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segunda-feira, novembro 14, 2011

Contributo para a decisão dos docentes de (não) fazerem greve

Agarrem-Me Senão Eu Vou-Me A Ele


À luta a sério?!...
Ah...
Bem me parecia que até agora isto tinha sido uma brincadeira.
De muito mau gosto.
Então agora já não é atacado pela nostalgia de uma boa negociação?
Aborreceu-se dos acordos?
E dos entendimentos?
E dos memorandos?

in blog Trasgo - ler post

terça-feira, março 15, 2011

Esperemos que seja rápido...

Fenprof vai divulgar estudo com balanço negativo dos mega agrupamentos



A FENPROF vai divulgar em Abril um estudo sobre a reorganização da rede escolar posta em prática pelo Governo, cujas conclusões revelam que os mega agrupamentos de escolas não se conseguem organizar no sentido do sucesso educativo.
"A confusão é mais do que muita", declarou à agência Lusa Anabela Sotaia, dirigente da federação e coordenadora adjunta do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), que hoje se reuniu com a responsável da Direcção Regional da Educação do Centro (DREC).
Segundo a dirigente, e reportando-se à Região Centro, e aos mega agrupamentos já criados, "é muito difícil organizarem-se naquelas condições, a nível de professores, da gestão das escolas".
"Há muitas dificuldades em os professores se juntarem para planificarem estratégias, nos departamentos, porque duplicaram ou triplicaram. São assembleias de professores em que é impossível discutir com alguma seriedade e credibilidade as condições e as estratégias para a aprendizagem dos alunos", frisou.
Segundo Anabela Sotaia, "como é impossível discutir as coisas nas bases as directivas vêm a nível central, da direcção, do órgão pedagógico, que tudo decide, e depois informa apenas os professores".
"Não é assim que devia funcionar uma escola. Estas medidas não contribuem em nada para o sucesso educativo e para a qualidade que nós queremos para as nossas escolas. Tudo faremos para combater este modelo de gestão e vamos, com os nossos contributos, tentar reverter a situação, para que daqui a uns temos possa haver um novo modelo", acrescentou.
Sobre a reunião de hoje com a directora da DREC, Anabela Sotaia disse que lhes foi prestada "muita pouca informação", pois pretendiam saber se iam encerrar mais escolas com menos de 21 alunos e se continua o processo de criação de mega agrupamentos.
Quanto ao encerramento das escolas, foi-lhes dito que o assunto está a ser tratado entre a DREC e as autarquias, e que o processo de criação dos mega agrupamentos na Região Centro avançará e estará concluído dentro de dois anos.
Mas, até finais de maio estarão definidos de modo a ficarem instalados os órgãos antes de se iniciar o novo ano lectivo, acrescentou a coordenadora do SPRC.
"Não há boas soluções pela constituição destas enormes unidades. Isto vem ao arrepio do que estamos a ver acontecer noutros países", declarou João Louceiro, igualmente dirigente do SPRC, acrescentando que o sindicato tentará "levar aos professores a consciência do que está a acontecer"
A directora da DREC, Helena Libório, confirmou à agência Lusa que a reorganização da rede escolar para o próximo ano letivo, incluindo a criação dos mega agrupamentos, foi assunto abordado na reunião, mas escusou-se a aprofundar a questão.

in i online - notícia aqui

quarta-feira, março 09, 2011

Agarrem o Nogueira, que ele vai-se à Engrácia

(imagem daqui)

Fenprof acusa DREC de preferir “boys” a pessoas competentes

Mário Nogueira critica que um "professor com funções técnicas, seja demitido por razões políticas"
 
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) criticou hoje a decisão da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) de afastar o coordenador da Equipa de Apoio às Escolas de Coimbra, afirmando que aquelas estruturas preferem "boys" a pessoas competentes.

“As direcções regionais de Educação preferem sempre os 'boys' às pessoas competentes”, afirmou Mário Nogueira em reacção à notícia de que a DREC afastou o coordenador da Equipa de Apoio às Escolas de Coimbra, Ernesto Paiva, depois de o professor ter assinado um documento, que circulava na sua escola, contra o modelo de avaliação de desempenho.

“A escola [onde Ernesto Paiva é professor] tomou uma posição face àquelas que são as consequências da avaliação no funcionamento e na organização da escola. Ele, como docente, subscreveu a posição que a sua escola aprovou. Acho que isto é perfeitamente normal”, defendeu o sindicalista.

“O que é anormal e estranho é que, tendo este professor funções técnicas, seja demitido por razões políticas”, criticou, acrescentando que isso “mostra bem que na Direcção Geral de Educação do Centro, qualquer incompetente, desde que leal à senhora directora geral, tem ali lugar”.

Para Mário Nogueira, é necessário avaliar a necessidade de manter as direcções regionais de Educação já que são “estruturas que servem para muito pouco, tendo em conta os custos que têm”.

Contactado pela Lusa no domingo, o Ministério da Educação afirmou que quem ocupa cargos como o de coordenador da equipa de apoio às escolas está obrigado ao “dever de lealdade” uma vez que cabe a estes responsáveis a tarefa de “acompanhar as escolas na implementação das medidas de política educativa”.

segunda-feira, abril 12, 2010

Coisas tristes

Li, há pouco, n'A Educação do meu Umbigo, uma frase, no mínimo infeliz, incluída na proposta global de Plano de Acção para o triénio 2010-2013 do Secretariado Nacional da FENPROF. Como alguém que deu a cara por um movimento informal, na região de Leiria, de defesa da dignidade dos professores da escola pública (Em Defesa da Escola Pública e da Dignidade da Docência) acho que quem escreveu aquilo deve uma desculpa aos professores, em particular aos que trabalharam nos movimentos, pois envergonham-nos com derivas estalinistas e unitárias quando se deviam lembrar do que deram os últimos acordos que vergonhosamente assinaram...
"Realidade nova, surgida nestes três anos, foram os designados movimentos independentes de professores, bem como os blogs sobre educação que se multiplicaram. Não desvalorizando a importância da sua acção em momentos como os que antecederam as grandes lutas de 2008 e 2009, nem sempre conseguiram disfarçar, também, um discurso, uma intervenção e uma acção anti-sindical. Apesar de não terem uma grande influência junto dos professores e educadores, houve momentos em que o seu discurso, mais do que a sua acção, se orientaram mais para criar dúvidas e confusão e para dividir do que para unir."


PS - estive na organização do encontro de professores de Leiria de 23 de Fevereiro de 2008 que, em conjunto com o encontro nas Caldas da Rainha e a manifestação ilegal do Porto (todas na mesma data...) obrigaram os Sindicatos a agir - facto pelo qual nos deviam agradecer. Não me envergonho de nada do que fiz e nunca tentei dividir os professores ou atacar gratuitamente os sindicatos, nunca tentei criar dúvidas ou confusão dentro do meu grupo profissional - mas sei quem o fez e tenho pena que o continue a fazer...

ADENDA: Herbie Hancock faz hoje 70 anos - recordemos a data com uma sua música: