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quinta-feira, dezembro 08, 2022

O astronauta John Glenn morreu há seis anos

  
John Herschel Glenn Jr. (Cambridge, 18 de julho de 1921Columbus, 8 de dezembro de 2016) foi o primeiro astronauta norte-americano a entrar em órbita da Terra, a bordo da cápsula espacial Friendship 7, em 20 de fevereiro de 1962.
Na juventude, participou no coral da sua igreja, além de tocar trompete. Em 1939 ingressou na faculdade, a princípio para estudar química, mas o seu verdadeiro interesse era pilotar aviões. Após obter a graduação em engenharia, Glenn ingressou na Marinha dos Estados Unidos, em 1942.
Durante a II Guerra Mundial, John Glenn foi piloto naval e participou em vários combates e bombardeamentos durante a Guerra do Pacífico. Após o conflito, tornou-se instrutor de pilotagem no Texas, mas voltou ao combate durante a Guerra da Coreia, pilotando caças a jato F-86 Sabre da Força Aérea, derrubando três Migs inimigos durante a guerra, o que lhe valeu várias condecorações.
De volta aos Estados Unidos, Glenn reassumiu o seu trabalho como instrutor de pilotos. Em 1957 realizou o primeiro voo transcontinental supersónico, viajando de Los Angeles a Nova Iorque em três horas e 23 minutos. Dois anos depois, foi selecionado pela NASA para o primeiro grupo de astronautas americanos, o Projeto Mercury. Em fevereiro de 1962 tornou-se o primeiro astronauta dos Estados Unidos a entrar em órbita da Terra, dando três voltas completas sobre o planeta durante quase cinco horas. De volta ao solo, virou instantaneamente herói nacional e do então chamado “Mundo Livre”, em contraponto aos soviéticos Yuri Gagarin e Gherman Titov. Glenn foi recebido e condecorado pelo Presidente John Kennedy e participou de desfiles, sob chuvas de confettis em várias cidades norte-americanas.
A sua opção política e a sua fama foram notados pelo governo americano da época e Glenn tornou-se grande amigo da família Kennedy. Não participou em outro voo espacial, em parte, de acordo com comentários da época dentro da NASA e da Casa Branca, por pedido feito aos diretores da agência espacial pelo próprio Presidente Kennedy, para quem a perda num acidente de um herói nacional e mundial da sua estatura, poderia causar grande comoção ao povo americano e até obrigar ao cancelamento do programa espacial. De qualquer maneira, John Glenn aposentou-se da NASA ainda em 1964, antes do começo do Programa Espacial Gemini.
Nos anos seguintes dedicou-se à política pelo Partido Democrata, assumindo o cargo de senador do seu estado natal de Ohio durante vinte e cinco anos, entre 1974 e 1999. Também tentou candidatar-se à Presidência dos Estados Unidos em 1984, sem ter sucesso.
Em 29 de outubro de 1998, participando de uma experiência para avaliar o comportamento de pessoas da terceira idade no espaço, John Glenn, aos 77 anos, voltou pela segunda vez à órbita terrestre, desta vez como membro da tripulação do vaivém espacial Discovery, na missão STS-95, que durou dez dias.
Glenn é um dos 28 homens e mulheres a terem recebido até hoje a Medalha de Honra Espacial do Congresso, a maior condecoração concedida pelo governo dos Estados Unidos a astronautas que tenham realizado algum feito extraordinário para a nação ou para a Humanidade, no desempenho de alguma missão espacial.
Morreu, em 8 de dezembro de 2016, aos 95 anos.
   
 
  

quarta-feira, dezembro 08, 2021

O astronauta John Glenn morreu há cinco anos

  
John Herschel Glenn Jr. (Cambridge, 18 de julho de 1921Columbus, 8 de dezembro de 2016) foi o primeiro astronauta norte-americano a entrar em órbita da Terra, a bordo da cápsula espacial Friendship 7, em 20 de fevereiro de 1962.
Na juventude, participou no coral da sua igreja, além de tocar trompete. Em 1939 ingressou na faculdade, a princípio para estudar química, mas o seu verdadeiro interesse era pilotar aviões. Após obter a graduação em engenharia, Glenn ingressou na Marinha dos Estados Unidos, em 1942.
Durante a II Guerra Mundial, John Glenn foi piloto naval e participou em vários combates e bombardeamentos durante a Guerra do Pacífico. Após o conflito, tornou-se instrutor de pilotagem no Texas, mas voltou ao combate durante a Guerra da Coreia, pilotando caças a jato F-86 Sabre da Força Aérea, derrubando três Migs inimigos durante a guerra, o que lhe valeu várias condecorações.
De volta aos Estados Unidos, Glenn reassumiu o seu trabalho como instrutor de pilotos. Em 1957 realizou o primeiro voo transcontinental supersónico, viajando de Los Angeles a Nova Iorque em três horas e 23 minutos. Dois anos depois, foi selecionado pela NASA para o primeiro grupo de astronautas americanos, o Projeto Mercury. Em fevereiro de 1962 tornou-se o primeiro astronauta dos Estados Unidos a entrar em órbita da Terra, dando três voltas completas sobre o planeta durante quase cinco horas. De volta ao solo, virou instantaneamente herói nacional e do então chamado “Mundo Livre”, em contraponto aos soviéticos Yuri Gagarin e Gherman Titov. Glenn foi recebido e condecorado pelo Presidente John Kennedy e participou de desfiles, sob chuvas de confettis em várias cidades norte-americanas.
A sua opção política e a sua fama foram notados pelo governo americano da época e Glenn tornou-se grande amigo da família Kennedy. Não participou em outro voo espacial, em parte, de acordo com comentários da época dentro da NASA e da Casa Branca, por pedido feito aos diretores da agência espacial pelo próprio Presidente Kennedy, para quem a perda num acidente de um herói nacional e mundial da sua estatura, poderia causar grande comoção ao povo americano e até obrigar ao cancelamento do programa espacial. De qualquer maneira, John Glenn aposentou-se da NASA ainda em 1964, antes do começo do Programa Espacial Gemini.
Nos anos seguintes dedicou-se à política pelo Partido Democrata, assumindo o cargo de senador do seu estado natal de Ohio durante vinte e cinco anos, entre 1974 e 1999. Também tentou candidatar-se à Presidência dos Estados Unidos em 1984, sem ter sucesso.
Em 29 de outubro de 1998, participando de uma experiência para avaliar o comportamento de pessoas da terceira idade no espaço, John Glenn, aos 77 anos, voltou pela segunda vez à órbita terrestre, desta vez como membro da tripulação do vai-vem espacial Discovery, na missão STS-95 que durou dez dias.
Glenn é um dos 28 homens e mulheres a terem recebido até hoje a Medalha de Honra Espacial do Congresso, a maior condecoração concedida pelo governo dos Estados Unidos a astronautas que tenham realizado algum feito extraordinário para a nação ou para a Humanidade, no desempenho de alguma missão espacial.
Morreu em 8 de dezembro de 2016, aos 95 anos.
   
 
  

sexta-feira, dezembro 08, 2017

O astronauta John Glenn morreu há um ano

John Herschel Glenn Jr. (Cambridge, 18 de julho de 1921Columbus, 8 de dezembro de 2016) foi o primeiro astronauta norte-americano a entrar em órbita da Terra, a bordo da cápsula espacial Friendship 7, em 20 de fevereiro de 1962.
Na juventude, participou no coral da sua igreja, além de tocar trompete. Em 1939 ingressou na faculdade, a princípio para estudar química, mas o seu verdadeiro interesse era pilotar aviões. Após obter a graduação em engenharia, Glenn ingressou na Marinha dos Estados Unidos, em 1942.
Durante a II Guerra Mundial, John Glenn foi piloto naval e participou em vários combates e bombardeamentos durante a Guerra do Pacífico. Após o conflito, tornou-se instrutor de pilotagem no Texas, mas voltou ao combate durante a Guerra da Coreia, pilotando caças a jato F-86 Sabre da Força Aérea, derrubando três Migs inimigos durante a guerra, o que lhe valeu várias condecorações.
De volta aos Estados Unidos, Glenn reassumiu o seu trabalho como instrutor de pilotos. Em 1957 realizou o primeiro vôo transcontinental supersónico, viajando de Los Angeles a Nova Iorque em três horas e 23 minutos. Dois anos depois, foi selecionado pela NASA para o primeiro grupo de astronautas americanos, o Projeto Mercury. Em fevereiro de 1962 tornou-se o primeiro astronauta dos Estados Unidos a entrar em órbita da Terra, dando três voltas completas sobre o planeta durante quase cinco horas. De volta ao solo, virou instantaneamente herói nacional e do então chamado “Mundo Livre”, em contraponto aos soviéticos Yuri Gagarin e Gherman Titov. Glenn foi recebido e condecorado pelo Presidente John Kennedy e participou de desfiles, sob chuvas de confettis em várias cidades norte-americanas.
A sua opção política e a sua fama foram notados pelo governo americano da época e Glenn tornou-se grande amigo da família Kennedy. Não participou em outro voo espacial, em parte, de acordo com comentários da época dentro da NASA e da Casa Branca, por pedido feito aos diretores da agência espacial pelo próprio Presidente Kennedy, para quem a perda num acidente de um herói nacional e mundial da sua estatura, poderia causar grande comoção ao povo americano e até obrigar ao cancelamento do programa espacial. De qualquer maneira, John Glenn aposentou-se da NASA ainda em 1964, antes do começo do Programa Espacial Gemini.
Nos anos seguintes dedicou-se à política pelo Partido Democrata, assumindo o cargo de senador do seu estado natal de Ohio durante vinte e cinco anos, entre 1974 e 1999. Também tentou candidatar-se à Presidência dos Estados Unidos em 1984, sem ter sucesso.
Em 29 de outubro de 1998, participando de uma experiência para avaliar o comportamento de pessoas da terceira idade no espaço, John Glenn, aos 77 anos, voltou pela segunda vez à órbita terrestre, desta vez como membro da tripulação do vai-vem espacial Discovery, na missão STS-95 que durou dez dias.
Glenn é um dos 28 homens e mulheres a terem recebido até hoje a Medalha de Honra Espacial do Congresso, a maior condecoração concedida pelo governo dos Estados Unidos a astronautas que tenham realizado algum feito extraordinário para a nação ou para a Humanidade, no desempenho de alguma missão espacial.
Morreu em 8 de dezembro de 2016, aos 95 anos.

quarta-feira, novembro 03, 2010

Adeus vaivém Discovery

Discovery
A última viagem após 26 anos de descobertas


O mais antigo vaivém da NASA em actividade é lançado hoje na sua última sessão


O vaivém espacial Discovery recebeu o seu nome após vários barcos britânicos, conhecidos pelas suas numerosas descobertas, como o HMS Discovery, que navegou com James Cook. Como esses, chega finalmente ao fim a história do terceiro vaivém espacial da agên- cia espacial norte-americana, a NASA. A nave espacial faz hoje o seu último voo antes da reforma, após 26 anos a descobrir o espaço: foi o Discovery que, por exemplo, transportou o telescópio Hubble até ao espaço.

A partida estava programada para segunda-feira, mas alguns problemas técnicos, relacionados com a pressurização de um dos motores de navegação espacial, obrigaram a que a partida fosse adiada por alguns dias.

Ontem, os responsáveis pela missão reuniram-se e aprovaram o lançamento do vaivém, determinando que a nave espacial "estará preparada para esta quarta-feira", às 19.52 (hora portuguesa).

Por parte do tempo, os técnicos de meteorologia de Cabo Canaveral, na Califórnia, estão descansados. Calculam que haja 70% de hipóteses de que o clima respeite o início da missão número 39 do mais velho vaivém espacial em actividade - o terceiro de todos os tempos, após o Enterprise e o Columbia .

A missão em si irá durar 11 dias na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), aliás, local que o Discovery conhece bem, pois foi encarregado das suas missões de investigação, assim como da montagem da dita estação espacial.

A reforma dos três vaivéns espaciais da NASA - Discovery, Atlantis e Endeavour - foi decidida pelo Presidente norte-americano, Barack Obama, que optou por cortar no orçamento da NASA.

Nos seus 26 anos de história - a primeira missão foi a 31 de Agosto de 1984 -, um dos momentos mais marcantes terá sido o transporte do telescópio Hubble para o espaço, no dia 24 de Abril de 1990. O Hubble permitiu explicar o nascimento de estrelas ou planetas e estimar a idade do universo em 13 700 milhões de anos. Inclusive, a investigar a misteriosa matéria negra que fez com que a expansão do Universo tenha sido mais acelerada.

Do seu currículo constam também dois momentos importantes na história da exploração espacial: foi o Discovery que fez as viagens após os desastres com os vaivéns Challenger, em 1988, e Columbia, em 2005. O Challenger partiu-se em dois no dia 28 de Janeiro de 1986, 73 segundos após ser lançado; o Columbia desintegrou-se ao entrar na atmosfera da Terra no primeiro dia de Fevereiro de 2003.

O voo de 1988 foi apelidado de "Retorno ao Espaço", após dois anos sem qualquer lançamento, e foi feito por uma equipa composta apenas por veteranos. O Discovery repetiu a experiência após o desastre do Columbia, com a viagem "Retorno aos Voos", a 26 de Julho de 2005.

Após 38 missões, 5628 órbitas e 230 003 477 quilómetros, a nave vai ter hoje a sua última missão, ao que se segue a reforma. A partir de 12 de Novembro de 2010, o Discovery fica para sempre na Terra.

in DN - ler notícia

sábado, maio 15, 2010

Começa o fim da aventura espacial norte americana

Só restam mais duas missões antes das naves serem retiradas
Vaivém Atlantis partiu na sua última missão


Muitos foram ver a última partida do Atlantis

O Atlantis partiu de Cabo Canaveral naquela que é a sua última missão e a antepenúltima dos vaivéns norte-americanos. Leva equipamentos, baterias, mantimentos e experiências científicas para a Estação Espacial Internacional, incluindo o novo módulo russo "Rassvet" (aurora).

O tempo dos vaivéns especiais norte-americanos, uma tecnologia concebida nos anos 70 e posta a voar na década de 80 do século XX, está mesmo a chegar ao fim: depois deste voo, só devem realizar-se outros dois, as missões de despedida do Discovery, em meados de Setembro, e do Endeavour, em fim de Novembro.

Depois disso, os três vaivéns que restam serão peças de museu, após três décadas ao serviço da NASA, e após terem permitido montar a estação espacial.

A agência espacial norte-americana ficará com um hiato de anos sem ter meios próprios para pôr astronautas em órbita. Mas, se a estratégia para o espaço da Administração do Presidente Barack Obama for aprovada pelo Congresso, o transporte de carga e também de astronautas para a estação espacial deverá vir a ficar a cargo de empresas privadas. Para a NASA ficariam os projectos de investigação científica e exploração espacial.

Esta estratégia, no entanto, está a encontrar bastante resistência. Por exemplo, Neil Armstrong, o astronauta que foi o primeiro homem a pisar a a Lua, em 1969, declarou esta semana numa audição no Congresso que o Presidente Obama está a ser "muito mal aconselhado", pondo em perigo meio século de liderança norte-americana no espaço.

segunda-feira, abril 12, 2010

Hoje celebramos a conquista do Espaço!

Post conjunto com o Blog AstroLeiria:

Yuri Alieksieievitch Gagarin (em russo: Ю́рий Алексе́евич Гага́рин, Klushino, 9 de Março de 1934Kirjatch, 27 de Março de 1968) foi um cosmonauta soviético e o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de Abril de 1961, a bordo da Vostok I, uma nave que pesava 4725 quilos.

in Wikipédia


STS-1 was the first orbital flight of the Space Shuttle, launched on 12 April 1981, and returning to Earth 14 April. Space Shuttle Columbia orbited the earth 37 times in this 54.5-hour mission. It was the first US manned orbital space flight since the Apollo-Soyuz Test Project on 15 July 1975. STS-1 was one of the few manned maiden test flights of a new spacecraft system, although it was the culmination of atmospheric testing for the Space Shuttle program.