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sábado, novembro 30, 2024

Durante o Mandato Britânico da Palestina começou uma guerra civil há 77 anos

  
A guerra civil durante o Mandato da Palestina (também chamada de guerra palestino-sionista) ocorreu entre 30 de novembro de 1947 (um dia depois da aprovação, pelas Nações Unidas, do Plano de Partilha da Palestina, que marcou o fim do Mandato Britânico na região) e 14 de maio de 1948.

Este período é o primeira fase da Guerra da Palestina de 1948, durante a qual os judeus e os árabes da Palestina se confrontaram, enquanto os britânicos, que supostamente tinham a obrigação de manter a ordem e garantir a segurança da região, organizaram a sua retirada, intervindo apenas ocasionalmente.

A fase seguinte, a Guerra árabe-israelita de 1948, iniciou-se em 15 de maio de 1948, com o fim do Mandato Britânico e a criação do Estado de Israel, quando o conflito na Palestina se tornou uma guerra total entre o novo Estado judeu e os seus vizinhos árabes. 

A fase seguinte, a Guerra árabe-israelita de 1948, iniciou-se em 15 de maio de 1948, com o fim do Mandato Britânico e a criação do Estado de Israel, quando o conflito na Palestina tornou-se uma guerra total entre o novo Estado judeu e seus vizinhos árabes.

A guerra da Palestina de 1948 teve início em 30 de novembro de 1947 e perdurou até meados de 1949 na Palestina Mandatária.

A guerra é dividida em duas fases principais :

Os protagonistas e comentadores denominam esses eventos de maneiras diferentes: os palestiniana referem-se à Guerra Civil de 1947-1948 como Al-Naqba ou Al Nakba ("a catástrofe"), aludindo principalmente ao primeiro período, durante o qual os árabes foram vencidos pelas forças judaicas, e grande parte da população árabe da Palestina viveu um êxodo. Já do ponto de vista israelita, trata-se da Guerra da Independência ou Guerra da Libertação, expressão que concerne sobretudo ao segundo período, iniciado com a declaração de independência do Estado de Israel e seguida de confronto entre Israel e os Estados Árabes vizinhos.

A partir dos anos 80, após a abertura dos arquivos israelitas sobre a guerra da Palestina, o conflito foi objeto de novos estudos, realizados sobretudo pelos chamados Novos Historiadores, que reescreveram (ou, segundo os seus detratores, fabricaram) a história do conflito.

O último armistício assinado foi entre Israel e a Síria, em 20 de abril de 1949, porém nenhum acordo foi feito entre Israel e o Iraque, nem entre Israel e o Alto Comité Árabe.

A população árabe palestiniana incluía uma importante comunidade cristã, estabelecida principalmente em Haifa, Nazaré e no norte da Galileia.

 

sexta-feira, novembro 29, 2024

Há 77 anos a ONU aprovou a Partilha da Palestina e a criação dois estados - é preciso voltar à boa ideia inicial...

Mapa do Plano de Partilha da Palestina, aprovado a 29 de novembro de 1947

O Plano de Partilha da Palestina (ou, mais exatamente, daquilo que restava da Palestina, pois uma parte já havia sido separada, para constituir a Transjordânia, em 1922) foi um plano aprovado em 29 de novembro de 1947 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da sua Resolução 181.

História
Pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em maio de 1947, a ONU, a pedido do Reino Unido, criou o UNSCOP (United Nations Special Committee on Palestine), para elaborar o plano de partilha da área do Mandato Britânico da Palestina. O plano consistia na partilha da zona ocidental do território em dois Estados - um judeu e outro árabe -, ficando as áreas de Jerusalém e Belém sob controlo internacional. 53% do território seriam atribuídos aos 700 mil judeus, e 47% aos 1 milhão e 400 mil árabes, sendo desses 900 mil que imigraram durante o inicio do século XX e 500 mil viviam no local (antes desse acontecimento, judeus provenientes da Europa ocidental e do norte da África também já haviam imigrado para a Palestina, juntando-se a outros poucos milhares de judeus que viviam historicamente ali, anteriormente à publicação dos Livros Brancos, e comprado 65% das terras daquela região, do antigo mandato Turco-Otomano, por isso essa proporção de terras).
Em 1917, o governo britânico, através da Declaração Balfour (uma carta de Arthur Balfour, secretário britânico dos Assuntos Estrangeiros, ao Barão Rothschild, líder da comunidade judaica do Reino Unido), manifestou o seu apoio ao plano sionista de colonizar a Palestina e lá estabelecer o "lar nacional judeu". Poucos anos depois, em 1922, a Liga das Nações aprovou o Mandato Britânico da Palestina. O mandato previa que a mandatária se responsabilizaria por colocar em prática a Declaração Balfour, isto é, favorecer o estabelecimento, na Palestina, de um lar nacional para povo judeu.
Após a Segunda Guerra Mundial, a criação do lar nacional judeu passou a ser vista pela opinião pública como uma forma de reparação pelo Holocausto. Em julho de 1947, forças britânicas intercetaram o navio denominado "Exodus 1947", que levava ilegalmente 4.500 refugiados judeus para a área do Mandato, violando as restrições à imigração judaica, estabelecidas pelo chamado Livro Branco de 1939. A viagem fora custeada por um grupo de judeus americanos. O caso obteve grande repercussão nos media, provocando comoção internacional e fortalecendo a posição das organizações sionistas, que lutavam pela criação de um Estado judeu.
Assim, poucos meses depois, na sessão de 29 de novembro de 1947, quando 56 dos 57 países membros se encontravam presentes, 33 deles votaram favor do Plano, 13 votaram contra e 10 abstiveram-se (apenas a Tailândia esteve ausente). Os países da Liga Árabe (Egito, Síria, Líbano e Jordânia) manifestaram-se abertamente contrários à proposta e não reconheceram o novo Estado.
A Agência Judaica aceitou a resolução, embora não tivesse ficado satisfeita com as soluções propostas para as restrições à imigração judia da Europa e os limites territoriais do futuro estado judeu (menores que os 65% adquiridos). Já os árabes palestinianos, assim como os estados árabes, não aceitaram o Plano, pois consideraram que a proposta contrariava a Carta das Nações Unidas, segundo a qual cada povo tem o direito de decidir o seu próprio destino, e declararam a sua oposição a qualquer plano que propusesse a separação, segregação ou divisão do seu país ou que atribuísse direitos ou estatuto especial e preferencial a uma minoria.
Meses depois, a 14 de maio de 1948, poucas horas antes de se extinguir o Mandato Britânico e já a meio de uma guerra civil entre árabes e judeus, foi declarada a Independência do Estado de Israel. Os Estados árabes reagiram imediatamente - começava a primeira guerra árabe-israelita.

quinta-feira, novembro 30, 2023

A guerra civil, ainda durante o Mandato Britânico da Palestina, começou há 76 anos

  
A guerra civil durante o Mandato da Palestina (também chamada de guerra palestino-sionista) ocorreu entre 30 de novembro de 1947 (um dia depois da aprovação, pelas Nações Unidas, do Plano de Partilha da Palestina, que marcou o fim do Mandato Britânico na região) e 14 de maio de 1948.

Este período é o primeira fase da Guerra da Palestina de 1948, durante a qual os judeus e os árabes da Palestina se confrontaram, enquanto os britânicos, que supostamente tinham a obrigação de manter a ordem e garantir a segurança da região, organizaram a sua retirada, intervindo apenas ocasionalmente.

A fase seguinte, a Guerra árabe-israelita de 1948, iniciou-se em 15 de maio de 1948, com o fim do Mandato Britânico e a criação do Estado de Israel, quando o conflito na Palestina se tornou uma guerra total entre o novo Estado judeu e os seus vizinhos árabes. 

A fase seguinte, a Guerra árabe-israelita de 1948, iniciou-se em 15 de maio de 1948, com o fim do Mandato Britânico e a criação do Estado de Israel, quando o conflito na Palestina tornou-se uma guerra total entre o novo Estado judeu e seus vizinhos árabes.

A guerra da Palestina de 1948 teve início em 30 de novembro de 1947 e perdurou até meados de 1949 na Palestina Mandatária.

A guerra é dividida em duas fases principais :

Os protagonistas e comentadores denominam esses eventos de maneiras diferentes: os palestiniana referem-se à Guerra Civil de 1947-1948 como Al-Naqba ou Al Nakba ("a catástrofe"), aludindo principalmente ao primeiro período, durante o qual os árabes foram vencidos pelas forças judaicas, e grande parte da população árabe da Palestina viveu um êxodo. Já do ponto de vista israelita, trata-se da Guerra da Independência ou Guerra da Libertação, expressão que concerne sobretudo ao segundo período, iniciado com a declaração de independência do Estado de Israel e seguida de confronto entre Israel e os Estados Árabes vizinhos.

A partir dos anos 80, após a abertura dos arquivos israelitas sobre a guerra da Palestina, o conflito foi objeto de novos estudos, realizados sobretudo pelos chamados Novos Historiadores, que reescreveram (ou, segundo os seus detratores, fabricaram) a história do conflito.

O último armistício assinado foi entre Israel e a Síria, em 20 de abril de 1949, porém nenhum acordo foi feito entre Israel e o Iraque, nem entre Israel e o Alto Comité Árabe.

A população árabe palestiniana incluía uma importante comunidade cristã, estabelecida principalmente em Haifa, Nazareth e no norte da Galileia.

 

quarta-feira, novembro 29, 2023

Há 76 anos a ONU aprovou a Partilha da Palestina e a criação dois estados, um para judeus e outro para árabes...

Mapa do Plano de Partilha da Palestina, aprovado em 29 de novembro de 1947

O Plano de Partilha da Palestina (ou, mais exatamente, daquilo que restava da Palestina, pois uma parte já havia sido separada, para constituir a Transjordânia, em 1922) foi um plano aprovado em 29 de novembro de 1947 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da sua Resolução 181.

História
Pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em maio de 1947, a ONU, a pedido do Reino Unido, criou o UNSCOP (United Nations Special Committee on Palestine), para elaborar o plano de partilha da área do Mandato Britânico da Palestina. O plano consistia na partilha da zona ocidental do território em dois Estados - um judeu e outro árabe -, ficando as áreas de Jerusalém e Belém sob controlo internacional. 53% do território seriam atribuídos aos 700 mil judeus, e 47% aos 1 milhão e 400 mil árabes, sendo desses 900 mil que imigraram durante o inicio do século XX e 500 mil viviam no local (antes desse acontecimento, judeus provenientes da Europa ocidental e do norte da África também já haviam imigrado para a Palestina, juntando-se a outros poucos milhares de judeus que viviam historicamente ali, anteriormente à publicação dos Livros Brancos, e comprado 65% das terras daquela região, do antigo mandato Turco-Otomano, por isso essa proporção de terras).
Em 1917, o governo britânico, através da Declaração Balfour (uma carta de Arthur Balfour, secretário britânico dos Assuntos Estrangeiros, ao Barão Rothschild, líder da comunidade judaica do Reino Unido), manifestou o seu apoio ao plano sionista de colonizar a Palestina e lá estabelecer o "lar nacional judeu". Poucos anos depois, em 1922, a Liga das Nações aprovou o Mandato Britânico da Palestina. O mandato previa que a mandatária se responsabilizaria por colocar em prática a Declaração Balfour, isto é, favorecer o estabelecimento, na Palestina, de um lar nacional para povo judeu.
Após a Segunda Guerra Mundial, a criação do lar nacional judeu passou a ser vista pela opinião pública como uma forma de reparação pelo Holocausto. Em julho de 1947, forças britânicas intercetaram o navio denominado "Exodus 1947", que levava ilegalmente 4.500 refugiados judeus para a área do Mandato, violando as restrições à imigração judaica, estabelecidas pelo chamado Livro Branco de 1939. A viagem fora custeada por um grupo de judeus americanos. O caso obteve grande repercussão nos media, provocando comoção internacional e fortalecendo a posição das organizações sionistas, que lutavam pela criação de um Estado judeu.
Assim, poucos meses depois, na sessão de 29 de novembro de 1947, quando 56 dos 57 países membros se encontravam presentes, 33 deles votaram favor do Plano, 13 votaram contra e 10 abstiveram-se (apenas a Tailândia esteve ausente). Os países da Liga Árabe (Egito, Síria, Líbano e Jordânia) manifestaram-se abertamente contrários à proposta e não reconheceram o novo Estado.
A Agência Judaica aceitou a resolução, embora não tivesse ficado satisfeita com as soluções propostas para as restrições à imigração judia da Europa e os limites territoriais do futuro estado judeu (menores que os 65% adquiridos). Já os árabes palestinianos, assim como os Estados Árabes, não aceitaram o Plano, pois consideraram que a proposta contrariava a Carta das Nações Unidas, segundo a qual cada povo tem o direito de decidir o seu próprio destino, e declararam a sua oposição a qualquer plano que propusesse a separação, segregação ou divisão do seu país ou que atribuísse direitos ou estatuto especial e preferencial a uma minoria.
Meses depois, a 14 de maio de 1948, poucas horas antes de se extinguir o Mandato Britânico e já a meio de uma guerra civil entre árabes e judeus, foi declarada a Independência do Estado de Israel. Os Estados árabes reagiram imediatamente - começava a primeira guerra árabe-israelita.

quarta-feira, novembro 30, 2022

A guerra civil, durante o Mandato Britânico da Palestina, começou há 75 anos

  
A guerra civil durante o Mandato da Palestina (também chamada de guerra palestino-sionista) ocorreu entre 30 de novembro de 1947 (um dia depois da aprovação, pelas Nações Unidas, do Plano de Partilha da Palestina, que marcou o fim do Mandato Britânico na região) e 14 de maio de 1948.

Este período é o primeira fase da Guerra da Palestina de 1948, durante a qual os judeus e os árabes da Palestina se confrontaram, enquanto os britânicos, que supostamente tinham a obrigação de manter a ordem e garantir a segurança da região, organizaram a sua retirada, intervindo apenas ocasionalmente.

A fase seguinte, a Guerra árabe-israelita de 1948, iniciou-se em 15 de maio de 1948, com o fim do Mandato Britânico e a criação do Estado de Israel, quando o conflito na Palestina se tornou uma guerra total entre o novo Estado judeu e os seus vizinhos árabes. 

A fase seguinte, a Guerra árabe-israelita de 1948, iniciou-se em 15 de maio de 1948, com o fim do Mandato Britânico e a criação do Estado de Israel, quando o conflito na Palestina tornou-se uma guerra total entre o novo Estado judeu e seus vizinhos árabes.

A guerra da Palestina de 1948 teve início em 30 de novembro de 1947 e perdurou até meados de 1949 na Palestina Mandatária.

A guerra é dividida em duas fases principais :

Os protagonistas e comentadores denominam esses eventos de maneiras diferentes: os palestiniana referem-se à Guerra Civil de 1947-1948 como Al-Naqba ou Al Nakba ("a catástrofe"), aludindo principalmente ao primeiro período, durante o qual os árabes foram vencidos pelas forças judaicas, e grande parte da população árabe da Palestina viveu um êxodo. Já do ponto de vista israelita, trata-se da Guerra da Independência ou Guerra da Libertação, expressão que concerne sobretudo ao segundo período, iniciado com a declaração de independência do Estado de Israel e seguida de confronto entre Israel e os Estados Árabes vizinhos.

A partir dos anos 80, após a abertura dos arquivos israelitas sobre a guerra da Palestina, o conflito foi objeto de novos estudos, realizados sobretudo pelos chamados Novos Historiadores, que reescreveram (ou, segundo os seus detratores, fabricaram) a história do conflito.

O último armistício assinado foi entre Israel e a Síria, em 20 de abril de 1949, porém nenhum acordo foi feito entre Israel e o Iraque, nem entre Israel e o Alto Comité Árabe.

A população árabe palestiniana incluía uma importante comunidade cristã, estabelecida principalmente em Haifa, Nazareth e no norte da Galileia.

 

terça-feira, novembro 29, 2022

Há 75 anos a ONU aprovou a Partilha da Palestina e a criação de Israel

Mapa do Plano de Partilha da Palestina, aprovado em 29 de novembro de 1947

O Plano de Partilha da Palestina (ou, mais exatamente, daquilo que restava da Palestina, pois uma parte já havia sido separada, para constituir a Transjordânia, em 1922) foi um plano aprovado em 29 de novembro de 1947 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da sua Resolução 181.

História
Pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em maio de 1947, a ONU, a pedido do Reino Unido, criou o UNSCOP (United Nations Special Committee on Palestine), para elaborar o plano de partilha da área do Mandato Britânico da Palestina. O plano consistia na partilha da zona ocidental do território em dois Estados - um judeu e outro árabe -, ficando as áreas de Jerusalém e Belém sob controlo internacional. 53% do território seriam atribuídos aos 700 mil judeus, e 47% aos 1 milhão e 400 mil árabes, sendo desses 900 mil que imigraram durante o inicio do século XX e 500 mil viviam no local (antes desse acontecimento, judeus provenientes da Europa ocidental e do norte da África também já haviam imigrado para a Palestina, juntando-se a outros poucos milhares de judeus que viviam historicamente ali, anteriormente à publicação dos Livros Brancos, e comprado 65% das terras daquela região, do antigo mandato Turco-Otomano, por isso essa proporção de terras).
Em 1917, o governo britânico, através da Declaração Balfour (uma carta de Arthur Balfour, secretário britânico dos Assuntos Estrangeiros, ao Barão Rothschild, líder da comunidade judaica do Reino Unido), manifestou o seu apoio ao plano sionista de colonizar a Palestina e lá estabelecer o "lar nacional judeu". Poucos anos depois, em 1922, a Liga das Nações aprovou o Mandato Britânico da Palestina. O mandato previa que a mandatária se responsabilizaria por colocar em prática a Declaração Balfour, isto é, favorecer o estabelecimento, na Palestina, de um lar nacional para povo judeu.
Após a Segunda Guerra Mundial, a criação do lar nacional judeu passou a ser vista pela opinião pública como uma forma de reparação pelo Holocausto. Em julho de 1947, forças britânicas interceptaram o navio denominado "Exodus 1947", que levava ilegalmente 4.500 refugiados judeus para a área do Mandato, violando as restrições à imigração judaica, estabelecidas pelo chamado Livro Branco de 1939. A viagem fora custeada por um grupo de judeus americanos. O caso obteve grande repercussão nos media, provocando comoção internacional e fortalecendo a posição das organizações sionistas, que lutavam pela criação de um Estado judeu.
Assim, poucos meses depois, na sessão de 29 de novembro de 1947, quando 56 dos 57 países membros se encontravam presentes, 33 deles votaram favor do Plano, 13 votaram contra e 10 abstiveram-se (apenas a Tailândia esteve ausente). Os países da Liga Árabe (Egito, Síria, Líbano e Jordânia) manifestaram-se abertamente contrários à proposta e não reconheceram o novo Estado.
A Agência Judaica aceitou a resolução, embora não tivesse ficado satisfeita com as soluções propostas para as restrições à imigração judia da Europa e os limites territoriais do futuro estado judeu (menores que os 65% adquiridos). Já os árabes palestinianos, assim como os Estados Árabes, não aceitaram o Plano, pois consideraram que a proposta contrariava a Carta das Nações Unidas, segundo a qual cada povo tem o direito de decidir o seu próprio destino, e declararam a sua oposição a qualquer plano que propusesse a separação, segregação ou divisão do seu país ou que atribuísse direitos ou estatuto especiais e preferenciais a uma minoria.
Meses depois, a 14 de maio de 1948, poucas horas antes de se extinguir o Mandato Britânico e já a meio de uma guerra civil entre árabes e judeus, foi declarada a Independência do Estado de Israel. Os Estados árabes reagiram imediatamente - começava a primeira guerra árabe-israelita.

terça-feira, novembro 30, 2021

Uma guerra civil, durante o Mandato Britânico da Palestina, começou há 74 anos

  
A guerra civil durante o Mandato da Palestina (também chamada de guerra palestino-sionista) ocorreu entre 30 de novembro de 1947 (um dia depois da aprovação, pelas Nações Unidas, do Plano de Partilha da Palestina, que marcou o fim do Mandato Britânico na região) e 14 de maio de 1948.

Este período é o primeira fase da Guerra da Palestina de 1948, durante a qual os judeus e os árabes da Palestina se confrontaram, enquanto os britânicos, que supostamente tinham a obrigação de manter a ordem e garantir a segurança da região, organizaram a sua retirada, intervindo apenas ocasionalmente.

A fase seguinte, a Guerra árabe-israelita de 1948, iniciou-se em 15 de maio de 1948, com o fim do Mandato Britânico e a criação do Estado de Israel, quando o conflito na Palestina se tornou uma guerra total entre o novo Estado judeu e os seus vizinhos árabes. 

A fase seguinte, a Guerra árabe-israelita de 1948, iniciou-se em 15 de maio de 1948, com o fim do Mandato Britânico e a criação do Estado de Israel, quando o conflito na Palestina tornou-se uma guerra total entre o novo Estado judeu e seus vizinhos árabes.

A guerra da Palestina de 1948 teve início em 30 de novembro de 1947 e perdurou até meados de 1949 na Palestina Mandatária.

A guerra é dividida em duas fases principais :

Os protagonistas e comentadores denominam esses eventos de maneiras diferentes: os palestiniana referem-se à Guerra Civil de 1947-1948 como Al-Naqba ou Al Nakba ("a catástrofe"), aludindo principalmente ao primeiro período, durante o qual os árabes foram vencidos pelas forças judaicas, e grande parte da população árabe da Palestina viveu um êxodo. Já do ponto de vista israelita, trata-se da Guerra da Independência ou Guerra da Libertação, expressão que concerne sobretudo ao segundo período, iniciado com a declaração de independência do Estado de Israel e seguida de confronto entre Israel e os Estados Árabes vizinhos.

A partir dos anos 80, após a abertura dos arquivos israelitas sobre a guerra da Palestina, o conflito foi objeto de novos estudos, realizados sobretudo pelos chamados Novos Historiadores, que reescreveram (ou, segundo os seus detratores, fabricaram) a história do conflito.

O último armistício assinado foi entre Israel e a Síria, em 20 de abril de 1949, porém nenhum acordo foi feito entre Israel e o Iraque, nem entre Israel e o Alto Comité Árabe.

A população árabe palestiniana incluía uma importante comunidade cristã, estabelecida principalmente em Haifa, Nazareth e no norte da Galileia.

 

segunda-feira, novembro 29, 2021

O Plano de Partilha da Palestina foi aprovado pela ONU há 74 anos

    
O Plano de Partilha da Palestina (ou, mais exatamente, daquilo que restava da Palestina, pois uma parte já havia sido separada, para constituir a Transjordânia, em 1922) foi um plano aprovado a 29 de novembro de 1947 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da sua Resolução 181.
  

segunda-feira, novembro 30, 2020

A guerra civil durante o Mandato Britânico da Palestina começou há 73 anos

  
A guerra civil durante o Mandato da Palestina (também chamada de guerra palestino-sionista) ocorreu entre 30 de novembro de 1947 (um dia depois da aprovação, pelas Nações Unidas, do Plano de Partilha da Palestina, que marcou o fim do Mandato Britânico na região) e 14 de maio de 1948.

Este período é o primeira fase da Guerra da Palestina de 1948, durante a qual os judeus e os árabes da Palestina se confrontaram, enquanto os britânicos, que supostamente tinham a obrigação de manter a ordem e garantir a segurança da região, organizaram a sua retirada, intervindo apenas ocasionalmente.

A fase seguinte, a Guerra árabe-israelita de 1948, iniciou-se em 15 de maio de 1948, com o fim do Mandato Britânico e a criação do Estado de Israel, quando o conflito na Palestina se tornou uma guerra total entre o novo Estado judeu e os seus vizinhos árabes. 

A fase seguinte, a Guerra árabe-israelita de 1948, iniciou-se em 15 de maio de 1948, com o fim do Mandato Britânico e a criação do Estado de Israel, quando o conflito na Palestina tornou-se uma guerra total entre o novo Estado judeu e seus vizinhos árabes.

A guerra da Palestina de 1948 teve início em 30 de novembro de 1947 e perdurou até meados de 1949 na Palestina Mandatária.

A guerra é dividida em duas fases principais :

Os protagonistas e comentadores denominam esses eventos de maneiras diferentes: os palestiniana referem-se à Guerra Civil de 1947-1948 como Al-Naqba ou Al Nakba ("a catástrofe"), aludindo principalmente ao primeiro período, durante o qual os árabes foram vencidos pelas forças judaicas, e grande parte da população árabe da Palestina viveu um êxodo. Já do ponto de vista israelita, trata-se da Guerra da Independência ou Guerra da Libertação, expressão que concerne sobretudo ao segundo período, iniciado com a declaração de independência do Estado de Israel e seguida de confronto entre Israel e os Estados Árabes vizinhos.

A partir dos anos 1980, após a abertura dos arquivos israelitas sobre a guerra da Palestina, o conflito foi objeto de novos estudos, realizados sobretudo pelos chamados Novos Historiadores, que reescreveram (ou, segundo os seus detratores, fabricaram) a história do conflito.

O último armistício assinado foi entre Israel e a Síria, em 20 de abril de 1949, porém nenhum acordo foi feito entre Israel e o Iraque, nem entre Israel e o Alto Comité Árabe.

A população árabe palestiniana incluía uma importante comunidade cristã, estabelecida principalmente em Haifa, Nazareth e no norte da Galileia.

 

in Wikipédia

domingo, novembro 29, 2020

O Plano de Partilha da Palestina foi aprovado pela ONU há 73 anos

  
O Plano de Partilha da Palestina (ou, mais exatamente, daquilo que restava da Palestina, pois uma parte já havia sido separada, para constituir a Transjordânia, em 1922) foi um plano aprovado a 29 de novembro de 1947 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da sua Resolução 181.

quinta-feira, novembro 30, 2017

A guerra civil no território do Mandato Britânico da Palestina começou há setenta anos


Voluntários árabes na Palestina em 1947

A guerra civil durante o Mandato da Palestina (também chamada de guerra palestino-sionista) ocorreu entre 30 de novembro de 1947 (um dia depois da aprovação, pelas Nações Unidas, do Plano de Partilha da Palestina, que marcou o fim do Mandato Britânico na região) e 14 de maio de 1948.
Este período é a primeira fase da Guerra da Palestina de 1948, durante a qual os judeus e os árabes da Palestina se confrontaram, enquanto os britânicos, que supostamente tinham a obrigação de manter a ordem e garantir a segurança da região, organizaram a sua retirada, intervindo apenas ocasionalmente.
A fase seguinte, a guerra árabe-israelita de 1948, iniciou-se a 15 de maio de 1948, com o fim do Mandato Britânico e a criação do Estado de Israel, quando o conflito na Palestina se tornou uma guerra total entre o novo estado judaico e os seus vizinhos árabes.

Militantes judeus em Katamon, Jerusalém

quarta-feira, novembro 29, 2017

O Plano de Partilha da Palestina foi aprovado pela ONU há 70 anos

O Plano de Partilha da Palestina (ou, mais exatamente, daquilo que restava da Palestina, pois uma parte já havia sido separada para constituir a Transjordânia, em 1922) foi um plano aprovado a 29 de novembro de 1947 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da sua Resolução 181.