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sexta-feira, agosto 01, 2014

Sismo sentido em Portugal continental

Recebido via e-mail do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA):

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informa que no dia 01.08.2014 pelas 17.01 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 3,2 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 6 km a Oeste-Sudoeste do Bombarral.

Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima III (escala de Mercalli modificada) na região de Torres Vedras.

Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.

Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IPMA na Internet (www.ipma.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto da Autoridade Nacional de Proteção Civil (www.prociv.pt).


NOTA:  sismograma de hoje, obtido pelo geofone de Évora, mostrando o sismo (pouco depois das 16.00 horas locais) e muitos outros sismos, não sentidos em Portugal:


quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Notícia sobre Paleontologia portuguesa no Público

Fóssil com 145 milhões de anos
É a tartaruga de água doce mais antiga da Europa. E é de Torres Vedras

Escudo ventral do fóssil de tartaruga com 145 milhões de anos

Vivia numa zona de pântanos e linhas de água sinuosas. O seu fóssil pertence a um género e a uma espécie novos para a ciência. Não muito longe do local onde nadava, o Atlântico Norte começava a formar-se e a separar a Europa da América do Norte.

Estavam a escavar os ossos de um dinossauro num morro junto à foz do rio Alcabrichel, perto de Torres Vedras, quando um deles, Bruno Teodoso, literalmente tropeçou numa tartaruga jurássica. Escorregou e, ao roçar com um braço por cima dos sedimentos, destapou acidentalmente o fóssil de uma tartaruga com 145 milhões de anos.

Nessa altura, em 2003, a Associação Leonel Trindade (ALT) - Sociedade de História Natural, de Torres Vedras, continuou por mais três anos a escavação do dinossauro que ficou encravado durante 145 milhões de anos na colina que agora dá para a praia de Santa Rita e para um Atlântico a perder de vista.

A equipa de escavação percebeu logo que tinha em mãos uma tartaruga, recorda Bruno Camilo Silva, director do Laboratório de Paleontologia e Paleoecologia da ALT. "Mas estava muito danificada e não dava para perceber que tipo de tartaruga seria. Só quando se fez o trabalho de preparação em laboratório e a colagem dos fragmentos e se analisou a sistemática filogenética [a relação evolutiva com outras tartarugas] é que percebemos que estávamos perante um animal novo."

Este mês, a revista norte-americana Journal of Vertebrate Paleontology trouxe a descrição da tartaruga de Torres Vedras num artigo de dois paleontólogos espanhóis, Adán Pérez Garcia e Francisco Ortega, ambos da ALT. Segundo o artigo, além de ser a tartaruga de água doce mais antiga da Europa, do Jurássico Superior, pertence a um género e espécie novos para a ciência. Selenemys lusitanica é o nome científico que lhe deram.

"Em Portugal, Espanha, Alemanha, França e Inglaterra, já se tinham encontrado placas soltas desta tartaruga, mas ninguém sabia que tartaruga era. Sabia-se que eram de tartaruga, mas não de que tipo", refere Bruno Camilo Silva. "Como esta é a mais completa e articulada, deu para estudá-la e definir que todas as placas que se apanharam na Europa pertencem a um novo género e espécie."

A descrição baseou-se nos restos da carapaça e do escudo ventral (plastrão) encontrados na colina. Mas na colecção da Sociedade de História Natural há mais quatro indivíduos deste animal até agora desconhecido dos cientistas.

Nascia o Atlântico

Ter uma tartaruga de água doce com esta idade ajuda a completar o puzzle geográfico dos continentes, neste caso no Jurássico Superior. Há 145 milhões de anos, a Europa e a América do Norte começavam a afastar-se uma da outra e, entre as duas, ia nascendo o Atlântico Norte. Não era um oceano a perder de vista, como agora. Com o início da sua abertura, formava-se na faixa oeste da Península Ibérica, em águas pouco profundas, a Bacia Lusitânica. Era a maior das bacias portuguesas interiores de então, que se estendeu desde o Triásico (235 milhões de anos) até ao Cretácico Inferior (que terminou há 99 milhões de anos), estando o Jurássico entre aqueles dois períodos geológicos.

Os fósseis encontrados nos sedimentos da Bacia Lusitânica permitem conhecer os grupos de animais que povoaram a Europa no momento em que ocorria a sua separação da América do Norte. "Temos apanhado em Torres Vedras espécies de dinossauros, e não só, que se pensava que só apareciam na América do Norte", diz Bruno Camilo Silva. Um dos exemplos de dinossauros partilhados pelos dois continentes é o Allosaurus, um carnívoro temível. Outras espécies de dinossauros só tinham uma distribuição europeia ou ibérica. "Um dos nossos objectivos na costa portuguesa é conhecer o processo de abertura do Atlântico Norte no final do Jurássico a partir da análise da semelhança da fauna entre os dois lados", acrescenta Francisco Ortega, também da Universidade Nacional de Educação à Distância, em Madrid. "Até ao momento, a maior parte das análises centrava-se nos dinossauros, porque a informação sobre outros vertebrados, embora existisse, era muito escassa."

Mas e o que se passava com grupos de répteis de menor tamanho? Será que também viviam em ambos continentes ou, estando separados, teriam dado origem a novas formas? "Temos grupos de répteis que parecem ser próprios da Península Ibérica, que é o caso desta tartaruga. Com o processo de abertura do Atlântico, podia haver uma ligação terrestre, mas as barreiras naturais impediam as formas mais pequenas de passar de um lado para o outro." Por isso, os fósseis de tartarugas dão pistas importantes para o estudo das descontinuidades geográficas. No caso da Selenemys lusitanica, ela pertence a um grupo de tartarugas que estava presente tanto na América do Norte como na Europa, um grupo que ainda hoje existe, chamado pleurosternídeo. Mas é mais aparentada com outras tartarugas europeias do que com formas da América do Norte suas contemporâneas. Esta evolução separada nos dois continentes, gerando espécies próprias em cada um, deveu-se provavelmente à capacidade de dispersão limitada das tartarugas. "Podemos concluir - remata Francisco Ortega - que existiam tartarugas deste grupo para as quais o Atlântico era uma barreira intransponível no final do Jurássico."

A Selenemys lusitanica era pequena, com cerca de 40 centímetros de comprimento. O local onde foi descoberta estava perto do mar da Bacia Lusitânica, mas, pelo tipo de sedimentos, sabemos que era ainda uma zona continental. Era um ambiente fluvial, com linhas de água sinuosas, em forma de meandros, e que seria muito propício à preservação e fossilização de restos de animais do Jurássico Superior.

Agora, a nova tartaruga é umas das preciosidades da colecção de referência da Sociedade de História Natural, criada em 1998. "Neste momento, temos uma das maiores colecções de referência de vertebrados do Jurássico do país", realça Bruno Camilo Silva. "É uma colecção de interesse internacional, com milhares de peças."

Além de dinossauros e tartarugas, tem fósseis de crocodilos, peixes ou plantas, resultantes quer dos trabalhos de campo da Sociedade de História Natural, quer da aquisição, pela Câmara Municipal de Torres Vedras, da colecção de José Joaquim dos Santos, paleontólogo amador que recolheu fósseis na orla costeira da Região Oeste ao longo de 25 anos.

Nos planos imediatos não está a abertura de um museu, mas as visitas à Sociedade de História Natural, que tem a coordenação científica de Francisco Ortega, são bem-vindas. "Costumamos ter visitantes no laboratório e na área de armazenamento, desde escolas, a empresas, associações ou outras pessoas que gostam de ver de perto como trabalhamos com os fósseis", conta Bruno Camilo Silva. "Não existindo um museu, no sentido convencional, o laboratório funciona como tal, onde os visitantes nos vêem trabalhar - em muitos casos, até participam - e onde lhes são explicados vários aspectos da vida e evolução dos dinossauros e de outros animais que pertencem ao nosso acervo."
 

terça-feira, maio 11, 2010

Workshop sobre Fotografia

(clicar para aumentar)

A Fotografia em Arqueologia

Formador: Danilo Pavone

Módulo I - Técnicas de Captura (22 de Maio de 2010)
Mádulo II - Processamento de Imagem (23 de Maio de 2010)

Entre as 10.00 e as 17.00 horas, na Biblioteca da ALT-Sociedade de História Natural

45€ (sócios e estudantes) / 65 € (não sócios) - valor por módulo
8 a 14 participantes

O curso de fotografia arqueológica, trata-se de um curso intensivo, sobre algumas técnicas para fotografar espólio arqueológico e também paleontológico; o workshop destina-se a arqueólogos, antropólogos, conservadores e técnicos de restauro e arqueologia; a palavra chave é: "aprender a desfrutar de recursos mínimos para obter imagens satisfatórias e que respondam às exigência de leitura que na maioria dos casos são exigidos pela comunidade científica".


PROGRAMAS

Workshop de dia 22
  • Os objectivos da fotografia arqueológica;
  • Análise do equipamento;
  • Set fotográfico;
  • Fotografia de peças em cerâmicas;
  • Fotografia de peças em vidro;
  • Fotografia de moedas e metais.


Workshop de dia 23
  • Sessão prática (os formandos fotografam objectos com o próprio equipamento);
  • Transferência das imagens para o computador;
  • Área de Trabalho e ferramentas do Photoshop;
  • Analise da imagem;
  • Manipulação e tratamento das imagens;
  • Arquivar as imagens.

Nota: os participantes deverão ter conhecimentos básicos de fotografia. Durante a formação prática cada participante poderá utilizar a sua câmara.



ALT-Sociedade de História Natural

Departamento de Educação e Formação

Sede e Biblioteca: Rua Cavaleiros da Espora Dourada, 27A
2560 Torres Vedras
Apartado 25, 2564-909 Torres Vedras
Portugal

Laboratório de Paleontologia e Paleocologia
Polígono Industrial do Alto do Amial
Pav.H02-H06
Ramalhal

sábado, abril 10, 2010

Workshop sobre Geoarqueologia em Torres Vedras e Serra do Sicó

Workshop Geoarqueologia

(clicar para aumentar)

19 de Junho de 2010 - entre as 10.00 e as 18.00 horas

Auditório
da
Junta de Freguesia de Santa Maria do Castelo e S. Miguel
e
Laboratório de Paleontologia e Paleoecologia
da
Associação Leonel Trindade - Sociedade de História Natural


20 de Junho de 2010 - Visita de Campo ao Maciço do Sicó


Formadores: Luca Dimuccio, Thierry Aubry, Lúcio Cunha

Preço
: 45€ (sócios) / 65 € (não sócios) - 2 dias - Até 15 participantes
10€ (sócios) / 20 € (não sócios) – 1 dia (não inclui visita de campo) até 20 participantes


SINOPSE

Na interface entre as Ciências da Terra e as Ciências Humanas, a Geoarqueologia coloca-se como uma disciplina que utiliza conceitos e técnicas próprias das Ciências da Terra em campo arqueológico e no intervalo temporal que corresponde a presença do Ser Humano à face da Terra. Trata-se de uma ciência interdisciplinar que aproveita aproximações teóricas, vocabulários e instrumentos metodológicos provenientes quer das Ciências da Terra, quer da Arqueologia, com o intuito de chegar a interpretações arqueológicas mais completas através da construção de modelos sobre as dinâmicas ambientais e da paisagem inferidas a diferentes escalas de análise.

Quase sempre um geoarqueólogo analisa dois sistemas diferentes, o natural e o antrópico (ou cultural) regidos por dinâmicas distintas e que interagem entre si duma maneira complexa. Nenhum objecto ou vestígio é independente do sistema (ou subsistema) em que se encontra inserido. Os dois sistemas, juntamente com as inter-relações entre os diferentes componentes que os constituem, correspondem ao chamado “contexto”. Cada artefacto, camada sedimentar, horizonte de solo ou sítio arqueológico faz parte de um contexto que compreende relações entre um sistema natural e um sistema cultural, e que sofreu modificações, pelo menos no intervalo de tempo que decorre entre a sua fabricação/uso e o instante em que o arqueólogo o descobre.

A finalidade última da Geoarqueologia é compreender as relações biunívocas existentes entre os grupos humanos do passado e os ambientes em que viveram. Assim sendo, a abordagem gearqueológica permite reconstituir as sucessões estratigráficas ao nível do sítio e/ou da região, as sequências de eventos e sua datação, os paleo-ambientes e suas modificações no tempo assim como as relações com as variações climáticas globais e/ou regionais, os sistema de povoamento e as relações entre povoamento e ambiente físico, a utilização dos recursos naturais, os efeitos do impacte antrópico sobre o território e os seus componentes, os processos de formação dos sítios arqueológicos e dos seus elementos, as inferências entre processos antrópicos e não antrópicos, as modificações sin e pós-deposicionais, a conservação dos sítios e dos vestígios, etc.


Inscrições aqui
para mais informações contactar educacao@alt-shn.org


PROGRAMA

O workshop compõe-se de três apresentações em PowerPoint (no 1º dia), discussão informal entre os oradores e o publico, assim como de uma visita de campo (no 2º dia) a sítios arqueológicos de grutas, abrigos e de ar livre no Maciço de Sicó (Portugal Central).

Os tópicos a tratar nas apresentações, na discussão informal e na visita de campo são:
  • A Geoarqueologia, na interface entre as Ciências da Terra e a Arqueologia;
  • Descrição e interpretação genética de solos e sedimentos arqueológicos;
  • Determinação das relações espaciais entre solos, sedimentos, estruturas tectónicas e formas da paisagem;
  • Análise espacial dos vestígios arqueológicos;
  • Implicações arqueológicas das dinâmicas de sedimentação;
  • As informações geoarqueológicas como suporte as interpretações arqueológicas.

1º dia (manhã)
  • A abordagem geoarqueológica (Luca Dimuccio) - 1 ½ horas
  • Uma abordagem experimental em Geoarqueologia: matérias primas, lito-tecnologias e a análise espacial dos vestígios (Thierry Aubry) - 1 ½ horas

1º dia (tarde)
  • As armadilhas geoarqueológicas do Maciço de Sicó (Portugal central): análise do registo arqueo-estratigráfico e implicações paleoambientais. (Luca e Thierry) 2 horas
  • Oficina de Talhe (arqueologia experimental) - Laboratório

2º dia (manhã e tarde)

Visita de campo: Maciço de Sicó - grutas, buracas e sítios arqueológicos ao ar livre (Luca, Thierry e Prof. Lúcio Cunha)

segunda-feira, março 01, 2010

Ilustração Paleontológica - Workshop


Workshop de Ilustração Paleontológica
Formadora: Guida Casella

A Paleontologia é uma das ciências que mais uso faz da visão e do desenho, que ainda hoje não é substituível pela fotografia, vídeo ou digitalização 3D. A escavação paleontológica é um processo de destruição por natureza. Os vestígios são exumados da sua cápsula temporal e levados para laboratório para serem estudados segundo critérios científicos.

Neste processo o papel do desenhador é crucial. Ele faz o registo georreferenciado dos elementos no seu contexto paleontológico através de desenhos de fósseis, de modo a se poder analisar posteriormente a realidade dos achados.

Em laboratório, os artefactos são isolados, catalogados, tratados para conservação, e finalmente analisados à luz do desenho e do especialista.

Quando desenhados tecnicamente são traduzidos numa linguagem que aspira ao Universal, de modo a facilitar a sua comunicação na esfera científica. O trabalho do Ilustrador de Paleontologia envolve a gestão de informação georreferenciada recolhida em ambiente de escavação, a produção de Ilustração Cientifica dos Achados segundo convenções internacionais e a preparação de imagens para publicações de índole educativa e museográfica.

17 e 18 de Abril, entre as 09.00 e as 18.00 horas
Biblioteca da ALT-Sociedade de História Natural

115€ (sócios) / 130 € (não sócios)

6 a 15 participantes


Mais informações:


Associação Leonel Trindade
SOCIEDADE DE HISTÓRIA NATURAL

Apartado 25 2564-909 Torres Vedras Portugal
Sede e Biblioteca: Rua Cavaleiros da Espora Dourada, 27A 2560 Torres Vedras

Laboratório de Paleontologia e Paleoecologia
Polígono Industrial do Alto do Ameal 2565-641 Ramalhal

http://alt-shn.blogspot.com
www.alt-shn.org
educacao@alt-shn.org

quinta-feira, outubro 30, 2008

VII Encontro de Jovens Investigadores em Paleontologia

A ALT-Sociedade de História Natural (Torres Vedras) apresentou no VI Encuentro de Jovenes Investigadores en Paleontologia (EJIP), que se realizou na cidade Espanhola de Alcalá de Henares em Abril do corrente ano, uma candidatura para a realização daquele congresso em Torres Vedras, no próximo ano, a qual saiu vencedora e aceite com grande entusiasmo pela Comissão Organizadora bem como pelos restantes participantes. Assim, o VII EJIP ir-se-á realizar de 7 a 10 de Maio de 2009 em Torres Vedras (Portugal), marcando assim a internacionalização daquele evento, que nos últimos dois anos havia sido realizado em Salamanca (organizado pela Universidade de Salamanca) e Cuenca (organizado pelo Museo de las Ciencias de Castilla-la Mancha).

O EJIP é um congresso é destinado a jovens investigadores que estão a iniciar a sua carreira como paleontólogos e onde poderão apresentar os seus primeiros trabalhos e novas linhas de investigação num evento cientificamente exigente, e ainda promover a difusão e a discussão de temas na esfera da paleontologia. O congresso decorrerá durante quatro dias, três dos quais destinados à apresentação de comunicações e um a visitas de estudo pelo Jurássico médio e superior dos Concelhos de Torres Vedras e Peniche.

A Comissão Organizadora convida todos os investigadores e aficionados em temáticas paleontológicas a participarem na sétima edição do Encontro de Jovens Investigadores em Paleontologia.

Contamos com todos para dar continuidade ao sucesso que têm sido as edições anteriores do EJIP (que decorreram em Espanha) e convidamos-vos, desde já, a apresentar os vossos trabalhos, através de comunicações ou posters.

Em breve será disponibilizada informação mais detalhada do encontro em www.alt-shn.blogspot.com e em www.altshn.org, estando previsto o lançamento da 1ª Circular na primeira semana de Novembro de 2008, bem como as normas de publicação do Livro de Actas.