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domingo, julho 07, 2024

Tiveram outrora uma alma - poesia para Geopedrados...


 

Vivem ali uns tantos cujo sangue 

 

Vivem ali uns tantos cujo sangue 

é morno 

mas esfria sem demora se vertido. Incubam as crias 

por longos meses. Dão-lhes um nome,

agasalho, teta. 

Desfilam, vestidos de petroquímica, encaroçados 

em cubos metálicos que rolam no crude 

fundido, deitado sobre a terra morta. 

 

Uns quantos, desvairados escalam pináculos,

cavalgam ondas colossais. 

Outros puxam alavancas, carregam em botões, 

colectam coisas, transportam sacas, 

enchem recipientes. 

 

Confinam. Formigam. Unem margens apartadas,

passadiços sobre o vazio. Percorrem túneis, tubos,

escavam buracos, tocas; queimam sem descanso a podridão antiga, 

milhões de anos acumulada tiram dela a flama

do movimento. 

 

Tiveram outrora uma alma, ínfimo desvio 

do azul 

para o vermelho. 

 

 

in Firmamento (2022) - Rui Lage

 

 

O primeiro post do blog Geopedrados foi publicado há dezanove anos...!


Passam hoje exatamente 19 anos que decidi, para preparar a reunião de curso na minha terra, lançar este blog (dos antigos alunos da licenciatura de Geologia da Universidade de Coimbra de 1985/89) e, nesta data, em que o blog chega à maioridade e comemoramos o aniversário deste espaço, queremos agradecer, a todos os fiéis leitores, o facto de nos obrigarem a continuar a manter este espaço...!

E para quem não sabe a origem do nome do blog, aqui fica a capa da plaquete (com os desenhos do geopedrado Doutor Fernando Carlos Lopes, professor na nossa alma mater...!) e a foto do carro de curso, levado pelos alunos do curso de Geologia da Universidade de Coimbra ao Cortejo Académico da Queima das Fitas, no inesquecível mês de maio de 1988... Eu votei contra o nome, por motivos óbvios - era favorável que nos chamássemos Geodino logossaurius... Mas é este o nome ficou - e de que nos orgulhamos ainda - somos os GEOPEDRADOS!

 

Atenção que o que está  representado por cima do carro é Torre da Universidade e uma amonite a subir nela... De lado está uma caricatura com uma interessantíssima Fauna de Ediacara - com o Dr. Godinho e os saudosos Dr. Portugal e o Dr. Bernardo. E sim, éramos o carro nº 15 - bem à frente, no Cortejo Académico...! E, é claro, fomos desclassificados (usámos flores brancas de papel no carro e levámos o também saudoso Sr. Vilela, que, à frente do Júri, na praça da república, se mostrou, como sempre). Saudades...

sexta-feira, maio 03, 2024

A Professora Doutora Ana Neiva morreu há cinco anos...


 

Ana Margarida Ribeiro Neiva

Desempenhou os seguintes cargos:

na Universidade de Coimbra – naturalista, 1964-1971 e técnico investigador, 1972 do Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico; prof. auxiliar, 1972-1975 e 1976-1977; prof. associada, 1983-1985 e prof. catedrática definitiva desde 1985 da Faculdade de Ciências e Tecnologia; b) na Universidade de Brasília, Brasil – prof. adjunto, 1975-1976; c) na Universidade do Porto – prof. auxiliar, 1977-1979, prof. associada, 1979-1983.
Trabalhou no Depart. of Mineralogy and Petrology, Univ. Cambridge, U.K., 1966-1971, onde se doutorou, e posteriormente alguns meses em 1976, 1980 e 1981; b) no dept. of Geology, Univ. Manchester, U.K., alguns meses de 1971, 1972, 1974, 1979, 1982, 1984, 1988, 1992, 1994, 1996 e 1997 para obtenção de dados analíticos por fluorescência de raios-X e microsonda; c) no Dept. of Earth Sciences, Univ. Leeds, U.K., em setembro e outubro de 1988 para datar rochas e minerais por Rb-Sr; d) no Nuclear Reactor Centre, Imperial College, Ascot, U.K., algun meses de 1988, 1993 e 1994 para determinar terras raras de rochas graníticas; e) no Instituto Geológico e Mineiro, Porto, desde 1977.
Foi membro do International Working Group of IGCP project “Mineralization associated with acid magmatism” até 1980. É membro do Mica Subcommittee of the International Mineralogical Association.
Tem colaboração em trabalhos científicos com: Johns Hopkins Univ. (U.S.A.), Geological Survey of Malaysia, CNRS (França), Univ. London (U.K.), Thessaloniki Univ. (Grécia), Yamagate Univ. (Japão), Univ. of Science and Technology of China, Hefei, Univ. Manchester (U.K.) e Instituto de Geociências da UFRGS (Brasil) e Departamento de Geologia da UFRGN (Brasil).
Tem sido “referee” de trabalhos submetidos às publicações: Mineralogical magazine, Bulletin de Minéralogie, Geochemical Exploration, European Journal of Mineralogy, Lithos, Canadian Mineralogist e Applied geochemistry Journal of South America Earth Science.
Proferiu conferências nas Universidades de: a) Faculdade de Engenharia, Porto (1986); b) LNETI, Lisboa (1986); c) Reading, U.K. (1987); d) Thessaloniki, Grécia (1987); e) Nuclear reactor, Ascot, U.K. (1988); f) Science and Technology of China, Hefei (1991); g) Seoul National Univ., Seoul, Coréia do Sul (1992); h) Aveiro (1994); i)Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997); j) Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1997); k)Academia de Ciências de Lisboa (1997 e 1998).
Apresentou comunicações em 41 congressos internacionais e em 16 congressos portugueses.
Publicou um total de 66 trabalhos, sendo 36 em revistas internacionais, 4 em livros internacionais e 26 em revistas portuguesas.

 

in DCT

domingo, janeiro 14, 2024

O ilustre geólogo Professor Doutor Martim Portugal Ferreira morreu há três anos...

 
Martim Ramiro Portugal Vasconcelos Ferreira, professor catedrático de Geologia na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), faleceu quinta-feira com 85 anos, vítima de doença prolongada. Casado com Maria Avelina Moreira e Silva Vasconcelos Ferreira, era natural de Oliveira de Frades e residia em Coimbra. Era pai de Diogo Ferreira, Luísa Ferreira, Cláudia Ferreira, Benedita Ferreira, Manuel Ferreira, Teresa Ferreira e Mariana Ferreira. Doutorado em Geologia em 1966, com 19 valores, foi docente na FCTUC de inúmeras cadeiras, orientou mestrados e doutoramentos, fez investigação e publicou mais de uma centena de livros e artigos científicos. Desenvolveu consultoria, e participou em vários órgãos de gestão, pedagógicos e científicos da UC. Foi ainda presidente do Conselho Diretivo, Pedagógico e Científico da FCTUC e deputado municipal, tendo sido presidente na Assembleia Municipal de Coimbra durante vários anos. 
 

sexta-feira, julho 07, 2023

Poesia para Geopedrados...


 

Vivem ali uns tantos cujo sangue 

 

Vivem ali uns tantos cujo sangue 

é morno 

mas esfria sem demora se vertido. Incubam as crias 

por longos meses. Dão-lhes um nome,

agasalho, teta. 

Desfilam, vestidos de petroquímica, encaroçados 

em cubos metálicos que rolam no crude 

fundido, deitado sobre a terra morta. 

 

Uns quantos, desvairados escalam pináculos,

cavalgam ondas colossais. 

Outros puxam alavancas, carregam em botões, 

colectam coisas, transportam sacas, 

enchem recipientes. 

 

Confinam. Formigam. Unem margens apartadas,

passadiços sobre o vazio. Percorrem túneis, tubos,

escavam buracos, tocas; queimam sem descanso a podridão antiga, 

milhões de anos acumulada tiram dela a flama

do movimento. 

 

Tiveram outrora uma alma, ínfimo desvio 

do azul 

para o vermelho. 

 

 

in Firmamento (2022) - Rui Lage

O blog Geopedrados comemora hoje dezoito anos...!


Faz hoje exatamente dezoito anos que decidimos, para preparar uma reunião de curso na minha terra, lançar este blog (dos antigos alunos da licenciatura de Geologia da Universidade de Coimbra de 1985/89) e, nesta data, em que o blog chega à maioridade e comemoramos o aniversário deste espaço, queremos agradecer, a todos os fiéis leitores, o facto de nos obrigarem a continuar a manter este espaço...!

E para quem não sabe a origem do nome do blog, aqui fica a capa da plaquete (com os desenhos do geopedrado Doutor Fernando Carlos Lopes, professor na nossa alma mater...!) e a foto do carro de curso, levado pelos alunos do curso de Geologia da Universidade de Coimbra ao Cortejo Académico da Queima das Fitas, no inesquecível mês de maio de 1988... Eu votei contra o nome, por motivos óbvios - era favorável que nos chamássemos Geodino logossaurius... Mas é este o nome ficou - e de que nos orgulhamos ainda - os GEOPEDRADOS!

 

Atenção que o que está  representado por cima do carro é Torre da Universidade e uma amonite a subir nela... De lado está uma caricatura com uma interessantíssima Fauna de Ediacara - com o Dr. Godinho, o Dr. Portugal e o Dr. Bernardo (estes dois últimos já falecidos...). E sim, éramos o carro nº 15 - bem à frente no Cortejo Académico...! E, é claro, fomos desclassificados (usámos flores brancas de papel no carro e levámos o Sr. Vilela, que, à frente do Júri, se mostrou, como sempre). Saudades...

sábado, janeiro 14, 2023

O geólogo Professor Doutor Martim Portugal morreu há dois anos...

 
Martim Ramiro Portugal Vasconcelos Ferreira, professor catedrático de Geologia na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), faleceu quinta-feira com 85 anos, vítima de doença prolongada. Casado com Maria Avelina Moreira e Silva Vasconcelos Ferreira, era natural de Oliveira de Frades e residia em Coimbra. Era pai de Diogo Ferreira, Luísa Ferreira, Cláudia Ferreira, Benedita Ferreira, Manuel Ferreira, Teresa Ferreira e Mariana Ferreira. Doutorado em Geologia em 1966, com 19 valores, foi docente na FCTUC de inúmeras cadeiras, orientou mestrados e doutoramentos, fez investigação e publicou mais de uma centena de livros e artigos científicos. Desenvolveu consultoria, e participou em vários órgãos de gestão, pedagógicos e científicos da UC. Foi ainda presidente do Conselho Diretivo, Pedagógico e Científico da FCTUC e deputado municipal, tendo sido presidente na Assembleia Municipal de Coimbra durante vários anos. 
 

quinta-feira, julho 07, 2022

Poema para uns estranhos seres que são nossos leitores há 17 anos...

 

 

Vivem ali uns tantos cujo sangue 

 

Vivem ali uns tantos cujo sangue 

é morno 

mas esfria sem demora se vertido. Incubam as crias 

por longos meses. Dão-lhes um nome,

agasalho, teta. 

Desfilam, vestidos de petroquímica, encaroçados 

em cubos metálicos que rolam no crude 

fundido, deitado sobre a terra morta. 

 

Uns quantos, desvairados escalam pináculos,

cavalgam ondas colossais. 

Outros puxam alavancas, carregam em botões, 

colectam coisas, transportam sacas, 

enchem recipientes. 

 

Confinam. Formigam. Unem margens apartadas,

passadiços sobre o vazio. Percorrem túneis, tubos,

escavam buracos, tocas; queimam sem descanso a podridão antiga, 

milhões de anos acumulada tiram dela a flama

do movimento. 

 

Tiveram outrora uma alma, ínfimo desvio 

do azul 

para o vermelho. 

 

 

in Firmamento (2022) - Rui Lage

O blog Geopedrados faz hoje dezassete anos...!


Há exatamente dezassete anos decidimos lançar este blog (dos antigos alunos da licenciatura de Geologia da Universidade de Coimbra de 1985/89) e, nesta data em comemoramos o aniversário deste espaço, queremos agradecer aos fiéis leitores o facto de nos obrigarem a continuar a manter o blog...!

E para quem não sabe a origem do nome do blog, aqui fica a capa da plaquete (com os desenhos do geopedrado Doutor Fernando Carlos Lopes...!) e a foto do carro de curso, levado pelos alunos do curso de Geologia da Universidade de Coimbra ao Cortejo Académico da Queima das Fitas, no inesquecível mês de maio de 1988...

quinta-feira, junho 16, 2022

Say Geronimo...!

 

Geronimo - Sheppard

Can you feel it?
Now it's coming back we can steal it
If we bridge this gap,
I can see you
Through the curtains of the waterfall

When I lost it,
Yeah you held my hand,
But I tossed it,
Didn't understand,
You were waiting,
As I dove into the waterfall

So say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!

Can you feel my love?
Bombs away,
Bombs away,
Bombs away
Can you feel (my love, my love, my love, my love, my love) my love?
Bombs away,
Bombs away,
Bombs away,
Say Geronimo!

Well we rushed it,
Moving away too fast
That we crushed it,
But it's in the past
We can make this leap,
Through the curtains of the waterfall

So say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!

Can you feel (my love, my love, my love, my love, my love) my love?
Bombs away,
Bombs away,
Bombs away,
Can you feel (my love, my love, my love, my love, my love) my love?
Bombs away,
Bombs away,
Bombs away

Well I'm just a boy,
With a broken toy,
All lost and coy,
(At the curtains of the waterfall)
So it's here I stand,
As a broken man,
But I've found my friend,
At the curtains of the waterfall

Now I'm falling down,
Through the crashing sound
And you've come around,
At the curtains of the waterfall

And you rushed to me,
And it sets us free
So I fall to my knees,
(At the curtains of the waterfall)

So say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!

Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!
Say Geronimo!

Bombs away,
Bombs away,
Bombs away (Say Geronimo!)

Say Geronimo!

Make this leap
Make this leap
Make this leap
Make this leap
Can you feel my love?

quarta-feira, junho 01, 2022

O hino dos Geopedrados (porque hoje somos novamente crianças...)

 

Marco - Dos Apeninos aos Andes

É num porto italiano
mesmo ao pé das montanhas
que vive o nosso amigo Marco
numa humilde casinha.
Ele acorda muito cedo
para ajudar a sua querida mamã.

Mas um dia a tristeza
chega ao seu coração.
A mamã tem que partir
cruzando o mar p'ro outro país.

Vais-te embora mamã!?
Não me deixes aqui.
Adeus mamã.
Pensaremos em ti.
E tu vais recordar
como eu gosto de ti.

Se não voltas eu irei
à procura em toda a parte;
não importa se for longe,
hei-de encontrar-te...!

 

segunda-feira, maio 23, 2022

Geopedrados, um blog cada vez mais visitado e cosmopolita...


A cerca de três meses de atingirmos os cinco milhões de visitas (e a um mês e meio de celebrarmos 17 anos de atividade...) de vez em quando somos atingidos pela estupefação pelas localizações e nacionalidades dos nossos visitantes - a todos eles o nosso obrigado...!

quinta-feira, fevereiro 17, 2022

Pixinguinha morreu há 49 anos

    
Alfredo da Rocha Vianna Filho
, conhecido como Pixinguinha (Rio de Janeiro, 23 de abril de 1897 - Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973), foi um flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro.
Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.
      

 


sexta-feira, janeiro 14, 2022

O Professor Doutor Martim Portugal morreu há um ano...

 
Martim Ramiro Portugal Ferreira, professor catedrático de Geologia na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), faleceu quinta-feira com 85 anos, vítima de doença prolongada. Casado com Maria Avelina Moreira e Silva Vasconcelos Ferreira, era natural de Oliveira de Frades e residia em Coimbra. Era pai de Diogo Ferreira, Luísa Ferreira, Cláudia Ferreira, Benedita Ferreira, Manuel Ferreira, Teresa Ferreira e Mariana Ferreira. Doutorado em Geologia em 1966, com 19 valores, foi docente na FCTUC de inúmeras cadeiras, orientou mestrados e doutoramentos, fez investigação e publicou mais de uma centena de livros e artigos científicos. Desenvolveu consultoria, e participou em vários órgãos de gestão, pedagógicos e científicos da UC. Foi ainda presidente do Conselho Directivo, Pedagógico e Científico da FCTUC e deputado municipal, tendo sido presidente na Assembleia Municipal de Coimbra durante vários anos. 
 

sábado, novembro 27, 2021

Muito me tarda o meu amigo na Guarda...

  

Ai eu coitada

 

Ai eu coitada, como vivo em gram cuidado 

por meu amigo que hei alongado; 

        muito me tarda 

        o meu amigo na Guarda. 

 

Ai eu coitada, como vivo em gram desejo 

por meu amigo que tarda e nom vejo; 

        muito me tarda 

        o meu amigo na Guarda.

 

D. Sancho I

 

ADENDA: Post 30.000º do blog Geopedrados!

quinta-feira, agosto 19, 2021

Para a minha bebé grande...

Na Berlenga (Forte de São João Batista - 20 de julho de 2013) - foto de Fernando Marques

Amo-te muito, meu amor, e tanto

Amo-te muito, meu amor, e tanto
que, ao ter-te, amo-te mais, e mais ainda
depois de ter-te, meu amor. Não finda
com o próprio amor o amor do teu encanto.

Que encanto é o teu? Se continua enquanto
sofro a traição dos que, viscosos, prendem,
por uma paz da guerra a que se vendem,
a pura liberdade do meu canto,

um cântico da terra e do seu povo,
nesta invenção da humanidade inteira
que a cada instante há que inventar de novo,

tão quase é coisa ou sucessão que passa...
Que encanto é o teu? Deitado à tua beira,
sei que se rasga, eterno, o véu da Graça.


 

in Poesia I (1977) - Jorge de Sena

quarta-feira, julho 07, 2021

O blog Geopedrados chega hoje aos dezasseis anos...!

 


Há exatamente dezasseis anos decidimos lançar este blog (dos antigos alunos do Curso de Geologia da Universidade de Coimbra de 1985/89) e, nesta data em comemoramos o aniversário deste espaço, queremos agradecer aos nosso fiéis leitores o facto de nos obrigarem a continuar a manter o blog...!

E para quem não sabe a origem do nome do blog, aqui fica a capa da plaquete e a foto do carro de curso, levado pelos alunos da licenciatura em Geologia da Universidade de Coimbra ao Cortejo Académico da Queima das Fitas, no longínquo mês de maio de 1988...