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terça-feira, janeiro 18, 2011
Mais uma infraestutura interessante no Sicó
Turismo de natureza arranca no próximo ano em Pombal
Os amantes de desporto de natureza vão ganhar um espaço de lazer no concelho de Pombal. O Centro de Interpretação Turística e Museu de Sicó (CIMU) deverá ser uma realidade no primeiro semestre de 2012, no lugar de Poios (freguesia da Redinha), oferecendo alojamento, actividades desportivas e informação arqueológica.
O projeto vai hoje a reunião de câmara, onde o executivo deverá aprovar a adjudicação da obra. Serão precisos 2,2 milhões de euros para erguer o edifício, que terá cinco zonas distintas: museu, alojamento, escolas de apoio a atividades desportivas e de lazer, auditório e sala para projecção de filmes.
“O projeto é feito muito a pensar no público que já existe: escolas e amantes da natureza”, revela a vereadora Paula Silva, responsável pelo pelouro do ambiente. No CIMU, será possível praticar (ou ter as primeiras aulas de) espeleologia, escalada ou rappel, por exemplo. A autarquia assinou parcerias com diversas instituições, que garantem o funcionamento das actividades.
Mas desengane-se quem pensa que o CIMU se destina a um público nicho. “Toda a população pode visitar o espaço”, salienta Paula Silva. Até porque quem não gosta de se aventurar em desportos mais radicais, pode participar em atividades menos arriscadas, como caminhadas de interpretação da natureza. Ou visitar a zona arqueológica e descobrir a história da freguesia da Redinha.
No Museu de Sicó ficarão reunidos todos os achados descobertos na região, nomeadamente nas escavações realizadas nas grutas da Buraca Grande e Buraca Escura. “Temos muito material, armazenado ou em fase de catalogação, e era preciso um local para o expormos”, conta Paula Silva. O espólio revela vestígios da presença humana naquela zona há milhares de anos.
Postado por Fernando Martins às 18:03 0 bocas
Marcadores: Centro de Interpretação Turística, CIMU, Desportos de Natureza, Museu de Sicó, Pombal, Serra do Sicó
1º Passeio Micológico de Sicó
No próximo dia 30 de Janeiro, o Grupo Protecção Sicó, numa parceria com a EcoFungos, organiza o 1º Passeio Micológico de Sicó.
Venha conhecer alguns recantos da Serra do Sicó e aproveite para aprender as bases para a correcta identificação dos cogumelos que por lá surgem, com a orientação de especialistas.
Não se esqueça de trazer roupa e calçado confortáveis e adequados a passeios no campo, para além da merenda e água. O transporte até ao local do passeio pedestre é por conta dos participantes.
Sócios GPS/EcoFungos - 15 espeleos
Restantes - 18 espeleos
Só são admitidas crianças se acompanhadas por adulto.
Inscrições até ao dia 26 de Janeiro através do email gps.sico@gmail.com ou do Telemóvel 968 089 459.
Venha conhecer alguns recantos da Serra do Sicó e aproveite para aprender as bases para a correcta identificação dos cogumelos que por lá surgem, com a orientação de especialistas.
Não se esqueça de trazer roupa e calçado confortáveis e adequados a passeios no campo, para além da merenda e água. O transporte até ao local do passeio pedestre é por conta dos participantes.
Sócios GPS/EcoFungos - 15 espeleos
Restantes - 18 espeleos
Só são admitidas crianças se acompanhadas por adulto.
Inscrições até ao dia 26 de Janeiro através do email gps.sico@gmail.com ou do Telemóvel 968 089 459.
Programa
09.30 horas: Recepção dos participantes junto à Biblioteca Municipal de Pombal
12.30 horas: Almoço livre
16.00 - 18h00 horas: Exposição dos exemplares recolhidos e exercícios práticos de identificação
12.30 horas: Almoço livre
16.00 - 18h00 horas: Exposição dos exemplares recolhidos e exercícios práticos de identificação
Organização
GPS - Grupo Protecção Sicó
EcoFungos - Associação Micológica
Apoio: Câmara Municipal de Pombal
GPS - Grupo Protecção Sicó
EcoFungos - Associação Micológica
Apoio: Câmara Municipal de Pombal
Postado por Fernando Martins às 15:52 0 bocas
Marcadores: fungos, Grupo Protecção Sicó, Maciço Calcário de Sicó e Serra da Lousã, Serra do Sicó
segunda-feira, agosto 02, 2010
Geologia no Verão - mais uma actividade
No passado dia 31 de Julho à tarde (de manhã tivemos uma actividade familiar...) fui até Condeixa, para participar na actividade Maciço Calcário de Sicó e Serra da Lousã, organizada pela Liga de Amigos de Conímbriga. Fomos agradavelmente surpreendidos pela qualidade da actividade (que nos levou a conhecer o Museu, até à exsurgência de Alcabideque, a Maria Pares e às Buracas do Casmilo). O nosso cicerone, o Doutor António dos Santos Queirós, mostrou que tem excelentes conhecimentos em áreas como a Arqueologia, História, Geologia, Antropologia e Biologia...! Só foi pena não pudermos ver a Senhora do Círculo ou a Serra da Lousã, pois o programa era demasiado ambicioso.
E agora umas fotos da actividade:
Museu Etnográfico de Conímbriga - canalizações romanas de chumbo
Museu Etnográfico de Conímbriga - tesouro e admiração
Exsurgência e torre romana - Alcabideque
Autocarro da LAC
Maria Pares - caçando fósseis
Dolina exumada no Casmilo
Lapiás no Casmilo - os mais bonitos em Portugal?
Observando o campo de lapiás do Casmilo
Vale das Buracas do Casmilo
Imponente buraca no vale das mesmas, no Casmilo
Escalada no Vale das Buracas do Casmilo
Corte geológico importante no Vale das Buracas do Casmilo
Escavação arqueológica no Vale das Buracas do Casmilo
O Grupo no Vale das Buracas do Casmilo e os seus cajados de Sant'Iago
Exterior do Museu Etnográfico de Conímbriga
Postado por Fernando Martins às 01:13 1 bocas
Marcadores: Geologia no Verão, Liga dos Amigos de Condeixa, Maciço Calcário de Sicó e Serra da Lousã, Serra do Sicó
sábado, abril 10, 2010
Workshop sobre Geoarqueologia em Torres Vedras e Serra do Sicó
Workshop Geoarqueologia
19 de Junho de 2010 - entre as 10.00 e as 18.00 horas
Auditório
da
Junta de Freguesia de Santa Maria do Castelo e S. Miguel
e
Laboratório de Paleontologia e Paleoecologia
da
Associação Leonel Trindade - Sociedade de História Natural
20 de Junho de 2010 - Visita de Campo ao Maciço do Sicó
Auditório
da
Junta de Freguesia de Santa Maria do Castelo e S. Miguel
e
Laboratório de Paleontologia e Paleoecologia
da
Associação Leonel Trindade - Sociedade de História Natural
20 de Junho de 2010 - Visita de Campo ao Maciço do Sicó
Formadores: Luca Dimuccio, Thierry Aubry, Lúcio Cunha
Preço: 45€ (sócios) / 65 € (não sócios) - 2 dias - Até 15 participantes
10€ (sócios) / 20 € (não sócios) – 1 dia (não inclui visita de campo) até 20 participantes
SINOPSE
Na interface entre as Ciências da Terra e as Ciências Humanas, a Geoarqueologia coloca-se como uma disciplina que utiliza conceitos e técnicas próprias das Ciências da Terra em campo arqueológico e no intervalo temporal que corresponde a presença do Ser Humano à face da Terra. Trata-se de uma ciência interdisciplinar que aproveita aproximações teóricas, vocabulários e instrumentos metodológicos provenientes quer das Ciências da Terra, quer da Arqueologia, com o intuito de chegar a interpretações arqueológicas mais completas através da construção de modelos sobre as dinâmicas ambientais e da paisagem inferidas a diferentes escalas de análise.
Quase sempre um geoarqueólogo analisa dois sistemas diferentes, o natural e o antrópico (ou cultural) regidos por dinâmicas distintas e que interagem entre si duma maneira complexa. Nenhum objecto ou vestígio é independente do sistema (ou subsistema) em que se encontra inserido. Os dois sistemas, juntamente com as inter-relações entre os diferentes componentes que os constituem, correspondem ao chamado “contexto”. Cada artefacto, camada sedimentar, horizonte de solo ou sítio arqueológico faz parte de um contexto que compreende relações entre um sistema natural e um sistema cultural, e que sofreu modificações, pelo menos no intervalo de tempo que decorre entre a sua fabricação/uso e o instante em que o arqueólogo o descobre.
A finalidade última da Geoarqueologia é compreender as relações biunívocas existentes entre os grupos humanos do passado e os ambientes em que viveram. Assim sendo, a abordagem gearqueológica permite reconstituir as sucessões estratigráficas ao nível do sítio e/ou da região, as sequências de eventos e sua datação, os paleo-ambientes e suas modificações no tempo assim como as relações com as variações climáticas globais e/ou regionais, os sistema de povoamento e as relações entre povoamento e ambiente físico, a utilização dos recursos naturais, os efeitos do impacte antrópico sobre o território e os seus componentes, os processos de formação dos sítios arqueológicos e dos seus elementos, as inferências entre processos antrópicos e não antrópicos, as modificações sin e pós-deposicionais, a conservação dos sítios e dos vestígios, etc.
Quase sempre um geoarqueólogo analisa dois sistemas diferentes, o natural e o antrópico (ou cultural) regidos por dinâmicas distintas e que interagem entre si duma maneira complexa. Nenhum objecto ou vestígio é independente do sistema (ou subsistema) em que se encontra inserido. Os dois sistemas, juntamente com as inter-relações entre os diferentes componentes que os constituem, correspondem ao chamado “contexto”. Cada artefacto, camada sedimentar, horizonte de solo ou sítio arqueológico faz parte de um contexto que compreende relações entre um sistema natural e um sistema cultural, e que sofreu modificações, pelo menos no intervalo de tempo que decorre entre a sua fabricação/uso e o instante em que o arqueólogo o descobre.
A finalidade última da Geoarqueologia é compreender as relações biunívocas existentes entre os grupos humanos do passado e os ambientes em que viveram. Assim sendo, a abordagem gearqueológica permite reconstituir as sucessões estratigráficas ao nível do sítio e/ou da região, as sequências de eventos e sua datação, os paleo-ambientes e suas modificações no tempo assim como as relações com as variações climáticas globais e/ou regionais, os sistema de povoamento e as relações entre povoamento e ambiente físico, a utilização dos recursos naturais, os efeitos do impacte antrópico sobre o território e os seus componentes, os processos de formação dos sítios arqueológicos e dos seus elementos, as inferências entre processos antrópicos e não antrópicos, as modificações sin e pós-deposicionais, a conservação dos sítios e dos vestígios, etc.
PROGRAMA
O workshop compõe-se de três apresentações em PowerPoint (no 1º dia), discussão informal entre os oradores e o publico, assim como de uma visita de campo (no 2º dia) a sítios arqueológicos de grutas, abrigos e de ar livre no Maciço de Sicó (Portugal Central).
Os tópicos a tratar nas apresentações, na discussão informal e na visita de campo são:
Os tópicos a tratar nas apresentações, na discussão informal e na visita de campo são:
- A Geoarqueologia, na interface entre as Ciências da Terra e a Arqueologia;
- Descrição e interpretação genética de solos e sedimentos arqueológicos;
- Determinação das relações espaciais entre solos, sedimentos, estruturas tectónicas e formas da paisagem;
- Análise espacial dos vestígios arqueológicos;
- Implicações arqueológicas das dinâmicas de sedimentação;
- As informações geoarqueológicas como suporte as interpretações arqueológicas.
1º dia (manhã)
- A abordagem geoarqueológica (Luca Dimuccio) - 1 ½ horas
- Uma abordagem experimental em Geoarqueologia: matérias primas, lito-tecnologias e a análise espacial dos vestígios (Thierry Aubry) - 1 ½ horas
1º dia (tarde)
- As armadilhas geoarqueológicas do Maciço de Sicó (Portugal central): análise do registo arqueo-estratigráfico e implicações paleoambientais. (Luca e Thierry) 2 horas
- Oficina de Talhe (arqueologia experimental) - Laboratório
2º dia (manhã e tarde)
Visita de campo: Maciço de Sicó - grutas, buracas e sítios arqueológicos ao ar livre (Luca, Thierry e Prof. Lúcio Cunha)
Postado por Fernando Martins às 00:44 0 bocas
Marcadores: Arqueologia, Associação Leonel Trindade, Geoarqueologia, Serra do Sicó, Sociedade de História Natural, Torres Vedras, Workshop
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