terça-feira, julho 23, 2024

Carlos Paredes morreu há vinte anos...


 

Foi um dos grandes guitarristas e é um símbolo ímpar da cultura portuguesa. É um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa e grande compositor. Carlos Paredes é um guitarrista que para além das influências dos seus antepassados - pai, avô, e tio, tendo sido o pai, Artur Paredes, o grande mestre da guitarra de Coimbra - mantém um estilo coimbrão, a sua guitarra é de Coimbra, e própria afinação era do Fado de Coimbra. A sua vida em Lisboa marcou-o e inspirou-lhe muitos dos seus temas e composições. Ficou conhecido como O mestre da guitarra portuguesa ou O homem dos mil dedos.
   
Biografia
Filho do famoso compositor e guitarrista, mestre Artur Paredes, neto e bisneto de guitarristas, Gonçalo Paredes e António Paredes, começou a estudar guitarra portuguesa aos quatro anos com o seu pai, embora a mãe preferisse que o filho se dedicasse ao piano; frequenta o Liceu Passos Manuel, começando também a ter aulas de violino na Academia de Amadores de Música. Na sua última entrevista, recorda: "Em pequeno, a minha mãe, coitadita, arranjou-me duas professoras de violino e piano. Eram senhoras muito cultas a quem devo a cultura musical que tenho".
  
Em 1934, a família muda-se para Lisboa, o pai era funcionário do BNU e vem transferido para a capital. Abandona a aprendizagem do violino para se dedicar, sob a orientação do pai, completamente à guitarra. Carlos Paredes fala com saudades desses tempos: "Neste anos, creio que inventei muita coisa. Criei uma forma de tocar muito própria que é diferente da do meu pai e do meu avô".
  
Carlos Paredes inicia em 1949 uma colaboração regular num programa de Artur Paredes na Emissora Nacional e termina os estudos secundários num colégio particular. Não chega a concluir o curso liceal e inscreve-se nas aulas de canto da Juventude Musical Portuguesa, tornando-se, em 1949, funcionário administrativo do Hospital de São José.
Em 1958, é preso pela PIDE por fazer oposição a Salazar, é acusado de pertencer ao Partido Comunista Português, do qual era de facto militante, sendo libertado no final de 1959 e expulso da função pública, na sequência de julgamento. Durante este tempo andava de um lado para o outro da cela fingindo tocar música, o que levou os companheiros de prisão a pensar que estaria louco - de facto, o que ele estava a fazer, era compor músicas, na sua cabeça. Quando voltou para o local onde trabalhava no Hospital, uma das ex-colegas, Rosa Semião, recorda-se da mágoa do guitarrista devido à denúncia de que foi alvo: «Para ele foi uma traição, ter sido denunciado por um colega de trabalho do hospital. E contudo, mais tarde, ao cruzar-se com um dos homens que o denunciou, não deixou de o cumprimentar, revelando uma enorme capacidade de perdoar!»
   
Em 1962, é convidado pelo realizador Paulo Rocha, para compor a banda sonora do filme Os Verdes Anos: «Muitos jovens vinham de outras terras para tentarem a sorte em Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas - Eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente, pela sua simplicidade». Recebeu um reconhecimento especial por “Os Verdes anos”.
  
Tocou com muitos artistas, incluindo Charlie Haden, Adriano Correia de Oliveira e Carlos do Carmo. Escreveu muitas músicas para filmes e em 1967 gravou o seu primeiro LP "Guitarra Portuguesa".
Quando os presos políticos foram libertados depois do 25 de Abril de 1974, eram vistos como heróis. No entanto, Carlos Paredes sempre recusou esse estatuto, dado pelo povo. Sobre o tempo que foi preso nunca gostou muito de comentar. Dizia «que havia pessoas, que sofreram mais do que eu!». Ele é reintegrado no quadro do Hospital de São José e percorre o país, actuando em sessões culturais, musicais e políticas em simultâneo, mantendo sempre uma vida simples, e por incrível que possa parecer, a sua profissão de arquivista de radiografias. Várias compilações de gravações de Carlos Paredes são editadas, estando desde 2003 a sua obra completa reunida numa caixa de oito CDs.
A sua paixão pela guitarra era tanta que, conta que certa vez, a sua guitarra se perdeu numa viagem de avião e ele confessou a um amigo que «pensou em se suicidar».
    
Uma doença do sistema nervoso central, (mielopatia), impediu-o de tocar durante os últimos 11 anos da sua vida. Morreu a 23 de julho de 2004 na Fundação Lar Nossa Senhora da Saúde em Lisboa, sendo decretado Luto Nacional.
 
"Quando eu morrer, morre a guitarra também.
O meu pai dizia que, quando morresse, queria que lhe partissem a guitarra e a enterrassem com ele.
Eu desejaria fazer o mesmo. Se eu tiver de morrer.”
 

 


O último Rei do Afeganistão morreu há dezassete anos...


Mohammed Zahir Xá (Cabul, 16 de outubro de 1914 - Cabul, 23 de julho de 2007) foi o segundo rei () do Afeganistão, sucedendo a seu pai, Nadir Xá.
Nascido em Cabul em 1914, Zahir foi educado na França e assumiu o trono após o assassinato do seu pai por um estudante. Era da etnia pachtum e membro do clã Durani, um dos principais ramos pachtuns do país.
Depois de manter o país neutro durante a Segunda Guerra Mundial, começou a modernizar o país, fundando uma nova universidade, estreitando os laços comerciais e culturais com a Europa e trazendo assessores estrangeiros para o acompanharem de perto neste processo de europeização.
Em 1973, foi deposto num golpe, orquestrado pelo próprio primo, Mohammad Daoud, ministro da Defesa, que não aprovava a abertura e as relações com o Ocidente, instaurando a república.
Zahir foi o principal líder afegão num raro período de estabilidade política e relativa paz no país, entre 1933 e 1973.
Depois do golpe, o antigo monarca do Afeganistão mudou-se para Roma, de onde acompanhou à distância os períodos mais violentos da história recente de seu país - o confronto entre fações e tribos rivais, a guerra com os soviéticos, a tomada do poder pela milícia talibã e a invasão americana, depois do 11 de setembro. Em 1991, um português, convertido ao islamismo, a pretexto de obter uma entrevista, tentou assassiná-lo, num dos prováveis primeiros atos públicos da Al-Qaeda.
Em 2002, com os talibãs fora do poder, Zahir voltou ao país para participar numa reunião tribal sobre o futuro do Afeganistão, onde lhe foi atribuído o título de pai da nação afegã. O ex-rei apoiava o presidente interino do país Hamid Karzai. Desde então, habitou no antigo palácio real, até à sua morte, sem qualquer poder político ou isenção fiscal.
O ex-monarca faleceu em seu palácio da capital afegã, informou Karzai em entrevista coletiva, na qual declarou três dias de luto nacional durante os quais as bandeiras em todo o país e nas missões diplomáticas afegãs no exterior foram hasteadas a meio mastro.
 

      

Amy Winehouse morreu há treze anos...

Amy Winehouse em 2007
   
Amy Jade Winehouse (Londres, 14 de setembro de 1983 - Londres, 23 de julho de 2011) foi uma cantora e compositora britânica conhecida por seu poderoso e profundo contralto vocal e sua mistura eclética de géneros musicais, incluindo soul, jazz e R&B. Iniciou uma carreira musical ainda na adolescência, apresentando-se em pequenos clubes de jazz em Londres. No fim de 1999, assinou o seu primeiro contrato com uma editora discográfica, a EMI Music, mas após ter sido descoberta por Darcus Breeze, em 2001, assinou contrato com a Island Records.
A sua primeira aparição no cenário musical britânico foi em 2003, com o seu álbum de estreia Frank. O disco foi bem recebido pela crítica especialista, mas, inicialmente, não obteve sucesso comercial e gerou quatro singles, todos sem êxito. Foi em 2006, com o lançamento do seu segundo álbum de estúdio, Back to Black, com o qual Amy Winehouse ganhou proeminência como artista. Este obteve um bom desempenho comercial e alcançou as posições mais elevadas no ranking internacional, tendo atingido o número um em dezoito países, incluindo Reino Unido, Áustria, Alemanha, Dinamarca e Irlanda, enquanto nos Estados Unidos chegou à sua posição máxima no número dois. Deste trabalho foram retirados seis singles, sendo "Rehab" o mais bem-sucedido. Back to Black vendeu seis milhões de cópias e foi o segundo disco mais vendido de 2007. No ano seguinte, o álbum foi nomeado para seis categorias na 50.ª edição dos Grammy Awards, das quais venceu cinco, o que fez de Winehouse a artista feminina britânica mais premiada em apenas uma edição deste famoso prémio. Além disso, as suas conquistas incluem três prémios Ivor Novello Awards, dois ECHO Awards e um total de seis Grammy Awards, entre outros.
Considerada a desencadeadora da nova invasão britânica, Amy Winehouse é denominada como Nova Rainha do Soul pela crítica especialista. Ela é citada como influência musical por várias cantoras, incluindo Adele, Duffy, Rumer e Lady Gaga, e foi a intérprete que mais vendeu a nível digital no Reino Unido em 2007, sendo posicionada no número dez na Lista dos Ricos do jornal inglês Sunday Times, com uma renda total de dez milhões de libras. Foi, ainda, eleita a segunda maior heroína dos britânicos pelo canal de televisão Sky News, com base em uma pesquisa realizada entre pessoas com menos de 25 anos de idade, em 2008, atrás apenas da princesa Diana.
No entanto, apesar de bem-sucedida, a sua carreira foi muitas vezes ofuscada pelos seus problemas pessoais, principalmente pelo seu casamento conturbado com o ex-assistente de vídeo Blake Fielder-Civil, uma vez que as disputas do casal foram diariamente comentadas pela imprensa. Além disso, o seu envolvimento com álcool e drogas e a sua luta para superar as dependências também prejudicaram a sua imagem pública.
Amy Winehouse foi encontrada morta na sua casa, em Londres, a 23 de julho de 2011. A causa da morte foi intoxicação por álcool. Após o falecimento da cantora, Back to Black tornou-se o disco mais vendido do século XXI no Reino Unido. Também em 2011, foi lançada a compilação póstuma Lioness: Hidden Treasures, que recebeu críticas positivas dos media especializados e teve um desempenho comercial favorável. Nesse mesmo ano, o jornal sueco Metro International concedeu à cantora o título de Celebridade do Ano, enquanto o canal VH1 colocou-a na 26.ª posição em sua lista das 100 Grandes Mulheres da Música, em 2012.
    
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A sua última aparição pública foi em 20 de julho de 2011, quando ela subiu ao palco para apoiar a sua sobrinha, Dionne Bromfield, que realizava um show em Camden Town, com o grupo The Wanted. Três dias depois Amy Winehouse foi encontrada morta na sua casa por causas até então desconhecidas.
Por volta das 15.54 horas de 23 de julho de 2011 (horário de verão britânico, UTC+1), duas ambulâncias foram chamadas para a casa de Winehouse em Camden, Londres, devido a uma chamada para a polícia britânica, para atender uma mulher desmaiada.
Pouco tempo depois, as autoridades metropolitanas confirmaram a morte da cantora. Posteriormente, foi aberta uma investigação, a fim de determinar a causa da morte de Amy Winehouse, porém os primeiros resultados não foram conclusivos e uma análise toxicológica foi necessária. Apenas em 26 de outubro do mesmo ano, os relatórios finais puderam indicar que a causa da morte decorreu de um consumo abusivo de álcool após um período de abstinência, que mantivera até o dia 22 do mesmo mês. Suzanne Greenaway, médica legista disse que a quantidade de álcool encontrado no sangue da artista era de 4,16 g/l, cinco vezes maior que o suportável.
No dia da morte, a editora discográfica Universal Music Group emitiu um comunicado expressando seu pesar pela morte inesperada da cantora. Além disso, artistas como os U2, Lady Gaga, Nicki Minaj, Bruno Mars, Rihanna, George Michael, Adele, Kelly Clarkson e Courtney Love fizeram tributos a Amy Winehouse. Diversos fãs também fizeram homenagens a ela, deixando garrafas de bebidas alcoólicas, taças, cigarros e diversas fotos da cantora em frente à sua casa em Camden Town. A sua morte também trouxe de volta os seus materiais discográficos aos rankings ao redor do mundo.
A cerimónia fúnebre ocorreu no dia 26 de julho de 2011, terça-feira, no cemitério Edgwarebury, em Londres. A família e os amigos mais íntimos de Winehouse, além de algumas celebridades, como Mark Ronson, Kelly Osbourne e Bryan Adams, participaram da cerimónia, que seguiu os preceitos da religião judaica. O corpo da artista foi cremado e suas cinzas foram misturadas com as de sua avó, Cynthia. Com a conclusão do funeral, os seus pais declararam a sua intenção de criar uma fundação para ajudar jovens viciados em drogas.
A 17 de dezembro de 2012, as autoridades britânicas decidiram reabrir o inquérito para confirmar a causa da morte de Amy Winehouse e a 8 de janeiro de 2013 os relatórios confirmaram que a cantora morreu devido a uma intoxicação alcoólica.
      

 


Dominguinhos morreu há 11 anos...

   
José Domingos de Morais (Garanhuns, 12 de fevereiro de 1941 - São Paulo, 23 de julho de 2013), conhecido como Dominguinhos, foi um instrumentista, cantor e compositor brasileiro. Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Teve na sua formação musical influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz.
 
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No decorrer de um tratamento contra um cancro do pulmão, que já durava seis anos, Dominguinhos teve problemas com arritmia cardíaca e infeção respiratória e foi internado no Recife em dezembro de 2012. Um mês depois foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês em São Paulo. No decorrer dos meses seguintes seu quadro se agravou, tendo sofrido várias paragens cardíacas. Em março o seu filho Mauro declarou à imprensa que o cantor não deveria mais sair do coma em que se encontrava, informação não confirmada pelos médicos, que, segundo os boletins divulgados, afirmavam que Dominguinhos estava minimamente consciente e apresentava leve melhoria.
Em 13 de julho, o cantor deixou a UTI, mas ainda permaneceu internado, com quadro considerado estável.
Com um novo agravamento no seu quadro, voltou para a UTI, onde morreu , às dezoito horas do dia 23 de julho de 2013, após sofrer complicações infecciosas e cardíacas.
Devido a uma disputa judicial entre os seus familiares, quanto ao local do sepultamento, o corpo de Dominguinhos teve dois sepultamentos. O primeiro foi no Cemitério Morada da Paz em Paulista, Região Metropolitana do Recife, no dia 25 de julho de 2013.
Dois meses depois, em 26 de setembro, o seu corpo foi transferido para Garanhuns, onde houve um novo sepultamento no mesmo dia, no Cemitério São Miguel. O desejo de Dominguinhos era ser sepultado na sua terra natal.
 

 


Maria João Pires comemora hoje oitenta anos...!


Maria João Alexandre Barbosa Pires (Lisboa, Pena, 23 de julho de 1944) é uma pianista portuguesa com dupla nacionalidade (portuguesa e suíça), residente em Portugal. 

    

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Muito cedo aprendeu a tocar piano: aos cinco anos deu o seu primeiro recital e aos sete tocou publicamente concertos de Mozart. Com nove anos recebeu o prémio da Juventude Musical Portuguesa. Entre 1953 e 1960 estuda com o Professor Campos Coelho no Conservatório de Lisboa. Prossegue os estudos musicais na Alemanha, primeiro na Musikakademie em Munique com Rosl Schmid e depois em Hanôver com Karl Engel.

Maria João Pires torna-se reconhecida internacionalmente ao vencer o concurso internacional do bicentenário de Beethoven em 1970, que se realizou em Bruxelas.

Fez na sua carreira numerosas digressões, onde interpretou obras de Bach, Beethoven, Schumann, Schubert, Mozart, Brahms, Chopin e muitos outros compositores dos períodos clássico e romântico. Maria João Pires é convidada com regularidade pelas grandes orquestras mundiais para tocar nas melhores salas de concerto, apresentando-se regularmente na Europa, Canadá, Japão, Israel e nos Estados Unidos.

 

 


O baterista Nick Menza nasceu há sessenta anos...


Nicholas Menza (Munich, West Germany, July 23, 1964 – Los Angeles, California, May 21, 2016) was an American musician best known as the drummer for thrash metal band Megadeth from 1989 to 1998. He recorded drums on four of Megadeth's albums: Rust in Peace (1990), Countdown to Extinction (1992), Youthanasia (1994), and Cryptic Writings (1997).  

      

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Moving on to session playing including styles ranging from R&B to gospel, funk and heavy metal, recording with the likes of John Fogerty, Menza caught the attention of then Megadeth drummer Chuck Behler and became his tech. When Megadeth needed a drummer in 1989, Menza was asked by Dave Mustaine to join the band. Mustaine noted that Menza previously filled in on drums when Behler was unable to. Menza first played live with Megadeth on May 12, 1988, in Bradford, England. This prior experience and personal relationship led to the invitation to join Megadeth for the 1990 recording Rust in Peace.

For the next ten years, Menza became associated with Megadeth's "classic" period and also his Greg Voelker Rack System. This included a double-bass drum kit with the tom-toms mounted on a lower chrome rack and all cymbal crashes mounted on a higher rack, which was supported by two chrome bars behind the drummer. This was later adopted by Megadeth on 2004's Blackmail the Universe tour, which featured a similar rack system.

During his stint in Megadeth, Menza also played drums on his bandmate Marty Friedman's three solo albums, Scenes (1992), Introduction (1994) and True Obsessions (1996).

By the summer of 1998, while the band was still touring in support of Cryptic Writings, Menza was having knee problems and sought medical advice. He was informed he had a tumor, which was later found to be benign, and had it removed. Rather than cancel any dates, Megadeth hired Jimmy DeGrasso as a temporary replacement. When the time came to record a follow-up album, Menza was not asked back and DeGrasso became the band's official drummer. Menza has said in several interviews that, while in the hospital recovering from knee surgery, he received a phone call from Mustaine that simply said "Your services are not needed anymore".

     

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On May 21, 2016, Menza was performing with his band OHM at The Baked Potato jazz club in Studio City, Los Angeles. Only three songs into the set, Menza collapsed onstage. He was rushed to a hospital where he was pronounced dead on arrival. An autopsy later showed the cause of death to be atherosclerotic, hypertensive-induced congestive heart failure. Menza was 51.

 

in Wikipédia

 


Never Let Me Down Again...

Saudades de Carlos Paredes...

segunda-feira, julho 22, 2024

Nós, os humanos, damos cabo de tudo...

A Terra está a oscilar e os dias estão a ficar mais longos - e a culpa é nossa

 

 

 

Com a utilização da IA, novos estudos mostraram que os nossos dias estão a ficar cada vez mais longos e que o nosso Planeta vai ficar mais instável no futuro. Estas alterações podem ter implicações importantes para o futuro da humanidade.

Segundo o Live Science, a duração dos dias na Terra e a orientação do nosso Planeta estão a ser desequilibrados à medida que as alterações climáticas, causadas pelo Homem, alteram continuamente a rotação da Terra.

De acordo com uma nova investigação, estas alterações serão impercetíveis para nós, mas poderão ter graves repercussões, incluindo obrigar-nos a introduzir segundos bissextos negativos, interferir com as viagens espaciais e alterar o núcleo interno do nosso Planeta.

Um dia na Terra dura cerca de 86.400 segundos, mas o tempo exato que o nosso planeta leva a completar uma única rotação pode variar em pequenas frações de milissegundos todos os anos, devido a uma série de fatores, como os movimentos das placas tectónicas, as alterações da rotação do núcleo interno e o efeito gravitacional da Lua.

No entanto, as alterações climáticas causadas pelo Homem são outro fator que pode alterar a duração dos nossos dias e os cientistas estão apenas a começar a perceber o quanto isso afetará a rotação do nosso Planeta nos próximos anos.

Nas últimas décadas, a taxa de perda de gelo das regiões polares da Terra, em particular da Gronelândia e da Antártida, tem vindo a aumentar rapidamente devido ao aquecimento global, levando à subida do nível do mar.

A maior parte desta água extra acumula-se perto do equador, fazendo com que o nosso Planeta fique ligeiramente mais saliente a meio.

Isto, por sua vez, abranda a rotação do Planeta, porque o peso é distribuído mais longe do centro do Planeta - à semelhança do que acontece com os patinadores artísticos que giram, que abrandam a rotação afastando os braços do corpo.

No novo estudo, publicado na revista PNAS, os investigadores utilizaram um programa avançado de Inteligência Artificial que combina dados do mundo real com as leis da física para prever a forma como a rotação do planeta irá mudar ao longo do tempo.

A mesma equipa de investigação que está por detrás do novo estudo também divulgou um outro estudo, publicado na revista Nature Geoscience, que mostrava que o aumento da água perto do equador está a deslocar o eixo da rotação da Terra, o que está a fazer com que os polos magnéticos se afastem mais do eixo todos os anos.

Os cientistas descobriram anteriormente que este efeito tem vindo a ocorrer, provavelmente, pelo menos nas últimas três décadas. No entanto, o novo estudo sugere que o eixo se afastará ainda mais da sua posição atual do que os estudos anteriores previam.

“Nós, humanos, temos um impacto maior no nosso Planeta do que imaginamos”, afirmou Benedikt Soja, geodesista da ETH Zurich, coautor dos dois novos estudos. “E isto coloca-nos naturalmente perante uma grande responsabilidade pelo futuro do nosso Planeta”.

A duração dos dias da Terra sempre variou. Há cerca de mil milhões de anos, o nosso planeta demorava provavelmente apenas 19 horas a completar uma única rotação, antes de abrandar para as 24 horas que temos atualmente.

A Terra também muda em escalas de tempo mais curtas. Por exemplo, em 2020, a Terra estava a girar mais rapidamente do que em qualquer outro momento desde que os registos começaram em 1960.

Em 2021, a rotação do planeta começou a abrandar novamente, apesar de termos registado o dia mais curto de sempre em junho de 2022. Mas, no geral, a rotação da Terra tem vindo a abrandar há milénios, principalmente devido a um processo conhecido como fricção de maré lunar, em que o efeito gravitacional da Lua nos nossos oceanos afasta a água dos polos.

Mas, em geral, a rotação da Terra tem vindo a abrandar há milénios, principalmente devido a um processo conhecido como ficção de maré lunar, em que o efeito gravitacional da Lua nos nossos oceanos afasta a água dos polos.

Atualmente, esse efeito está a prolongar os nossos dias em cerca de 2,3 milissegundos por século.

Os novos estudos mostram que as alterações climáticas estão atualmente a prolongar os nossos dias em cerca de 1,3 milisegundos por século.

No entanto, com base nos atuais modelos de temperatura global, os investigadores preveem que este efeito possa aumentar para 2,6 milissegundos por século até ao final do século XXI, o que faria das alterações climáticas a maior influência na rotação do nosso planeta.

Um dos efeitos mais prováveis dos dias mais longos seria a necessidade de introduzir segundos bissextos negativos - em que ocasionalmente perderíamos um segundo de alguns dias futuros para acomodar o alongamento dos dias, à semelhança do que acontece com os anos bissextos.

O estudo de março sugere que isto poderá ter de começar a acontecer já em 2029, sobretudo para ter em conta o aumento do comprimento dos dias nos últimos milénios.

No passado, os cientistas sugeriam que esta introdução poderia afetar a contagem do tempo dos computadores e dos smartphones. No entanto, nem toda a gente está convencida de que este será um problema grave.

Os investigadores dos novos estudos observaram também que as futuras alterações poderiam ter impacto nas viagens espaciais.

“Mesmo que a rotação da Terra esteja a mudar apenas lentamente, este efeito tem de ser tido em conta quando se navega no espaço, por exemplo, quando se envia uma sonda espacial para aterrar noutro Planeta”, disse Soja. Por conseguinte, é importante monitorizar de perto estas alterações”.

A equipa também alertou para o facto de as mudanças no eixo de rotação da Terra poderem alterar a rotação do núcleo interno da Terra, o que poderia aumentar ainda mais a rapidez com que os dias se prolongam. No entanto, esta potencial interação é ainda largamente desconhecida.

 

in ZAP

Novidades sobre a destruição de Pompeia...

Novos esqueletos de Pompeia revelam um outro desastre para além da erupção do Vesúvio

 

 

Uma nova pesquisa descobriu que, para além da erupção vulcânica do Vesúvio, os terramotos simultâneos também contribuíram para a destruição de Pompeia.

Um novo estudo publicado na Frontiers in Earth Science revela que, para além da devastação causada pela erupção vulcânica do Vesúvio, havia outro fator mortal em jogo na catástrofe em Pompeia: terramotos simultâneos.

Os arqueólogos desenterraram dois esqueletos que oferecem novas perspetivas sobre a catástrofe. Estes indivíduos não foram apenas vítimas da atividade vulcânica, mas foram também esmagados por muros que se desmoronaram, desestabilizados pelos fortes terramotos que acompanharam a erupção.

O vulcanólogo Domenico Sparice do INGV-Osservatorio Vesuviano explica o desafio de reconstruir os acontecimentos a partir dos vestígios, comparando-o à resolução de um puzzle. “A sismicidade durante a erupção desempenhou um papel significativo na destruição de Pompeia e, possivelmente, influenciou as escolhas dos pompeianos que enfrentaram uma morte inevitável”, observa. Este explica as suas descobertas. “Descobrimos características peculiares que eram inconsistentes com os efeitos dos fenómenos vulcânicos descritos na literatura dedicada a Pompeia”, diz, indicando que era necessária uma explicação adicional.

A equipa de escavação encontrou os esqueletos de dois homens, ambos com cerca de 50 anos, com traumatismos significativos. Um deles tinha fraturas nas costelas, no crânio, na pélvis, nos membros e na coluna vertebral, indicando uma morte imediata. O outro tinha ferimentos semelhantes e foi encontrado numa postura de proteção, sugerindo que tentou proteger-se com um objeto de madeira, provavelmente sabendo que a alvenaria estava prestes a cair, escreve o Science Alert.

Estes esqueletos não estavam enterrados sob a pedra-pomes vulcânica, mas sim em cima dela, o que implica que sobreviveram à queda inicial de cinzas, mas foram mortos mais tarde pelo desmoronamento das paredes.

A atividade sísmica acompanha frequentemente as erupções vulcânicas, e houve relatos de terramotos na região nas décadas que antecederam a erupção do Vesúvio em 79 d.C. No entanto, a completa devastação de Pompeia dificultou a confirmação da ocorrência simultânea de um terramoto. A descoberta na Casa dos Pintores no Trabalho fornece provas concretas desta dupla catástrofe.

“Os novos conhecimentos sobre a destruição de Pompeia aproximam-nos muito das experiências das pessoas que aqui viveram há 2000 anos”, afirma Gabriel Zuchtriegel, arqueólogo do Parque Arqueológico de Pompeia. “As escolhas que fizeram e a dinâmica dos acontecimentos continuam a ser o foco da nossa investigação, determinando a vida e a morte nas últimas horas da cidade.”

 

in ZAP

Giuseppe Piazzi, o padre astrónomo que descobriu o primeiro asteroide, morreu há 198 anos

      
Em 1 de janeiro de 1801 Piazzi descobriu o planeta anão Ceres, tendo-o designado inicialmente por Cerere Ferdinan­dea (por causa da deusa da mitologia romana Ceres e do Rei Fernando IV de Nápoles e da Sicília). A existência e a localização de Ceres tinha sido prevista pela lei de Titius-Bode alguns anos antes e durante muitos anos foi considerado como um asteroide.
   
Homenagens
Em 1871, Constantino Corti esculpiu uma estátua de Piazzi, esta estátua encontra-se na terra natal de Piazzi, Ponte in Valtellina. Mais tarde, em 1923, 1000 Piazzia, o milésimo asteroide a ser numerado, foi batizado em sua homenagem. Em 1935, o seu nome foi dado a uma cratera lunar - Piazzi. Mais recentemente, um grande albedo, provavelmente uma cratera, fotografada pelo telescópio espacial Hubble em Ceres, foi, informalmente, batizada de Piazzi.

Ceres - foto de maio de 2015, pela sonda Dawn
       

Alfredo Rodrigues de Matos, o homenageado por Zeca Afonso na música Por trás daquela janela, nasceu há noventa anos...


Alfredo Rodrigues de Matos

Data da primeira prisão -

Militante ativo na Resistência contra o fascismo, sofreu a repressão do regime sem nunca vacilar na determinação com que o enfrentou. Em democracia tem-se mantido um cidadão ativo e interveniente no campo autárquico, sindical e político.

Alfredo Rodrigues de Matos nasceu em S. Pedro do Sul, a 22 de julho de 1934, mas foi para o Barreiro em 1939 e aí fez o curso industrial, o curso de guarda-livros e completou o 3º ciclo do liceu. Aderiu então ao MUD Juvenil e, em 1952, começou a trabalhar na CUF, primeiro como operário, depois como empregado de escritório. Em janeiro de 1957, foi preso pela PIDE e julgado no Tribunal Plenário, tendo sido condenado a 18 meses de prisão correcional a que se juntaram 3 anos de medidas de segurança, pelo que cumpriu 4 anos e seis meses de prisão (no Aljube, no Forte de Caxias e na cadeia da PIDE no Porto). 
Em 1961, na cadeia, aderiu ao Partido Comunista Português. Libertado em janeiro de 1962, passou a desenvolver atividades políticas na margem sul, com funções específicas na CUF, aonde regressara. Colaborava então na redação do Boletim dos Trabalhadores. 
Em 1969 fez parte da Comissão Distrital de Setúbal da CDE, integrando a comissão de recenseamento eleitoral e participando nas ações da campanha eleitoral, com vista às legislativas desse ano. Depois, participou na criação do Movimento MDP/CDE, de cujo secretariado nacional fez parte. Voltou a ser preso após as comemorações do 1º de Maio de 1970 e, após um mês na cadeia da PIDE no Porto a ser interrogado e torturado, foi transferido para Caxias, onde esteve até ser julgado, em dezembro, no Tribunal Plenário de Lisboa. Foi absolvido, mas nesse mesmo mês foi despedido do Hospital da CUF, no qual era chefe do economato. 
A 22 de julho de 1970, José Afonso dedicou-lhe «Por Trás Daquela Janela», um poema que posteriormente seria editado em disco sob o título Eu Vou Ser Como a Toupeira.
Trabalhou depois noutras empresas e, em 1973, entrou no Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, como adjunto do secretário-geral. Nesse mesmo ano, esteve na preparação do III Congresso da Oposição Democrática, realizado em Aveiro, fazendo parte das comissões nacional e coordenadora. Nesse congresso apresentou a tese «Situação e Perspetivas dos Trabalhadores do Distrito de Setúbal». Ainda em 1973 desenvolveu intensa atividade política em todo o distrito de Setúbal, pelo qual foi candidato a deputado nas eleições para a Assembleia Nacional, na lista da Oposição Democrática. 
Em março de 1974, participou em reuniões das secções sindicais da CGTP Intersindical e nas sedes dos principais bancos, em Paris, deu a conhecer a situação política e social de Portugal. 
Em 27 de abril de 1974, foi designado para discursar no Barreiro, em nome do MDP/CDE, e logo em maio passou a fazer parte da comissão administrativa que dirigiu a Câmara Municipal do Barreiro até às eleições de 1976, ano em que foi eleito para a Assembleia Municipal dessa autarquia. Em 1975, fora escolhido para adjunto do secretariado da Intersindical, funções que desempenhou até 1979, quando foi eleito vereador (iria substituir o presidente da CMB). Foi presidente dos Serviços Municipalizados da Câmara Municipal do Barreiro, cargo este que desempenhou em sucessivos mandatos, até dezembro de 1985. Em 1986 voltou à CGTP. 
De fevereiro a setembro de 2002, foi colunista do semanário Voz do Barreiro (de que viria a ser director entre setembro de 2006 e junho de 2007) e, entre outubro de 2002 e junho de 2004, foi diretor do jornal Concelho de Palmela. Como dirigente associativo, fez parte dos corpos gerentes do Cineclube do Barreiro, nos anos de 1971 e 1972. 
Em 1993, Alfredo Matos recebeu a Medalha de Ouro da Cidade «Barreiro Reconhecido». 

A 22 de julho de 1970, José Afonso dedicou-lhe Por Trás Daquela Janela, um poema que posteriormente lhe entregou manuscrito. Pelo Natal de 1972, este poema, também com música de Zeca Afonso, foi editado em disco, sob o título, Eu Vou Ser Como a Toupeira, que incluiu igualmente a canção A Morte Saiu à Rua, dedicada ao escultor José Dias Coelho, dirigente do PCP, assassinado pela PIDE em 19 de dezembro de 1961.

 

in Memória Comum - Memorial aos Presos e Perseguidos Políticos

 


Por trás daquela janela - Zeca Afonso

 

Por trás daquela janela
Por trás daquela janela
Faz anos o meu amigo
E irmão

Não pôs cravos na lapela
Por trás daquela janela
Nem se ouve nenhuma estrela
Por trás daquele portão

Se aquela parede andasse
Se aquela parede andasse
Eu não sei o que faria
Não sei

Se o mundo agora acordasse
Se aquela parede andasse
Se um grito enorme se ouvisse
Duma criança ao nascer

Talvez o tempo corresse
Talvez o tempo corresse
E a tua voz me ajudasse
A cantar

Mais dura a pedra moleira
E a fé, tua companheira
Mais pode a flecha certeira
E os rios que vão pró mar

Por trás daquela janela
Por trás daquela janela
Faz anos o meu amigo
E irmão

Na noite que segue ao dia
Na noite que segue ao dia
O meu amigo lá dorme
De pé
E o seu perfil anuncia
Naquela parede fria
Uma canção de alegria
No vai e vem da maré

George Clinton, fundador dos Parliament-Funkadelic, celebra hoje oitenta e três anos

  
George Edward Clinton (Plainfield, Nova Jersey, 22 de julho de 1941) é um cantor, compositor, produtor norte-americano.
A sua banda Parliament-Funkadelic (que gravou principalmente sob os distintos nomes de banda Parliament e Funkadelic) desenvolveu uma forma influente e eclética do funk durante a década de 70, que se baseou em ficção científica, moda extravagante, cultura psicadélica e humor surreal. Ele lançou uma carreira a solo com o álbum Computer Games de 1982 e passaria a influenciar o hip-hop dos anos 90 e o G-funk. Ele é considerado, juntamente com James Brown e Sly Stone, como um dos principais inovadores do funk. Ele foi introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll em 1997, ao lado de outros 15 membros do Parliament-Funkadelic. Em 2019, ele e os Parliament-Funkadelic receberam um Grammy Lifetime Achievement Awards

 


It's Raining Again...!?!

Don Henley nasceu há 77 anos

 
Donald Hugh Henley (Gilmer, Texas, July 22, 1947) is an American musician, and a founding member of the rock band Eagles, for whom he is the drummer and one of the lead vocalists, as well as the sole continuous member of the band. Henley sang the lead vocals on Eagles hits such as "Witchy Woman", "Desperado", "Best of My Love", "One of These Nights", "Hotel California", "Life in the Fast Lane", "The Last Resort", "The Long Run" and "Get Over It".

After the Eagles disbanded in 1980, Henley pursued a solo career and released his debut studio album I Can't Stand Still, in 1982. He has released five studio albums, two compilation albums, and one live DVD. His solo hits include "Dirty Laundry", "The Boys of Summer", "All She Wants to Do Is Dance", "Sunset Grill", "Not Enough Love in the World", "The End of the Innocence", "The Last Worthless Evening" and "The Heart of the Matter".

The Eagles have sold over 150 million albums worldwide, won six Grammy Awards, had five number one singles, 17 top 40 singles, and six number one albums. They were inducted into the Rock and Roll Hall of Fame in 1998 and are the highest selling American band in history. As a solo artist, Henley has sold over 10 million albums worldwide, had eight top 40 singles, won two Grammy Awards and five MTV Video Music Awards. Combined with the Eagles and as a solo artist, Henley has released 25 top 40 singles on the Billboard Hot 100. He has also released seven studio albums with the Eagles and five as a solo artist. In 2008, he was ranked as the 87th greatest singer of all time by Rolling Stone magazine.

Henley has also played a founding role in several environmental and political causes, most notably the Walden Woods Project. From 1994 to 2016, he divided his musical activities between the Eagles and his solo career. 

 


 


Willem Dafoe nasceu há 69 anos

 

William James "Willem" Dafoe (Appleton, 22 de julho de 1955) é um ator americano, com atuações nos filmes Platoon, Speed 2: Cruise Control, Homem-Aranha e Mr. Bean's Holiday. Também atuou na comédia The Life Aquatic with Steve Zissou e deu voz ao personagem Gill no filme de animação Finding Nemo.
Foi indicado quatro vezes para o Óscar: três vezes na categoria de Melhor Ator Coadjuvante por Platoon (1987), Shadow of the Vampire (2001) e The Florida Project (2018) e uma na categoria de Melhor Ator por At Eternity's Gate (2019).
   
Biografia
Willem Dafoe, nascido William Dafoe, em Appleton, Wisconsin, foi o sexto dos sete filhos de William, um cirurgião, e uma enfermeira de Boston, que trabalhavam no mesmo hospital. Durante o colegial, mudou o nome para Willem, que também é a versão holandesa de seu nome. Estudou artes dramáticas na Universidade de Wisconsin-Milwaukee, porém abandonou antes de se formar, para integrar o grupo de teatro de vanguarda Theatre X, recém-formado.
Teve um relacionamento de 27 anos com a diretora teatral Elizabeth LeCompte, com quem teve um filho em 1982, Jack. É casado desde 2005 com a atriz e diretora italiana Giada Colagrande. 

Josefa de Óbidos morreu há trezentos e quarenta anos...

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Natividade - Josefa de Óbidos

 

Josefa de Ayala Figueira, conhecida como Josefa de Óbidos (Sevilha, fevereiro de 1630 - Óbidos, 22 de julho de 1684), foi uma pintora portuguesa nascida na Espanha que viveu e produziu em Portugal.

Tendo vivido quase sempre na Quinta da Capeleira, nos arredores de Óbidos, a reputação que granjeou era de tal ordem que muitos dos que iam tomar banhos às Caldas da Rainha se desviavam de seu caminho para irem cumprimentá-la. 

Era filha de Baltazar Gomes Figueira, pintor português natural de Óbidos com obra em Évora, que foi trabalhar em Sevilha, onde veio a desposar D. Catarina de Ayala Camacho Cabrera Romero, natural da Andaluzia. Foi apadrinhada pelo pintor espanhol Francisco Herrera, El Viejo. O seu irmão Barnabé de Ayalla também foi pintor.

Em 1634, quando tinha apenas quatro anos de idade, os pais de Josefa regressam a Portugal, onde vieram a se estabelecer na Quinta da Capeleira, em Óbidos, quando a menina já tinha seis anos de idade. Ali a menina foi educada, manifestando desde cedo, vocação para a pintura e para a gravura em metal, em lâminas de cobre e prata, num género denominado como pontinho.

Foi especialista na pintura de flores, frutas e objetos inanimados. A influência exercida pelo barroco tornou-a uma artista com interesses diversificados, tendo-se dedicado, além da pintura, à estampa, à gravura, à modelagem do barro, ao desenho de figurinos, de tecidos, de acessórios vários e a arranjos florais.

Em 1653, aos 23 anos de idade, fez a gravura da edição dos Estatutos de Coimbra. Trabalhou em seguida como pintora para diversos conventos e igrejas. Na Capela do Noviciado do Convento de Varatojo havia uma excelente Nossa Senhora das Dores e, no coro, um Menino Jesus, quadros que lhe são atribuídos. Havia quadros seus no Mosteiro de Alcobaça, no Mosteiro de Cós, no Mosteiro da Batalha, em Vale Bem-Feito no Mosteiro de São Jerónimo, em Évora, onde existe um Cordeiro engrinaldado de flores, que passa por ser um dos seus melhores trabalhos.

Como retratista da Família Real Portuguesa, destacam-se os seus retratos da rainha D. Maria Francisca Isabel de Saboia, esposa de D. Pedro II, e da sua filha, a princesa D. Isabel, que foi noiva de Vítor Amadeu, duque de Saboia, a quem esse retrato foi enviado.

A Academia de Belas Artes de Lisboa também possui um quadro de Josefa de Óbidos.

O Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, a partir do ano de 2015 vai expor mais um dos seus trabalhos, que representa um Menino Jesus Peregrino associado aos Caminhos de Santiago, para se juntar aos 14 outros que já aí estavam, nessas condições, nomeadamente duas naturezas-mortas que a tornaram tão popular (Com Taça de Cristal e Com Caixas e Potes), um Menino Jesus Salvador do Mundo, uma Adoração dos Pastores e um Casamento Místico de Santa Catarina em ambiente doméstico, com a Virgem sobre um estrado, com um cesto de costura aos pés.

No concelho de Sernancelhe, freguesia de Quintela, existem também na Igreja da Sª. da Lapa minúsculos mas admiráveis trabalhos da pintora. Esta igreja onde estão expostos estes trabalhos localiza-se ao lado do Mosteiro na Serra da Lapa, no Santuário de Nossa Senhora da Lapa.

Josefa de Óbidos faleceu com cerca de 54 anos e encontra-se sepultada na Igreja de São Pedro, em Óbidos.

Em 2020, uma exposição reúne 21 telas de Josefa ao lado de obras de Paula Rego, numa mostra intitulada "Paula Rego/Josefa de Óbidos: Arte Religiosa no Feminino" na Casa das Histórias, em Cascais.
    
(...)   
        

A pintura Maria Madalena confortada pelos Anjos foi arrematada em janeiro de 2015 num leilão da Sotheby's, de Nova Iorque, por 269 mil dólares (238.615 euros), por Filipe Mendes, que possui uma galeria de pintura antiga em Paris. O luso-descendente doou a obra ao Museu do Louvre. O Louvre aceitou a doação, e a pintura de Josefa de Óbidos ficou exposta junto à obra "Natureza morta com peixe" do pai da pintora Baltazar Figueira.

A obra A Sagrada Família com São João Batista, Santa Isabel e Anjos foi comprada em 29 de janeiro de 2016 pelo Museu da Misericórdia do Porto por 228 mil euros.

A obra Natureza Morta com Doces e Barros foi em abril de 2016 selecionada como uma das dez mais importantes obras artísticas de Portugal pelo projeto Europeana.

Da pintura "O Menino Jesus Romeiro" (ou Peregrino) existem oito versões. Uma destas, em 15 de dezembro de 2018, foi leiloado pela Lamas Bolaño Subastas, em Barcelona, Espanha, sendo adquirido, por um colecionador anónimo, por 110 mil euros.

A pintura datada de 1667, "Virgem Maria com o Menino Jesus ao colo", foi leiloada na Alemanha pela Plückbaum a 1 de junho de 2019, em Bona, por 220 mil euros. A obra tem uma dimensão de 23 por 29 centímetros, e foi feita sobre placa de cobre, mostrando a Virgem Maria com o Menino Jesus ao colo a ser saudado por outras mulheres com crianças. 

 

A Batalha de Salamanca foi há 212 anos

    
A Batalha de Salamanca ocorreu a 22 de julho de 1812, durante a Guerra Peninsular. Opôs o exército anglo-luso, sob o comando de Wellington, reforçado com algumas forças espanholas, ao chamado Exército de Portugal, francês, comandado pelo marechal Marmont. Esta batalha foi uma das mais importantes vitórias de Wellington e afastou definitivamente os Franceses de Portugal
    
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O pintor Edward Hopper nasceu há 142 anos

Edward Hopper, Self-Portrait, 1930

Edward Hopper (Nyack, 22 de julho de 1882 - Manhattan, 15 de maio de 1967) foi um pintor, artista gráfico e ilustrador norte-americano conhecido pelas suas misteriosas pinturas de representações realistas da solidão na contemporaneidade. 
 
"Nighthawks"(1942)
 
 
New York Restaurant (1922)