terça-feira, novembro 30, 2021

O álbum The Wall foi lançado há 42 anos

   
The Wall é o décimo primeiro álbum de estúdio da banda britânica de rock Pink Floyd. Lançado como álbum duplo em 30 de novembro de 1979 (e a 8 de dezembro de 1979 nos Estados Unidos) foi, posteriormente, tocado ao vivo, com efeitos teatrais, além de ter sido adaptado para o cinema.
Seguindo a tendência dos últimos três álbuns de estúdio da banda, The Wall é um álbum conceptual, tratando de temas como abandono e isolamento pessoal. Foi concebido, inicialmente, durante a turnê In the Flesh, em 1977, quando a frustração do baixista e letrista Roger Waters para com os seus espectadores tornou-se tão aguda que ele se imaginou construindo um muro entre o palco e o público.
The Wall é uma ópera rock centrada em Pink, um personagem fictício baseado em Waters. As experiências de vida de Pink começam com a perda do seu pai durante a Segunda Guerra Mundial, e continuam com a ridicularização e abusos por parte dos seus professores, com a sua mãe superprotetora e, finalmente, com o fim do seu casamento. Tudo isso contribui para um auto-imposto isolamento da sociedade, representada por uma parede metafórica.
O álbum contém um estilo mais duro e teatral do que os lançamentos anteriores dos Pink Floyd. O teclista Richard Wright deixou a banda durante a produção do álbum, continuando no processo como um músico pago, apresentando-se com o grupo na turnê The Wall. Comercialmente bem-sucedido desde o seu lançamento, o álbum foi um dos mais vendidos de 1980, vendendo mais de 11.5 milhões de unidades nos Estados Unidos, atingindo a primeira posição da Billboard. A revista Rolling Stone colocou The Wall na 87ª posição na sua lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos.
   

 


Cartola morreu há 41 anos

 
Angenor de Oliveira
, mais conhecido como Cartola (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 - Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980), foi um cantor, compositor, poeta e guitarrista brasileiro. Tendo como maiores sucessos, as músicas As Rosas Não Falam e O Mundo É um Moinho, é considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira.

Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda menino e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e viola. Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.

Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça - seis anos mais velho - e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boémia, da malandragem e do samba. Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos - tendo terminado apenas o ensino primário. Arranjou emprego de servente de obra e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido "Cartola". Junto com um grupo de amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 30, em vozes ilustres como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Sílvio Caldas.

Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo e a sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas não Falam", "O Mundo É um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço", "Alvorada" e "Alegria". No final da década de 70, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até à morte, em 1980.
 

 


O álbum Thriller foi lançado há 39 anos

  
Thriller
foi o sexto álbum de estúdio na carreira a solo de Michael Jackson, lançado a 30 de novembro de 1982, através da Epic Records. Assim como o álbum anterior do cantor, Off the Wall (1979), que foi aclamado e bem sucedido comercialmente, Thriller foi inteiramente produzido por Quincy Jones e co-produzido por Jackson. As gravações do projeto ocorreram entre 14 de abril a 8 de novembro de 1982 nos estúdios Westlake Recording. O orçamento total para a produção do disco foi de 750 mil dólares, financiados por Jones. Jackson compôs e co-produziu quatro das nove faixas do disco. Musicalmente, Thriller explora géneros semelhantes aos usados em Off the Wall, incluindo o pop, o pop rock, o pós-disco e o funk, além de estilos suaves, como a música contemporânea e o R&B.
O álbum foi aclamado por fãs e pelos media especializados, que frequentemente o citam como "um dos melhores álbuns da história". Consequentemente, venceu (um record) oito Grammy Awards em 1984, incluindo o de Álbum of the Year. Thriller foi bem sucedido comercialmente, liderando as tabelas do Canadá, dos Estados Unidos, do Reino Unido e de outras sete nações, tendo ficado entre as dez melhores posições em todas as tabelas em que entrou. Num ano tornou-se - e continua a ser - o álbum mais vendido de todos os tempos, com vendas de 65 milhões de cópias em todo o mundo. Adicionalmente, converteu-se no álbum mais vendido de todos os tempos nos Estados Unidos, vendendo 29 milhões de cópias no país. Todos os cinco singles do disco ficaram entre as dez melhores posições nos Estados Unidos, entre os quais "Billie Jean" e "Beat It", que lideraram a tabela musical Billboard Hot 100.
Com Thriller, o cantor quebrou preconceitos e barreiras raciais na música pop com as suas apresentações na MTV, além de seu encontro na Casa Branca com Ronald Reagan, então presidente dos Estados Unidos. O disco foi o primeiro a ter vídeos musicais como materiais de divulgação bem sucedidos; os vídeos de "Billie Jean", "Beat It" e "Thriller" eram constantemente transmitidos na MTV, sendo que o vídeo musical da última citada tem sido frequentemente citado como o "melhor vídeo musical de todos os tempos". Em 2001, Thriller foi relançado, com entrevistas audíveis, uma gravação demonstrativa, a faixa "Someone in the Dark", contida na banda sonora do filme E.T. the Extra-Terrestrial e vencedora de um Grammy Award, e "Carousel", retirada da lista final de faixas do álbum. O disco foi novamente relançado em 2008 intitulado de Thriller 25 com duas novas capas, remisturas com artistas contemporâneos, uma canção inédita e um DVD que inclui curtas-metragens do álbum e a apresentação de "Billie Jean" durante o evento Motown 25.
O álbum ficou colocado na 20ª posição entre os 500 melhores álbuns de todos os tempos, publicado em 2003 pela revista Rolling Stone; a National Association of Recording Merchandisers colocou Thriller no terceiro lugar na lista dos 200 álbuns definitivos do Rock and Roll Hall of Fame. O disco foi incluído no National Recording Registry da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que lista gravações significativas, e o vídeo musical da faixa homónima foi colocado pelo National Film Registry na Preservation Board, que compila os "filmes historicamente, culturalmente ou esteticamente significativos". Em 2012, a revista Slant Magazine colocou Thriller na primeira posição entre os "melhores álbuns dos anos 80".
 

 


Dougie Poynter, baixo dos McFly, faz hoje 34 anos

Dougie Lee Poynter (Essex, 30 de novembro de 1987) é o baixista da banda britânica McFly, ao lado de Danny Jones, Tom Fletcher e Harry Judd. Ele é o membro mais novo da banda, tendo quinze anos quando ingressou nela.

   

 


O campeão mundial de Xadrez Magnus Carlsen faz hoje trinta e um anos!

    

Sven Magnus Øen Carlsen (Tønsberg, 30 de novembro de 1990) é um grande mestre de xadrez norueguês, campeão mundial de xadrez clássico desde 2013, foi campeão mundial de xadrez rápido em 2014, 2015 e 2019 e campeão mundial de xadrez blitz (rápidas) nos anos de 2009, 2014, 2017, 2018 e 2019. Em maio de 2014, alcançou o seu ELO (método estatístico utilizado para se calcular a força relativa entre jogadores de xadrez) máximo de 2882, o maior da história até o momento.

Em 1 de janeiro de 2010, com 19 anos e 32 dias de idade, Carlsen tornou-se a pessoa mais jovem a assumir o topo do ranking mundial.
Em novembro de 2021 começou a disputar novamente o título mundial, com o pretendente Ian Nepomniachtchi.
   

Fernando Assis Pacheco morreu há 26 anos

(imagem daqui)
  
Fernando Santiago Mendes de Assis Pacheco (Coimbra, 1 de fevereiro de 1937 - Lisboa, 30 de novembro de 1995) foi um jornalista, crítico, tradutor e escritor português.
Licenciado em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra, viveu nesta cidade até iniciar o serviço militar, em 1961. Filho de pai médico e de mãe doméstica, era seu avô materno galego (e casado com uma lavradeira da Bairrada) e seu avô paterno era roceiro em São Tomé.
Enquanto jovem, foi actor de teatro (TEUC e CITAC) e redator da revista Vértice, o que lhe permitiu privar de perto com o poeta neo-realista Joaquim Namorado e com poetas da sua geração, como Manuel Alegre e José Carlos de Vasconcelos.
Cumpriu parte do serviço militar em Portugal entre 1961 e 1963, tendo seguido como expedicionário para Angola, onde esteve até 1965. Inicialmente integrado num batalhão de cavalaria, viria a ser reciclado nos serviços auxiliares e colocado no Quartel-General da Região Militar de Angola.
Publicou a primeira obra em Coimbra, com o patrocínio paterno, não obstante se encontrar, na altura, em África. Cuidar dos Vivos é o título do livro de estreia - poemas de protesto político e cívico, com afloramento dos temas da morte e do amor. Em apêndice, dois poemas sobre a guerra em Angola, que terão sido dos primeiros publicados sobre este conflito. O tema da guerra em África voltaria a impor-se em Câu Kiên: Um Resumo (1972), ainda que sob "camuflagem vietnamita", livro que em 1976 conheceria a sua versão definitiva: Katalabanza, Kilolo e Volta.
Memória do Contencioso (1980) reúne "folhetos" publicados entre 1972 e 1980, e Variações em Sousa (1987) constitui um regresso aos temas da infância e da adolescência, com Coimbra como cenário, e refinando uma veia jocosa e satírica já visível nos poemas inaugurais. A novela Walt (1978) comprova-o exuberantemente. Era notável em Assis Pacheco a sua larga cultura galega, aliás sobejamente explanada em alguns dos seus textos jornalísticos e no seu livro Trabalhos e Paixões de Benito Prada. Em A Musa Irregular (1991) reuniu toda a sua produção poética.
Nunca conheceu outra profissão que não fosse o jornalismo: deixou a sua marca de grande repórter no Diário de Lisboa, na República, no JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, no Musicalíssimo e no Se7e, onde foi director-adjunto. Foi também redactor e chefe de Redacção de O Jornal, semanário onde durante dez anos exerceu crítica literária, e colaborador da RTP.
Traduziu para português obras de Pablo Neruda e Gabriel García Márquez.
Casou a 4 de fevereiro de 1963 com Maria do Rosário Pinto de Ruella Ramos (nascida a 27 de julho de 1941), filha de João Pedro de Ruella de Almeida Ramos e de sua mulher Germana Marques Vieira Pinto, e de quem teve cinco filhas e um filho.
   
  
Um Campo Batido pela Brisa

A tua nudez inquieta-me.

Há dias em que a tua nudez
é como um barco subitamente entrado pela barra.
Como um temporal. Ou como
certas palavras ainda não inventadas,
certas posições na guitarra
que o tocador não conhecia.

A tua nudez inquieta-me. Abre o meu corpo
para um lado misterioso e frágil.
Distende o meu corpo. Depois encurta-o e tira-lhe
contorno, peso. Destrói o meu corpo.
A tua nudez é uma violência
suave, um campo batido pela brisa
no mês de Janeiro quando sobem as flores
pelo ventre da terra fecundada.

Eu desgraço-me, escrevo, faço coisas
com o vocabulário da tua nudez.
Tenho «um pensamento despido»;
maturação; altas combustões.
De mão dada contigo entro por mim dentro
como em outros tempos na piscina
os leprosos cheios de esperança.
E às vezes sucede que a tua nudez é um foguete
que lanço com mão tremente desastrada
para rebentar e encher a minha carne
de transparência.

Sete dias ao longo da semana,
trinta dias enquanto dura um mês
eu ando corajoso e sem disfarce,
ilumindo, certo, harmonioso.
E outras vezes sucede que estou: inquieto.
Frágil.
Violentado.

Para que eu me construa de novo
a tua nudez bascula-me os alicerces.


in A Musa Irregular (1991) - Fernando Assis Pacheco

Hoje é dia de Santo André, primeiro apóstolo e irmão de Simão Pedro

Martírio de Santo André - Rubens (1638)

   

Santo André ou Santo André Apóstolo (Betsaida, Galileia, século I a.C., - Patras, 60 d.C.), conhecido na tradição ortodoxa como Protocletos (o "primeiro [a ser] chamado"), é um apóstolo cristão, irmão de São Pedro. O nome "André" (do grego "ανδρεία", andreía, "hombridade" ou "coragem"), como diversos outros nomes gregos, parece ter sido comum entre os judeus dos séculos III ou II a.C. Não se tem registo de qualquer nome hebraico ou aramaico seu.

De acordo com Hipólito de Roma, ele pregou na Trácia e sua presença em Bizâncio também é mencionada no apócrifo "Atos de André", escrito no século II. Esta diocese se desenvolverá e acabará por se tornar o Patriarcado de Constantinopla. André é, por isso, considerado como o seu fundador.
    
Evangelhos

O Novo Testamento regista que Santo André era irmão de S. Pedro, do que se pode concluir que ele também era filho de Jonas, ou João (Mateus 16:17; João 1:42). Nasceu em Betsaida, às margens do Mar da Galileia (João 1:44). Tanto ele quanto seu irmão Pedro eram pescadores, por profissão, e segundo a tradição Jesus teria os chamado para serem seus discípulos dizendo que faria deles "pescadores de homens". André também teria ocupado a mesma casa que Jesus, no início da vida pública deste, em Cafarnaum. (Marcos 1:21-29).

O Evangelho segundo João conta que André era um discípulo de João Batista, cujo testemunho levou o próprio André e João, o Evangelista, a seguirem Jesus (João 1:35-40). André imediatamente reconheceu Jesus como o Messias, e apressou-se a apresentá-lo ao seu irmão (João 1:41). A partir daí os dois irmãos se tornaram discípulos fiéis de Jesus. Numa ocasião posterior, antes da derradeira chamada ao apostolado, passaram a ser companheiros mais íntimos e abandonaram todos os seus pertences para seguir Jesus.

André é mencionado nos evangelhos como estando presente em diversas ocasiões de importância, como um dos discípulos mais próximos de Jesus (Marcos 13:3; João 6:8, João 12:22); os Atos dos Apóstolos apenas o mencionam uma única vez (Atos 1:13). 

  

 Padres da Igreja

Eusébio de Cesareia, citando Orígenes, conta que André pregou na Ásia Menor e na Cítia, ao longo do mar Negro, chegando até o rio Volga e Kiev - daí que se tenha tornado padroeiro da Roménia e da Rússia. De acordo com a tradição, teria fundado a sede de Bizâncio (Constantinopla), em 38, e instaurado Estácio como bispo. Esta diocese viria posteriormente a transformar-se no Patriarcado de Constantinopla, do qual André é reconhecido como santo padroeiro.

André teria sofrido o martírio através da crucifixão, em Patras (Patrae), na Acaia. Embora os textos mais antigos, como os Atos de André, mencionados por Gregório de Tours, descrevem que ele teria sido atado, e não pregado, a uma cruz latina, desenvolveu-se uma tradição de que André teria sido crucificado numa cruz do tipo conhecido como Crux decussata ("cruz em forma de 'x'"), comummente conhecida como "cruz de Santo André", e que isto teria sido feito a pedido dele próprio, que se julgava indigno de ser crucificado no mesmo tipo de cruz que havia sido usada para crucificar Cristo. A iconografia familiar de seu martírio, que mostra o apóstolo atado à cruz em forma de 'X', não parece ter sido padronizada até ao fim da Idade Média.
  

O último dos Cinco Violinos, Jesus Correia, faleceu há dezoito anos

(imagem daqui)
   
António Jesus Correia, nascido a 3 de abril de 1924, em Paço de Arcos, foi um desportista de eleição, como houve poucos na história de Portugal. Versátil, jogou em simultâneo futebol e hóquei em patins. Era sem dúvida um desportista de dois amores, praticando ambas as modalidades ao mais alto nível.
No futebol, onde jogava a extremo-direito, fez parte dos famosos Cinco Violinos, conquistando para o Sporting Clube de Portugal cinco campeonatos nacionais e três taças de Portugal. No início de 1947 alcançou a estreia na Selecção Portuguesa de Futebol, onde jogou até 1952, com um total de 13 internacionalizações.
No hóquei, jogou no Paço de Arcos, onde foi oito vezes campeão nacional, entre 1942 e 1955. Para além de ser campeão nacional, somou ainda seis títulos mundiais.
Na época de 1952/53, quando tinha 28 anos, o Sporting quis ter o seu passe em exclusivo, pelo que Jesus Correia foi obrigado a optar entre o futebol e o hóquei em patins. Optou pelo hóquei, o seu primeiro amor, dizendo então adeus ao futebol de alta competição.
Foi um marco no desporto nacional, que ainda hoje inspira gerações. Morreu a 30 de novembro de 2003, quando era o último dos Cinco Violinos ainda com vida.
   
   
in Wikipédia

Mark Twain nasceu há 186 anos

     
Samuel Langhorne Clemens (Florida, Missouri, 30 de novembro de 1835 - Redding, Connecticut, 21 de abril de 1910), mais conhecido pelo pseudónimo de Mark Twain, foi um escritor e humorista norte-americano. É mais conhecido pelos romances The Adventures of Tom Sawyer (1876) e Adventures of Huckleberry Finn (1885), este último frequentemente chamado de "O Maior Romance Americano".
    

Fernando Pessoa morreu há 86 anos

 Fernando Pessoa em 1914
      
Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 - Lisboa, 30 de novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta, filósofo e escritor português.
Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Por ter sido educado na África do Sul, numa escola católica irlandesa, chegou a ter maior familiaridade com o idioma inglês do que com o português ao escrever os seus primeiros poemas nesse idioma. O crítico literário Harold Bloom considerou Pessoa como "Whitman renascido", e o incluiu no seu cânone entre os 26 melhores escritores da civilização ocidental, não apenas da literatura portuguesa mas também da inglesa.
Das quatro obras que publicou em vida, três foram na língua inglesa. Fernando Pessoa traduziu várias obras em inglês (v.g. de Shakespeare e Edgar Poe) para o português, e obras portuguesas (nomeadamente de António Botto e Almada Negreiros) para o inglês.
Enquanto poeta, escreveu sob múltiplas personalidades – heterónimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro –, sendo estes últimos objeto da maior parte dos estudos sobre a sua vida e obra. Robert Hass, poeta americano, diz: "outros modernistas como Yeats, Pound, Elliot inventaram máscaras pelas quais falavam ocasionalmente... Pessoa inventava poetas inteiros."
  
(...)
  
Morte
Pessoa foi internado no dia 29 de novembro de 1935, no Hospital de São Luís dos Franceses, em Lisboa, com diagnóstico de "cólica hepática" causada por cálculo biliar, associado a cirrose hepática, diagnóstico que é hoje contestado por estudos médicos, embora o excessivo consumo de álcool ao longo da sua vida seja consensualmente considerado como um importante factor causal. Segundo um desses estudos, Pessoa não revelava alguns dos sintomas mais típicos de cirrose hepática, tendo provavelmente sido vítima de uma pancreatite aguda. Morreu no dia 30 de novembro, com 47 anos de idade. A sua última frase foi escrita na cama do hospital, em inglês, com a data de 29 de novembro de 1935: "I know not what tomorrow will bring" ("Não sei o que o amanhã trará").
  
O espólio de Pessoa: a célebre arca, contendo mais de 25.000 páginas, e a «biblioteca inglesa».

Legado
Pode-se dizer que a vida do poeta foi dedicada a criar e que, de tanto criar, criou outras vidas através dos seus heterónimos, o que foi a sua principal característica e motivo de interesse pela sua pessoa, aparentemente muito pacata. Alguns críticos questionam se Pessoa realmente teria transparecido o seu verdadeiro eu ou se tudo não teria passado de um produto, entre tantos, da sua vasta criação. Ao tratar de temas subjectivos e usar a heteronímia, torna-se enigmático ao extremo. Este facto é o que move grande parte das buscas para estudar a sua obra. O poeta e crítico brasileiro Frederico Barbosa declara que Fernando Pessoa foi "o enigma em pessoa". Escreveu sempre, desde o primeiro poema aos sete anos, até ao leito de morte. Importava-se com a intelectualidade do homem, e pode-se dizer que a sua vida foi uma constante divulgação da língua portuguesa: nas próprias palavras do heterónimo Bernardo Soares, "a minha pátria (sic) é a língua portuguesa". O mesmo empenho é patente no seguinte poema:
Cquote1.svg Agora, tendo visto tudo e sentido tudo, tenho o dever de me fechar em casa no meu espírito e trabalhar, quanto possa e em tudo quanto possa, para o progresso da civilização e o alargamento da consciência da humanidade Cquote2.svg

Fernando Pessoa, carta a Armando Côrtes-Rodrigues - 19.01.1915.
   
Analogamente a Pompeu, que disse que "navegar é preciso; viver não é preciso", Pessoa diz, no poema Navegar é Preciso, que "viver não é necessário; o que é necessário é criar". Outra interpretação comum deste poema diz respeito ao fato de a navegação ter resultado de uma atitude racionalista do mundo ocidental: a navegação exigiria uma precisão que a vida poderia dispensar.
O poeta mexicano Octavio Paz, laureado com o Nobel de Literatura, diz que "os poetas não têm biografia. A sua obra é a sua biografia" e que, no caso de Fernando Pessoa, "nada na sua vida é surpreendente - nada, excepto os seus poemas". Em The Western Canon, Harold Bloom incluiu-o entre os cânones ocidentais, no capítulo Borges, Neruda e Pessoa: o Whitman Hispano-Português (pg. 451, 1995).
Na comemoração do centenário do nascimento de Pessoa, em 1988, o seu corpo foi trasladado para o Mosteiro dos Jerónimos, confirmando o reconhecimento que não teve em vida.
         
 
 
   
      
   
Prece

  
Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.
  
Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode erguê-la ainda.
  
Dá o sopro, a aragem — ou desgraça ou ânsia —
Com que a chama do esforço se remoça,
E outra vez conquistaremos a Distância —
Do mar ou outra, mas que seja nossa!
 
  
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

O meteorito Sylacauga caiu em cima de um humano há 67 anos!

A slice of the meteorite, the National Museum of Natural History, the Smithsonian, DC
   
The Sylacauga meteorite fell on November 30, 1954, at 14:46 local time (18:46 UT) in Oak Grove, Alabama, near Sylacauga. It is commonly called the Hodges meteorite because a fragment of it struck Ann Elizabeth Hodges (1920–1972).

Importance
The Sylacauga meteorite is the first documented extraterrestrial object to have injured a human being in the USA. The grapefruit-sized fragment crashed through the roof of a frame house, bounced off a large wooden console radio, and hit Hodges while she napped on a couch. The 34-year-old woman was badly bruised on one side of her body but able to walk. The event received worldwide publicity.
The Sylacauga meteorite is not the only extraterrestrial object to have struck a human. A manuscript published at Tortona, Italy, in 1677 tells of a Milanese friar who was killed by a meteorite. In 1992 a small meteorite fragment (3 g) hit a young Ugandan boy in Mbale, but it had been slowed down by a tree and did not cause any injury.

Fireball
The meteor made a fireball visible from three states as it streaked through the atmosphere, even though it fell early in the afternoon. There were also indications of an air blast, as witnesses described hearing "explosions or loud booms".

Following events
The United States Air Force sent a helicopter to take the meteorite. Eugene Hodges, the husband of the woman who was struck, hired a lawyer to get it back. The Hodges' landlord, Bertie Guy, also claimed it, wanting to sell it to cover the damage to the house. There were offers of up to $5,000 for the meteorite. By the time it was returned to the Hodgeses, over a year later, public attention had diminished, and they were unable to find a buyer willing to pay.
Ann Hodges was uncomfortable with the public attention and the stress of the dispute over ownership of the meteorite. She donated it to the Alabama Museum of Natural History in 1956.
The day after the fall, local African-American farmer Julius McKinney came upon the second-largest fragment from the same meteorite. An Indianapolis-based lawyer purchased it for the Smithsonian Institution. The McKinney family was able to use the money to purchase a car, new house, and land.

Fragments
Upon the entry within the atmosphere the Sylacauga meteorite fragmented in at least 3 pieces:
  • The Hodges fragment (3.86 kilograms - 33°11′18.1″N 86°17′40.2″W) struck Ann Elizabeth Hodges.
  • The McKinney fragment (1.68 kilograms - 33°13′08.4″N 86°17′20.7″W) was found the next day December 1, 1954 by Julius Kempis McKinney, an African-American farmer, who sold the meteorite fragment he found to purchase a house and more land.
  • A third fragment is believed to have impacted somewhere near Childersburg (a few km north-west of Oak Grove).

Classification
The Sylacauga meteorite is classified as an ordinary chondrite of H4 group.

Orbit
The meteoroid came in on the sunward side of the Earth, so when it hit it had passed the perihelion and was travelling outward from the Sun. Considering the orbit estimations, the best candidate as parent body is 1685 Toro.


Ed Howard, then Sylacauga mayor, Ann Hodges and then Sylacauga Police Chief W.D. Ashcraft pose with a meteorite underneath the point where it crashed through Hodges' house in 1954

Moody Jacobs shows a giant bruise on the side and hip of his patient, Ann Hodges, in 1954, after she was struck by a meteorite


Interior view of a hole in the ceiling of the rental home where Ann Elizabeth Hodges and her husband lived, through which she was struck by a falling meteorite, Sylacauga, Alabama

O Zé Pedro, líder dos Xutos & Pontapés, deixou-nos há quatro anos...

(imagem daqui

 

 José Pedro Amaro dos Santos Reis, conhecido como Zé Pedro (Lisboa, 14 de setembro de 1956 – Lisboa, 30 de novembro de 2017), foi um músico português, guitarrista e fundador da banda de rock portuguesa Xutos & Pontapés.

  
Biografia
Filho de um militar, José Pedro Amaro dos Santos Reis, o seu nome completo, nasceu na noite do dia 14 de setembro de 1956, na ala do exército do Hospital da Estrela, em Lisboa.
Zé Pedro fundou os Xutos ao colocar um anúncio no jornal: "Baterista e baixista precisam-se para grupo punk". Zé Pedro é conhecido pela sua enorme alegria em cima do palco e fora dele.
Apesar de ser o guitarrista ritmo da banda, ele é considerado um ícone para o rock português e é compositor de alguns clássicos dos Xutos como "Submissão" (onde participa como vocalista) e "Não Sou o Único".
Em meados dos anos 90, durante uma pausa dos Xutos, participou em conjunto com o colega de banda, Kalú, na banda de Jorge Palma, Palma’s Gang.
Zé Pedro chegou a ser consumidor de drogas. Assumiu abertamente esse facto e orgulhava-se de estar completamente recuperado. Teve hepatite C, desde 2001, doença que quase lhe custou a vida e o obrigou a um transplante de fígado (em 2011).
Em 2004, teve uma participação especial no filme Sorte Nula, de Fernando Fragata, tendo interpretado um recluso evadido. Foi a sua banda, Xutos & Pontapés, que fez a banda sonora desse mesmo filme.
Em 2007, uma das suas irmãs, Helena Reis lançou um livro com o nome "Não Sou o Único" que contava toda a vida do guitarrista.
Em 2011 forma o supergrupo Ladrões do Tempo, com Tó Trips (Dead Combo), Pedro Gonçalves (Dead Combo), Samuel Palitos (ex-Censurados) e Paulo Franco (Os Dias De Raiva e Dapunksportif). Esta banda iria surgir no álbum Convidado: Zé Pedro, editado em 2011 por Zé Pedro, com o tema "Mora Na Filosofia".
A 19 de janeiro de 2013 casou com Cristina Avides Moreira.
Faleceu no dia 30 de novembro de 2017, aos 61 anos de idade, em sua casa, vítima de doença prolongada de carácter hepático.
A TAP Air Portugal, companhia aérea de bandeira Portuguesa, renomeou de Zé Pedro um avião Airbus A321neo, em sua homenagem.
    

 


segunda-feira, novembro 29, 2021

Música adequada à data...

Francisco Cuoco faz hoje 88 anos

Marília Pêra e Francisco Cuoco em O Cafona, 1971

 

Francisco Cuoco (São Paulo, 29 de novembro de 1933) é um ator brasileiro. Interpretou personagens que marcaram época na televisão brasileira.

 

Denny Doherty, fundador e vocalista dos The Mamas & The Papas, nasceu há oitenta anos

   
Dennis Gerrard Stephen Doherty (Halifax, Canadá, 29 de novembro de 1941 - Mississauga, Canadá, 19 de janeiro de 2007) foi um cantor e compositor canadiano, fundador e vocalista da famosa banda dos anos 60 The Mamas & The Papas.

 


Ronnie Montrose nasceu há 74 anos

   
Ronnie Montrose (Denver, Colorado, 29 de novembro de 1947 - Brisbane, California, 3 de março de 2012) foi um guitarrista norte-americano, mais conhecido como líder da banda Montrose. Morreu vítima de cancro da próstata, após uma longa batalha de cinco anos contra a doença.

 


O Plano de Partilha da Palestina foi aprovado pela ONU há 74 anos

    
O Plano de Partilha da Palestina (ou, mais exatamente, daquilo que restava da Palestina, pois uma parte já havia sido separada, para constituir a Transjordânia, em 1922) foi um plano aprovado a 29 de novembro de 1947 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da sua Resolução 181.
  

O escritor neo-realista Alves Redol morreu há 52 anos

(imagem daqui)
   
António Alves Redol (Vila Franca de Xira, 29 de dezembro de 1911Lisboa, 29 de novembro de 1969), foi um escritor, considerado como um dos expoentes máximos do neo-realismo português.

Redol tem sua origem nos espaços rurais (infância marcada pela pobreza, já que seu pai era um comerciante de pequeno porte). Em função disso, começou desde cedo a trabalhar. Presencia, desde essa altura, as péssimas condições de vida do homem rural, o que, mais tarde, vai se refletir, preponderantemente, em sua escrita.
Inicialmente, almejava ser médico, mas, por influência do seu avô, bem como do contacto e da admiração pelos jornalistas e escritores, passa a aspirar ao ingresso no âmbito da escrita. Inicia-se nessa esfera aos 12 anos. Quando completa 14 anos, inicia a sua colaboração na redação de textos para semanários e jornais. Trabalha, inicialmente, como vendedor de mercearias.
Quando completa 16 anos, em 1928, vai para África (Angola e Luanda), onde exerce, primeiramente, a função de operário e, após isso, trabalha numa fazenda, objetivando conseguir novas/melhores perspectivas de progresso futuro. Contudo, depara, nessa região, com uma intensa situação de miséria e pobreza.
Quando regressa a Portugal, passa a trabalhar como vendedor de camiões, carros, pneus e óleos. Também lecionou Língua Portuguesa. Adere aos ideais do Partido Comunista Português e do Movimento de Unidade Democrática, contrapondo-se, veemente, à conjuntura política da época, trazendo à tona diversas questões “esquecidas”.
Em virtude de sua convivência com as péssimas condições de vida das camadas rurais e de vivenciar duplamente essas condições (na infância e na juventude), volta seu olhar para a dimensão social, mais especificamente, para as questões de reivindicação de mudança social. A essa altura, reafirma a sua vocação para a escrita. Cria a Secção “De sol a sol”, no jornal O Diabo, em que passa a publicar textos voltados para as tensões sociais, contrapondo-se, assim, aos ideais de exploração dos regimes totalitários.
Tendo como pano de fundo esse contexto, surge o Neorrealismo, uma literatura de cunho político, que se opõe, veemente, à opressão dos regimes totalitários. Eclode, assim, um novo conceito de arte em uma perspectiva de conscientização, acompanhada de novo papel social para o artista enquanto defensor da sociedade que busca melhorias a partir da ampliação da visão de mundo.
Em vista disso, Redol sofre repressão da ditadura militar (perseguição política), chegando até a ser preso e torturado. Ao lançar mão dessa postura de preocupação social, ele toma como base alguns ideais do marxismo e do socialismo, empregando-os em sua escrita os pressupostos de autores revolucionários clássicos tais como: Marx, Engels, Lenine, Lefebvre, Bukiharini e Friedman E, à luz desses escritores adeptos do Marxismo e do Socialismo, Redol passa a abordar as condições de vida dos trabalhadores que viviam à margem da sociedade por conta de uma exploração desumana. Para tanto, ele retrata os diversos profissionais rurais e urbanos (destacando seus inúmeros grupos), suas práticas corriqueiras do dia a dia e, sobretudo, suas péssimas condições de vida em decorrência do capitalismo.
Inúmeros aspectos expostos na obra de Redol refletirem suas vivências particulares. Partindo desse pressuposto, ele não só apresentava as mazelas a que era submetido esse povo, mas, sobretudo, evidenciava sua natureza. Com isso, as personagens do romancista, em geral, são apresentadas, de forma que suas individualidades sejam expostas. Contudo, refletem um todo na mesma condição. Isso, de certa forma, evidencia uma dicotomia (individual vs. coletivo). Em alguns casos, ele até estabelece comparações entre o animal e o homem, em vista das péssimas condições de vida deste último. Porém, ao apresentar essa faceta, lança mão de uma crítica e de um discurso velado, em função da repressão política. Isto é, pelo fato de a literatura estar silenciada por conta da opressão, ele adequa sua linguagem, escrevendo de forma não explícita. Em outras palavras, ele revela a sua preocupação social, as suas ideologias subjacentes e seu não-ditos, por intermédio de uma linguagem nem sempre objetiva e direta. Destaca-se, ainda, o facto de tal autor trabalhar em constante renovação do seu estilo de escrita.
A obra de Redol é amparada por uma perspectiva social, primando pela abordagem de aspectos sócio-políticos e económicos, focalizando, em especial, personagens que refletem a diversidade dos grupos da sociedade portuguesa (rural e urbana). Apesar de suas obras serem pautadas de uma perspectiva de junção de fatores, elegendo como objeto de estudo o romance, a dramaturgia, obras voltadas para crianças e jovens, destaca-se, sobretudo, a temática da preocupação social, evidenciando a desigualdade intensa na distribuição da rendas. Daí provém sua importância enquanto escrito neorrealista. Não só por “iniciar uma nova estética literária no século XX”, mas, sobretudo, por voltar seu olhar para o sofrimento do povo [a questão da exploração a que eram submetidos as pessoas das classes baixas, condições de vida, miséria, fome, prostituição etc..].

Domenico Donizetti nasceu há 224 anos

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Domenico Gaetano Maria Donizetti (Bérgamo, 29 de novembro de 1797 - Bérgamo, 8 de abril de 1848) foi um compositor de óperas italiano, um dos mais fecundos do Romantismo.
   

 


Doppler nasceu há 218 anos

   
Johann Christian Andreas Doppler (Salzburgo, 29 de novembro de 1803 - Veneza, 17 de março de 1853) foi um físico austríaco.
Notabilizou-se por descrever as alterações nas frequências das ondas sonoras, conforme a aproximação ou afastamento da fonte com relação ao observador, o denominado efeito Doppler.
Johann Doppler, segundo filho de um pedreiro, fez os seus estudos primários em Salzburgo, sua cidade natal, os secundários em Linz e mais tarde, em 1825, formou-se em matemática na Universidade Técnica de Viena. Depois de ter passado novamente por Salzburgo, voltou a Viena, onde estudou matemática, mecânica e astronomia. Foi director do Instituto de Física e professor de Física Experimental na Universidade de Viena.
Em 1842, editou a obra Sobre as Cores da Luz Emitida pelas Estrelas Duplas (Über das farbige Licht der Doppelsterne), onde descreve o efeito Doppler.
Em 1850 foi nomeado diretor do Instituto de Física Experimental da Universidade de Viena mas sua sempre frágil saúde começou a deteriorar-se. Pouco depois, à idade de 49 anos, faleceu de uma doença pulmonar enquanto tentava recuperar-se na cidade de Veneza.
 
Uma animação ilustrando como o efeito Doppler age na propagação do som de um carro