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segunda-feira, novembro 04, 2024

Morreu Quincy Jones...

 
Durante 50 anos na indústria do entretenimento o trabalho de Jones foi indicado para 79 Grammy Award, sendo premiado com 27 destes, e um Grammy Legends Award em 1991. Ele é mais conhecido por ajudar o ícone cultural Michael Jackson a produzir o álbum Thriller, que viria a ser o álbum mais vendido de todos os tempos, e a canção "We Are the World". Em 2024, ele recebeu um Óscar Honorário pelo seu "génio artístico e criatividade incansável [que] fizeram dele uma das figuras musicais mais influentes de todos os tempos".
 

terça-feira, novembro 30, 2021

O álbum Thriller foi lançado há 39 anos

  
Thriller
foi o sexto álbum de estúdio na carreira a solo de Michael Jackson, lançado a 30 de novembro de 1982, através da Epic Records. Assim como o álbum anterior do cantor, Off the Wall (1979), que foi aclamado e bem sucedido comercialmente, Thriller foi inteiramente produzido por Quincy Jones e co-produzido por Jackson. As gravações do projeto ocorreram entre 14 de abril a 8 de novembro de 1982 nos estúdios Westlake Recording. O orçamento total para a produção do disco foi de 750 mil dólares, financiados por Jones. Jackson compôs e co-produziu quatro das nove faixas do disco. Musicalmente, Thriller explora géneros semelhantes aos usados em Off the Wall, incluindo o pop, o pop rock, o pós-disco e o funk, além de estilos suaves, como a música contemporânea e o R&B.
O álbum foi aclamado por fãs e pelos media especializados, que frequentemente o citam como "um dos melhores álbuns da história". Consequentemente, venceu (um record) oito Grammy Awards em 1984, incluindo o de Álbum of the Year. Thriller foi bem sucedido comercialmente, liderando as tabelas do Canadá, dos Estados Unidos, do Reino Unido e de outras sete nações, tendo ficado entre as dez melhores posições em todas as tabelas em que entrou. Num ano tornou-se - e continua a ser - o álbum mais vendido de todos os tempos, com vendas de 65 milhões de cópias em todo o mundo. Adicionalmente, converteu-se no álbum mais vendido de todos os tempos nos Estados Unidos, vendendo 29 milhões de cópias no país. Todos os cinco singles do disco ficaram entre as dez melhores posições nos Estados Unidos, entre os quais "Billie Jean" e "Beat It", que lideraram a tabela musical Billboard Hot 100.
Com Thriller, o cantor quebrou preconceitos e barreiras raciais na música pop com as suas apresentações na MTV, além de seu encontro na Casa Branca com Ronald Reagan, então presidente dos Estados Unidos. O disco foi o primeiro a ter vídeos musicais como materiais de divulgação bem sucedidos; os vídeos de "Billie Jean", "Beat It" e "Thriller" eram constantemente transmitidos na MTV, sendo que o vídeo musical da última citada tem sido frequentemente citado como o "melhor vídeo musical de todos os tempos". Em 2001, Thriller foi relançado, com entrevistas audíveis, uma gravação demonstrativa, a faixa "Someone in the Dark", contida na banda sonora do filme E.T. the Extra-Terrestrial e vencedora de um Grammy Award, e "Carousel", retirada da lista final de faixas do álbum. O disco foi novamente relançado em 2008 intitulado de Thriller 25 com duas novas capas, remisturas com artistas contemporâneos, uma canção inédita e um DVD que inclui curtas-metragens do álbum e a apresentação de "Billie Jean" durante o evento Motown 25.
O álbum ficou colocado na 20ª posição entre os 500 melhores álbuns de todos os tempos, publicado em 2003 pela revista Rolling Stone; a National Association of Recording Merchandisers colocou Thriller no terceiro lugar na lista dos 200 álbuns definitivos do Rock and Roll Hall of Fame. O disco foi incluído no National Recording Registry da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que lista gravações significativas, e o vídeo musical da faixa homónima foi colocado pelo National Film Registry na Preservation Board, que compila os "filmes historicamente, culturalmente ou esteticamente significativos". Em 2012, a revista Slant Magazine colocou Thriller na primeira posição entre os "melhores álbuns dos anos 80".
 

 


domingo, março 14, 2021

Quincy Jones - 88 anos!

     
Quincy Delight Jones Jr. (Chicago, 14 de março de 1933) é um empresário, arranjador vocal e produtor musical norte-americano de bandas sonoras.
Durante cinquenta anos na indústria do entretenimento o trabalho de Jones foi indicado para 79 Grammy Award, sendo premiado com 27 destes, e um Grammy Legends Award em 1991. Ele é mais conhecido por ajudar o ícone cultural Michael Jackson a produzir o álbum Thriller, que viria a ser o álbum mais vendido de todos os tempos, e a canção "We Are the World".
  

 


quarta-feira, março 14, 2018

Quincy Jones - 85 anos!

Quincy Delight Jones Jr. (Chicago, 14 de março de 1933) é um empresário, arranjador vocal e produtor musical norte-americano de bandas sonoras.
Durante 50 anos na indústria do entretenimento o trabalho de Jones foi indicado para 79 Grammy Award, sendo premiado com 27 destes, e um Grammy Legends Award em 1991. Ele é mais conhecido por ajudar o ícone cultural Michael Jackson a produzir o álbum Thriller, que viria a ser o álbum mais vendido de todos os tempos, e a canção "We Are the World".

Carreira
Nascido em Illinois, Jones descobriu a música na escola primária o que o levou a aprender trompete. Quando tinha 10 anos a sua família mudou para Bremerton, Washington, onde se tornou amigo do jovem Ray Charles, que mais tarde lhe ensinou braille. Os dois formaram um duo e tocaram em casamentos locais e em clubes de jazz.
Em 1951, com 18 anos, ganhou uma bolsa de estudos para a Schillinger House (agora conhecida como Berklee College of Music) em Boston. Contudo, abandonou os estudos quando recebeu uma oferta para viajar como trompetista com o lendário bandleader Lionel Hampton. Quando ainda viajava com Hampton, mostrou um jeito pouco comum para arranjar canções. Jones mudou-se para Nova York, onde recebeu vários pedidos de arranjos para artistas como Sarah Vaughan, Count Basie, Duke Ellington, Gene Krupa e o seu agora velho amigo Ray Charles.
Em 1956, Jones viajou novamente como trompetista e diretor musical da Dizzy Gillespie Band numa turnê pelo Oriente Médio e América do Sul patrocinada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. No retorno para os Estados Unidos obteve um contrato da ABC Paramount Records e iniciou a sua carreira de gravações como líder de sua própria banda.
Jones mudou-se para Paris em 1957. Estudou composição musical e teoria com Nadia Boulanger e Olivier Messiaen. Também tocou no no mítico Olympia. Jones foi diretor musical na Barclay Disques, o distribuidor francês da Mercury Records e durante os anos 50 Jones viajou muito pela Europa com várias orquestras de jazz. Formou a sua própria big band e organizou uma turnê pela América do Norte e Europa. Embora a turnê fosse um sucesso de crítica, um mau planeamento orçamental fez dela um desastre económico e levou Jones a uma crise financeira. Irving Green, chefe da Mercury Records, trouxe Jones de volta com um empréstimo e um novo trabalho como diretor musical da divisão da companhia em Nova York. Em 1964, Jones foi promovido a vice-presidente da companhia, se tornando assim o primeiro afro-americano a ocupar tal cargo. O ano de 1964 também viu Jones derrubar outra barreira social: a convite do diretor Sidney Lumet ele compôs a primeira de suas 33 maiores bandas sonoras. O resultado foi a lendária banda sonora de The Pawnbroker.
Com Hollywood acenando, Jones rescindiu com a Mercury Records e mudou-se para Los Angeles para compor bandas sonoras a tempo integral. Algumas das suas composições mais célebres foram para os filmes: Walk, Don't Run, In Cold Blood, In the Heat of the Night, Bob and Carol and Ted and Alice, Cactus Flower, Italian Job, The Getaway e A Cor Púrpura. Também compôs para televisão, incluindo os shows Ironside, Sanford and Son e The Cosby Show, assim como a música-tema de The New Bill Cosby Show chamada "Chump Change", que mais tarde foi usada como tema do show de jogos de Mark Goodson-Bill Todman chamado Now You See It.
Nos anos 60, Jones trabalhou como arranjador para alguns dos mais importantes artistas da era, incluindo Miles Davis, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Peggy Lee, e Dinah Washington. As gravações a solo de Jones também foram aclamadas, incluindo Walking in Space, Gula Materi, Smackwater Jack and Ndeda, You've Got It Bad, Girl, Body Heat, Mellow Madness, I Heard That e The Dude.
  
Parceria lendária com Michael Jackson
Enquanto trabalhava no filme The Wiz, Jones conheceu Michael Jackson, que lhe pediu conselhos sobre qual produtor Quincy indicaria para trabalhar com ele no seu próximo álbum na carreira a solo.
Surpreendentemente, o nome que Quincy indicou foi o seu próprio. Formou-se ali a dupla de maior sucesso do mundo da música. O primeiro disco de Jackson com colaboração de Quincy, Off the Wall (1979), vendeu 40 milhões de cópias, tornando-se um dos mais aclamados discos de música negra do século XX. O trabalho seguinte, Thriller (1982), alcançou um sucesso sem precedentes, vendendo 100 milhões de cópias e tornou-se o álbum mais vendido de todos os tempos. Jones também trabalhou no terceiro álbum a solo de Jackson, intitulado Bad (1987), que vendeu 30 milhões de cópias mundialmente e que ficou durante algum tempo como o segundo álbum mais vendido da história.
Após Bad, Michael e Jones se separaram. Em uma entrevista de 2002, quando perguntado se trabalharia de novo com Jones, respondeu, "a porta estará sempre aberta". Após a cerimónia de 1984 do Grammy Awards, Jones usou a sua influência junto de Jackson para reunir os maiores artistas americanos em um estúdio para gravar a legendária canção We Are The World para angariar fundos para as vítimas da fome na Etiópia. Quando as pessoas se espantaram com a sua habilidade para fazer com que todos trabalhassem unidos, Jones explicou que ele apenas deixou uma placa na porta dizendo: "Deixe seu ego na porta".

Pós-Michael Jackson
Em 1993, Jones colaborou com David Saltzman para produzir o extravagante concerto An American Reunion, uma celebração da início do mandato de Bill Clinton como presidente dos Estados Unidos. Saltzman e Jones decidiram unir as suas consideráveis forças e formar a companhia Quincy Jones/David Saltzman Entertainment (QDE) com a Time Warner Inc.. QDE é uma companhia que produz tecnologia de media, filmes, programas para a televisão (The Fresh Prince of Bel Air, inclusive é o próprio Quincy Jones que dirige o taxi na abertura do programa) e publicações literárias (as revistas Vibe e Spin).
Em 2001 publicou a sua autobiografia Q: The Autobiography of Quincy Jones.
No mesmo ano, a sua fundação, a Quincy Jones Listen Up Foundation, construiu mais de 100 casas para a fundação Nelson Mandela na África do Sul.
Em 2004, ao lado de Carlos Santana, Alicia Keys, Oprah Winfrey, Angelina Jolie, Fher (de Mana), Evander Holyfield, Chris Tucker, e vários outros músicos, celebridades, dignitários, e políticos, produziu o concerto "WE Are The Future" para uma audiência de mais de meio milhão de pessoas em Roma, Itália. O concerto angariou fundos para a fundação Quincy Jones Listen Up Foundation.
Em 2013 foi devidamente homenageado, introduzido, com um belo discurso de Oprah Winfrey, no Rock and Roll Hall of Fame.

Ativismo social
O ativismo social de Quincy Jones começou nos anos 60 com o apoio do Dr. Martin Luther King Jr. Jones é um dos fundadores do Instituto para a Música Negra Americana (IBAM) cujos eventos buscam obter fundos para a criação de uma biblioteca nacional de arte e música afro-americana. Também é um dos fundadores do Black Arts Festival (Festival de Artes Negras) na sua cidade natal,  Chicago. Durante muitos anos tem trabalhado ao lado de Bono, dos U2, em vários trabalhos filantrópicos. Ele é o fundador da Quincy Jones Listen Up Foundation, uma fundação que dá aos jovens acesso à tecnologia, educação, cultura e música. Um dos programas da organização é um intercâmbio intercultural entre os jovens carentes de Los Angeles e da África do Sul. Jones apoia vários associações sociais incluindo o NAACP, GLAAD, Jogos da Paz e AmFAR.

Música Brasileira 
Grande pesquisador, incentivador e observador de todas manifestações musicais de qualidade, Jones é um grande admirador da música brasileira. Entre os seus artistas favoritos figuram Simone, a qual cita como "uma das maiores cantoras do mundo", Milton Nascimento, Gilson Peranzzetta, Ivan Lins, entre outros da bossa nova.

quarta-feira, março 14, 2012

O produtor Quincy Jones faz hoje 79 anos

Quincy Delight Jones Jr. (Chicago, 14 de março de 1933) é um empresário, arranjador vocal e produtor musical de bandas sonoras norte-americano.
Durante 50 anos na indústria do entretenimento o trabalho de Jones foi indicado para 70 Grammy Award, sendo premiado com 25 destes, e um Grammy Legends Award em 1991. Ele é mais conhecido como o produtor de dois dos maiores recordistas de vendas de todos os tempos: o álbum Thriller, do ícone pop Michael Jackson, e a canção "We Are the World".