Mostrar mensagens com a etiqueta José Afonso. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta José Afonso. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, novembro 29, 2024

Música para recordar um político...

 

 

Os Fantoches de Kissinger - Zeca Afonso

 

Em toda parte baqueia a muralha imperialistaNa ponta duma espingardaOs povos da IndochinaVarrem da terra sangrentaOs fantoches de KissingerMas aqui também semeiasNo pátio da tua fábricaNo largo da tua aldeiaA fome, a prostituiçãoSão filhas da mesma bestaQue Kissinger tem na mãoValor à Mulher PrimeiraNa luta que nos esperaSó não há vida possívelNa liberdade comprada na liberdade vendidaA morte é mais desejadaA NATO não chega a netos abaixo o hidroviãoNa ponta duma espingarda o Povo da PalestinaMandou a Golda Meir uma mensagem divinaDa CIA não tenhas penaTem carne viva nas garrasÉ a pomba de Kissinger toda a América LatinaSe lembra das suas farrasA mesma tropa domina a mesma tropa dominaSó um é embaixador mas nada nos abalançaA dormir sobre a calçadaFaz como o trabalhadorDorme sobre a tua enxada faz como o atiradorDorme sobre a espingarda

sexta-feira, agosto 02, 2024

Saudades do Zeca...

Zeca Afonso nasceu há 95 anos...

    
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de agosto de 1929 - Setúbal, 23 de fevereiro de 1987), foi um cantor e compositor português. É também conhecido pelo diminutivo familiar de Zeca Afonso, apesar de nunca ter utilizado este nome artístico.
      

 

domingo, junho 30, 2024

Hoje é dia de recordar, cantando, um grande Poeta...

 

Menina dos olhos tristes 

Música: Zeca Afonso

Letra: Reinaldo Ferreira 

 

Menina dos olhos tristes 

o que tanto a faz chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar  

 

Vamos senhor pensativo 

olhe o cachimbo a apagar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 


Senhora de olhos cansados

porque a fatiga o tear

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 

 

Anda bem triste um amigo

uma carta o fez chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar

A lua que é viajante

é que nos pode informar

o soldadinho já volta

está mesmo quase a chegar 

 

Vem numa caixa de pinho

do outro lado do mar

desta vez o soldadinho

nunca mais se faz ao mar

 

 


 

Medo

Poema de Reinaldo Ferreira e música de Alain Oulman


Quem dorme à noite comigo?
É meu segredo, é meu segredo!
Mas se insistirem lhes digo.
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo!

E cedo, porque me embala
Num vaivém de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão.

Que farei quando, deitado,
Fitando o espaço vazio,
Grita no espaço fitado
Que está dormindo a meu lado,
Lázaro e frio?

Gritar? Quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim?
Gostava até de matar-me.
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.

 

quarta-feira, março 20, 2024

Hoje é dia de recordar, cantando, um dos nossos melhores Poetas...

 

Menina dos olhos tristes 

Música - Zeca Afonso 

Letra - Reinaldo Ferreira 

 

Menina dos olhos tristes 

o que tanto a faz chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar  

 

Vamos senhor pensativo 

olhe o cachimbo a apagar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 


Senhora de olhos cansados

porque a fatiga o tear

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 

 

Anda bem triste um amigo

uma carta o fez chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar

A lua que é viajante

é que nos pode informar

o soldadinho já volta

está mesmo quase a chegar 

 

Vem numa caixa de pinho

do outro lado do mar

desta vez o soldadinho

nunca mais se faz ao mar

 

 

 

Medo

Poema de Reinaldo Ferreira 

Música de Alain Oulman


Quem dorme à noite comigo?
É meu segredo, é meu segredo!
Mas se insistirem lhes digo.
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo!

E cedo, porque me embala
Num vaivém de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão.

Que farei quando, deitado,
Fitando o espaço vazio,
Grita no espaço fitado
Que está dormindo a meu lado,
Lázaro e frio?

Gritar? Quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim?
Gostava até de matar-me.
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.

sexta-feira, fevereiro 23, 2024

Saudades do Zeca...

Zeca Afonso deixou-nos há 37 anos...

(imagem daqui)
  
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de agosto de 1929 - Setúbal, 23 de fevereiro de 1987), foi um cantor e compositor português. É também conhecido pelo diminutivo familiar de Zeca Afonso, apesar de nunca ter utilizado este nome artístico.
   
(...)
  
Os seus últimos espetáculos terão lugar nos Coliseus de Lisboa e do Porto, em 1983, numa fase avançada da sua doença. No final desse mesmo ano é-lhe atribuída a Ordem da Liberdade, mas o cantor recusa a distinção.
Em 1985, é editado o seu último álbum de originais, Galinhas do Mato, no qual, devido ao estado avançado da doença, Zeca não consegue interpretar todas as músicas previstas. O álbum acaba por ser completado por José Mário Branco, Sérgio Godinho, Helena Vieira, Fausto e Luís Represas.
Faleceu a 23 de fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, às três horas da madrugada, vítima de esclerose lateral amiotrófica.
     

 


segunda-feira, janeiro 29, 2024

O último grande concerto de Zeca Afonso foi há quarenta e um anos...


(imagem daqui)
  
Foi no dia 29 de janeiro de 1983 - passam hoje exatamente 41 anos sobre o último grande concerto de Zeca Afonso, já fortemente debilitado pela doença degenerativa que o matou, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Com todos os amigos a ajudar (os manos Salomé, Fausto, Júlio Pereira, Sérgio Godinho e muitos outros...) fez história nessa noite.

Recordemos a data com uma sua música, uma Balada de Coimbra que foi usada como uma pungente e triste despedida:
 
 

Balada do Outono - José Afonso

 
Aguas passadas do rio
Meu sono vazio
Não vão acordar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
 
Rios que vão dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
 
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
 
Águas do rio correndo
Poentes morrendo
P'ras bandas do mar
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
 
Rios que vão dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
 
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar

domingo, setembro 24, 2023

quarta-feira, agosto 02, 2023

Saudades do Zeca...

Zeca Afonso nasceu há 94 anos

    
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de agosto de 1929 - Setúbal, 23 de fevereiro de 1987), foi um cantor e compositor português. É também conhecido pelo diminutivo familiar de Zeca Afonso, apesar de nunca ter utilizado este nome artístico.
      

 


sexta-feira, junho 30, 2023

Hoje é dia de cantar um dos melhores Poetas portugueses de sempre...

 

Menina dos olhos tristes 

Música: Zeca Afonso e letra: Reinaldo Ferreira 

 

Menina dos olhos tristes 

o que tanto a faz chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar  

 

Vamos senhor pensativo 

olhe o cachimbo a apagar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 


Senhora de olhos cansados

porque a fatiga o tear

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 

 

Anda bem triste um amigo

uma carta o fez chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar

A lua que é viajante

é que nos pode informar

o soldadinho já volta

está mesmo quase a chegar 

 

Vem numa caixa de pinho

do outro lado do mar

desta vez o soldadinho

nunca mais se faz ao mar

 

 


 

Medo

Poema de Reinaldo Ferreira e música de Alain Oulman


Quem dorme à noite comigo?
É meu segredo, é meu segredo!
Mas se insistirem lhes digo.
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo!

E cedo, porque me embala
Num vaivém de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão.

Que farei quando, deitado,
Fitando o espaço vazio,
Grita no espaço fitado
Que está dormindo a meu lado,
Lázaro e frio?

Gritar? Quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim?
Gostava até de matar-me.
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.

 

segunda-feira, março 20, 2023

Música adequada à data...

 

Menina dos olhos tristes - Ad Lucem

 

Menina dos olhos tristes
O que tanto a faz chorar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Vamos senhor pensativo
Olhe o cachimbo a apagar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Senhora de olhos cansados
Porque a fatiga o tear
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Anda bem triste um amigo
Uma carta o fez chorar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

A lua que é viajante
É que nos pode informar
O soldadinho já volta
Do outro lado do mar

O soldadinho já volta
Está quase mesmo a chegar
Vem numa caixa de pinho
Desta vez o soldadinho
Nunca mais se faz ao mar

 

Poema de Reinaldo Ferreira

quinta-feira, fevereiro 23, 2023

Saudades do Zeca...

Zeca Afonso morreu há 36 anos...

(imagem daqui)
  
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de agosto de 1929 - Setúbal, 23 de fevereiro de 1987), foi um cantor e compositor português. É também conhecido pelo diminutivo familiar de Zeca Afonso, apesar de nunca ter utilizado este nome artístico.
   
(...)
  
Os seus últimos espetáculos terão lugar nos Coliseus de Lisboa e do Porto, em 1983, numa fase avançada da sua doença. No final desse mesmo ano é-lhe atribuída a Ordem da Liberdade, mas o cantor recusa a distinção.
Em 1985, é editado o seu último álbum de originais, Galinhas do Mato, no qual, devido ao estado da doença, Zeca não consegue interpretar todas as músicas previstas. O álbum acaba por ser completado por José Mário Branco, Sérgio Godinho, Helena Vieira, Fausto e Luís Represas.
Faleceu a 23 de fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, às três horas da madrugada, vítima de esclerose lateral amiotrófica.
     

 


domingo, janeiro 29, 2023

Música adequada à data...

Zeca Afonso despediu-se dos grandes palcos há quarenta anos...


(imagem daqui)
  
Foi no dia 29 de janeiro de 1983 - passam hoje exatamente quarenta anos sobre o último grande concerto de Zeca Afonso, já fortemente debilitado pela doença degenerativa que o matou, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Com todos os amigos a ajudar (os manos Salomé, Fausto, Júlio Pereira, Sérgio Godinho e muitos outros...) fez história nessa noite.

Recordemos a data com uma sua música, uma Balada de Coimbra que foi usada como uma pungente e triste despedida:

 

 

Balada do Outono - José Afonso

 
Aguas passadas do rio
Meu sono vazio
Não vão acordar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
 
Rios que vão dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
 
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
 
Águas do rio correndo
Poentes morrendo
P'ras bandas do mar
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
 
Rios que vão dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
 
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Águas das fontes calai
Óh, ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar

 

terça-feira, agosto 02, 2022

Saudades do nosso Zeca Afonso...

Zeca Afonso nasceu há 93 anos

    
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de agosto de 1929 - Setúbal, 23 de fevereiro de 1987), foi um cantor e compositor português. É também conhecido pelo diminutivo familiar de Zeca Afonso, apesar de nunca ter utilizado este nome artístico.