sábado, março 22, 2025
Os Beatles lançaram o seu primeiro álbum há sessenta e dois anos
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quarta-feira, fevereiro 19, 2025
Saudades de António Gedeão...
Lágrima de preta
Encontrei uma preta
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhai-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
in Máquina de Fogo - António Gedeão (1961)
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Pedro Luna
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quinta-feira, janeiro 30, 2025
Os Beatles deram um último concerto há 56 anos
Rooftop Concert ("concerto do terraço", em tradução literal) foi a última apresentação pública da banda de rock inglesa The Beatles, com a participação do teclista Billy Preston. Iniciando-se ao meio-dia de 30 de janeiro de 1969, no terraço do edifício da Apple Corps (empresa fundada pela banda), terminou em confusão, ameaças e discussões com a Polícia Metropolitana de Londres, que pediu o encerramento do concerto devido à problemas de tráfego e ruído.
O áudio foi gravado em oito canais pelos engenheiros Glyn Johns e Alan Parsons, com microfones embrulhados, improvisadamente, em meias-calças. Michael Lindsay-Hogg ficou encarregado de dirigir as imagens do show. Ao fim, John Lennon, integrante dos Beatles, agradeceu o público e disse que esperava que tivessem "passado na audição". A última apresentação da banda até então havia sido no Candlestick Park, em 1966, e há controvérsias sobre quem decidiu o lugar do evento.
(...)
Em 42 minutos, o concerto consistiu em nove tomadas de cinco músicas dos Beatles: três tomadas de "Get Back"; duas tomadas de "Don't Let Me Down" e "I've Got a Feeling"; e uma tomada de "One After 909" e "Dig a Pony". O conjunto foi realizado na seguinte ordem:
- "Get Back" (tomada um)
- "Get Back" (tomada dois)
- "Don't Let Me Down" (tomada um)
- "I've Got a Feeling" (tomada um)
- "One After 909"
- "Dig a Pony"
- "I've Got a Feeling" (tomada dois)
- "Don't Let Me Down" (tomada dois)
- "Get Back" (tomada três)
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sexta-feira, janeiro 24, 2025
Nico Fidenco nasceu há noventa e dois anos...
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domingo, janeiro 19, 2025
Denny Doherty, dos The Mamas & The Papas, morreu há dezoito anos...
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sexta-feira, janeiro 17, 2025
Yellow Submarine foi lançado há 56 anos
Yellow Submarine é o décimo primeiro álbum de estúdio da banda inglesa The Beatles, lançado em 13 de janeiro de 1969 nos Estados Unidos e em 17 de janeiro de 1969 no Reino Unido. Foi comercializado como banda sonora para o filme de animação de mesmo nome, que estreou em Londres em julho de 1968. O álbum contém seis músicas dos Beatles, incluindo quatro novas canções e "Yellow Submarine", lançado anteriormente, e "All You Need Is Love". As restantes músicas do álbum são uma regravação da banda sonora orquestral do filme pelo produtor da banda, George Martin.
O projeto foi considerado como uma obrigação contratual dos Beatles, que foram convidados a compor quatro novas canções para o filme. Algumas músicas foram escritas e gravadas especialmente para a banda sonora, enquanto outras eram faixas inéditas de outros projetos. O álbum foi publicado dois meses depois do disco duplo (também conhecido como "Álbum Branco") e, portanto, não foi visto pela banda como um trabalho significativo. Yellow Submarine tem recebido críticas distintas por parte dos críticos musicais, alguns dos quais consideram que ficou aquém do elevado padrão geralmente associado aos Beatles. Alcançou o Top 5 no Reino Unido e nos Estados Unidos, e foi relançado em CD por várias vezes.
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sábado, dezembro 28, 2024
Dennis Wilson, o baterista dos The Beach Boys, morreu há 41 anos...
Dennis era irmão de Brian e Carl Wilson, igualmente membros dos Beach Boys e diz-se que era o único verdadeiro surfista da banda.
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quarta-feira, dezembro 04, 2024
Hoje é dia de ouvir surf rock...
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Dennis Wilson, músico dos The Beach Boys, nasceu há oitenta anos...
Dennis era irmão de Brian e Carl Wilson, igualmente membros dos Beach Boys e diz-se que era o único verdadeiro surfista da banda.
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segunda-feira, dezembro 02, 2024
Never Marry A Railroad Man...
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Mariska Veres, a vocalista dos Shocking Blue, morreu há 18 anos...
Nascida em Haia, filha do violinista cigano húngaro Lajos Veres, a quem costumava acompanhar ao piano. O seu pai tinha uma banda cigana, com quem desde pequena Mariska se apresentava; fã de Cliff Richard, tinha seu quarto decorado com fotos do cantor, cujos sucessos interpretava; quando ele fez uma apresentação para a qual a ela comprara o ingresso, acabou por não ir pois, como declarou: "Eu tinha ingressos, mas não conseguia suportar a ideia de deixá-lo ir depois daquela noite". Ainda na adolescência integrou a banda "The Fortunes quando, numa apresentação da cidade de Loosdrecht durante um show dos Golden Earring, acabou descoberta pelo empresário Cees van Leeuwen, que a apresentou ao irmão Robby. Robby havia formado o Shocking Blue em 1967 junto ao baterista Cor van der Beek, o baixista Klaasje van der Wal e tinha como vocalista Fred de Wilde; depois da apresentação em que Mariska impressionara com sua voz poderosa, Cees convencera seu irmão a substituir o vocalista, como declarou depois: "Ela tinha uma voz muito impressionante, bem diferente de todas as outras cantoras. Ela era um pouco como Grace Slick, do Jefferson Airplane. Depois que ela entrou, tudo aconteceu muito rapidamente. O primeiro single que fizemos foi 'Venus', em 1969. Em um ano tudo o que sonhávamos aconteceu. Vendeu milhões em todo o mundo e deu a outros grupos holandeses a crença em seu próprio potencial"; Mariska relembra que ele disse que ela precisava cantar melhor, mas ainda assim a contratou e que ela impusera uma condição: "'Eu não vou para o exterior', eu disse na época, ingenuamente”.
Com sua nova formação o grupo gravou dois discos (Send me a postcard darling e Long and Lonesome Road), com algum sucesso; a seguir Robbie compôs o que viria a ser o grande hit do grupo: "Venus"; a canção teve sucesso inicial na Holanda e já nem constava mais da lista dos "Top 40" no país quando foi lançada nos Estados Unidos e atingiu o primeiro lugar, em 1970. Com o refrão "I'm your Venus, I'm your fire, at your desire" a música esteve no topo europeu, e também no Japão e outros países.
O grupo se desfez em 1974, após uma apresentação na Indonésia; segundo Mariska relatou: “Robbie voltou com icterícia e ficou seis meses sem tocar. A disciplina foi imediatamente perdida. Bebeu muito (...) Então eu saí”; a canção fizera a cantora ganhar bastante dinheiro, embora quem tenha ficado rico com ela foi justamente Robbie, que comprou uma casa em Luxemburgo, onde vivia. Foram ao todo dez álbuns lançados, com mais de quinze singles como "Never Marry a Railroad Man", "Hello Darkness", "Blossom Lady" e "Eve and the Apple"; embora tenham pensado num retorno no final da década de 70 e gravado um single, nunca lançado ("Louise"), somente em 1984 voltaram a fazer algumas apresentações juntos.
Em 1977 Mariska trabalhou como disc jockey numa exclusiva discoteca parisiense, onde as pessoas se admiravam por ela não estar usando sua voz; junto ao companheiro André van Geldorp formou um grupo de hard rock, chamado "Veres"; com a big band Straight Life realizou várias apresentações, cantando jazz, e com o "Mariska Veres Shocking Jazzquintet" gravou um CD nesse estilo e fez apresentações em pequenos locais.
Mariska morreu em 2006, de cancro, aos 59 anos.
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sexta-feira, novembro 29, 2024
Denny Doherty, dos The Mamas & The Papas, nasceu há oitenta e três anos...
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domingo, novembro 24, 2024
Hoje é dia de celebrar um Poeta - que era Professor e Cientista...
Pedra filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral
pináculo de catedral
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo de Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Columbina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
in Movimento Perpétuo - António Gedeão (1956)
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Hoje é dia de cantar a poesia de Gedeão...
Lágrima de preta
Encontrei uma preta
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhai-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
in Máquina de Fogo (1961) - António Gedeão
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quinta-feira, outubro 24, 2024
Madalena Iglésias nasceu há 85 anos...
Madalena Iglésias, de nome completo Madalena Lucília Iglésias do Vale de Oliveira Portugal (Lisboa, 24 de outubro de 1939 – Barcelona, 16 de janeiro de 2018), foi uma cantora portuguesa.
Venceu o Festival RTP da Canção de 1966 com "Ele e Ela". A par de Simone de Oliveira, tornou-se numa das vozes mais importantes do chamado nacional-cançonetismo, que dominou a música nacional na década de 60.
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terça-feira, outubro 01, 2024
Mariska Veres, vocalista dos Shocking Blue, nasceu há 77 anos...
Nascida em Haia, filha do violinista cigano húngaro Lajos Veres, a quem costumava acompanhar ao piano. O seu pai tinha uma banda cigana, com quem desde pequena Mariska se apresentava; fã de Cliff Richard, tinha seu quarto decorado com fotos do cantor, cujos sucessos interpretava; quando ele fez uma apresentação para a qual a ela comprara o ingresso, acabou por não ir pois, como declarou: "Eu tinha ingressos, mas não conseguia suportar a ideia de deixá-lo ir depois daquela noite". Ainda na adolescência integrou a banda "The Fortunes quando, numa apresentação da cidade de Loosdrecht durante um show dos Golden Earring, acabou descoberta pelo empresário Cees van Leeuwen, que a apresentou ao irmão Robby. Robby havia formado o Shocking Blue em 1967 junto ao baterista Cor van der Beek, o baixista Klaasje van der Wal e tinha como vocalista Fred de Wilde; depois da apresentação em que Mariska impressionara com sua voz poderosa, Cees convencera seu irmão a substituir o vocalista, como declarou depois: "Ela tinha uma voz muito impressionante, bem diferente de todas as outras cantoras. Ela era um pouco como Grace Slick, do Jefferson Airplane. Depois que ela entrou, tudo aconteceu muito rapidamente. O primeiro single que fizemos foi 'Venus', em 1969. Em um ano tudo o que sonhávamos aconteceu. Vendeu milhões em todo o mundo e deu a outros grupos holandeses a crença em seu próprio potencial"; Mariska relembra que ele disse que ela precisava cantar melhor, mas ainda assim a contratou e que ela impusera uma condição: "'Eu não vou para o exterior', eu disse na época, ingenuamente”.
Com sua nova formação o grupo gravou dois discos (Send me a postcard darling e Long and Lonesome Road), com algum sucesso; a seguir Robbie compôs o que viria a ser o grande hit do grupo: "Venus"; a canção teve sucesso inicial na Holanda e já nem constava mais da lista dos "Top 40" no país quando foi lançada nos Estados Unidos e atingiu o primeiro lugar, em 1970. Com o refrão "I'm your Venus, I'm your fire, at your desire" a música esteve no topo europeu, e também no Japão e outros países.
O grupo se desfez em 1974, após uma apresentação na Indonésia; segundo Mariska relatou: “Robbie voltou com icterícia e ficou seis meses sem tocar. A disciplina foi imediatamente perdida. Bebeu muito (...) Então eu saí”; a canção fizera a cantora ganhar bastante dinheiro, embora quem tenha ficado rico com ela foi justamente Robbie, que comprou uma casa em Luxemburgo, onde vivia. Foram ao todo dez álbuns lançados, com mais de quinze singles como "Never Marry a Railroad Man", "Hello Darkness", "Blossom Lady" e "Eve and the Apple"; embora tenham pensado num retorno no final da década de 70 e gravado um single, nunca lançado ("Louise"), somente em 1984 voltaram a fazer algumas apresentações juntos.
Em 1977 Mariska trabalhou como disc jockey numa exclusiva discoteca parisiense, onde as pessoas se admiravam por ela não estar usando sua voz; junto ao companheiro André van Geldorp formou um grupo de hard rock, chamado "Veres"; com a big band Straight Life realizou várias apresentações, cantando jazz, e com o "Mariska Veres Shocking Jazzquintet" gravou um CD nesse estilo e fez apresentações em pequenos locais.
Mariska morreu em 2006, de cancro, aos 59 anos.
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sábado, setembro 28, 2024
Música para recordar o aniversário de uma atriz francesa...
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Brigitte Bardot nasceu há noventa anos...!
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quinta-feira, setembro 26, 2024
Hoje é dia de ouvir The Beatles...
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Os Beatles lançaram o álbum Abbey Road há cinquenta e cinco anos!
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