O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Maria João Alexandre Barbosa Pires (Lisboa, Pena, 23 de julho de 1944) é uma pianista portuguesa com dupla nacionalidade (portuguesa e suíça), residente em Portugal.
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Muito cedo aprendeu a tocar piano: aos cinco anos deu o seu primeiro recital e aos sete tocou publicamente concertos de Mozart. Com nove anos recebeu o prémio da Juventude Musical Portuguesa. Entre 1953 e 1960 estuda com o Professor Campos Coelho no Conservatório de Lisboa. Prossegue os estudos musicais na Alemanha, primeiro na Musikakademie em Munique com Rosl Schmid e depois em Hanôver com Karl Engel.
Maria João Pires torna-se reconhecida internacionalmente ao vencer o concurso internacional do bicentenário de Beethoven em 1970, que se realizou em Bruxelas.
Fez na sua carreira numerosas digressões, onde interpretou obras de Bach, Beethoven, Schumann, Schubert, Mozart, Brahms, Chopin
e muitos outros compositores dos períodos clássico e romântico. Maria
João Pires é convidada com regularidade pelas grandes orquestras
mundiais para tocar nas melhores salas de concerto, apresentando-se
regularmente na Europa, Canadá, Japão, Israel e nos Estados Unidos.
A música inovadora de Debussy agiu como um fenómeno catalisador de
diversos movimentos musicais em outros países. Em França, só se aponta Ravel como influenciado, e só na juventude, não sendo propriamente discípulo. Influenciados foram também Béla Bartók, Manuel de Falla, Heitor Villa-Lobos e outros. Do Prélude à l'après-midi d'un Faune ("Prelúdio ao entardecer de um Fauno"), com que, para Pierre Boulez, começou a Música moderna, até Jeux ("Jogos"), toda a arte de Debussy foi uma lição de inconformismo.
Vida
A vocação musical do jovem foi descoberta por Mme Fauté de Fleurville, que o preparou para o Conservatório, onde foi admitido em 1873.
Em 1884 recebe o Grande Prémio de Roma de composição. Viaja para Moscovo, com Mme von Meck, protetora de Tchaikovsky, interessando-se pela obra do então desconhecido Mussorgsky, que o influenciará.
Por volta de 1887, inicia uma relação com Gabrielle Dupont. Os dois viverão juntos durante quase dez anos - Debussy levando uma vida boémia.
Debussy se separa de Gabrielle para se casar, em 19 de outubro de 1899
em Paris, com Marie-Rosalie (Lilly) Texier, uma costureira de Bichain,
um povoado de Villeneuve-la-Guyard (Yonne), a 80 km a sul de Paris, onde ele passará os verões de 1902 a 1904. Lá, Debussy compõe a maior parte de La Mer.
Quatro anos mais tarde, ele encontra Emma Bardac, esposa de um banqueiro e ex-amante de Gabriel Fauré,
iniciando com ela uma nova relação sentimental. Deixa, então, Lilly,
que, abalada pela separação, tenta matar-se com um tiro no peito, mas
sobrevive. O caso provoca um escândalo, e Debussy é duramente criticado
pela sua atitude, mesmo pelos amigos mais próximos. De todo modo, ele
consegue o divórcio e casa com Emma em 1908. O casal terá uma filha, Claude-Emma Debussy, a que chamava de Chouchou, nascida a 30 de outubro de 1905, a quem ele dedica a sua suíte para piano Children's Corner, composta entre 1906 e 1908.
A vida de Debussy corre sem grandes acontecimentos, excetuando-se o
escândalo doméstico do seu divórcio e a tumultuada estreia de Pelléas et Mélisande, em 1902.
A maior parte da sua obra tardia constitui-se de música de câmara,
incluindo três extraordinárias sonatas para violoncelo, para violino e
para flauta, viola e harpa. Com o organismo em colapso, Debussy
trabalhou com notável coragem. A eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914,
roubou-lhe todo o interesse pela música. Após um ano de silêncio, ele
percebeu que tinha de contribuir para a luta da única maneira que
podia, "criando com o melhor de minha capacidade um pouco daquela
beleza que o inimigo está atacando com tanta fúria." Uma de suas
últimas cartas fala de sua "vida de espera - a minha existência de sala
de espera, eu poderia assim chamá-la - porque sou um pobre viajante,
esperando por um comboio que não virá." O seu último trabalho, a Sonata para Violino e Piano L 140, foi executado em maio de 1917, com ele ao piano. Ele tocou essa mesma peça em setembro, em Saint-Jean-de-Luz. Foi a última vez que tocou em público.
Debussy morreu a 25 de março de 1918, durante o bombardeamento de Paris,
na última ofensiva alemã da Primeira Guerra Mundial. Encontra-se
sepultado no Cemitério de Passy, em Paris. Pouco tempo depois, a 14 de julho de 1919, também morreria a sua filha, Chouchou, de difteria. Ela foi sepultada no túmulo do seu pai, em Passy.