terça-feira, abril 15, 2025
Hoje é dia de ouvir um Fadista...
Postado por
Pedro Luna
às
08:00
0
bocas
Marcadores: Fado, João Braga, monárquicos, música, poesia, Saudades trago comigo, Sporting
João Braga comemora hoje oitenta anos...!
(imagem daqui)
João de Oliveira e Costa Braga (Lisboa, 15 de abril de 1945), conhecido como João Braga, é um fadista português
Natural do bairro de Alcântara, filho de Óscar José da Costa Braga (1907 - 1985) e de sua mulher Maria de Lourdes de Oliveira e Costa (c. 1920 - 1988), estreou-se em público aos nove anos, como solista do coro do Colégio de São João de Brito. Em 1957 a sua família mudou-se para Cascais, vila onde começou a cantar em casas de fado amador.
Em junho de 1964 João Braga inaugura o Estribo como casa de fados, em parceria com Francisco Stoffel, mudando-se ambos para o bar Cartola, em novembro do mesmo ano. Em 1965 recebe o seu primeiro cachet (mil escudos) nas Festas de Nossa Senhora do Castelo, em Coruche. Conhece Carlos Ramos, João Ferreira Rosa e Carlos do Carmo. É convidado a cantar, juntamente com Teresa Tarouca e António de Mello Corrêa, na festa dos 50 anos de toureio de mestre João Branco Núncio.
Em 1966 abandona os estudos de Direito, que iniciara na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É também nesse ano que Alfredo Marceneiro, à mesa da casa de fados Tipóia, lhe dita a glosa de Carlos Conde É Tão Bom Ser Pequenino, que João Braga viria a gravar em dezembro do mesmo ano.
1967 é o ano do lançamento de João Braga como intérprete profissional, com o disco É Tão Bom Cantar o Fado, a que se juntam, no mesmo ano, três EP: Tive um Barco, Sete Esperanças, Sete Dias e Jardim Abandonado; e um LP: A Minha Cor.
No mesmo ano, na televisão, João Braga estreia-se a cantar num programa apresentado por Júlio Isidro, na RTP.
Conciliando a música com as atividades de redator d'O Século Ilustrado e d'O Volante, conhece em 1968 Luís Villas-Boas, que viria a tornar-se seu produtor e parceiro na organização do I Festival Internacional de Jazz de Cascais, realizado em 1971. Ainda em 1970, porém, participa no Festival RTP da Canção e funda a revista Musicalíssimo, de que foi editor até 1974.
A 4 de outubro de 1971, em Lisboa, casou com Ana Maria de Melo e Castro (Nobre) Guedes (Lisboa, 23 de abril de 1945), irmã de Luís Nobre Guedes. Com a Revolução dos Cravos, é emitido um mandato de captura em seu nome, o que leva a família a fixar-se em Madrid, até fevereiro de 1976.
Quando voltou do exílio, abriu o restaurante O Montinho, em Montechoro, que esteve em atividade apenas durante um verão. Em 1978, regressou à capital portuguesa, integrando o elenco do restaurante de fados Pátio das Cantigas, em Lisboa, até 1982.
Desde finais da década de 70 João Braga dedica-se exclusivamente à sua carreira musical, como assinala o lançamento sucessivo de novos álbuns: Canção Futura (1977), Miserere (1978), Arraial (1980), Na Paz do Teu Amor (1982), Do João Braga Para a Amália (1984), Portugal/Mensagem, de Pessoa (1985) e O Pão e a Alma (1987).
Após o encerramento do Pátio das Cantigas, centrou a sua atividade nos concertos e na composição. Em 1984, surgiu pela primeira vez como autor de melodias, musicando os poemas de Fernando Pessoa, "O Menino da Sua Mãe" e "Prece", o fado "Ai, Amália", de Luísa Salazar de Sousa, e o poema "Ciganos", de Pedro Homem de Mello, num álbum a que chamou Do João Braga para a Amália Também a partir da década de 80 foi contribuindo para a renovação do panorama fadista, através de convites a jovens intérpretes para integrarem os seus espetáculos, como surgiu com Maria Ana Bobone, Mafalda Arnauth, Ana Sofia Varela, Mariza, Cristina Branco, Katia Guerreiro, Nuno Guerreiro, Joana Amendoeira, Ana Moura ou Diamantina.
Em 1990, o seu primeiro CD, Terra de Fados, que superou as 30 mil cópias vendidas, incluiu poemas inéditos de Manuel Alegre, que pela primeira vez escreveu expressamente para um cantor. Seguiram-se Cantigas de Mar e Mágoa (1991), Em Nome do Fado (1994), Fado Fado (1997), Dez Anos Depois (2001), Fados Capitais (2002), Cem Anos de Fado - vol. 1 (1999) e vol. 2 (2001) - e Cantar ao Fado (2000), onde reúne poemas de Fernando Pessoa, Alexandre O'Neill, Miguel Torga, David Mourão-Ferreira, Manuel Alegre, entre outros.
Além do fado, interpreta um repertório diversificado, incluindo música francesa, brasileira e anglo-saxónica. O seu emocionado estilo interpretativo é caraterizado por um timbre bem pessoal, pela primazia do texto e por uma abordagem melódica imaginativa, sempre atualizada e de constante improviso (muito «estilada», em jargão fadista).
Desde os tempos da Musicalíssimo que desenvolveu atividade na imprensa escrita, tendo sido cronista das revistas Eles & Elas e Sucesso, e dos jornais O Independente, Diário de Notícias, Euronotícias e A Capital. Em 2006, publicou o livro Ai Este Meu Coração. Participa em tertúlias desportivas na televisão, onde defende o seu Sporting Clube de Portugal.
Tem dois filhos, Filipe e Miguel Nobre Guedes Braga.
in Wikipédia
Postado por
Fernando Martins
às
00:08
0
bocas
Marcadores: A prece, Fado, João Braga, monárquicos, música, Pedro Homem de Mello, poesia, Sporting
segunda-feira, abril 07, 2025
Joaquim Agostinho, o melhor ciclista português de sempre, nasceu há oitenta e dois anos...
domingo, abril 06, 2025
O (primeiro) visconde de Alvalade nasceu há 188 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:18
0
bocas
Marcadores: SCP, Sporting, Visconde de Alvalade
quinta-feira, abril 03, 2025
Jesus Correia nasceu há cento e um anos...
Postado por
Fernando Martins
às
01:01
0
bocas
Marcadores: campeão, Cinco Violinos, futebol, Hóquei em Patins, Paço de Arcos, SCP, Sporting
sábado, março 22, 2025
Artur Agostinho morreu há catorze anos...
- "Casa da Saudade", Alberto Gaspar
- "Ganância", Jorge
- "Clube das Chaves"
- "Ana e os Sete", Adriano Villar
- "Sonhos Traídos", Vicente
- "Inspector Max", Gastão
- "Tu e Eu", Adalberto Maravilhas
- "Pai à Força", Manuel
- "Perfeito Coração", José Viegas
Postado por
Fernando Martins
às
00:14
0
bocas
Marcadores: Artur Agostinho, cinema, O Leão da Estrela, rádio, Rádio Renascença, Sporting, televisão
segunda-feira, março 10, 2025
Peyroteo nasceu há 107 anos
- Títulos: 10 (5 Campeonatos, 1 Campeonato de Portugal e 4 Taças de Portugal)
- Internacionalizações: 20 (14 golos)
1º - O jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional: 330 golos.
2º - O jogador português que mais golos marcou num só jogo em campeonatos nacionais: 9 golos contra o Leça, em 22 de fevereiro de 1942, que o Sporting venceu por 14-0.
3º - O jogador português que mais golos consecutivos num só jogo para campeonatos nacionais: 5 golos ao Vitória de Guimarães, em 8 de fevereiro de 1942.
4º - O jogador com melhor média de golos marcados pela seleção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo).
5º - O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo)
6º - O jogador com mais golos marcados ao F.C.Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).
quinta-feira, março 06, 2025
O Morais (do célebre cantinho...) nasceu há noventa anos...
Morais ficou na história do futebol português ao marcar um belo golo na final da Taça dos Clubes Vencedores de Taças de 1963–64 contra o MTK Budapest. Essa foi a única Taça dos Clubes Vencedores de Taças conquistada por um clube português. Este feito, conhecido como Cantinho do Morais daria origem à canção homónima popularizada pela cantora recentemente falecida Maria José Valério.
Morais deixou o Sporting em 1969, jogando ainda no Rio Ave, clube do qual seria também treinador e no Paços de Ferreira
Em 19 de dezembro de 1966 foi agraciado com a Medalha de Prata da Ordem do Infante D. Henrique.
Morais estabeleceu-se em Vila do Conde - a cidade do seu penúltimo clube - depois de se retirar, indo trabalhar como funcionário da Câmara Municipal. Morreu em 27 de abril de 2010, aos 75 anos, após uma longa batalha contra a doença.
Morais jogou contra à Hungria (3-1), contra o Brasil (3-1) e contra à Coreia do Norte (5-3). Ele lesionou Pelé durante o jogo Portugal 3-1 Brasil, após uma entrada com violência por ter sido, também alegadamente, agredido minutos antes, através de uma cabeçada, pelo mesmo Pelé.
Depois de terminado o Mundial, Morais jogou mais quatro vezes pela seleção, três delas em jogos de qualificação para o Campeonato da Europa de 1968.
- Primeira Divisão: 1961–62, 1965–66
- Taça de Portugal: 1962–63
- Taça dos Clubes Vencedores de Taças: 1963–64
Postado por
Fernando Martins
às
09:00
0
bocas
Marcadores: Cantinho do Morais, canto olímpico, Morais, Sporting, Taça dos Clubes Vencedores de Taças
Música adequada à data...
Cantinho do Morais
Música e letra: Mário João Pereira Simões. Interpretação: Margarida Amaral
A terra estremeceu
e verde se tornou
o sonho aconteceu
um golo só bastou
Um golo do Morais
que não esquece mais.
Vivò Sporting!
gritou a multidão em ovação
que teve a raça pra ganhar a grande taça
pois então
Onze leões com um querer de um só leão
com mil razões para vencer do coração
Vivò Sporting!
que até contra o azar lutou com fé
e à portuguesa pôs na luta mais grandeza
mais ralé
Assim falou de Portugal às multidões
assim ganhou essa final de campeões."
Quando o jogo acabou
Na hora que Deus quis
Todo o País chorou
Orgulhoso e Feliz
Quando o jogo acabou
o Mundo até parou.
Postado por
Pedro Luna
às
00:09
0
bocas
Marcadores: Cantinho do Morais, canto olímpico, Morais, Sporting, Taça dos Clubes Vencedores de Taças
segunda-feira, março 03, 2025
Maria José Valério deixou-nos há quatro anos...
Postado por
Fernando Martins
às
00:04
0
bocas
Marcadores: Fado, Maria José Valério, Menina dos telefones, música, Sporting
sexta-feira, fevereiro 28, 2025
Livramento nasceu há 82 anos...
- Benfica
Campeonato Nacional (7): (1959-60, 1960-61, 1965-66, 1966-67, 1967-68, 1969-70, 1971-72, 1973-74)
Taça de Portugal (1): (1962-63)
- Sporting
Taça dos Campeões Europeus (1): (1976-77)
Campeonato Nacional (1): (1976-77)
Taça de Portugal (1): (1976-77)
- Seleção Nacional
- Campeonato do Mundo (3): (1962, 1968 e 1974)
Campeonato da Europa (7): (1961, 1963, 1965, 1967, 1973, 1975 e 1977)
- Sporting
Taça das Taças (1): (1981-82)
Taça CERS (1): (1983-84)
Campeonato Nacional (2): (1981-82 e 1987-88)
Taça de Portugal (1): (1983-84)
- FC Porto
Campeonato Nacional (1): (1998-99)
Taça de Portugal (1): (1998-99)
- Seleção Nacional
- Campeonato do Mundo (2): (1982 e 1993)
Campeonato da Europa (3): (1987, 1992 e 1994)
in Wikipédia
Postado por
Fernando Martins
às
08:20
0
bocas
Marcadores: António Livramento, Hóquei em Patins, Sporting
sábado, fevereiro 22, 2025
Travassos nasceu há noventa e nove anos...
- 8 Campeonatos Nacionais (1946/47, 1947/48, 1948/49, 1950/51, 1951/52, 1952/53 e 1953/54)
- 2 Taças de Portugal (1947/48 e 1953/54)
- Jogos pelo Sporting: 249 no Campeonato, 457 em total
- Golos pelo Sporting: 99 no Campeonato, 172 em total
Postado por
Fernando Martins
às
09:09
0
bocas
Marcadores: Cinco Violinos, CUF, futebol, O Leão da Estrela, SCP, Sporting, Travassos, Zé da Europa
terça-feira, fevereiro 18, 2025
O campeão olímpico Carlos Lopes nasceu há 78 anos
A família Lopes era modesta e Carlos começou a trabalhar como servente de pedreiro, ainda não tinha onze anos, para ajudar a sustentar a casa de família. Mais tarde, foi empregado de mercearia, relojoeiro e contínuo. Enquanto adolescente, Lopes ambicionava jogar futebol no Lusitano de Vildemoinhos, o clube da sua aldeia, no entanto clube rejeitou-o por ser excessivamente magro.
Como ele próprio contou mais tarde, o atletismo surgiu por acaso numa correria com amigos, durante a noite, ao voltar de um baile (correndo em parte para afastar o medo que o vento uivante lhes fazia), Carlos Lopes foi o primeiro, batendo um grupo de rapazes da sua idade que treinavam regularmente e já se dedicavam ao atletismo. Foi nesse grupo de adolescentes que nasceu a ideia de criar um núcleo de atletismo no Lusitano de Vildemoinhos.
A primeira prova oficial de Lopes foi numa corrida de São Silvestre; tinha dezasseis anos. Lopes ficou em segundo lugar, pese embora a presença de corredores bem mais experientes. Pouco tempo depois, ganhou o campeonato distrital de Viseu de crosse, e quase de seguida foi terceiro no Campeonato Nacional de Corta-mato para juniores. Essa classificação, levou-o pela primeira vez ao Cross das Nações, em Rabat, Marrocos. Lopes foi o melhor português, em 25º lugar. Lopes tinha então dezassete anos.
Em 1967, Carlos Lopes foi recrutado pelo Sporting Clube de Portugal, de Lisboa. A ida para Lisboa, deveu-se tanto a razões desportivas, como à promessa de um melhor emprego como serralheiro. É no Sporting que encontra o treinador da sua vida, Mário Moniz Pereira. Moniz Pereira foi o mentor de várias gerações de atletas portugueses de fundo e meio-fundo.
Em 1975, Carlos Lopes e alguns outros atletas do Sporting passam a treinar duas vezes por dia. Lopes era dispensado do seu emprego (entretanto foi contínuo no jornal Diário Popular e num banco) na parte da manhã. Entrava-se assim, na era do semi-profissionalismo.
Em 1976, Lopes ganha pela primeira vez o Campeonato do Mundo de Corta-Mato, que nesse ano se realizava em Chepstown, no País de Gales. Como mais tarde viria a demonstrar, Lopes fez uma corrida demonstrando uma enorme auto-confiança, mostrando resistência, sentido tático e muito boa ponta final (sprint).
Carlos Lopes, que já tinha estado sem glória nos Jogos de Munique em 1972, era uma das maiores esperanças portuguesas para os Jogos Olímpicos de Montreal, no Verão de 1976. Lopes teve, aliás, a honra de ser o porta-bandeira da equipa portuguesa durante a cerimónia inaugural.
Na final dos 10.000 metros, Carlos Lopes forçou o andamento desde o início. Seguindo as instruções de Moniz Pereira, a tática era a de rebentar com a concorrência (ou com ele próprio). De facto, Carlos Lopes iniciou o último meio quilómetro bem adiantado do pelotão. Mas não ia só, Lasse Viren da Finlândia, tinha sido o único a conseguir acompanhar Lopes. Nas últimas centenas de metros, Viren atacou forte, ultrapassou Lopes e ganhou a medalha de ouro. Lopes foi segundo e teve de se contentar com a prata. O finlandês era um atleta de exceção e ganhou também o ouro nos 5.000 metros.
Era a primeira vez, desde há décadas, que Portugal conquistava uma medalha olímpica, e a primeira vez no atletismo.
A 23 de dezembro de 1977 foi feito Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique e, a 4 de julho de 1984, foi elevado a Oficial da mesma Ordem.
Em 28 de julho de 1984, 16 dias antes da maratona olímpica, foi atropelado quando corria na Segunda Circular, em Lisboa, pelo candidato à presidência do Sporting, o comandante da TAP Lobato de Faria.
Em 12 de agosto, Carlos Lopes venceu a prova de maratona nos Jogos de 1984, tornando-se o primeiro português a ser medalhado com o ouro nos Jogos Olímpicos. A prova foi rápida, e a marca atingida (2h9m21s) foi recorde olímpico até aos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.
A 26 de outubro de 1984 foi elevado a Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, a 24 de agosto de 1985, a Grã-Cruz da mesma Ordem.
“ | Carlos Lopes Mais do que ser primeiro Herói é quem Sabe dar-se inteiro E dentro de si mesmo, ir mais além. |
” |
![]() ![]() |
|||||||||||||||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Nome completo | Carlos Alberto de Sousa Lopes | ||||||||||||||||||||||||||||||
Modalidade | 10 000 m e Maratona | ||||||||||||||||||||||||||||||
Nascimento | 18 de fevereiro de 1947 Vildemoinhos, São Salvador, Viseu, Portugal |
||||||||||||||||||||||||||||||
Nacionalidade | |||||||||||||||||||||||||||||||
Compleição | Peso: 55 kg Altura: 1,67 m | ||||||||||||||||||||||||||||||
Clube | Sporting CP (1967 - 1985) | ||||||||||||||||||||||||||||||
Período em atividade | (1967 - 1985) | ||||||||||||||||||||||||||||||
|
in Wikipédia
Postado por
Fernando Martins
às
07:08
0
bocas
Marcadores: atletismo, Carlos Lopes, Corta-Mato, Jogos Olímpicos, SCP, Sporting