fui professor universitário durante 38 anos e professor liceal (como então se dizia) cerca de cinco, e sempre me pautei pela norma de tratar os alunos com amizade, mas com exigência. Aliás, os professores que, como aluno, guardo na memória são aqueles que sabiam e exigiam, por vezes até com alguma intransigência, e não vejo razão para que essa imagem não possa ainda ser válida, apesar de as condições da escola se terem modificado. Formei-me na prática pedagógica (mais do que na teoria) e na vocação que sentia, a qual me levou à leitura do Diário, de Sebastião da Gama, cujo idealismo bebi, ainda era estudante. Por isso, entendo que só através do ensino eficiente das matérias científicas (o Português, a Matemática, a História, a Física…), através de formas pedagógicas racionalmente aplicadas, e com o objectivo de integração cívica, se pode formar os estudantes. Sem exageros de tipo psicopedagógico e didáctico, que hoje se chamam "modernos", mas que correspondem a anseios antigos e que, pelo seu excesso, se poderão tornar ultrapassados. É evidente que este desejo de que o ensino se centre nas matérias a leccionar - que hoje parece ser lateral à educação, em especial no ensino obrigatório - não põe de parte um ensino profissional, que deveria ser uma orientação ainda precoce e fundamental em certos casos.

Não tenho da pedagogia a noção de "uma simples e vã retórica", embora possa compreender o desânimo dos professores, como, para falar de um caso extramuros (para que não se diga ser a situação apenas portuguesa), do filósofo e professor Juan Antonio Rodríguez Tous, que, numa entrevista a El Mundo (20.7.2009), se queixava da existência na escola de "duas frentes de batalha" contraditórias, ou seja, os alunos que se deveria instruir e a "quinta coluna pedagógica" que - numa espécie de mobbing laboral - só fala do "modo de ensinar" e que "intoxica o professor com burocracia", ao mesmo tempo que pouco se interessa pelas temáticas do ensino. Não tenho, pois, das verdadeiras Ciências da Educação uma visão negativa. Porém, infelizmente, confunde-se Pedagogia, assim como Didáctica e Psicologia Educacional, com "pedagogite" ou com o "eduquês", que se tornou um substantivo comum desde que Nuno Crato o introduziu no vocabulário. Desta forma, estamos a destruir o sistema de ensino e não a reformá-lo, como notou em França o matemático Laurent Laforgue, que denunciou o facto de o sistema educativo do seu país estar em vias de destruição, porque deixou de se valorizar os conhecimentos, mas finalidades pragmáticas de organização da sociedade segundo lógicas de mercado.

Na verdade, há muito que ele está em destruição, razão do abandono precoce da profissão de muitos e experientes professores. O "processo de Bolonha" veio completar, para o ensino superior, essa acção do camartelo "pedagogista". No caso do ensino obrigatório, debaixo de um aparente optimismo, a não "retenção" justifica-se, no fundo, não pela intenção de formar melhor mas pelas estatísticas e porque é preciso ter os alunos menos anos na escola, cujo percurso se torna cada vez mais longo, à medida que aumentam os anos da escolaridade obrigatória (agora 12), o que custa dinheiro. No ensino superior, ao invés, é conveniente que eles se mantenham mais tempo para atrasar o acesso ao emprego (para que as estatísticas do desemprego não subam ainda mais). A licenciatura tornou-se um mero ciclo de passagem, com uma formação deficiente, e pouco vale como ciclo autónomo. Os mestrados - antes só frequentados por alunos de quali- dade e agora abertos a todos - também necessariamente tiveram de se desvalorizar em termos de formação. E o mesmo está a suceder com os doutoramentos, alguns adquiridos simplesmente com a publicação de dois artigos em "revistas indexadas" (por agências privadas) ou por dissertações que não valem uma medíocre tese de licenciatura do meu tempo.

Claro que os "pedagogistas", os burocratas e a senhora ministra - com a bênção da UE e da OCDE (leia-se: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) - dirão que estou a depreciar a Educação. Ao invés, dir-lhes--ei que estou a lutar por ela, no seu sentido idealista e não economicista e neoliberal, e pela Cultura, que passa por uma profunda crise de identidade. A prova disso é que raramente o espírito crítico se levanta contra a situação existente. O que apenas se verifica é o "seguidismo", ou o debate em circuito fechado ou em circuito demasiado aberto (no espectáculo quase sempre demagógico da TV), ou a afirmação de revolta, mas só em momentos mais trágicos.

Já que estamos no Centenário da República, lembro as palavras de António José de Almeida: "O direito à revolta é uma coisa sagrada." É este apenas o sentido destas palavras de um velho professor.

P.S. Talvez fosse pelas condições em que presenciei o debate, mas não sei se ouvi a ministra da Educação do Governo do engenheiro Sócrates ou Isabel Alçada, professora, co-autora de livros para jovens, com um mestrado em Educação por Boston e responsável pelo interessante, mas não inédito, Plano Nacional de Leitura. Alguém me pode esclarecer?

Parabéns João Braga...!


João Braga - 75 anos!

João Braga - A Origem do Fado (Manuel Alegre - José Fontes Rocha & João Braga)



NOTA: É um dos fadistas que, pela bela voz e pela coerência nas suas opções políticas, clubísticas, musicais e líricas, mais aprecio...

Parabéns João Braga!

quarta-feira, abril 14, 2010

Tertúlia em Coimbra - Como foi a Vida na Terra

Do Blog De Rerum Natura publicamos, com a devida vénia, o seguinte post, ligeiramente modificado, do Professor Doutor Carlos Fiolhais:


Estou a organizar este evento em conjunto com a Câmara Municipal de Coimbra, no Dia Internacional da Terra, 22 de Abril de 2010, 21.30 horas, na Feira do Livro de Coimbra (Praça da República):


Tertúlia "Como Foi a Vida na Terra"


"Pegadas de Dinossauros em Portugal" - Vanda Faria dos Santos (Museu Nacional de História Natural, Lisboa)

Explica-se como se formam os icnofósseis em geral e as pegadas de dinossauros, em particular. Apresentar uma retrospectiva das jazidas com pegadas e trilhos de dinossauros no Jurássico e Cretácico de Portugal; sua importância patrimonial.


"Dinossauros de Portugal" - Octávio Mateus (Museu Municipal da Lourinhã, Lourinhã)

Explica-se em que condições se formaram jazidas com esqueletos e ninhadas de ovos de dinossauros. Apresenta-se uma retrospectiva das principais jazidas e novas descobertas de dinossauros em rochas do Jurássico e Cretácico de Portugal.


"Fósseis da região de Coimbra"- Pedro Callapez (Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra, Coimbra)

Mostram-se aspectos da evolução do espaço geográfico de Coimbra ao longo dos tempos geológicos. Apresenta-se uma retrospectiva sucinta dos principais fósseis e jazidas da região de Coimbra e Baixo Mondego.


"Como nos tornámos humanos"- Eugénia Cunha (Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra)

Apresenta-se a história do homem na Terra como vem contada no livro com esse título que a autora acaba de publicar na Imprensa da Universidade de Coimbra.


Entrada livre. Haverá participação da audiência.

Moderador: Carlos Fiolhais

Organizadores: Carlos Fiolhais e Pedro Callapez

Apoios: Câmara Municipal de Coimbra, Centro de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra e Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho

Conferência no Instituto Geofísico de Lisboa

Instituto Geofísico do Infante D. Luís

Conferência

22 de Abril de 2010 - Sala 6.2.53 - 11.00 -12.00 horas


The Challenge of Climate Change - Professor Sir Brian Hoskins*

Climate varies on all time-scales and this natural variability provides a challenge to the detection of any possible change due to human activity and to the prediction of future changes. 19th century science provides the basis for confidence that such changes can be expected and many independent sources of data support that they are occurring. Complex climate models run on supercomputers aid in this attribution and give projections for future climate based on specified scenarios of human activity. However most impacts of climate change will depend on extreme regional weather changes and events for which the current predictive power is poor though much progress is achievable.

Probability predictions for future climate change have provided the basis for global emission mitigation scenarios that have been used to produce UK targets that have now been enshrined in its law. The changes in human activity and the development and applications of the technology required to meet such targets are possible but very challenging.

*Professor Sir Brian Hoskins is a Royal Society Research Professor and member of the new Committee on Climate Change. He shares his time between the Grantham Institute for Climate Change at Imperial College and Reading University, where he is Professor of Meteorology and was a head of department for six years. Sir Brian is recognised as one of the world's leading weather and climate scientists.

O estranho sismo ibérico de 11.04.2010


No passado dia 11 de Abril de 2010, pelas 22.08 horas (UTC - pela hora de Verão portuguesa foi às 23.08 horas e pela hora espanhola às 00.08 horas de 12.04.2010) ocorreu, perto da localidade de Nigüelas (província de Granada - Andaluzia) um aparentemente pequeno sismo, com intensidade II na Escala de Mercalli modificada no epicentro.

Poderão os nossos leitores pensar o que tem de estranho um sismo tão fraco numa zona que está perto do limite da Placa Africana e Euro-asiática - a resposta é que este sismo teve magnitude 6,3 (segundo o NEIC/USGS) ou 6,2 (IGN - Espanha) e o seu hipocentro foi a cerca de 610 km de profundidade...!

Assim, primeiro aspecto, um sismo com magnitude inferior ao de L'Aquila (Itália) não provocou sequer estragos; segundo aspecto, o hipocentro tão profundo não era espectável num local afastado do local onde muitos geofísicos põem o limite entre as placas (já em Marrocos) e onde não se fala de verdadeira subducção ou plano de Benioff.

Mas certamente os geofísicos irão, em breve, falar mais deste estranho sismo de que não se falou em Portugal...

Sugestões de leitura:

Sismo da China - dados do NEIC/USGS

Earthquake Details

Magnitude6.9
Date-Time
Location33.271°N, 96.629°E
Depth10 km (6.2 miles) set by location program
RegionSOUTHERN QINGHAI, CHINA
Distances240 km (150 miles) NNW of Qamdo, Xizang (Tibet)
375 km (235 miles) SSE of Golmud, Qinghai, China
520 km (325 miles) SSE of Da Qaidam, Qinghai, China
1905 km (1190 miles) WSW of BEIJING, Beijing, China
Location Uncertaintyhorizontal +/- 6.6 km (4.1 miles); depth fixed by location program
ParametersNST= 73, Nph= 73, Dmin=654.4 km, Rmss=1 sec, Gp= 50°,
M-type=teleseismic moment magnitude (Mw), Version=7
SourceUSGS NEIC (WDCS-D)


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Sismo na Ásia

“Os feridos estão por todo o lado nas ruas"
China: 400 mortos e 10.000 feridos num sismo perto do Tibete


As autoridades chinesas tinham feito um balanço inicial de 300 mortos, avisando que o número de vítimas podia crescer já que há milhares de feridos e muitas pessoas continuam debaixo de edifícios derrubados pelo abalo.

A localidade de Yushu, epicentro do sismo numa zona de população tibetana no sul de Qinghai, tem uma população de perto de 80 mil pessoas. Muitas casas desabaram, várias estradas estão cortadas por desabamentos de terras e as comunicações tornaram-se muito difíceis nesta região montanhosa dos Himalaias.

“Era muito cedo e as pessoas estavam nas suas casas, podem ser muitas vítimas”, disse um porta-voz dos serviços de emergência de Qinghai. O primeiro abalo aconteceu perto das 8h00 (uma da manhã em Portugal), levando as pessoas a fugir para a rua.

O tremor de terra teve uma magnitude de 6,9, segundo o Instituto de Geofísica Americano, e de 7,1, de acordo com as autoridades chinesas. Seguiram-se três réplicas de magnitudes entre 5,2 e 5,8, precisa o instituto americano.

Na cidade de Jiegu, próxima do epicentro, mais de 85 por cento dos edifícios desabou, afirmou Zhuohuaxia, responsável do governo local, à agência Nova China. Entre os edifícios que se desmoronaram está uma escola profissional e “muitos estudantes ficaram debaixo dos escombros”.

“Os feridos estão por todo o lado nas ruas, muita gente sangra da cabeça”, disse o mesmo responsável.
“De repente, as casas colapsaram. Foi um terramoto terrível. Num pequeno parque, há uma torre budista e o topo da torre caiu… Toda a gente está nas ruas, diante das suas casas, a tentar encontrar familiares”, descreveu Karsum Nyima, um jornalista na televisão oficial CCTV.

Poucos meios
As operações de salvamento decorrem com muito poucos meios: “Contamos principalmente com as nossas mãos para procurar nos escombros porque não temos escavadoras. Também não temos equipamento médico”, disse Shu Huajie, um responsável da polícia militar que tem a cargo as operações. “Foram enviados soldados para salvar as pessoas debaixo das casas”, afirmou à Nova China outro responsável local, Huang Limin.

A CCTV mostrou soldados e polícias militares à procura de sobreviventes tentando afastar os escombros com pás.

As autoridades da província anunciaram o envio de 5000 tendas, mas muitos residentes podem ficar sem abrigo sujeitos a temperaturas muito baixas em Yushu e mais frias ainda nas aldeias de montanha.
Esta região enfrenta abalos frequentes, mas muitos não chegam a fazer vítimas pois atingem áreas pouco habitadas.

A ética republicana da boyada socrática

Figo foi ilibado porque disse desconhecer que a maioria do capital social do Taguspark era detido por entidades públicas



ADENDA: e agora coisas importantes - o Tim, dos Xutos & Pontapés, faz hoje 50 anos!

Poesia para entendedores

Escuto

Escuto mas não sei
Se o que oiço é silêncio
Ou deus

Escuto sem saber se estou ouvindo
O ressoar das planícies do vazio
Ou a consciência atenta
Que nos confins do universo
Me decifra e fita

Apenas sei que caminho como quem
É olhado amado e conhecido
E por isso em cada gesto ponho
Solenidade e risco

in Geografia (1962) - Sophia de Mello Breyner Andresen

terça-feira, abril 13, 2010

Livro de fotografia - lançamento em Leiria


O CEPAE (Centro de Património da Estremadura) e os Autores têm o prazer de convidar V.ª Ex.ª a estar presente na sessão de lançamento da Antologia de fotógrafos do distrito de Leiria SENSIBILIDADES 25, que reúne trabalho fotográfico inédito de 25 fotógrafos da região de Leiria.

A sessão terá lugar no dia 17 de Abril de 2010 pelas 16.00 horas, no Ateneu de Leiria (à Praça Rodrigues Lobo), em Leiria.

A apresentação da obra será feita por Alfredo Cunha.


CEPAE
Centro de Património da Estremadura
Praça Mouzinho de Albuquerque
Edifício Mouzinho de Albuquerque
2.º andar, Sala 1, Apartado 188
2440 - 901 BATALHA

http://www.cepae.pt

e-mail: cepae@sapo.pt

Telf./ Fax: 244 766 199

Actividade em Cascais


DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS

Património Rural | Paisagens Culturais

18 de Abril de 2010

14.00 - 18.00 horas


Visita às grutas do Poço Velho – Cascais

Largo das Grutas, nas traseiras do edifício S. José, Cascais


No âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se assinala a 18 de Abril, a Câmara Municipal de Cascais promove, às 15.00 horas deste dia, uma visita guiada às Grutas do Poço Velho, situadas no centro da Vila. A visita será complementada com o lançamento da monografia “As Ocupações Pré-Históricas das Furnas do Poço Velho”, da autoria do Prof. Victor Gonçalves.

Guiada e orientada por técnicos especializados, a visita às grutas do Poço Velho constitui um ponto de partida para a (re)descoberta deste importante património. A viagem prossegue até ao antigo muro de sustentação do leito da Ribeira das Vinhas, junto do qual será colocada uma placa alusiva. Este muro foi recentemente identificado no âmbito do acompanhamento arqueológico da implantação das RSU’s – Ilhas Ecológicas da Empresa Municipal de Ambiente de Cascais - EMAC.

Os participantes nesta iniciativa são ainda convidados a deslocar-se até ao Museu Condes de Castro Guimarães, onde irá ter lugar, às 16h00, o lançamento da monografia “As Ocupações Pré-Históricas das Furnas do Poço Velho” pelo seu autor, que levará depois os presentes a percorrer a exposição “Cascais, Terceiro Milénio Antes da Nossa Era”, patente na nova Sala de Arqueologia do Museu.


Breve descrição das Grutas de Poço Velho

As grutas do Poço Velho situam-se na margem direita da ribeira das Vinhas, a cerca de 500 m da respectiva desembocadura, em plena vila de Cascais. Nos sedimentos que preenchiam o seu interior foram detectados (no final do século XIX) vestígios arqueológicos de período paleolítico, neolítico e calcolítico. A principal ocupação detectada é de época neolítica e calcolítica e refere-se à utilização da cavidade como necrópole, tendo fornecido um rico espólio, uma parte do qual pode ser visto na exposição patente na nova Sala de Arqueologia do Museu Condes de Castro Guimarães.


Muro de sustentação do leito da Ribeira das Vinhas

Foi identificado no decorrer do acompanhamento arqueológico da obra de instalação de RSU's (Ilhas Ecológicas) pela EMAC, em Novembro de 2008. Esta estrutura terá, em princípio, cronologia contemporânea (podendo remontar ao final do século XVIII, início do século XIX). Durante a intervenção arqueológica foram escutados pelos nossos técnicos diversos testemunhos de cascalenses, que se recordam da Ribeira das Vinhas correr a “céu aberto”, delimitada por muros (que sustinham o seu leito), em época anterior ao seu encanamento e aterro (2º quartel do século XX).
Este muro tem por isso a característica de ser "elemento patrimonial vivo" que se conserva actualmente em depósito arqueológico. A colocação da placa explicativa permite que a população compreenda e interprete devidamente este desenho no passeio público.



ENTRADA LIVRE

Informações: 214 815 323

http://www.cm-cascais.pt

Alguém tinha de pagar a factura da coisa


Sim, que não é só comer pequenos almoços, apoiar "engenheiros" e receber 750.000 euros para fazer uma campanha publicitária que nunca iria para o ar, para uma instituição que não precisa de campanhas...


NOTA: para memória futura, aqui ficam os nomes dos três amigos do nosso PM (que tiveram interessantíssimas conversas entre si e com José Sócrates, sobre este e outros assuntos) e são certamente agora injustamente acusados: Rui Pedro Soares, Américo Thomati e João Carlos Silva...

ADENDA: a pedido de diversas famílias, informamos que a sigla PM, que usamos por vezes nos nossos posts, significa Primeiro Ministro, não significa Primeiro Mentiroso.

Seja feita a vontade de Pinto Monteiro e Noronha do Nascimento



É uma pena que os nossos políticos e seus amigos juízes apliquem o 7º mandamento d'O Triunfo dos Porcos em seu proveito: Todos os animais são iguais mas alguns são mais que outros. Mas cá estaremos para no futuro acertar contas...


O nick-name do nosso Governo



A nova alcunha do Governo é LATINHA...

Quando passamos pela rua, apontamos para as portas fechadas e dizemos:

LÁ... TINHA uma fábrica...

LÁ...TINHA uma loja...

LÁ...TINHA um armazém...

LÁ...TINHA trabalhadores...

LÁ...TINHA um sonho...

LÁ...TINHA esperança...

LÁ...TINHA uma escola...

LÁ...TINHA um Liceu funcional...

LÁ...TINHA uma maternidade...

LÁ...TINHA uma esquadra da Polícia...

LÁ...TINHA um serviço de urgência...

LÁ...TINHA esperança de dias melhores...

NOTA: recebido por e-mail - e não é que se esqueceram de imensas coisas...!

Música adequada à (revolucionária) época


Música dos anos oitenta para geopedrados


segunda-feira, abril 12, 2010

Música adequada à época



É o novo êxito do YouTube: um vídeo musical de 1976, no qual o cantor romântico soviético Eduard Khil trauteia a melodia de uma canção à qual os censores do Kremlin não deixaram passar a letra por falar de um cowboy cuja namorada ficava em casa a tricotar meias.

Realmente, depois de ouvir a letra com atenção, não se percebe quais os motivos que levaram à censura. Quanto a Eduard Khil, parece que não sabe muito bem o que é a Internet.
in Aventar - ler post

Coisas tristes

Li, há pouco, n'A Educação do meu Umbigo, uma frase, no mínimo infeliz, incluída na proposta global de Plano de Acção para o triénio 2010-2013 do Secretariado Nacional da FENPROF. Como alguém que deu a cara por um movimento informal, na região de Leiria, de defesa da dignidade dos professores da escola pública (Em Defesa da Escola Pública e da Dignidade da Docência) acho que quem escreveu aquilo deve uma desculpa aos professores, em particular aos que trabalharam nos movimentos, pois envergonham-nos com derivas estalinistas e unitárias quando se deviam lembrar do que deram os últimos acordos que vergonhosamente assinaram...
"Realidade nova, surgida nestes três anos, foram os designados movimentos independentes de professores, bem como os blogs sobre educação que se multiplicaram. Não desvalorizando a importância da sua acção em momentos como os que antecederam as grandes lutas de 2008 e 2009, nem sempre conseguiram disfarçar, também, um discurso, uma intervenção e uma acção anti-sindical. Apesar de não terem uma grande influência junto dos professores e educadores, houve momentos em que o seu discurso, mais do que a sua acção, se orientaram mais para criar dúvidas e confusão e para dividir do que para unir."


PS - estive na organização do encontro de professores de Leiria de 23 de Fevereiro de 2008 que, em conjunto com o encontro nas Caldas da Rainha e a manifestação ilegal do Porto (todas na mesma data...) obrigaram os Sindicatos a agir - facto pelo qual nos deviam agradecer. Não me envergonho de nada do que fiz e nunca tentei dividir os professores ou atacar gratuitamente os sindicatos, nunca tentei criar dúvidas ou confusão dentro do meu grupo profissional - mas sei quem o fez e tenho pena que o continue a fazer...

ADENDA: Herbie Hancock faz hoje 70 anos - recordemos a data com uma sua música:

Yuri's Night




Do Blog De Rerum Natura publicamos o seguinte post, escrito pela Doutora Palmira F. da Silva:

Hoje, pela mão da Rádio Zero e do Técnico, Portugal junta-se pela primeira vez às celebrações mundiais da Yuri's Night, uma acção que teve início em 2001, com vista a celebrar o épico voo de Yuri Gagarine, o primeiro humano no espaço, em 1961, assim como o primeiro voo do Space Shutle, 20 anos depois.

A partir do bar da Associação de Estudantes, no Instituto Superior Técnico, irá decorrer uma emissão espacial, que reúne música, programas documentário e conversas com convidados especiais sobre o passado, o presente e o futuro da Humanidade no Espaço.

Momentos musicais por Jan Turkenburg (NL), João Ricardo (BR), Luís Antero (PT), Pedro Lopes & Mush Von Namek (PT), Pedro Lopes & Manuela São Simão (PT).

Irá ainda decorrer pelas 16 horas uma conversa sobre o espaço que contará com a participação de Mário Lino, Orfeu Bertolami, Paulo Gil e Alexandre Martins do IST e pelas 18 horas um debate acerca do futuro dos engenharias Aeroespaciais com os membros da APAE (Associação Portuguesa de Aeronáutica e Espaço).

Pelas 22h30 Orphelia e os Cosmonautas fazem as honras da casa num grande concerto, uma peça especialmente composta para celebrar a fantástica aventura da Humanidade no Espaço.

Hoje celebramos a conquista do Espaço!

Post conjunto com o Blog AstroLeiria:

Yuri Alieksieievitch Gagarin (em russo: Ю́рий Алексе́евич Гага́рин, Klushino, 9 de Março de 1934Kirjatch, 27 de Março de 1968) foi um cosmonauta soviético e o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de Abril de 1961, a bordo da Vostok I, uma nave que pesava 4725 quilos.

in Wikipédia


STS-1 was the first orbital flight of the Space Shuttle, launched on 12 April 1981, and returning to Earth 14 April. Space Shuttle Columbia orbited the earth 37 times in this 54.5-hour mission. It was the first US manned orbital space flight since the Apollo-Soyuz Test Project on 15 July 1975. STS-1 was one of the few manned maiden test flights of a new spacecraft system, although it was the culmination of atmospheric testing for the Space Shuttle program.

PECados...

Da série "T-shirts políticas"

in O Cachimbo de Magritte - post de Paulo Marcelo

Música para recordar os anos noventa




PS - este grupo canadiano teve um sucesso enorme em 1993 - eu confesso que gostava bastante desta música...

O triste caso das bandeiras espanholas em Valença do Minho

bandeiras nacionais de Galiza e Portugal

Ainda se fossem bandeiras galegas... Mas um país que fecha as maternidades (e que tem agora uma maternidade em cada ambulância...), que fecha as Escolas e mata assim as aldeias (para criar mega-escolas que são antros de bullying e coisas piores, dado não haver funcionários para tudo ver...), que trata mal os seu funcionários públicos e que fecha os serviços mínimos de saúde (para as pessoas morrerem à porta dos centros que antes os salvavam, com já aconteceu em Valença), obriga os seus cidadãos a estes actos de desespero:


Para os valencianos e para os irmãos galegos (o Alcaide de Tui, pela total disponibilidade que demonstrou para que os doentes possam ir às urgências no centro de saúde local, merece uma palavra de apreço...) aqui fica uma música de solidariedade:


domingo, abril 11, 2010

Canção açoriana com cheiro às rias galegas

Para os amigos açorianos e galegos nossos leitores, uma canção especial numa versão ainda mais especial...


Encontro e Debate sobre a Catástrofe da Madeira


Encontro e Debate sobre a Catástrofe da Madeira
Uma Visão do Ordenamento Biofísico

O encontro terá lugar no dia 26 de Abril de 2010, segunda-feira, às 14.00 horas, na Sociedade de Geografia de Lisboa (SGL). Será promovido por esta entidade e pela Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas (APAP).

A sessão será aberta por uma mesa constituída pelo Presidente da SGL, pela Presidente da APAP, pelo Arq. Paisagista J. Reis Gomes (APAP) e pelo Prof. Sérgio Claudino (SGL).

Esta mesa destina-se a dar início aos Trabalhos e apresentação dos palestrantes: o Presidente da SGL, a Presidente da APAP dirão umas breves palavras e os outros dois farão uma sumária apresentação dos palestrantes.

De imediato tomarão a palavra os convidados presentes - na 2ª mesa:
  • Geógrafo madeirense, Doutor Raimundo Quintal (CEG/UL);
  • Arq. Paisagista Fernando Pessoa;
  • Eng.º Rodrigo de Oliveira, prof. IST/UTL;
  • Eng.º Delgado Domingos, prof. jubilado IST/UTL;
  • Geólogo Domingos Rodrigues, prof. UMA.

Estão previstas intervenções de 20 minutos e para os participantes especialmente vindos da Madeira de 40 minutos. A cada duas intervenções seguem-se 20 minutos de debate.

Na sequência desta Conferência e Debate, serão divulgadas as evidências mais emergentes da Reunião para que possam dar pistas aos trabalhos que irão seguir-se com a Própria Metodologia dos Concorrentes ou das Entidades que venham a ser envolvidas nos estudos e consequentes intervenções que se pretendem concertadas.

A entrada é livre.


Secção de Ordenamento do Território e Ecologia

Sociedade de Geografia de Lisboa

http://www.socgeografialisboa.pt

A Polónia e a maldição de Katyn


Faz daqui a dois dias 67 anos que foi descoberto o túmulo colectivo em Katyn, onde boa parte da elite militar, política, científica e religiosa da região da Polónia que a União Soviética ocupou (após o infame pacto nazi-soviético - o Pacto Molotov–Ribbentrop) foi sepultada após executada, por ordem de Estaline. Os Nazis usaram-na para atacar a União Soviética e este país, já no estertor do desaparecimento, assumiu o crime em 1990, dizendo ainda onde estavam os outros túmulos onde foram sepultados os cerca de 22.000 polacos executados (Kharkіv, Miednoye e ainda outros locais).

Agora, novamente no mesmo local, a Polónia chora a sua elite morta, desta vez num estúpido acidente aéreo:

Àcerca de um convite ao crime pela tolerância do crime



A voz da razão
O faroeste

Viva o faroeste! Para quê perder tempo e dinheiro com julgamentos, condenações e lamentáveis masmorras? Uma sociedade de adultos é uma sociedade capaz de puxar o gatilho sem a intromissão do Estado. E o novo Código de Execução de Penas, aprovado pelo PS, é um incentivo ao tiroteio que faria as delícias de John Wayne.

A partir de amanhã, qualquer criminoso, independentemente da natureza do crime, poderá sair da cadeia com um quarto da pena cumprida. ‘Pena’, aqui, é eufemismo: se o criminoso violou ou matou, por exemplo, terá cinco anos para descansar da excitação antes do regresso triunfal às pradarias lusitanas. Momento em que as vítimas, ou os familiares das vítimas, estarão à espera dele, prontas para ajustar contas e desfrutar de igual período de férias.

O novo código é um convite ao crime pela tolerância do crime. E não se entende por que motivo o PS não vai mais longe, abolindo de uma vez por todas o sistema judicial e promovendo a construção de saloons (com portas bang-bang) e, pormenor fundamental, bebedouros para as montadas. A seu tempo.

João Pereira Coutinho, Colunista (in CM - ler artigo de opinião)

The end is near... (parte 5.3)

11 Abril 2010 - 11h47
Alerta de tsunami não foi activado
Sismo de 7.1 faz tremer Ilhas Salomão

As Ilhas Salomão, no oeste do Pacífico, foram este domingo abaladas por um sismo de 7,1 na escala de Richter.

De acordo com o Instituto Geofísico do Estados Unidos não há, por enquanto, registo de danos ou vítimas do terramoto. O alerta de tsunami não foi activado.

in CM - ler notícia

Continua a erupção do Eyjafjallajökul na Islândia



Eruption in Iceland at the Eyjafjallajökull volcanic system begins 20 March 2010


An eruption began in South Iceland in late evening of 20 March 2010 at the Eyjafjallajökull volcanic system (also known as Eyjafjöll volcano - Global Volcanism Program Volcano number 1702-02=). The initial visual report of the eruption was at 23:52 GMT, when a red cloud was observed at the volcano, lightening up the sky above the eruptive site. The eruption was preceded with intense seismicity and high rates of deformation in the weeks before the eruption, in association with magma recharging of the volcano. Immediately prior to the eruption the depth of seismicity had become shallow, but was not significantly enhanced from what it had been in the previous weeks. Deformation was occurring at rates of up to a centimetre a day since March 4 at continuous GPS sites installed within 12 km from the eruptive site.

The eruption broke out with fire fountains and Hawaiian eruptive style on about 500 m long NE-SW oriented eruptive fissure at N63º 38.1′, W19º 26.4′ on the northeast shoulder of the volcano at an elevation of about 1000 m. It was observed from air from 4-7 A.M. on March 21. Lava flows short distance from the eruptive site, and minor eruption plume at elevation less than 1 km was deflected by wind to the west. Volcanic explosive index (VEI) is 1 or less. Tephra fall is minor or insignificant.

The eruption occurs just outside the ice cap of Eyjafjallajökull, and no ice melting is occurring at present.

Satellite data is being used to study the eruption and associated intrusion. Several MODIS thermal images on 21 March show a temperature anomaly where the eruption is occurring. ENVISAT ASAR images before and during the eruption have been acquired, and a series of TerraSAR-X images cover the area.


Background

The eruption is located on about 2 km wide pass of ice-free land between Eyjafjallajökull and the neighbouring Katla volcano with its overlying Myrdalsjökull ice cap. Katla volcano is known for powerful subglacial phreatomagmatic eruptions producing basaltic tephra layers with volumes ranging from ~0.01 to more than 1 cubic kilometer.

Three previous eruptions of Eyjafjallajökull are known in the last 1100 years (historical time in Iceland). The most recent began in December 1821 and lasted intermittently for more than a year. The neighbouring volcano Katla erupted then on 26 June 1823. Other eruptions include an eruption in 1612 or 1613, and about 920 A.D.

Episodes of unrest are known at Eyjafjallajökull, with documented sill intrusions in 1994 and 1999.


Contacts

  • Freysteinn Sigmundsson (fs@hi.is), Magnus Tumi Gudmundsson (mtg@hi.is), Gudrun Larsen (glare@raunvis.hi.is), Sigrun Hreinsdottir (runa@hi.is), Páll Einarsson (palli@hi.is), Ingibjörg Jónsdóttir (ij@hi.is) - Nordic Volcanological Center, Institute of Earth Sciences, University of Iceland
  • Steinunn Jakobsdóttir (ssj@vedur.is), Kristin S. Vogfjord (vogfjord@vedur.is), Sigurlaug Hjaltadottir (slauga@vedur.is), Gunnar B. Gudmundsson (gg@vedur.is) - Icelandic Meteorological Office, Reykjavik, Iceland.
Fonte: OVGA

Rota de Allosaurus nos EUA...notas de uma visita



A Investigadora Associada da ALT-SHN, Elisabete Malafaia está de giro pelos EUA recolhendo informação sobre Allosaurus fragilis para a sua tese.


A rota de Allosaurus (um pequeno diário): “Se os fósseis de Andrés, Cambelas, Guimarota, etc... (em Portugal) não conseguem satisfazer plenamente o teu desejo de conhecer restos de Allosaurus, os teus hot spots estão nos museus que têm o material escavado nas diversas jazidas conhecidas em níveis do Jurássico Superior da Morrison Formation na área dos estados norte-americanos de Colorado e Utah.

A rota pode começar no Denver Museum of Nature and Science. Situado em Denver, Colorado, o DMHS alberga colecções de terópodes provenientes de diferentes jazidas localizadas na área do Colorado (Wolf Creek, Garden Park, Horsetooth Reservoir). Estas colecções incluem diversos exemplares de Allosaurus: elementos craniais, postcraniais e réplicas do crânio do exemplar nomeado Big All, descoberto na jazida de Big Horn em Wyoming. Para além do material de Allosaurus no DMHS também é possível reconhecer diferentes exemplares de Torvosaurus, Ceratosaurus, Stegosaurus e Camarasaurus descobertos na Garden Park Quarry, localizada nas Rocky Mountains do sul de Colorado.

A seguinte etapa da rota de Allosaurus está em Utah: a colecção do Museum of Paleontology da Brigham Young University, localizado em Provo a cerca de 69 km a Sul de Salt Lake City. A colecção do MP(BYU) inclui o material de diversos exemplares de terópodes que têm vindo a ser recuperados na Dry Mesa Quarry, Colorado. Entre este material contam-se diversos exemplares craniais e post-craniais de Allosaurus, que correspondem a indivíduos de diferentes dimensões. Os exemplares encontram-se muito bem preservados e bastante completos, como é exemplo uma das descobertas mais recentes nesta jazida, um crânio praticamente completo de um indivíduo de grande porte identificado ao género Allosaurus. A colecção de terópodes do MP(BYU) inclui também abundantes restos cranianos (um fragmento da parte posterior do crânio com os elementos articulados e diversos outros restos isolados) e post-craniais de Ceratosaurus. Entre os terópodes de Dry Mesa que compõem a colecção do museu incluem-se também abundantes restos cranianos e post-cranianos de Torvosaurus.

O próximo item de interesse está no Utah Museum Natural History situado em Salt Lake City, no campus da Universidade de Utah. A colecção de dinossauros do Jurássico Superior do UMNH está composta por várias dezenas de exemplares de Allosaurus provenientes da bem conhecida Cleveland-Lloyd Dinosaur Quarry, que correspondem a indivíduos de diferentes dimensões desde juvenis a adultos de grande porte. Esta colecção é ideal para estudar aspectos relacionados com a ontogenia em Allosaurus, tema da tese de doutoramento de Mark Loewen, investigador do museu. Também é possível estudar diversos exemplares identificados a Marshosaurus e Stokesosaurus, incluindo os exemplares tipo e paratipo. Cerca de 370 km de Salt Lake City e pelas Rocky Mountains e Vernal onde está a colecção do Dinosaur National Monument. No DNM está o exemplar tipo da espécie “A. jimmadseni”, descoberto em níveis do Salt Wash Member da Morrison Formation na área do DNM. Do espólio do museu fazem também parte um crânio completo e articulado, um ramo mandibular e diversos outros elementos isolados de A. fragilis. Apesar de estar actualmente fechado ao público devido a problemas estruturais do edifício do museu, o percurso não pode ignorar a fabulosa jazida que se encontra no interior do Quarry Visitor Center.

Há mais lugares, mas tem que se ser muito fã de Allosaurus (de qualquer maneira, vamos incorporar mais).


As imagens são evidentes: na primeira, Elisabete Malafaia diante de uma cena típica do Jurássico superior da Formação Morrison, Allosaurus, Stegosaurus e paleontólogos observando.

Agradecimentos: Ken Carpenter e Logan Ivy (DNHS), Brooks Britt e Rod Scheetz (MP BYU), Mark Loewen, Randall Irmis e Mike Getty (UMNH) e Dan Chure (DNM).

O principe-cientista amigo d'El Rei D. Carlos homenageado nos Açores

Açores agradecem contribuição de Alberto I para o conhecimento científico dos seus mares
Alberto do Mónaco reuniu-se com Cavaco Silva durante a sua visita a Portugal
   
Os Açores prestaram hoje uma homenagem ao Príncipe Alberto I do Mónaco (1848-1922), pela sua “contribuição para o conhecimento científico do mar dos Açores nos finais do século XIX. Iniciativa conjunta do município da Horta e do Instituto de Meteorologia, a homenagem teve lugar no Observatório Príncipe Alberto de Mónaco, no âmbito de uma visita oficial de dois dias à ilha do Faial do Príncipe Alberto II, trineto do príncipe-cientista monegasco. Para além do chefe da Casa Grimaldi e actual governante do Principado do Mónaco, assistiram também a esta cerimónia, durante a qual foi descerrada uma lápide comemorativa no exterior do observatório meteorológico faialense, o representante da República e os presidentes da assembleia e do governo dos Açores. Falando sexta-feira à noite, no jantar oferecido ao trineto do monarca homenageado na Horta, Carlos César recordou que a relação do Principe Alberto I está referenciada um pouco por todo o arquipélago, quer na toponímia, quer na designação de instituições científicas, quer ainda na nomenclatura do mar que rodeia as ilhas, de que são exemplos a Fossa Oceânica do Hirondelle ou o Banco Princesa Alice. “Antigas e novas gerações aprenderam, assim, a apreciar essa lembrança e a torná-la presente, sobretudo agora que tanto procuramos valorizar a nossa condição de região atlântica central, baseada no nosso compromisso com a sua qualidade ambiental e na sua vocação de laboratório natural e espaço de ciência para o desenvolvimento sustentável”, afirmou o governante açoriano. Alberto I morreu em Junho de 1922 e, no seguinte, “em homenagem ao interesse que sempre lhe mereceu a fundação e os progressos do Serviço Meteorológico dos Açores, que tão valiosos serviços tem já prestado à ciência”, o governo português, por decreto de 19 de Junho, resolveu então dar o seu nome ao Observatório Meteorológico da Horta. Dedicou mais de três décadas aos estudos meteorológicos e oceanográficos, incluindo os da fauna marítima, ficando intimamente ligado aos Açores, tendo 13 das 28 campanhas oceanográficas que organizou a partir de 1885 sido dedicadas, no todo ou em parte, ao estudo do arquipélago açoriano. Nos mares dos Açores, descobriu, por exemplo, o Banco Princesa Alice e a Fossa do Hirondelle, tendo realizado também aquelas que foram as primeiras experiências para a pesca nos grandes fundos com covos iluminados electricamente. Este príncipe-cientista interessou-se igualmente pela biologia da água doce, realizando investigações em S. Miguel (Lagoa das Sete Cidades), Flores (Lagoa Funda) e Faial (Caldeira), e empenhou-se para que o Governo Português construísse observatórios meteorológicos em várias ilhas dos Açores. O Serviço Meteorológico dos Açores, com sede em Ponta Delgada, foi instituído por Carta de Lei de 12 de Junho de 1901 e dele fez parte, desde o seu início, o Observatório da Horta, cuja primeira pedra foi lançada nesse mesmo mês e ano, em cerimónia presidida pelo Rei D. Carlos. 
  
  
NOTA: eu sei que fica mal no ano do centenário da (imposição da) república homenagear reis e príncipes, mas já que começaram há também que recordar que El-Rei D. Carlos I, Rei de Portugal, foi também um excelente oceanógrafo, tendo trabalhado por diversas vezes o príncipe Alberto I e que partilhavam um profunda amizade entre si e à região dos Açores.

sábado, abril 10, 2010

No More Lies


Éticas socráticas

socrates


Para memória futura, sugere-se a leitura atenta de dois post de António Balbino Caldeira no Blog Do Portugal Profundo...

Novo álbum dos Mão Morta

'Novelos da Paixão'

Mão Morta mostram teledisco

Mão Morta

Os Mão Morta, que no próximo dia 19 lançam o seu novo álbum, 'Pesadelo em Peluche', têm já disponível o vídeo para o single de avanço, 'Novelos da Paixão'.

O filme, que 'leva' os Mão Morta a um obscuro cabaret, tem a particularidade de não apresentar cortes, com a câmara em permanentes e lentas panorâmicas recheadas de voluptuosos corpos femininos.

A realização é de Rodrigo Areias, numa produção Bando à Parte.

'Novelos da Paixão' é o primeiro tema conhecido do novo álbum dos Mão Morta, que contém 12 novas canções. Uma delas, 'Como um Vampiro', conta com a participação vocal de Fernando Ribeiro, dos Moonspell.

A apresentação de 'Pesadelo em Peluche' está marcada para o próximo dia 29, no Coliseu de Lisboa.

in CM - ler notícia


Workshop sobre Geoarqueologia em Torres Vedras e Serra do Sicó

Workshop Geoarqueologia

(clicar para aumentar)

19 de Junho de 2010 - entre as 10.00 e as 18.00 horas

Auditório
da
Junta de Freguesia de Santa Maria do Castelo e S. Miguel
e
Laboratório de Paleontologia e Paleoecologia
da
Associação Leonel Trindade - Sociedade de História Natural


20 de Junho de 2010 - Visita de Campo ao Maciço do Sicó


Formadores: Luca Dimuccio, Thierry Aubry, Lúcio Cunha

Preço
: 45€ (sócios) / 65 € (não sócios) - 2 dias - Até 15 participantes
10€ (sócios) / 20 € (não sócios) – 1 dia (não inclui visita de campo) até 20 participantes


SINOPSE

Na interface entre as Ciências da Terra e as Ciências Humanas, a Geoarqueologia coloca-se como uma disciplina que utiliza conceitos e técnicas próprias das Ciências da Terra em campo arqueológico e no intervalo temporal que corresponde a presença do Ser Humano à face da Terra. Trata-se de uma ciência interdisciplinar que aproveita aproximações teóricas, vocabulários e instrumentos metodológicos provenientes quer das Ciências da Terra, quer da Arqueologia, com o intuito de chegar a interpretações arqueológicas mais completas através da construção de modelos sobre as dinâmicas ambientais e da paisagem inferidas a diferentes escalas de análise.

Quase sempre um geoarqueólogo analisa dois sistemas diferentes, o natural e o antrópico (ou cultural) regidos por dinâmicas distintas e que interagem entre si duma maneira complexa. Nenhum objecto ou vestígio é independente do sistema (ou subsistema) em que se encontra inserido. Os dois sistemas, juntamente com as inter-relações entre os diferentes componentes que os constituem, correspondem ao chamado “contexto”. Cada artefacto, camada sedimentar, horizonte de solo ou sítio arqueológico faz parte de um contexto que compreende relações entre um sistema natural e um sistema cultural, e que sofreu modificações, pelo menos no intervalo de tempo que decorre entre a sua fabricação/uso e o instante em que o arqueólogo o descobre.

A finalidade última da Geoarqueologia é compreender as relações biunívocas existentes entre os grupos humanos do passado e os ambientes em que viveram. Assim sendo, a abordagem gearqueológica permite reconstituir as sucessões estratigráficas ao nível do sítio e/ou da região, as sequências de eventos e sua datação, os paleo-ambientes e suas modificações no tempo assim como as relações com as variações climáticas globais e/ou regionais, os sistema de povoamento e as relações entre povoamento e ambiente físico, a utilização dos recursos naturais, os efeitos do impacte antrópico sobre o território e os seus componentes, os processos de formação dos sítios arqueológicos e dos seus elementos, as inferências entre processos antrópicos e não antrópicos, as modificações sin e pós-deposicionais, a conservação dos sítios e dos vestígios, etc.


Inscrições aqui
para mais informações contactar educacao@alt-shn.org


PROGRAMA

O workshop compõe-se de três apresentações em PowerPoint (no 1º dia), discussão informal entre os oradores e o publico, assim como de uma visita de campo (no 2º dia) a sítios arqueológicos de grutas, abrigos e de ar livre no Maciço de Sicó (Portugal Central).

Os tópicos a tratar nas apresentações, na discussão informal e na visita de campo são:
  • A Geoarqueologia, na interface entre as Ciências da Terra e a Arqueologia;
  • Descrição e interpretação genética de solos e sedimentos arqueológicos;
  • Determinação das relações espaciais entre solos, sedimentos, estruturas tectónicas e formas da paisagem;
  • Análise espacial dos vestígios arqueológicos;
  • Implicações arqueológicas das dinâmicas de sedimentação;
  • As informações geoarqueológicas como suporte as interpretações arqueológicas.

1º dia (manhã)
  • A abordagem geoarqueológica (Luca Dimuccio) - 1 ½ horas
  • Uma abordagem experimental em Geoarqueologia: matérias primas, lito-tecnologias e a análise espacial dos vestígios (Thierry Aubry) - 1 ½ horas

1º dia (tarde)
  • As armadilhas geoarqueológicas do Maciço de Sicó (Portugal central): análise do registo arqueo-estratigráfico e implicações paleoambientais. (Luca e Thierry) 2 horas
  • Oficina de Talhe (arqueologia experimental) - Laboratório

2º dia (manhã e tarde)

Visita de campo: Maciço de Sicó - grutas, buracas e sítios arqueológicos ao ar livre (Luca, Thierry e Prof. Lúcio Cunha)