quinta-feira, julho 28, 2016

Beatrix Potter nasceu há 150 anos!

Helen Beatrix Potter (Londres, 28 de julho de 1866 - Lakeland, 22 de dezembro de 1943) foi uma escritora, ilustradora, micologista e conservacionista inglesa, célebre por seus livros infantis de grande originalidade e valor intemporal, cuja obra mais famosa é A História do Pedro Coelho, um relato das travessuras do Peter Rabbit.

Há 40 anos houve um espantoso sismo em Tangshan

The Tangshan earthquake, also known as the Great Tangshan earthquake, was a natural disaster that occurred on July 28, 1976. It is believed to be the largest earthquake of the 20th century by death toll. The epicenter of the earthquake was near Tangshan in Hebei, People's Republic of China, an industrial city with approximately one million inhabitants. The number of deaths initially reported by the Chinese government was 655,000, but this number has since been stated to be around 240,000 to 255,000. Another report indicates that the actual death toll was much higher, at approximately 650,000, and explains that the lower estimates are limited to Tangshan and exclude fatalities in the densely populated surrounding areas.
A further 164,000 people were recorded as being severely injured. The earthquake occurred between a series of political events involving the Communist Party of China, ultimately leading to the expulsion of the ruling Gang of Four by Mao Zedong's chosen successor, Hua Guofeng. In traditional Chinese thought, natural disasters are seen as a precursor of dynastic change.
The earthquake hit in the early morning and lasted 14 to 16 seconds. Chinese government official sources state a magnitude of 7.8 on the Richter magnitude scale, though some sources listed it as high as 8.2. It was followed by a major 7.1 magnitude aftershock some 16 hours later, increasing the death toll to over 255,000. The earthquake was generated by the 25-mile-long Tangshan Fault, which runs near the city and ruptured due to tectonic forces caused by the Amurian Plate sliding past the Eurasian Plate.

(...)

Until fairly recently, China's political environment has made it difficult to properly gauge the extent of natural disasters. Successive governments have placed more importance on the appearance of harmony rather than accurate information on damages. The Tangshan Earthquake came at a rather politically sensitive time during the late stages of the Cultural Revolution, making accurate statistics especially difficult to find. The Tangshan earthquake killed 242,000 people according to official figures, though some sources estimate a death toll up to three times higher. This would make it the deadliest earthquake in modern times, and the second or third deadliest in recorded history. It is worth noting that the population of Tangshan at the time the quake struck was estimated to be around 1.6 million and that most of Tangshan's city proper was flattened.
Many experts believe the Chinese government has never released an accurate death toll for the disaster. The death toll figure of 242,419 came from the Chinese Seismological Service in 1988, while some sources have estimated the death toll to be at 650,000. Others range as high as 700,000. The initial estimates of 655,000 dead and 779,000 injured were released by Hebei Revolutionary Committee.


domingo, julho 17, 2016

A Guerra Civil Espanhola comçou há 80 anos...

Morte de Soldado Republicano, de Robert Capa - a mais conhecida fotografia da Guerra Civil Espanhola 
 

La Guerra Civil Española fue un conflicto social, político y militar - que más tarde repercutiría también en un conflicto económico - que se desencadenó en España tras el fracaso parcial del golpe de estado del 17 y 18 de julio de 1936 llevado a cabo por una parte del ejército contra el gobierno de la Segunda República Española, y que se daría por terminada el 1 de abril de 1939 con el último parte de guerra firmado por Francisco Franco, declarando su victoria y estableciéndose una dictadura que duraría hasta su muerte en 1975.
La guerra tuvo múltiples facetas, pues incluyó lucha de clases, guerra de religión, enfrentamiento de nacionalismos opuestos, lucha entre dictadura militar y democracia republicana, entre revolución y contrarrevolución, entre fascismo y comunismo.
A las partes del conflicto se las suele denominar bando republicano y bando sublevado:
     
         
Ambos bandos cometieron y se acusaron recíprocamente de la comisión de graves crímenes en el frente y en las retaguardias, como sacas de presos, desapariciones de personas o tribunales extrajudiciales. La dictadura de Franco investigó y condenó severamente los hechos delictivos en la zona republicana después de la guerra, en una Causa General con escasas garantías procesales. Por su parte, los delitos de los vencedores nunca fueron investigados ni enjuiciados, aunque algunos historiadores y juristas sostienen que hubo un genocidio en el que, además de subvertir el orden institucional, se habría intentado exterminar a la oposición política.
Las consecuencias de la Guerra civil han marcado en gran medida la historia posterior de España, por lo excepcionalmente dramáticas y duraderas: tanto las demográficas (aumento de la mortalidad y descenso de la natalidad que marcaron la pirámide de población durante generaciones) como las materiales (destrucción de las ciudades, la estructura económica, el patrimonio artístico), intelectuales (fin de la denominada Edad de Plata de las letras y ciencias españolas) y políticas (la represión en la retaguardia de ambas zonas - mantenida por los vencedores con mayor o menor intensidad durante todo el franquismo - y el exilio republicano), y que se perpetuaron mucho más allá de la prolongada posguerra, incluyendo la excepcionalidad geopolítica del mantenimiento del régimen de Franco hasta 1975.

quarta-feira, julho 13, 2016

Miguel Araújo faz hoje 38 anos

(imagem daqui)

Miguel Araújo, de nome completo Miguel Costa Pinheiro de Araújo Jorge (Maia, 13 de julho de 1978), é um músico português.


quinta-feira, julho 07, 2016

Geopedrados - 11 anos...



Há exatamente 11 anos decidimos lançar este blog e, nesta data em comemoramos o aniversário deste espaço, decidimos dar uma explicação sobre a  pouca atividade que este tem tido. 
Assim, no princípio do ano, fomos surpreendidos com uma carta com um pedido de indemnização, bastante elevado, por aparentemente termos violado os direitos de autor de uma fotografia do músico Fernando Lopes-Graça. Tal não era verdade - apenas tínhamos incluído no post uma música do YouTube que tinha (e ainda tem - ver AQUI) a tal foto com direitos de autor - talvez como chamariz para novos processos a incautos... 
Atenção que nunca publicámos aqui aqui fotos com direitos de autor e sempre fizemos referência ao local de onde retirámos as fotos aqui publicadas (as que não eram nossas...).
Embora tendo a certeza que não seriamos condenados, optámos por pagar uma quantia simbólica ao autor de tal foto, pois os custos de uma ida ao tribunal seriam mais elevados, mas decidimos então, inicialmente, parar com novas publicações - daqui em diante vai haver novos posts, até meados de 2020, mas que já foram feitos e publicados para surgirem nas datas corretas.
Continuem a vir até aqui, pois, de vez em quando, haverá novas publicações, só quando acharmos que vale a pena...

Syd Barrett morreu há dez anos...

Roger Keith Barrett, mais conhecido como Syd Barrett (Cambridge, 6 de janeiro de 1946 — Cambridge, 7 de julho de 2006) foi um cantor, produtor, guitarrista e pintor inglês, mais lembrado como um dos fundadores do Pink Floyd. Vieram de Barrett as principais ideias musicais e estilísticas daquela que, então, era uma banda de rock psicadélico, assim como o nome do grupo. Todavia, especulações sobre problemas mentais, agravados pelo exagerado uso de drogas, levaram à sua saída da banda, em 1968.
Além de ser um dos pioneiros do rock psicadélico, com as suas expressivas linhas de guitarra e composições imaginativas, Barrett também foi um dos pioneiros do space rock e do folk psicadélico. Esteve ativo enquanto músico apenas sete anos, gravando, com os Pink Floyd, quatro singles, dois álbuns e diversas músicas não lançadas; como artista a solo, lançou um single e três álbuns, até entrar em reclusão autoimposta, que durou mais de trinta anos.
Na sua vida pós-música, ele continuou a pintar e dedicou-se à jardinagem. Nunca mais voltou a público. Barrett morreu em 2006, por complicações relacionadas com diabetes. Diversas biografias foram escritas sobre ele desde os anos 80, e os Pink Floyd escreveram e gravaram inúmeros tributos a ele, após sua saída do grupo, sendo o mais conhecido deles o álbum Wish You Were Here, de 1975. Em 1996, ele foi induzido no Hall da Fama do Rock and Roll, como membro do Pink Floyd.


sexta-feira, julho 01, 2016

Debbie Harry - 71 anos

(imagem daqui)

Deborah "Debbie" Ann Harry (Miami, 1 de julho de 1945) é uma cantora e compositora de punk rock e new wave dos Estados Unidos que obteve fama por ser a vocalista e líder da banda de new wave Blondie. Após o seu sucesso musical inicial, Deborah desenvolveu uma carreira a solo como cantora, gravando cinco álbuns e também como atriz, atuando em mais de 30 filmes.


domingo, junho 26, 2016

Brenda Holloway - 70 anos!

Brenda Holloway (Atascadero, June 26, 1946) is an American singer and songwriter, who was a recording artist for Motown Records during the 1960s. Her best-known recordings are the soul hits, "Every Little Bit Hurts", "When I'm Gone", and "You've Made Me So Very Happy." The latter, which she co-wrote, was later widely popularized when it became a Top Ten hit for Blood, Sweat & Tears. She left Motown after four years, at the age of 22, and largely retired from the music industry until the 1990s, after her recordings had become popular on the British "Northern soul" scene.


terça-feira, junho 21, 2016

John Lee Hooker morreu há 15 anos...

John Lee Hooker (22 de agosto de 1917 - 21 de junho de 2001) foi um influente cantor e guitarrista de blues norte-americano, nascido no condado de Coahoma, próximo de Clarksdale, Mississipi, considerado o 35º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista Rolling Stone.
A carreira de Hooker começou em 1948 quando ele alcançou sucesso com o compacto "Boogie Chillen", apresentando um estilo meio falado que tornaria-se a sua marca registada. Ritmicamente, a sua música era bastante livre, uma característica que ele tinha em comum com os primeiros músicos de delta blues. A sua entoação vocal era menos associada à música de bar do que a de outros cantores de blues. O seu estilo casual e falado, com aparentes erros, seria diminuído com o advento do blues elétrico das bandas de Chicago mas, mesmo quando não tocava sozinho, Hooker mantinha as características primordiais do seu som.
Ele o fez, entretanto, levando adiante uma carreira a solo, ainda mais popular devido ao surgimento de aficionados de blues e folk no começo dos anos 60 - ele inclusive passou a ser mais conhecido entre o público branco, e deu uma oportunidade ao iniciante Bob Dylan. Outro destaque da sua carreira aconteceu em 1989, quando se juntou a diversos astros convidados, incluindo Keith Richards e Carlos Santana, para a gravação de The Healer, que acabaria por ganhar um Grammy.
Em 1994 Hooker fez uma operação para retirar uma hérnia, o que acabou o afastando dos palcos durante algum tempo e, depois das gravações de "Chill Out" (1995), parou de fazer shows regulares, continuando apenas com aparições ocasionais.
Hooker gravou mais de 500 músicas e aproximadamente 100 álbuns, morreu de causas naturais, enquanto dormia, em 21 de junho de 2001, na sua casa em Los Altos, Califórnia. Casado e divorciado 4 vezes, teve oito filhos e era dono de um clube noturno em São Francisco chamado "Boom Boom Room", nome este inspirado num dos seus maiores sucessos.

quarta-feira, junho 08, 2016

Tomaso Albinoni nasceu há 345 anos

Tomaso Giovanni Albinoni (Veneza, 8 de junho de 1671 – Veneza, 17 de janeiro de 1751) foi um compositor barroco italiano, nascido na República de Veneza, famoso na sua época como compositor de óperas, atualmente é mais conhecido pela sua música instrumental, parte da qual é regularmente regravada. Massificou a sua música, mas graças ao seu talento melódico e estilo pessoal foi tão popular na época quanto Arcangelo Corelli e Antonio Vivaldi.
Filho de um rico fabricante de papel, não pensava em seguir a carreira artística e muito menos em ganhar dinheiro com ela. Recusou-se a gerir a herança do pai e dedicou-se a compor para violino, passando a responsabilidade da fábrica para os seus dois irmãos mais novos. Estreou em Munique, em 1722, com muito sucesso.

Música e influência
Albinoni foi um dos primeiros compositores a escrever concertos para violino solo. A sua música instrumental atraiu a atenção de Johann Sebastian Bach, que escreveu pelo menos duas fugas sobre temas de Albinoni (Fuga sobre um tema de Albinoni em lá, BWV950, Fuga sobre um tema de Albinoni em si menor, BWV951) e constantemente usava os seus baixos como exercícios de harmonia para seus pupilos.
Grande parte do trabalho de Albinoni foi perdido na Segunda Guerra Mundial, com a destruição da Biblioteca Estadual da Saxónia, durante o bombardeamento de Dresden, em fevereiro de 1945. Por isso, pouco se sabe sobre o seu trabalho a partir de meados da década de 1720.
Quanto ao famoso "Adágio de Albinoni" (Adágio em sol menor para violino, cordas e órgão, T. Mi 26), que tornou Albinoni conhecido do grande público, aparentemente não foi escrito por ele. Trata-se de uma "reconstrução" de 1945, feita por Remo Giazotto, musicólogo e autor de uma biografia do compositor. Pouco depois da Segunda Guerra, Giazotto alegou ter recebido da Biblioteca Estadual da Saxônia, em Dresden, um fragmento manuscrito, que fora encontrado entre as ruínas do prédio, e que, segundo o musicólogo, seria parte do movimento adagio de uma sonata da chiesa (possivelmente a Op.4), composta por Albinoni por volta de 1708. Giazotto, que afirmava ter reconstituído a obra, registou-a posteriormente, no seu nome, para efeito de direitos de autor, publicando-a em 1958. Porém, ele nunca publicou o tal fragmento de Albinoni. A composição integra a banda sonora do premiado filme Gallipoli, de 1981, sobre a campanha de mesmo nome, empreendida na Turquia, durante a Primeira Guerra Mundial.

Obras
Albinoni compôs cerca de oitenta óperas, das quais 28 foram produzidas em Veneza entre 1723 e 1740, das quais não resta quase nada. Aproximadamente setenta dessas partituras foram destruídas durante o bombardeamento a Dresden. Sabe-se entretanto que, no decénio de 1720, as suas óperas eram frequentemente representadas fora da Itália, principalmente em Munique. Além de trinta cantatas, das quais só uma foi publicada (Amesterdão, c. 1701), o que chegou até a nossa época foi a sua obra instrumental, que havia sido impressa, e na qual se destacam os seus concertos para oboé.
  • Opus 1: 12 Suonate a tre, publicadas em Veneza, 1694 ;
  • Opus  2: 6 Sinfonias & 6 concertos a cinque, opus 2, publicadas em Veneza, 1700 ;
  • Opus  3: 12 Baletti a tre, publicadas em Veneza, 1701 ;
  • Opus  4: 6 Sonate da chiesa para violino e baixo contínuo, publicadas por Roger, Amesterdão c. 1709 ;
  • Opus  5: 12 Concerti a cinque (e baixo contínuo), publicadas em Veneza, 1707 ;
  • Opus  6: 12 Trattenimenti armonici per camera para violino, violone e cravo, publicados em Amesterdão, c. 1712 ;
  • Opus  7: 12 Concerti a cinque para violino solo (n° 1, 4, 7, 10), dois oboés (n° 2, 5, 8, 11) ou oboé solo (n° 3, 6, 9, 12) e cordas, publicados em Amesterdão, 1715 ;
  • Opus  8: 6 Balletti e 6 Sonate a tre, publicados em Amesterdão, 1722 ;
  • Opus  9: 12 Concerti a cinque, opus 9 para violino solo (nº 1, 4, 7, 10), oboé solo (nº 2, 5, 8, 11) ou dois oboés (nº 3, 6, 9, 12) e cordas, publicados em Amesterdão, 1722 ;
  • Opus  10: 12 Concerti a cinque para três violinos, alto, violoncelo e contínuo, publicados em Amesterdão, 1735-36 (?).
Há também cerca de vinte outras composições, sem número de opus, a maior parte ainda na forma de manuscritos.


domingo, junho 05, 2016

Erasmo Carlos - 75 anos!

Erasmo Esteves (Rio de Janeiro, 5 de junho de 1941), mais conhecido como Erasmo Carlos, é um cantor, compositor, músico multi-instrumentista e escritor brasileiro, famoso pelas suas parcerias com o cantor Roberto Carlos.


sexta-feira, junho 03, 2016

Harry Glicken morreu há 25 anos...

Harry Glicken (March 7, 1958 – June 3, 1991) was an American volcanologist. He researched Mount St. Helens in the United States before and after its famous 1980 eruption, and blamed himself for the death of fellow volcanologist David A. Johnston, who had switched shifts with Glicken so that the latter could attend an interview. In 1991, while conducting avalanche research on Mount Unzen in Japan, Glicken and fellow volcanologists Katia and Maurice Krafft were killed by a pyroclastic flow. His remains were found four days later, and were cremated in accordance with his parents' request. Glicken and Johnston remain the only American volcanologists known to have died in volcanic eruptions.
Despite a long-term interest in working for the United States Geological Survey, Glicken never received a permanent post there because employees found him eccentric. Conducting independent research from sponsorships granted by the National Science Foundation and other organizations, Glicken accrued expertise in the field of volcanic debris avalanches. He also wrote several major publications on the topic, including his doctoral dissertation based on his research at St. Helens titled "Rockslide-debris Avalanche of May 18, 1980, Mount St. Helens Volcano, Washington" that initiated widespread interest in the phenomenon. Since being published posthumously by Glicken's colleagues in 1996, the report has been acknowledged by many other publications on debris avalanches. Following his death, Glicken was praised by associates for his love of volcanoes and commitment to his field.

Os Krafft morreram há 25 anos...

Katia et Maurice Krafft sur le Kīlauea en 1990

Maurice Krafft, né le à Mulhouse et mort accidentellement le au Mont Unzen, Japon, est un volcanologue français. Avec Katia Conrad, son épouse, il a beaucoup œuvré pour la démocratisation de la connaissance des volcans.
Enfant, il est témoin en 1951 d'une éruption au Stromboli lors d'un voyage en famille, ce qui est à l'origine de sa vocation. À 14 ans, il est membre de la Société géologique de France. Après des études à Besançon et à l'Université de Strasbourg, il obtient une maîtrise de géologie. Il rencontre lors d'un voyage d'étude sur l'Etna en 1966 Haroun Tazieff qui l'intègre dans son équipe mais les deux hommes aux caractères forts se séparent. En 1968, il crée avec Roland Haas l'Équipe Vulcain, puis le Centre de volcanologie de Cernay.
Il rencontre Katia Conrad à la faculté de Besançon qui devient sa compagne de vie et de travail.
Durant 25 ans, ils parcourent ensemble le monde, lui privilégiant la caméra, elle l'appareil photo ; ils sont surnommés volcano devils (diables des volcans) par les volcanologues américains et se rendent auprès de tous les volcans en éruption (au maximum 8 par an, 175 sur toute leur carrière). Ils donnent de très nombreuses conférences en France et à l'étranger, notamment avec Connaissance du Monde. Maurice Kraft réalise de nombreux films dont Vivre Sous la Menace des Volcans réalisé à la demande de l’IAVCEI et diffusé avec l'aide de l’UNESCO en sept langues à la suite de l’éruption du Nevado del Ruiz en 1985. Cette vidéo a sensibilisé les gouvernements sur les sept grands risques volcaniques et les mesures d'évacuation à entreprendre en cas d'alerte.
Maurice et Katia Krafft meurent, emportés par une coulée pyroclastique sur les flancs du mont Unzen au Japon, qui tue également Harry Glicken, spécialiste américain des nuées ardentes ainsi que 41 autres personnes. Leurs corps ne furent jamais retrouvés. Une stèle est visible au pied du mont Unzen, où sont également inscrits en alphabets japonais et latin les noms des autres victimes.




Katia Krafft, née Catherine Joséphine Conrad le à Soultz-Haut-Rhin (Alsace), morte accidentellement le au Mont Unzen, Japon, était une volcanologue française.
Elle fait des études de physique et de géochimie à l'Université de Strasbourg. En 1962, elle obtient le prix de la Fondation de la Vocation, pour ses travaux de volcanologie.
Elle épouse Maurice Krafft en 1970.
Elle meurt aux côtés de son mari, tous deux emportés par une nuée ardente sur les flancs du mont Unzen au Japon le , ainsi que Harry Glicken, spécialiste américain des nuées ardentes. Cette éruption fait également 41 autres victimes.



Livros

Maurice Krafft
  • Guide des volcans d’Europe: généralités, France, Islande, Italie, Grèce, Allemagne..., Neuchâtel: Delachaux et Niestlé, 1974, 412 pp.
  • Questions à un vulcanologue: Maurice Krafft répond, Paris: Hachette-Jeunesse, 1981, 231 pp.
  • Les Volcans et leurs secrets, Paris: Nathan, 1984, 63 pp.
  • Le Monde merveilleux des volcans, Paris: Hachette-Jeunesse, 1981, 58 pp.
  • Les Feux de la Terre, Histoire de volcans, Paris: Découvertes Gallimard, 208 pp.
Maurice e Katia Krafft
  • À l’assaut des volcans, Islande, Indonésie, Paris: Presses de la Cité, 1975, 112 pp.
  • Preface by Eugène Ionesco, Les Volcans, Paris: Draeger-Vilo, 1975, 174 pp.
  • La Fournaise, volcan actif de l’île de la Réunion, Saint-Denis: Éditions Roland Benard, 1977, 121 pp.
  • Volcans, le réveil de la Terre, Paris: Hachette-Réalités, 1979, 158 pp.
  • Dans l’antre du Diable: volcans d’Afrique, Canaries et Réunion, Paris: Presses de la Cité, 1981, 124 pp.
  • Volcans et tremblements de terre, Paris: Les Deux Coqs d’Or, 1982, 78 pp.
  • Volcans et dérives des continents, Paris: Hachette, 1984, 157 pp.
  • Les plus beaux volcans, d’Alaska en Antarctique et Hawaï, Paris: Solar, 1985, 88 pp.
  • Volcans et éruptions, Paris: Hachette-Jeunesse, 1985, 90 pp.
  • Les Volcans du monde, Vevey-Lausanne: Éditions Mondo, 1986, 152 pp.
  • Objectif volcans, Paris: Nathan Image, 1986, 154 pp.
  • Führer zu den Virunga Vulkanen, Stuttgart: F. Enke, 1990, 187 pp.
Maurice Krafft e Roland Benard
  • Au cœur de la Fournaise, Orléans: Éditions Nourault-Bénard, 1986, 220 pp.
Maurice Krafft, Katia Krafft e François-Dominique de Larouzière
  • Guide des volcans d'Europe et des Canaries, Neuchâtel: Delachaux et Niestlé, 1991, 455 pp.

sábado, maio 28, 2016

O golpe que acabou com a Primeira República foi há 90 anos

 Gomes da Costa e as suas tropas desfilam vitoriosos em Lisboa (a 6 de junho de 1926)

A Revolução de 28 de maio de 1926, Golpe de 28 de maio de 1926 ou Movimento de 28 de maio de 1926, também conhecido pelos seu herdeiros do Estado Novo por Revolução Nacional, foi um pronunciamento militar de cariz nacionalista e antiparlamentar que pôs termo à Primeira República Portuguesa, levando à implantação da Ditadura Militar, depois auto-denominada Ditadura Nacional e por fim transformada, após a aprovação da Constituição de 1933, em Estado Novo, regime que se manteve no poder em Portugal até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974. A revolução começou em Braga, comandada pelo general Gomes da Costa, sendo seguida de imediato em outras cidades como Porto, Lisboa, Évora, Coimbra e Santarém. Consumado o triunfo do movimento, a 6 de junho de 1926, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, Gomes da Costa desfila à frente de 13 mil homens, sendo aclamado pelo povo da capital.

quinta-feira, maio 26, 2016

terça-feira, maio 24, 2016

Bob Dylan - 75 anos!

Bob Dylan (nome artístico de Robert Allen Zimmerman; Duluth, 24 de maio de 1941), é um compositor, cantor, pintor, ator e escritor norte-americano.
Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu os seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou a cantar em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas, quando foi para a Universidade de Minnesota, em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantor folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em Nova York em 1961.
Em 2004, foi eleito pela revista Rolling Stone o 7º maior cantor de todos os tempos e, pela mesma revista, o 2º melhor artista da música de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles, e uma de suas principais canções, "Like a Rolling Stone", foi escolhida como uma das melhores de todos os tempos. Influenciou diretamente grandes nomes do rock americano e britânico dos anos de 60 e 70. Em 2012, Dylan foi condecorado com a Medalha Presidencial da Liberdade pelo presidente dos Estados Unidos Barack Obama.


sábado, maio 14, 2016

Bobby Darin nasceu há 80 anos

Bobby Darin, nascido Walden Robert Cassotto (Harlem, Nova Iorque, 14 de maio de 1936 - Los Angeles, 20 de dezembro de 1973) foi um cantor e ator norte-americano.


Há 101 anos uma sangrenta revolução fez cair o primeiro Presidente da República

O 1.º sargento Alexandre de Carvalho, com um grupo de revolucionários à porta do Arsenal de Marinha (in Subsídios para a História Política e Militar da Revolução de 14 de maio de 1915 - João António Correia dos Santos)

O primeiro sargento foi um dos muitos membros da Marinha de Guerra, de alguns soldados do Exército e de uma companhia da Guarda Nacional Republicana, que acompanhados de membros da Carbonária ocuparam o Arsenal da Marinha, em Lisboa, tendo chegado a ser mais de 7.000 homens. Esta guarnição, apoiada pelos navios de guerra surtos no Tejo defenderam o Arsenal do ataque do Regimento de Infantaria n.º 16, comandado pelo coronel Gomes da Costa. A revolução, que durou até dia 19 fez cerca de 200 mortos e mais de 1.000 feridos, conseguiu a demissão do governo do general Pimenta de Castro e a nomeação de um governo do partido democrático, chefiado por João Chagas, que não tomou posse, por ter sido ferido com 3 três tiros por um senador de um outro partido republicano. 


A Revolta de 14 de maio de 1915 foi um levantamento político-militar liderado por Álvaro de Castro e pelo general Sá Cardoso, tendo como objectivo o derrube do governo presidido pelo general Pimenta de Castro e a reposição da plena vigência da Constituição Portuguesa de 1911 que os revoltosos consideravam estar a ser desrespeitada pelo Presidente da República, Manuel de Arriaga, ao dissolver unilateralmente o Congresso da República sem que tivesse poderes constitucionais para tal acto. O movimento foi vitorioso, levando à substituição do governo pela Junta Constitucional de 1915 e à demissão de Manuel de Arriaga. A revolta causou cerca de 200 mortos e cerca de 1.000 feridos. Durante a revolta, João Chagas, indigitado para chefe do governo, foi atingido a tiro no Entroncamento, pelo senador João José de Freitas, ficando gravemente ferido e cego de um olho. O agressor foi linchado pela multidão.

sexta-feira, maio 13, 2016

quinta-feira, maio 12, 2016

Manuel Alegre - 80 anos!

(imagem daqui)
Manuel Alegre de Melo Duarte (Águeda, 12 de maio de 1936) é um escritor e político português.
   
Biografia
Filho de Francisco José de Faria e Melo Ferreira Duarte e de Maria Manuela Alegre de Melo Duarte, a sua família tem referências na política e no desporto - o seu trisavô paterno, Francisco da Silva e Melo Soares de Freitas, fundador dos caminhos de ferro no Barreiro e primeiro visconde dessa localidade, esteve nas revoltas contra D. Miguel I, tendo sido decapitado na Praça Nova do Porto; o avô materno, Manuel Ribeiro Alegre, pertenceu à Carbonária e foi deputado à Assembleia Constituinte em 1911, bem como governador civil de Santarém; o bisavô paterno, Carlos de Faria e Melo, 1º barão de Cadoro, foi administrador do Concelho de Aveiro; o avô paterno, Mário Ferreira Duarte, introduziu, com Guilherme Pinto Basto, várias modalidades desportivas em Portugal, e deu o seu nome ao antigo Estádio de Futebol de Aveiro; o seu tio, Mário Duarte, foi também futebolista, e diplomata; o seu pai, Francisco José de Faria e Melo Ferreira Duarte, jogou na Académica e foi campeão de atletismo — o próprio Manuel Alegre sagrou-se campeão nacional de natação e foi atleta internacional da Associação Académica de Coimbra nessa modalidade; a avó paterna, Maria Teresa de Faria e Melo, foi a primeira baronesa da Recosta. A sua infância e juventude encontram-se retratadas no romance Alma (1995).
À excepção dos primeiros estudos, feitos em Águeda, frequentou diversos estabelecimentos de ensino: fez o primeiro ano do liceu no Passos Manuel, em Lisboa, no segundo esteve três meses como aluno interno no Colégio Almeida Garrett, no Cartaxo, seis meses no Colégio Castilho, em São João da Madeira, e depois foi para o Porto, concluindo os estudos secundários no Liceu Central Alexandre Herculano. Aí fundou, com José Augusto Seabra, o jornal Prelúdio.

Anos em Coimbra 
Em 1956 entra na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Pouco depois inicia o seu percurso político, nos grupos de oposição de estudantes ao Salazarismo. Torna-se militante do Partido Comunista Português em 1957, que viria a abandonar em 1968. Enquanto membro da Comissão da Academia, apoia a candidatura de Humberto Delgado à Presidência da República, em 1958. Não teve menor relevo na actividade cultural: participou na fundação do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra e foi actor do Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra, deslocando-se para actuar em Bruxelas (1958), Cabo Verde (1959) e Bristol (1960).
Em 1960 publica poemas nas revistas Briosa (que dirigiu), Vértice e Via Latina, participando ainda na colectânea A Poesia Útil e Poemas Livres, juntamente com Rui Namorado, Fernando Assis Pacheco e José Carlos Vasconcelos.

Guerra Colonial
Em 1961 é chamado a cumprir serviço militar e assenta praça na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, de onde sai, pouco depois, para a Ilha de São Miguel. Aí desencadeia o movimento de Juntas de Acção Patriótica de Estudantes, constituídas por militares e civis. Além disso chega a traçar, com Melo Antunes e outros, um plano para tomar conta da ilha, que não se concretiza. Em 1962 é mobilizado para Angola, onde é preso pela PIDE e condenado a seis meses de reclusão na Fortaleza de S. Paulo, em Luanda, acusado de tentativa de revolta militar contra à Guerra do Ultramar. Na cadeia conhece escritores angolanos como Luandino Vieira, António Jacinto e António Cardoso. Regressa a Portugal em 1964. A ameaça de nova detenção e de julgamento pelo Tribunal Militar, por suspeita de traição, leva-o a passar à clandestinidade e a partir para o exílio, tendo sido auxiliado pelo poeta João José Cochofel, que o esconde no norte do país.

No exílio
Chegado a Paris em Julho de 1964, participa na Terceira Conferência e é eleito para a Direcção da Frente Patriótica de Libertação Nacional, presidida por Humberto Delgado. Isto dar-lhe-á a possibilidade de depor perante as Nações Unidas, como representante dessa organização, sobre a sua experiência em Angola, e contactar com os líderes dos movimentos africanos de libertação, como Agostinho Neto, Eduardo Mondlane, Samora Machel, Amílcar Cabral, Mário Pinto de Andrade e Aquino de Bragança. Em 1964 parte para o exílio, em Argel, onde é locutor da emissora de rádio A Voz da Liberdade. Nessa emissora difunde conteúdos destinados a lutar contra o Salazarismo, declarando apoio aos movimentos de guerrilha do Ultramar, que lutavam contra as Forças Armadas de Portugal, convertendo num símbolo de resistência e liberdade. Entretanto os seus dois primeiros livros, Praça da Canção (1965) e O Canto e as Armas (1967), são apreendidos pela censura, mas cópias manuscritas ou dactilografadas circulam de mão em mão, clandestinamente. Poemas seus, cantados, entre outros, por Amália Rodrigues, Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire e Luis Cília tornam-se emblemáticos da luta pela liberdade.
Em 1968 entra em ruptura com o Partido Comunista Português, em consequência dos acontecimentos da Primavera de Praga e da invasão das forças do Pacto de Varsóvia naquele país.

De regresso a Portugal
Uma década depois regressa a Portugal, onde chega a 2 de maio de 1974. Entra nos quadros da Radiodifusão Portuguesa, como director dos Serviços Recreativos e Culturais, e é um dos fundadores (com Piteira Santos, Nuno Bragança e outros) dos Centros Populares 25 de Abril, uma organização que pretendia um papel cívico, complementar ao dos partidos.
Ainda em 1974 adere ao Partido Socialista, de que foi dirigente nacional. Estreia-se como deputado na Assembleia Constituinte, em 1975. É deputado à Assembleia da República a partir de 1976, integrando também o I Governo Constitucional (de Mário Soares), primeiro como Secretário de Estado da Comunicação Social, depois como Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro para os Assuntos Políticos. Também no Parlamento foi presidente da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, vice-presidente da Delegação Parlamentar Portuguesa ao Conselho da Europa, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS e vice-presidente da Assembleia da República. Em 2004 foi candidato a secretário-geral do PS, perdendo para José Sócrates. Em 2006 foi candidato independente às eleições presidenciais, tendo obtido mais votos que Mário Soares, então candidato oficial do PS. Após essas eleições funda o Movimento de Intervenção e Cidadania. Em 2009 cessa o seu último mandato como deputado à Assembleia da República, após trinta e quatro anos no Parlamento. Mantém-se como membro do Conselho de Estado e das Ordens Honoríficas de Portugal. Em 2010 anuncia a sua candidatura às eleições presidenciais de 2011, conseguindo o apoio do PS, do BE, bem como dos dirigentes do MIC.
No total, foi deputado 34 anos. Reforma-se após deixar o parlamento. Aufere uma reforma de 3219,95€ (para a qual contaram os descontos efectuados como deputado), uma subvenção vitalícia superior a dois mil euros mensais. A sua reforma foi motivo de diversos boatos nos meios de comunicação social, que foram levados a Tribunal, culminando no pagamento a Manuel Alegre de uma indemnização no valor de quarenta mil euros, como compensação por danos morais em virtude de notícia publicada em Junho de 2006, no jornal diário Correio da Manhã, e que lhe imputava o recebimento de uma reforma superior a três mil euros por escassos meses de trabalho na RDP, esquecendo os mais de 30 anos em que Manuel Alegre descontou para a Caixa Geral de Aposentações enquanto deputado na Assembleia da República. Manuel Alegre ganhou os recursos em sede de tribunal de primeira instância, de novo na relação de Lisboa, e de novo em sede de Supremo Tribunal de Justiça. Acumula ainda uma subvenção vitalícia superior a dois mil euros mensais, aplicada a todos os titulares de cargos públicos com desempenhos superiores a 12 anos.
Casou duas vezes, primeiro com Isabel de Sousa Pires, de quem não teve filhos, e depois com Mafalda Maria de Campos Durão Ferreira (Lisboa, 13 de Dezembro de 1947), de quem tem dois filhos e uma filha.
   
Obra literária
Além da actividade política, saliente-se o seu proeminente labor literário, quer como poeta, quer como ficcionista. Entre os seus inúmeros poemas musicados contam-se a Trova do vento que passa, cantada por Adriano Correia de Oliveira, Amália Rodrigues, entre muitos outros. Reconhecido além fronteiras, é o único autor português incluído na antologia Cent poemes sur l'exil, editada pela Liga dos Direitos do Homem, em França (1993). Em abril de 2010, a Universidade de Pádua, em Itália, inaugurou a Cátedra Manuel Alegre, destinada ao estudo da Língua, Literatura e Cultura Portuguesas. Pelo conjunto da sua obra recebeu, entre outros, o Prémio Pessoa (1999) e o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1998). É sócio-correspondente da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa, eleito em 2005.

Poesia
  • 1965 - Praça da Canção
  • 1967 - O Canto e as Armas
  • 1971 - Um Barco para Ítaca
  • 1976 - Coisa Amar (Coisas do Mar)
  • 1979 - Nova do Achamento
  • 1981 - Atlântico
  • 1983 - Babilónia
  • 1984 - Chegar Aqui
  • 1984 - Aicha Conticha
  • 1991 - A Rosa e o Compasso
  • 1992 - Com que Pena — Vinte Poemas para Camões
  • 1993 - Sonetos do Obscuro Quê
  • 1995 - Coimbra Nunca Vista
  • 1996 - As Naus de Verde Pinho
  • 1996 - Alentejo e Ninguém
  • 1997 - Che
  • 1998 - Pico
  • 1998 - Senhora das Tempestades
  • 2001 - Livro do Português Errante
  • 2008 - Nambuangongo, Meu Amor
  • 2008 - Sete Partidas

Ficção

Literatura Infantil
  • 2007 - BARBI-RUIVO, O meu primeiro Camões, ilustrações de André Letria, Publicações Dom Quixote, 1ª edição, Novembro de 2007.
  • 2009 - O PRÍNCIPE DO RIO, ilustrações de Danuta Wojciechowska, Publicações Dom Quixote, Abril de 2009.

Outros
  • 1997 - Contra a Corrente (discursos e textos políticos)
  • 2002 - Arte de Marear (ensaios)
  • 2006 - O Futebol e a Vida, Do Euro 2004 ao Mundial 2006 (crónicas)

LIBERDADE

Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.

Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.

Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.

Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.

Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.

Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade.


in A Praça da Canção - Manuel Alegre (3ª Edição -1974)