sábado, junho 11, 2022
O alpinista João Garcia faz hoje 55 anos...!
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Marcadores: alpinismo, João Garcia, Monte Everest
El-Rei D. João III morreu há 465 anos
D. João III de Portugal (Lisboa, 6 de junho de 1502 - Lisboa, 11 de junho de 1557) foi o décimo quinto Rei de Portugal, cognominado O Piedoso ou O Pio pela sua devoção religiosa. Filho do rei D. Manuel I de Portugal, sucedeu-lhe em 1521, aos 19 anos. Herdou um império vastíssimo e disperso, nas ilhas atlânticas, costas ocidental e oriental de África, Índia, Malásia, Ilhas do Pacífico, China e Brasil. Continuou a política centralizadora do seu pai. Durante o seu reinado foi obrigado a negociar as Molucas com Espanha, no tratado de Saragoça, adquiriu novas colónias na Ásia - Chalé, Diu, Bombaim, Baçaim e Macau e um grupo de portugueses chegou pela primeira vez ao Japão em 1543, estendendo a presença portuguesa de Lisboa até Nagasaki. Para fazer face à pirataria iniciou a colonização efetiva do Brasil, que dividiu em capitanias hereditárias, estabelecendo o governo central em 1548. Ao mesmo tempo, abandonou diversas cidades fortificadas em Marrocos, devido ao custos da sua defesa face aos ataques muçulmanos. Extremamente religioso, permitiu a introdução da inquisição em Portugal em 1536, obrigando à fuga muitos mercadores judeus e cristãos-novos, forçando o recurso a empréstimos estrangeiros. Inicialmente destacado entre as potências europeias económicas e diplomáticas, viu a rota do Cabo fraquejar, pois a rota do Levante recuperava, e em 1548 teve de mandar fechar a feitoria Portuguesa de Antuérpia. Viu morrer os dez filhos que gerou e a crise iniciada no seu reinado amplificou-se sob o governo do seu neto e sucessor, o Rei D. Sebastião de Portugal.
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Marcadores: D. João III, descobrimentos, dinastia de Avis, El-Rei, Gil Vicente, teatro
O ator Joshua Jackson faz hoje 44 anos
John Wayne morreu há 43 anos...
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O rei Jorge I do Reino Unido morreu há 295 anos
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Marcadores: Hanover, Jorge I, Rei da Inglaterra, Reino Unido
Vasco Gonçalves morreu há dezassete anos
Ao tempo coronel, surgiu no Movimento dos Capitães em dezembro de 1973, numa reunião alargada da sua comissão coordenadora efectuada na Costa da Caparica. Coronel de engenharia, viria a integrar a Comissão de Redacção do Programa do Movimento das Forças Armadas. Passou a ser o elemento de ligação com Costa Gomes.
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Marcadores: 25 de Abril, 25 de Novembro, Carlos Alberto Moniz, comunismo, Força força companheiro Vasco, gonçalvismo, MFA, muralha de aço, música, nacionalizações, PCP, PREC, Vasco Gonçalves, Verão Quente
Donnie Van Zant faz hoje setenta anos...!
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sexta-feira, junho 10, 2022
A morte de Alexandre Magno foi há 2.345 anos...
Erros meus, má fortuna, amor ardente...
&
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que pera mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
Luís de Camões
Postado por Fernando Martins às 22:53 0 bocas
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Zeca canta Camões...
Na fonte está Lianor
Mote
Na fonte está Lianor
Lavando a talha e chorando,
Às amigas perguntando:
- Vistes lá o meu amor?
Voltas
Posto o pensamento nele,
Porque a tudo o amor obriga,
Cantava, mas a cantiga
Eram suspiros por ele.
Nisto estava Lianor
O seu desejo enganando,
Às amigas perguntando:
- Vistes lá o meu amor?
O rosto sobre ua mão,
Os olhos no chão pregados,
Que, do chorar já cansados,
Algum descanso lhe dão.
Desta sorte Lianor
Suspende de quando em quando
Sua dor; e, em si tornando,
Mais pesada sente a dor.
Não deita dos olhos água,
Que não quer que a dor se abrande
Amor, porque, em mágoa grande,
Seca as lágrimas a mágoa.
Despois que de seu amor
Soube novas perguntando,
De improviso a vi chorando.
Olhai que extremos de dor!
Luís de Camões
Postado por Pedro Luna às 22:50 0 bocas
Marcadores: Camões, Luís de Camões, música, Na fonte está Lianor, poesia, Rui Pato, Zeca Afonso
Poema alusivo à data...
MAR PORTUGUÊS
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
Postado por Geopedrados às 22:22 0 bocas
Marcadores: Camões, Dia de Portugal, Fernando Pessoa, poesia
Hoje temos a Geórgia no pensamento...
Postado por Pedro Luna às 18:00 0 bocas
Marcadores: blues, country, Geórgia, Georgia on my mind, jazz, música, pop, Ray Charles, Rhythm and Blues, soul, USA
Notícia interessante sobre espeleologia e pré-história
O ponteiro não para na corrida contra o tempo para “salvar” a Caverna de Cosquer
Os arqueólogos estão numa corrida contra o tempo para salvar - dentro dos possíveis - a subaquática Caverna de Cosquer, ameaçada pelas alterações climáticas.
A Caverna de Cosquer situa-se nas Calanques, em Marselha, e é uma gruta subaquática única no mundo, classificada como monumento histórico. O seu nome vem precisamente do mergulhador que a descobriu, em 1991.
A caverna está repleta de pinturas e gravuras pré-histórias, de há 33 mil anos, representando principalmente focas, pinguins, peixes, polvos e outros animais. É o único lugar do mundo onde arte marinha subaquática pré-histórica pode ser encontrada.
Inicialmente, a gruta estava localizada 100 metros acima do nível do mar, mas devido à subida da água, causada pelas alterações climáticas, está agora 37 metros abaixo do nível do mar. A entrada é feita debaixo de água através de um longo túnel com 175 metros de comprimento.
Representação da geografia da Caverna de Cosquer
A ameaça das alterações climáticas deixa os cientistas em contrarrelógio para salvar a caverna, escreve a agência AFP.
A subida gradual do nível do mar a cada ano, aliada à poluição da água, estão a danificar cada vez mais a arte.
Embora quatro quintos da caverna tenham sido inadvertidamente perdidos ou submersos devido à passagem do tempo, 229 figuras de arte rupestre sobrevivem.
A caverna guarda ainda 69 marcas de mãos, incluindo três que foram deixadas por engano, algumas delas feitas por crianças. No total, foram encontrados 600 sinais, imagens e gravuras rupestres, que incluem vida aquática nunca antes vista em pinturas rupestres.
A solução passa por uma réplica da caverna em tamanho real, conhecida como Cosquer Méditerranée, que ficará a poucos quilómetros de Marselha.
Os cientistas estão numa corrida contra o relógio para finalizar o mapeamento digital para uma reconstrução 3D da caverna.
Arte rupestre na Caverna de Cosque
Luc Vanrell e os mergulhadores-arqueólogos que lidera estão a ter que trabalhar cada vez mais rápido para explorar os últimos recantos da gruta de 2.500 metros quadrados para evitar que esta se perca para sempre.
A ideia de fazer uma réplica do local foi debatida pela primeira vez logo após a descoberta da caverna, mas só em 2016 é que o governo regional avançou com o projeto num edifício renovado.
Usando os dados 3D recolhidos pelas equipas arqueológicas, a réplica de 23 milhões de euros é um pouco mais pequena do que a caverna original, mas inclui cópias de todas as pinturas e 90% das gravuras.
in ZAP
Postado por Fernando Martins às 17:34 0 bocas
Marcadores: Cosquer, espeleologia, Espeleomergulho, França, Pré-História
Música alusiva aos eventos de hoje...
Já chegou o dez de Junho, o dia da minha raça
Tocam cornetas na rua, brilham medalhas na praça
Rolam já as merendas, na toalha da parada
Para depois das comendas, e Ordens de Torre e Espada
Na tribuna do galarim, entre veludo e cetim
Toca a banda da marinha, e o povo canta a valsinha
Encosta o teu peito ao meu, sente a comoção e chora
Ergue o olhar para o céu, que a gente não se vai embora
Quem és tu donde vens, conta-nos lá os teus feitos
Que eu nunca vi pátria assim, pequena e com tantos peitos
Já chegou o dez de Junho, há cerimónia na praça
Há colchas nos varandins, é a Guarda d'Honra que passa
Desfilam entre grinaldas, velhos heróis d'alfinete
Trazem debaixo das fraldas, mais Índias de gabinete
Na tribuna do galarim, entre veludo e cetim
Toca a banda da marinha, e o povo canta a valsinha
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Marcadores: 10 de Junho, Dia de Portugal, música, Rui Veloso, Valsinha das Medalhas
A pintora Maria Keil morreu há dez anos
Maria Pires da Silva Keil do Amaral (Silves, 9 de agosto de 1914 - Lisboa, 10 de junho de 2012) foi uma pintora e ilustradora portuguesa; pertence à segunda geração de pintores modernistas portugueses.
Maria Keil realizou uma obra vasta e diversificada que abarca a pintura, desenho e ilustração, azulejo, design gráfico e de mobiliário, tapeçaria, cenografia, etc. Destaca-se de modo particular a sua intensa atividade como ilustradora, bem como o papel crucial que desempenhou na renovação do azulejo contemporâneo em Portugal.
Em 2013 o Museu da Presidência da República organizou uma mostra retrospetiva cobrindo os múltiplos aspetos da sua obra. Tem uma biblioteca com o seu nome em Lisboa, no Lumiar.
in Wikipédia
O mar, 1958-59, painel de azulejos, Av. Infante Santo, Lisboa
Maria Keil, Autorretrato, 1941
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Marcadores: Maria Keil, modernismo, pintura
João Gilberto nasceu há 91 anos
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Marcadores: Bossa nova, Brasil, Desafinado, João Gilberto, MPB, samba
O arquiteto Antoni Gaudí morreu há 96 anos
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas das suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
Seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura gótica (refletindo o revivalismo do século XIX) e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos de sua carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas de suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
Postado por Fernando Martins às 09:06 0 bocas
Marcadores: Arquitectura, Barcelona, Catalunha, Espanha, Gaudí, modernismo, Modernismo catalão, Sagrada Família
Hoje é dia de recordar Lídice...
Canção de Lídice
Irmão, é a a hora
Apronta-te agora
Passa a outras mãos a invisível bandeira!
No morrer não diferente do que na vida inteira,
Não irás render-te a estes, companheiro bravo.
Estás hoje vencido, e és por isso hoje escravo.
Mas a guerra só acaba co'a última batalha
A guerra não acaba antes da última batalha.
Irmão, é a a hora
Apronta-te agora
Passa a outras mãos a invisível bandeira!
Violência ou Justiça e a balança vacila
Mas, passada a servidão, outro dia cintila.
Estás hoje vencido, mas a coragem não te falta.
Que a guerra só acaba co'a última batalha
Que a guerra não acaba antes da última batalha.
in Poemas (2007) - Bertold Brecht (tradução de Paulo Quintela)
Postado por Pedro Luna às 08:00 0 bocas
Marcadores: Bertold Brecht, Checoslováquia, crimes de guerra, genocídio, II Grande Guerra, II Guerra Mundial, Lídice, nazis, poesia, Reinhard Heydrich, República Checa
Oradour-sur-Glane - nunca esquecemos nem perdoamos o crime...
Oradour-sur-Glane é uma comuna francesa, situada no departamento de Haute-Vienne, na região do Limousin.
A tragédia de Oradour foi contada na televisão mundial em documentário na aclamada série da BBC inglesa, The World at War (O Mundo em Guerra) de 1974. Na voz de Laurence Olivier, o primeiro capítulo da série abre com imagens feitas de helicóptero sobre a cidade vazia e silenciosa e a narração grave:
Por esta estrada, num dia de verão de 1944, os soldados vieram. Ninguém vive aqui agora. Eles aqui ficaram por algumas horas. Quando eles se foram, a comunidade que existia há mil anos, havia morrido. Esta é Oradour-sur-Glane, na França. No dia em que os soldados vieram, a população foi reunida. Os homens foram levados para garagens e celeiros, as mulheres e crianças foram conduzidas por esta rua e trancadas dentro desta igreja. Aqui, elas escutaram os tiros que matavam seus homens. Então, elas foram mortas também. Algumas semanas depois, muitos daqueles que cometeram essas mortes, foram também mortos, em batalha. Nunca reconstruiram Oradour. As suas ruínas são um memorial. O seu martírio soma-se a milhares e milhares de outros martírios na Polónia, na Rússia, em Burma, na China, em..... um Mundo em Guerra. |
Postado por Fernando Martins às 07:08 0 bocas
Marcadores: cidade-mártir, crimes de guerra, genocídio, Je me souviens, Lídice, massacre, nazis, Oradour, Oradour-sur-Glane, pena de morte, SS
Camões desistiu há 442 anos...
Camões dirige-se aos seus contemporâneos
Podereis roubar-me tudo:
as ideias, as palavras, as imagens,
e também as metáforas, os temas, os motivos,
os símbolos, e a primazia
nas dores sofridas de uma língua nova,
no entendimento de outros, na coragem
de combater, julgar, de penetrar
em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
outros ladrões mais felizes.
Não importa nada: que o castigo
será terrível. Não só quando
vossos netos não souberem já quem sois
terão de me saber melhor ainda
do que fingis que não sabeis,
como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
tido por meu, contado como meu,
até mesmo aquele pouco e miserável
que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
para passar por meu. E para outros ladrões,
iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo.
Jorge de Sena
Postado por Fernando Martins às 04:42 0 bocas
Marcadores: Camões, Dia de Portugal, Jorge de Sena, ladrões, língua portuguesa, Luís de Camões, poesia
Gustave Courbet nasceu há 203 anos
in Wikipédia
Google Doodle de hoje...!
Postado por Geopedrados às 01:05 0 bocas
Marcadores: Camões, Dia de Portugal, Google Doodle
Filipe, Duque de Edimburgo, nasceu há cento e um anos
Filipe Mountbatten, Duque de Edimburgo (em inglês: Philip Mountbatten; Corfu, 10 de junho de 1921 — Windsor, 9 de abril de 2021), nascido Filipe da Grécia e Dinamarca, foi o marido da rainha Isabel II e Príncipe Consorte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e dos reinos da Comunidade das Nações de 1952 até à sua morte. Ele foi o consorte mais velho e com o maior tempo de consorte na história da monarquia britânica, além de o homem mais velho da história da família real.
Filho do príncipe André da Grécia e Dinamarca e da princesa Alice de Battenberg, nasceu na Grécia sendo membro das famílias reais grega e dinamarquesa. Porém, ele foi expulso do país junto com seus pais, quanto ainda era um bebé, durante o golpe de 1922. Filipe estudou na França, Inglaterra, Alemanha e Escócia, entrando na Marinha Real Britânica em 1939, aos dezoito anos. Ele começou a se corresponder no mesmo ano com a princesa Isabel, filha mais velha e herdeira do rei Jorge VI do Reino Unido. Ele serviu no Mediterrâneo e no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial.
Depois da guerra, recebeu permissão do Rei para se casar com Isabel. Ele abandonou os seus títulos gregos e dinamarqueses antes do anúncio oficial, abandonou a Igreja Ortodoxa Grega e converteu-se ao anglicanismo e naturalizou-se cidadão britânico, adotando o sobrenome Mountbatten a partir dos seus avós maternos. Os dois se casaram no dia 20 de novembro de 1947, após cinco meses de noivado. Ao se casar, Filipe recebeu o estilo do "Sua Alteza Real" e o título de Duque de Edimburgo. Ele continuou no serviço ativo da marinha até Isabel ascender ao trono, em 1952, tendo alcançado a patente de comandante.
Filipe e Isabel tiveram quatro filhos: Carlos, Ana, André e Eduardo. Filipe foi patrono de mais de oitocentas organizações e realizou diversos deveres oficiais sozinho e principalmente junto com Isabel. Ele exerceu seu papel como príncipe consorte durante 69 anos e faleceu aos 99 anos, em 9 de abril de 2021, no Castelo de Windsor.Postado por Fernando Martins às 01:01 0 bocas
Marcadores: Duque de Edimburgo, Isabel II, Reino Unido