Manuel Gonçalves Cerejeira (Vila Nova de Famalicão, Lousado, Santa Marinha, 29 de novembro de 1888 – Amadora, Buraca, 2 de agosto de 1977), cardeal da Igreja Católica, foi o décimo-quarto Patriarca de Lisboa com o nome de D. Manuel II (nomeado em 18 de novembro de 1929).
segunda-feira, agosto 02, 2021
O cardeal Cerejeira morreu há 44 anos
Manuel Gonçalves Cerejeira (Vila Nova de Famalicão, Lousado, Santa Marinha, 29 de novembro de 1888 – Amadora, Buraca, 2 de agosto de 1977), cardeal da Igreja Católica, foi o décimo-quarto Patriarca de Lisboa com o nome de D. Manuel II (nomeado em 18 de novembro de 1929).
Postado por Fernando Martins às 00:44 0 bocas
Marcadores: Cardeal Cerejeira, Cardeal Patriarca, estado novo, Igreja Católica
Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, morreu há 32 anos
Postado por Fernando Martins às 00:32 0 bocas
Marcadores: Asa Branca, baião, Brasil, Juazeiro, Luiz Gonzaga, MPB, música, Nordeste brasileiro, xaxado, xote
Saddam Hussein invadiu o Kuwait há 31 anos
Postado por Fernando Martins às 00:31 0 bocas
Marcadores: Guerra do Golfo, Guerra Iraque-Kuwait, invasão, invasão do Kuwait, Saddam Hussein
Zeca Afonso nasceu há 92 anos
Postado por Fernando Martins às 00:09 0 bocas
Marcadores: Fado de Coimbra, Grândola Vila Morena, José Afonso, música, Zeca Afonso
Enrico Caruso morreu há um século...
Começou a carreira em 1894, aos 21 anos de idade, na cidade natal. Recebeu as primeiras aulas de canto de Guglielmo Vergine. Atuou, entre outras óperas, na estreia de Fedora e La Fanciulla del West, do compositor italiano Giacomo Puccini. As mais famosas interpretações foram como Canio na ópera I Pagliacci, de Leoncavallo e como Radamés, em Aida, de Giuseppe Verdi. Na metade da década de 1910 já era conhecido internacionalmente. Era constantemente contratado pela Metropolitan Opera de Nova Iorque, relação que persistiu até 1920. Caruso foi eternizado pelo agudo mais potente já conhecido, e por muitos considerado o melhor cantor de ópera de todos os tempos.
O compositor lírico Giacomo Puccini e o compositor de canções populares Paolo Tosti foram seus amigos e compuseram obras especialmente para ele.
Caruso apostou na nova tecnologia de gravação de som em discos de cera e fez as primeiras 20 gravações em Milão, em 1895. Em 1903, foi para Nova Iorque e, no mesmo ano, deu início a gravações fonográficas pela Victor Talking Machine Company, antecessora da RCA-Victor. Caruso foi um dos primeiros cantores a gravar discos em grande escala. A indústria fonográfica e o cantor tiveram uma estreita relação, que ajudou a promover comercialmente a ambos, nas duas primeiras décadas do século XX. As suas gravações foram recuperadas e, remasterizadas, encontraram o meio moderno e duradouro de divulgação de sua arte no disco compacto, CD.
O repertório de Caruso incluía cerca de sessenta óperas, a maioria delas em italiano, embora ele tenha cantado também em francês, inglês, espanhol e latim, além do dialeto napolitano, das canções populares de sua terra natal. Cantou perto de 500 canções, que variaram das tradicionais italianas até as canções populares do momento.
A sua vida foi tema de um filme norte-americano, permeado de ficção, intitulado O Grande Caruso (The Great Caruso), de 1951, com o cantor lírico Mario Lanza interpretando Caruso. Devido ao seu conteúdo altamente ficcional, o filme foi proibido na Itália.
No filme Fitzcarraldo de Werner Herzog, com Klaus Kinski no papel de Fitzcarraldo, aparece, no início da projeção, uma entrada de Caruso na Ópera de Manaus, no Brasil, onde Caruso de facto nunca se apresentou.
Os últimos dias da sua vida são narrados de forma romantizada na canção Caruso, de Lucio Dalla (1986).
Postado por Fernando Martins às 00:01 0 bocas
Marcadores: Caruso, Enrico Caruso, Itália, música, Nápoles, Ópera, Una furtiva lagrima
domingo, agosto 01, 2021
António Maria Lisboa nasceu há 93 anos
Preocupado com uma verdadeira aproximação às culturas exteriores à tão celebrada civilização ocidental, há na sua poesia uma busca incessante de um futuro tão antigo como o passado. Pode, e decerto deve, ser considerado o mais importante poeta surrealista português, pela densidade da sua afirmação e na direcção desconhecida para que aponta.
Vírgula
Eu menino às onze horas e trinta minutos
a procurar o dia em que não te fale
feito de resistências e ameaças — Este mundo
compreende tanto no meio em que vive
tanto no que devemos pensar.
A experiência o contrário da raiz originária aliás
demasiado formal para que se possa acreditar
no mais rigoroso sentido da palavra.
Tanta metafísica eu e tu
que já não acreditamos como antes
diferentes daquilo que entendem os filósofos
— constitui uma realidade
que não consegue dominar (nem ele próprio)
as forças primitivas
quando já se tem pretendido ordens à vida humana
em conflito com outras surge agora
a necessidade dos Oásis Perdidos.
E vistas assim as coisas fragmentariamente é certo
e a custo na imensidão da desordem
a que terão de ser constantemente arrancadas
— são da máxima importância as Velhas Concepções pois
a cada momento corremos grandes riscos
desconcertantes e de sinistra estranheza.
Resulta isto dum olhar rápido sobre a cidade desconhecida.
E abstraindo dos versos que neste poema se referem ao mundo humano
vemos que ninguém até hoje se apossou do homem
como o frágil véu que nos separa vedados e proibidos.
in Ossóptico e Outros Poemas - António Maria Lisboa
Postado por Fernando Martins às 09:30 0 bocas
Marcadores: António Maria Lisboa, poesia, Surrealismo
O poeta António Osório faz hoje 88 anos
Não é uma coisa só
Não é uma coisa só,
São muitas coisas nuas.
Não é o desabar de uma casa.
É percorrer os seus escombros.
Não é aguardar por um filho.
É voltar a sê-lo.
Não é penetrar em ti.
É sair de mim.
Não é pedir-te que faças.
É fazer-te.
Não é dormir lado a lado.
É estar jacente de mãos dadas.
Não é ouvir vento e chuva.
É franquear-lhes a cama.
E relâmpago que pela terra se funde.
Postado por Fernando Martins às 08:08 0 bocas
Marcadores: António Osório, direito, poesia
Ney Matogrosso faz hoje oitenta anos...!
Postado por Fernando Martins às 08:00 0 bocas
Marcadores: Brasil, MPB, Mulheres de Atenas, música, Ney Matogrosso, Secos e Molhados
Jerry Garcia nasceu há 79 anos
Contudo, Garcia começou por tocar banjo e piano, passou para a posteriormente guitarra e eventualmente tornou-se mestre em instrumentos de corda, apesar do seu dedo médio da mão direita ter sido amputado enquando criança. Garcia perdeu dois terços de seu dedo durante uma viagem de férias com sua família. Jerry estava ajudando seu irmão a cortar madeira, segurando as toras enquanto seu irmão cortava-as com um machado. Em um momento de descuido ele colocou o dedo no caminho do machado e o acidente aconteceu.
Jerry Garcia por vezes teve a saúde ameaçada por causa de seu peso instável, e, em 1986, entrou em coma diabético que quase lhe custou a vida. Apesar de sua saúde ter melhorado após esses incidentes, ele também teve que lutar contra o vício em heroína e cocaína. Morreu em 1995 quando estava internado num centro de reabilitação para toxicodependentes na Califórnia, vítima de um ataque cardíaco. O seu corpo foi cremado e parte das suas cinzas espalhadas no Rio Ganges, na Índia, e a outra parte junto da Ponte Golden Gate, Califórnia, nos Estados Unidos. Desde então tornou-se uma figura muito respeitada na cultura musical americana.
Postado por Fernando Martins às 07:09 0 bocas
Marcadores: bluegrass, blues rock, country rock, folk rock, Grateful Dead, guitarra, jazz, Jerry Garcia, música, Rhythm and Blues, Rock, rock psicadélico, Touch Of Grey
Herman Melville nasceu há 202 anos
Postado por Fernando Martins às 02:02 0 bocas
Marcadores: Herman Melville, literatura, Moby Dick, romantismo, USA
Hintze Ribeiro faleceu há 114 anos
Postado por Fernando Martins às 01:14 0 bocas
Marcadores: Açores, autonomia, D. Carlos I, Hintze Ribeiro, Monarquia Constitucional, primeiro-ministro
O poeta Murillo Araujo morreu há 41 anos
Tenho à noite a visão de que a estrelas de ouro
vão descendo ao meu sonho e vêm dançando em coro.
Sinto-as numa nevrose...
numa fascinação... numa alucinação!
- quer agonie ou goze -
eu as sinto nevoentas,
lânguidas e luarentas,
uma por uma dando o pálido clarão!
Uma diz: “chamo-me Apoteose!”
Outra diz: “chamo-me Afeição!”
Outra é, levíssima, a Confiança,
Outra - a Lembrança
Outra - a Ambição...
E assim tenho a visão de que as estrelas de ouro
Vêm, dançando, ao meu sonho e vão descendo em coro.
Mas choro de aflição...
pois falta estrela que procuro em choro,
falta a que foi na terra um vulto louro,
falta a que está nos céus, e acha desdouro
descer e iluminar-me o coração!...
in Carrilhões (1917) - Murillo Araujo
Postado por Fernando Martins às 00:41 0 bocas
Marcadores: Brasil, modernismo, Murillo Araujo, poesia
Lamarck nasceu há 277 anos
Postado por Fernando Martins às 00:27 0 bocas
Marcadores: Biologia, evolução, França, Lamarck, lamarquismo, naturalista
Cory Aquino morreu há doze anos...
Postado por Fernando Martins às 00:12 0 bocas
Marcadores: Benigno Aquino, Cory Aquino, Ferdinand Marcos, Filipinas, Presidente da República
Música para celebrar o aniversário de um grande músico...
Postado por Pedro Luna às 00:08 0 bocas
Marcadores: Balada do Louco, Brasil, MPB, música, Ney Matogrosso
sábado, julho 31, 2021
Poema adequado à data...
(imagem daqui)
Loiola
É um pesadelo a ressoar no ouvido:
-Obedece! Obedece! Obedece!
Num ritmo de prece,
O eco da remota intimação
Ordena à consciência do presente
A mesma penitente
Sujeição.
-Obedece! Obedece!
A razão endurece,
A vontade resiste,
Mas, em nome do eterno
E do inferno
O cantochão insiste:
-Obedece! Obedece!
E o mundo natural
E universal
Que o sol peninsular doira e aquece,
De repente, aparece
Mergulhado
Numa tristeza negra, que arrefece
Num luar de sotaina, regelado.
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga
Postado por Pedro Luna às 11:11 0 bocas
Marcadores: contrarreforma, Igreja Católica, Inácio de Loyola, jesuítas, Miguel Torga, poesia, Santos
Lobo - 78 anos
Antoine de Saint-Exupéry morreu há 77 anos
Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós. |
A perfeição não é alcançada quando não há mais nada a ser incluído, mas sim quando não há mais nada a ser retirado. |
O essencial é invisível aos olhos. |
Postado por Fernando Martins às 07:07 0 bocas
Marcadores: Antoine de Saint-Exupéry, aviação, II Grande Guerra, II Guerra Mundial, literatura, O Principezinho
Death Will Never Conquer...!
Postado por Pedro Luna às 04:30 0 bocas
Marcadores: bateria, Coldplay, Death Will Never Conquer, música, Reino Unido, Rock alternativo, Will Champion
Guitarra toca baixinho...
Postado por Pedro Luna às 03:30 0 bocas
Marcadores: Francisco José, Guitarra Toca Baixinho, música, música romântica, Teatro de Revista