terça-feira, junho 11, 2019

Carlos Seixas nasceu há 315 anos

(imagem daqui)
José António Carlos de Seixas (Coimbra, 11 de junho de 1704 - Lisboa, 25 de agosto de 1742), compositor e organista português.
  
Vida
Filho de Francisco Vaz e de Marcelina Nunes, Carlos Seixas estudou com o pai e cedo o substituiu como organista da Sé de Coimbra, cargo de grande responsabilidade que exerceu durante dois anos. Aos 16 anos partiu para Lisboa, altura em que a corte portuguesa era das mais dispendiosas da Europa. Foi muito solicitado como professor de música de famílias nobres da corte, nomeado organista da Sé Patriarcal e da Capela Real (sendo o Mestre desta Domenico Scarlatti, estabeleceram certamente colaborações proveitosas). Carlos Seixas gozava da fama de ser músico e professor excelente. Na capital impôs-se como organista, cravista e compositor. Com o seu trabalho sustentou a mulher, que desposara aos 28 anos, e os cinco filhos, dois filhos e três filhas, e adquiriu algumas casas nas vizinhanças da Sé. Carlos Seixas morreu a 25 de agosto de 1742, de febre reumática, já sendo Mestre da Capela Real.
  
Obras
No que diz respeito à composição, Carlos Seixas foi um dos maiores compositores portugueses para a música de tecla. Fez escola em Portugal criando um estilo seu (apesar da influência italiana e francesa que se constatam em algumas das suas obras) que foi imitado durante algum tempo após a sua morte.
No século XVIII era exigido aos compositores que a sua música fosse fiel aos pensamentos e ideais estéticos do meio. A composição era, de certa forma, limitada a um rol de características previamente definidas, facto que devemos levar em conta quando analisamos a obra dos compositores.
A obra de Seixas é, em grande parte, resultado dos ambientes em que compôs. Como organista da Capela da Sé Patriarcal tinha a possibilidade de tocar, antes e depois da missa, um trecho a solo que poderia ser uma tocata ou uma sonata (ritual comum em todas as catedrais de prática católica). Para este efeito, havia uma preferência pelas peças de carácter vistoso e brilhante. Noutras partes da cerimónia, o organista podia ainda tocar em alturas que admitissem um solo instrumental. Desta forma, os compositores aproveitavam para dar a conhecer as suas composições ou improvisações. Por certo que as sonatas de Seixas foram tocadas na Igreja, pelo menos as de carácter religioso. Carlos Seixas acompanhava ao cravo os saraus de música nos paços reais ou no solar de algumas casas nobres. Nestes eventos tinha também a oportunidade de tocar como solista, aproveitando, provavelmente, para tocar as suas sonatas compostas com o objetivo de ser reconhecido como concertista e compositor.
Para além da Capela Real e da Corte, apenas se dedicava ao ensino de música. Esta faceta obrigava-o a ter material didático diversificado, variando de aluno para aluno, consoante o grau e as capacidades de cada um, dos cravos ou clavicórdios que possuíam. Apesar de fortemente sujeita a um vasto rol de condicionantes, a obra de Seixas não deixa de parte a qualidade e a originalidade do seu estilo pessoal.
Nunca se deixou levar pelos estilos importados em Portugal, nem deixou que a sua obra se confundisse com a dos seus contemporâneos estrangeiros. A presença do temperamento lusitano é uma constante das suas composições. A evolução da estrutura bipartida da sonata para tecla, para a estrutura tripartida está presente nas sonatas de Carlos Seixas, sendo uma antecipação da forma da sonata clássica.
Até agora não são conhecidos versos de Seixas. O mais provável é terem-se perdido uma vez que é pouco credível que Seixas tenha usado sempre versos alheios nas suas composições.
  
 

Richard Strauss nasceu há 155 anos

Richard Georg Strauss (Munique, 11 de junho de 1864 - Garmisch-Partenkirchen, 8 de setembro de 1949) foi um compositor e maestro alemão. Ele é considerado um dos mais destacados representantes da música entre o final da Era Romântica e o início da Idade Moderna.
O seu pai, Franz Strauss, era primeiro trompetista da orquestra da Ópera de Munique, tendo participado da estreia de Tristão e Isolda e Die Meistersinger, sendo muito elogiado pelo próprio Wagner, que gostava de ouvi-lo tocar solos das partes de trompa das suas óperas e pediu-lhe que revisse as partes desse instrumento na partitura de Siegfried. Ainda criança, Strauss estudou violino e harpa com membros dessa mesma orquestra, e antes de completar dez anos, já havia escrito uma serenata para instrumentos de sopro.
Em 1885 Richard Strauss tornou-se assistente do célebre regente Hans von Bülow em Meiningen e, um mês mais tarde, tornou-se regente titular daquela orquestra. Foi também diretor da Ópera de Weimar (1886), Berlim (1898), e Viena (1919-1924).
Em 1894 ele foi convidado por Cosima Wagner a reger Tannhäuser em Bayreuth, tornando-se amigo da viúva de Wagner.
Entre 1886 e 1898 Richard Strauss assombrou o mundo com uma série de poemas sinfónicos e sinfonias. Em 1893 ele se casou com a soprano Pauline de Ahna, a primeira a cantar o papel de Freihild na sua primeira ópera, Guntram. Mas quando ele conheceu o poeta Hugo von Hofmannsthal por volta de 1909, uma nova fase se abriu na produção musical de Richard Strauss, dedicada principalmente à ópera.
Durante a Primeira Guerra Mundial Richard Strauss foi ardente partidário da dinastia dos Hohenzollern. Apesar disso, durante a década que se seguiu à derrota da Alemanha o músico foi acolhido internacionalmente com calor e respeito.
Em 1923 Richard Strauss esteve no Brasil, onde deu memoráveis concertos no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Após a subida ao poder de Hitler (1933), Richard Strauss aceitou ser nomeado diretor do Reichsmusikkammer (1934). Isso tem levado a suspeitas de simpatia com os nazis, o que fez com que o compositor sofresse o desdém de outros músicos que protestaram veementemente contra o regime nazi, entre os quais Toscanini, Arthur Rubinstein e Otto Klemperer. É sabido que Strauss dedicou uma canção a Joseph Goebbels, ministro da propaganda da Alemanha nazi. Richard Strauss não seria antissemita. Isso pode ser provado pelo facto de ele ter colaborado com um escritor judeu, Stefan Zweig, autor do libreto de uma de suas óperas, Die Schweigsame Frau (Stefan Zweig foi para o Rio, onde cometeu suicídio), e pelo facto de que ele fez tudo para defender a sua nora, que era judia. Após a derrota de Hitler em 1945 os Aliados instalaram na Alemanha um comité de desnazificação, e Richard Strauss foi chamado a depor, mas o tribunal inocentou-o de qualquer filiação ou apoio ao partido nazi. Convidado a reger os seus concertos em Londres, em 1947, foi recebido entusiasticamente.
Pouco depois Richard Strauss compôs sua última obra, Vier Letzte Lieder ("Quatro Últimas Canções"). Morreu pacificamente em sua casa em Garmish-Partenkirchen, a 8 de setembro de 1949. Encontra-se sepultado em Richard Strauss Villa, Garmisch, Baviera na Alemanha.
Strauss era ateu, duvidava de todas as religiões, exceto talvez a religião da razão. "Eu nunca me converterei, e eu permanecerei fiel a minha velha religião clássica até o fim de minha vida", declarou pouco tempo antes de sua morte.
A sua obra mais popular é o poema sinfónico Also sprach Zarathustra (Assim falava Zaratustra, Opus 30, de 1891), cuja introdução foi utilizada pelo cineasta e diretor Stanley Kubrick como tema central do famoso filme 2001: Odisseia no espaço (1968).
  
Óperas
Como compositor de óperas, pode-se dizer que a maioria das óperas de Richard Strauss tem por título um nome de mulher e está centrada numa personagem feminina. O mesmo acontece com Puccini, mas há uma diferença. As heroínas de Puccini são criaturas dóceis e submissas, inteiramente dedicadas aos seus amantes, a quem são fiéis até à morte, com excepção de Turandot. Já nas óperas de Richard Strauss há todo os tipos de mulher: a revoltada como Elektra; a perversa, protótipo da femme fatale (Salomè); a doçura, a sabedoria e a delicadeza da Marechala de Der Rosenkavalier; a mulher doente de amor (Ariadne auf Naxos); o bom gosto e o refinamento da Condessa Madeleine em Capriccio, incapaz de escolher entre um poeta e um músico - e Strauss aproveita para fazer a apologia da poesia e da música, as duas artes irmãs nesta ópera. Um subtítulo geral para as óperas de Richard Strauss poderia ser "a mulher no divã" ou psicanálise feminina. O poeta Hugo von Hofmannsthal, amigo do compositor, compartilhava dos mesmos gostos e das mesmas tendências, eis por que a colaboração entre os dois foi tão frutífera.
Musicalmente, Richard Strauss levou a atonalidade a paroxismos de histeria em Salomè e, principalmente, em Elektra, a mais atonal das partituras do compositor. No entanto, em Der Rosenkavalier, ele resolveu voltar atrás, misturando valsas e suaves melodias tonais com todo o arrojo das tendências musicais contemporâneas, e este foi mais ou menos o caminho que ele trilhou até o fim. Strauss nunca escondeu que seus compositores favoritos eram Wagner e Mozart, e de facto encontramos forte influência de ambos nas partituras de Richard Strauss, o que não impede que ele seja uma personalidade musical única.
Strauss deixou estas reflexões, através das quais penetramos na sua mente e nas ideias que o norteavam, especialmente no que se refere à composição operística:
Quando somos jovens, imagina-se que um libreto só é interessante se contém cenas violentas e assassinatos terríveis. Depois começa-se a compreender que também nos pequenos acontecimentos da vida quotidiana há coisas que merecem ser notadas e exaltadas com intenso lirismo. É preciso aprender a descobrir quanto existe de profundo nos factos e nas coisas que parecem humildes. Debaixo de um manto de púrpura muitas vezes vive uma mesquinha criatura; sob a roupa desalinhada de um pequeno burguês dos nossos dias palpita às vezes um coração de herói. Temos que nos curar da mania do heroísmo cenográfico, e especialmente renunciar aos venenos, aos punhais e aos incestos.
  
OBRAS
 
Poemas Sinfónicos
 
Óperas
 
Peças para solistas
  
   

A auto-imolação pelo fogo, há 56 anos, de um monge budista, fez tremer um regime

Thích Quảng Ðức durante a auto-imolação (Malcolm Browne - Associated Press)
   
Thích Quảng Ðức (1897 - 11 de junho de 1963), originalmente batizado de Lâm Văn Tức, foi o monge Mahayana que, durante uma manifestação na cidade de Saigão (atual Cidade de Ho Chi Minh), no Vietname do Sul, contra a política religiosa do governo de Ngo Dinh Diem, ateou fogo ao seu próprio corpo, num processo de auto-imolação, a 11 de junho de 1963.
Durante o seu suicídio o monge foi fotografado por Malcolm Browne, e a sua foto viria a ser premiada com os prémios Pulitzer e Foto do Ano da World Press Photo. O repórter David Halberstam também recebeu um Pulitzer, pela sua reportagem do ocorrido.
No Vietname (que naquela época estava em guerra civil contra os Estados Unidos e parte da Ásia) e posteriormente no mundo todo, ele é considerado um Bodhisattva, uma vez que mesmo tendo sido queimado e posteriormente re-cremado, o seu coração permaneceu intacto. Isso aumentou o impacto de sua morte mundialmente, tornando-o um verdadeiro mártir.
As ações de Thích Quảng Ðức aumentaram a pressão internacional sobre o regime de Diem e fez com que o líder anunciasse reformas para acalmar os Budistas. No entanto, as mudanças prometidas foram implementadas muito lentamente ou nem foram implementadas, resultando numa deterioração na disputa. Com a continuação dos protestos, as Forças Especiais leais ao irmão de Diem, Ngô Ðình Nhu, iniciaram ataques aos pagodes budistas em toda nação, tomando o 'coração sagrado', causando mortes e danos generalizados. Diversos monges budistas seguiram o exemplo de Thích Quảng Ðức e se auto-imolaram. Eventualmente, um golpe militar derrubou e matou Diem.
A auto-imolação foi vista como o ponto da viragem da crise budista vietnamita que culminou numa mudança do regime.
Uma parte da mesma imagem foi usada como capa do primeiro CD da banda americana Rage Against the Machine.
   

segunda-feira, junho 10, 2019

Gaudí morreu há 93 anos

Antoni Gaudí i Cornet (Reus ou Riudoms, 25 de junho de 1852 - Barcelona, 10 de junho de 1926) foi um famoso arquiteto catalão e figura de ponta do modernismo catalão. As obras de Gaudi revelam um estilo único e individual e estão em sua maioria na cidade de Barcelona.
Grande parte da obra de Gaudi é marcada pelas suas grandes paixões: arquitetura, natureza e religião. Gaudi dedicava atenção aos mais ínfimos detalhes de cada uma das suas obras, incorporando nelas uma série de ofícios que dominava: cerâmica, vitral, ferro forjado e marcenaria. Introduziu novas técnicas no tratamento de materiais, como o trencadís, realizado com base em fragmentos cerâmicos.
Depois de vários anos sob influência do neogótico e de técnicas orientais, Gaudi tornou-se parte do movimento modernista catalão, que atingiu o seu apogeu durante o final do século XIX e início do século XX. O conjunto da sua obra transcende o próprio movimento, culminando num estilo orgânico único inspirado na natureza. Gaudi raramente desenhava projetos detalhados, preferindo a criação de maquetes e modelava os detalhes à medida que os concebia.
A obra de Gaudi é amplamente reconhecida internacionalmente e objeto de inúmeros estudos, sendo apreciada não só por arquitetos como pelo público em geral. A sua obra-prima, a inacabada Sagrada Família, é um dos monumentos mais visitados de Espanha. Entre 1984 e 2005, sete das suas obras foram classificadas como Património Mundial pela UNESCO. A devoção católica de Gaudi intensificou-se ao longo da sua vida e a sua obra é rica no imaginário religioso, o que levou que fosse proposta a sua beatificação.
 
Vida e obra
Os seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura gótica (refletindo o revivalismo do século XIX) e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos de sua carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas das suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
Ridicularizado por seus contemporâneos, Gaudí encontrou no empresário Eusebi Güell o parceiro e cliente ideal, tendo sido na prática seu mecenas.
Politicamente, Gaudí foi um fervoroso nacionalista catalão (ele foi certa vez preso durante uma noite por falar em catalão numa situação considerada ilegal pelas autoridades). Nos seus últimos anos, devotou-se exclusivamente à religião católica e à construção da Sagrada Família (obra ainda em construção).
Antoni Gaudí trabalhou essencialmente em Barcelona, onde tinha estudado arquitetura. Originário de uma família não muito abastada, Gaudí tendia para a procura do luxo durante a juventude; no entanto na idade adulta e no final de sua vida essa tendência desapareceu por completo. Quando jovem aderiu ao Movimento Nacionalista da Catalunha e assumiu algumas posições críticas da Igreja Católica, no final da sua vida essa faceta desapareceu. Gaudí nunca se casou.
Em Barcelona a sua arquitetura assume foros de exceção, num ambiente essencialmente funcionalista de uma cidade de desenvolvimento industrial. Gaudí deixou-se influenciar por inúmeras tendências, não tendo nunca dedicado a sua arquitetura a cópia de um estilo determinado. Uma das mais fortes influências que recebeu foi a de Viollet-le-Duc através de quem conheceu parte do seu estilo gótico inspirador. Morreu aos 73 anos, vítima de atropelamento por um autocarro no ano de 1926 numa avenida de Barcelona. Encontra-se sepultado no Templo Expiatório da Sagrada Família, Barcelona, na Espanha.
 
A igreja católica inacabado da Sagrada Família, considerada a obra-prima de Gaudí
 

Judy Garland nasceu há 97 anos

Judy Garland, nome artístico de Frances Ethel Gumm (Grand Rapids, 10 de junho de 1922 - Londres, 22 de junho de 1969), foi uma atriz americana, considerada por muitos uma das maiores estrelas cantoras da "Era de Ouro" de Hollywood dos filmes musicais.
Respeitada pela sua versatilidade, recebeu o Óscar Juvenil, um prémio especial de reconhecimento pela sua atuação em O Feiticeiro de Oz e Babes in Arms, na 12ª Edição dos Óscares, que aconteceu em 1940, ganhou um Golden Globe em 1954 por A Star Is Born, foi a primeira mulher a receber o Prémio Cecil B. DeMille, em 1962, pelo conjunto da obra na indústria cinematográfica, bem como um prémio Grammy Lifetime Achievement Award, em 1997, e um Tony Award Especial, em 1952.
Apesar dos seus triunfos profissionais, Judy lutou com vários problemas pessoais ao longo de sua vida. Insegura com sua aparência, seus sentimentos foram agravados por executivos de cinema que disseram que ela era feia e com sobrepeso. Tratada com medicamentos para controlar o seu peso e aumentar a sua produtividade, Judy suportou décadas de uma longa luta contra alguns vícios. Ela era atormentada por uma instabilidade financeira, muitas vezes devendo centenas de milhares de dólares em impostos atrasados, e os seus primeiros quatro de cinco casamentos terminaram em divórcio. Ela tentou o suicídio por várias ocasiões. morrendo de uma overdose acidental aos 47 anos, deixando duas filhas, Liza Minnelli e Lorna Luft, e o filho, Joey Luft.
    
   

João Gilberto - 88 anos

João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (Juazeiro, Bahia, 10 de junho de 1931), conhecido como João Gilberto, é um cantor, guitarrista e compositor brasileiro. Tido como o pioneiro criador da bossa nova, é considerado um génio e uma lenda viva da música popular brasileira.
Desde o lançamento do compacto que continha Chega de Saudade e Bim Bom, munido apenas da voz e do violão, começou uma revolução na música brasileira e na música mundial. Dono de uma sonoridade original e moderna até hoje, João Gilberto foi o artista que levou a música popular brasileira ao mundo, principalmente aos Estados Unidos, Europa e Japão. Tido como um dos maiores influentes do jazz americano no século XX, ganhou prémios importantes nos Estados Unidos e na Europa, como o Grammy, no meio da beatlemania.
  

    
 

O massacre de Oradour-sur-Glane foi há 75 anos

Brasão de Oradour-sur-Glane
  
Oradour-sur-Glane é uma comuna francesa situada no departamento de Haute-Vienne, na região Limousin.
A cidade tornou-se famosa por ter sido o local de um dos maiores massacres cometidos pelos soldados nazis das Waffen-SS durante a Segunda Guerra Mundial.
Dias após o desembarque das tropas aliadas na Normandia em 6 de junho de 1944, no que ficou conhecido como Dia D, tropas alemães estacionadas na França dirigiam-se aos locais de desembarque para travar combate com as forças aliadas. Uma delas, a 2ª Divisão Panzer SS Das Reich, da Waffen-SS, as tropas de combate de elite da SS, atravessava boa parte do país em direção à costa, tendo sido diversas vezes fustigada no caminho por sabotagens e ações da resistência francesa, os maquis.
  
Dentro desta igreja, conservada em suas ruínas exatamente como era em 1944, 452 mulheres e crianças foram queimadas vivas pelas tropas da SS
  
Massacre
Em 10 de junho de 1944, nas proximidades da vila de Oradour-sur-Glane, o comandante de um dos batalhões da divisão, Sturmbannführer Adolf Diekmann, comunicou aos seus oficiais subordinados que havia sido avisado por dois civis franceses da região que um oficial SS tinha sido preso pelos guerrilheiros na cidade e seria executado e queimado publicamente nos próximos dias.
No começo da tarde, os pelotões da SS cercaram e fecharam a pequena cidade de Oradour e o comando convocou toda a população para a praça principal a fim de fazer uma verificação de documentos. Homens e mulheres foram separados, os homens levados para celeiros e garagens das redondezas e as mulheres e crianças fechadas na igreja do lugar.
Nos celeiros, onde os habitantes masculinos eram esperados por metralhadoras montadas em tripés, todos foram fuzilados e os celeiros queimados, com os corpos dentro. Dos 195 homens de Oradour presos, apenas cinco escaparam. Enquanto isso, outros SS jogavam tochas incendiárias dentro da igreja onde se encontravam trancadas as mulheres e crianças, causando um incêndio generalizado.
Os sobreviventes que tentavam escapar pelas janelas eram metralhados pelos soldados colocados em posição do lado de fora. Apenas uma mulher, Marguerite Rouffanche, conseguiu escapar entre as 452 mulheres e crianças que morreram carbonizadas na chacina, pulando por um pedaço de janela quebrada pelo fogo sem que os soldados se apercebessem. Após a imolação, a tropa queimou a cidade até o chão. No total, 642 habitantes de Oradour foram mortos pelas Waffen-SS em algumas horas, de um total de pouco mais de mil habitantes.
  
Protestos
A barbárie causou uma onda de protestos dentro das próprias forças alemãs, incluindo o Marechal Erwin Rommel e do governo francês aliado dos nazis de Vichy, na França não-ocupada. O comando da divisão considerou que o comandante Dieckman havia exagerado em muito as suas ordens - fazer 30 franceses de reféns e usá-los como moeda de troca pelo suposto oficial nazi prisioneiro - e abriu uma investigação judicial militar. Diekman não chegou a ser julgado, morrendo em combate pouco dias depois do massacre, juntamente com a maior parte dos soldados que destruíram Oradour-sur-Glane.
Após a guerra, o Presidente Charles De Gaulle decidiu que a cidade não seria reconstruída, permanecendo suas ruínas como um memorial à crueldade da ocupação nazi na França. Em 1999. Jacques Chirac ergueu um centro da memória em Oradour, e nomeou oficialmente a vila como 'cidade-mártir'.
Assim como a sua cidade-irmã em martírio, Lídice, na Checoslováquia (atualmente na República Checa), a nova Oradour-sur-Glane é uma pequena comuna de pouco mais de 2000 habitantes, construída a pequena distância das ruínas silenciosas da cidade-mártir francesa da Segunda Guerra Mundial.
  
As ruínas tombadas e transformadas em memorial da cidade-mártir nos dias de hoje
  
Réquiem por Oradour-sur-Glane
A tragédia de Oradour foi contada na televisão mundial em documentário na aclamada série da BBC inglesa, The World at War (O Mundo em Guerra) de 1974. Na voz de Laurence Olivier, o primeiro capítulo da série abre com imagens feitas de helicóptero sobre a cidade, vazia e silenciosa, e uma narração em voz grave:
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Por esta estrada, num dia de verão de 1944, os soldados vieram. Ninguém vive aqui agora. Eles ficaram aqui algumas horas. Quando eles partiram, a comunidade, que existia há mil anos, tinha morrido. Esta é Oradour-sur-Glane, na França.
No dia em que os soldados vieram, a população foi reunida. Os homens foram levados para garagens e celeiros, as mulheres e crianças foram conduzidas por esta rua e trancadas dentro desta igreja. Aqui, elas escutaram os tiros que matavam os seus homens. Então, elas foram mortas também. Algumas semanas depois, muitos daqueles que cometeram essas mortes, foram também mortos, em batalha.
Nunca construíram Oradour. As suas ruínas são um memorial. O seu martírio soma-se a milhares e milhares de outros martírios na Polónia, na Rússia, em Burma, na China, em..... um Mundo em Guerra.
Cquote2.svg
 Laurence Olivier, em The World at War

Porque Camões morreu há 439 anos

(imagem daqui)
    
Camões dirige-se aos seus contemporâneos
  
Podereis roubar-me tudo:
as ideias, as palavras, as imagens,
e também as metáforas, os temas, os motivos,
os símbolos, e a primazia
nas dores sofridas de uma língua nova,
no entendimento de outros, na coragem
de combater, julgar, de penetrar
em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
outros ladrões mais felizes.
Não importa nada: que o castigo
será terrível. Não só quando
vossos netos não souberem já quem sois
terão de me saber melhor ainda
do que fingis que não sabeis,
como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
tido por meu, contado como meu,
até mesmo aquele pouco e miserável
que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
para passar por meu. E para outros ladrões,
iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo.
  
  
in Metamorfoses, seguidas de Quatro Sonetos a Afrodite Anadiómena (1963) - Jorge de Sena

Gustave Courbet nasceu há dois séculos!

Gustave Courbet (Ornans, 10 de junho de 1819 - La Tour-de-Peilz, 31 de dezembro de 1877) foi um pintor francês. Foi acima de tudo um pintor da vida camponesa de sua região. Ergueu a bandeira do realismo contra a pintura literária ou de imaginação.
La Femme dans les Vagues (1868) 
  
Un enterrement à Ornans (1949-50) - Musée d'Orsay, Paris 
  
Auto-retrato, Gustave Courbet
   
in Wikipédia

Porque hoje é o dia das medalhas e das comendas...



Ray Charles morreu há quinze anos...

Ray Charles (Albany, 23 de setembro de 1930Los Angeles, 10 de junho de 2004) foi um pianista, pioneiro e cantor de música soul que ajudou a definir o seu formato, ainda no final dos anos 50, além de um inovador intérprete de R&B.
O seu nome de batismo, Ray Charles Robinson, foi encurtado para Ray Charles quando entrou na indústria do entretenimento, para evitar confusão com o famoso boxer Sugar Ray Robinson. Considerado um dos maiores génios da música negra americana, Ray Charles também foi um dos responsáveis pela introdução de ritmo gospel nas músicas de R&B.
Foi eleito pela Rolling Stone o 2º maior cantor de todos os tempos e 10º maior artista da música de todos os tempos.
  
Biografia
Era filho de Aretha Williams, que trabalhava numa serração, e Bailey Robinson, um reparador de ferrovias, mecânico e biscateiro. Os dois nunca casaram. A família mudou-se para Greenville, Flórida, quando Ray era um bebé. Bailey teve mais três famílias e Aretha cuidava da família sozinha.
Ray Charles não nasceu cego mas ficou assim (totalmente cego) aos sete anos de idade. Charles nunca soube exatamente por que perdeu a visão, apesar de existirem fontes que sugerem que sua cegueira era devido a glaucoma, enquanto outras fontes sugerem que Ray começou a perder a sua visão devido a uma infecção provocada por água com sabão nos seus olhos, que foi deixado sem tratamento. Frequentou a Escola para Cegos e Surdos de Santo Agostinho, em St. Augustine, Flórida. Aprendeu também a escrever música e tocar vários instrumentos musicais, mas o melhor e mais conhecido era o piano. Enquanto estava lá, a mãe morreu, seguido pelo seu pai, dois anos depois.
Órfão na adolescência, Ray Charles iniciou a sua carreira tocando piano e cantando em grupos de gospel, no final dos anos 40. A princípio influenciado por Nat King Cole, trocou o gospel por baladas profanas e, após assinar com a Atlantic Records em 1952, enveredou pelo R&B. Quando o rock & roll estourou com Elvis Presley em 1955, e cantores negros como Chuck Berry e Little Richard foram promovidos, Ray Charles aproveitou o espaço aberto nos media e lançou sucessos como "I Got a Woman" (gravada depois por Elvis), "Talkin about You", "What I'd Say", "Litle girl of Mine", "Hit the Road Jack", entre outros, reunindo elementos de R&B e gospel nas suas músicas de uma forma que abriram caminho para a soul music dos anos 60, e tornando-o um astro reverenciado do pop negro.
A partir de então, embora sempre ligado ao soul, não se ateve a nenhum género musical negro específico: conviveu com o jazz, gravou baladas românticas chorosas e standards da canção americana. Entre seus sucessos históricos desta fase estão canções como "Unchain My Heart", "Ruby", "Cry Me a River", "Georgia On My Mind" e baladas country tais como "Sweet Memories", e seu maior sucesso comercial, "I Can't Stop Loving You", de 1962. Apesar de ter problemas com drogas que lhe prejudicaram a carreira, as interpretações de Ray Charles sempre foram apreciadas, não importando as músicas que cantasse. Uma "aura" de genialidade reconhecida acompanhou-o até o fim da vida e mais do que nos últimos álbuns que gravou, era nas suas apresentações ao vivo que o seu talento único podia ser apreciado.
Um notório mulherengo, Ray Charles casou-se duas vezes e foi pai de doze filhos com sete diferentes mulheres. A sua primeira esposa foi Eileen Williams (casado em 1951, divorciado em 1952) deu-lhe um filho. Outros três filhos foram do seu segundo casamento, em 1955, com Della Beatrice Howard (divorciaram-se em 1977). A sua namorada longo prazo e parceira no momento da sua morte era Norma Pinella. Charles deu, a cada um dos seus 12 filhos, um milhão de dólares, sem impostos, em 2004, pouco antes de morrer.
Faleceu aos 73 anos, às 11.35 horas, no dia 10 de junho de 2004, na sua casa de Beverly Hills, onde estava com os seus familiares, vítima de uma doença no fígado. Foi enterrado no Cemitério Inglewood Park, localizado em Los Angeles na Califórnia.
    
  




Poema adequado à data...


  
MAR PORTUGUÊS


Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.


in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

domingo, junho 09, 2019

Poema adequado à data...

(imagem daqui)


Tenho Saudades do Calor ó Mãe

Tenho saudades do calor ó mãe que me penteias
Ó mãe que me cortas o cabelo — o meu cabelo
Adorna-te muito mais do que os anéis

Dá-me um pouco do teu corpo como herança
Uma porção do teu corpo glorioso — não o que já tenho —
O que em ti já contempla o que os santos vêem nos céus
Dá-me o pão do céu porque morro
Faminto, morro à míngua do alto

Tenho saudades dos caminhos quando me deixas
Em casa. Padeço tanto
Penso tanto
Canto tão alto quando calculo os corpos celestes

Ó infinita ó infinita mãe
   
  
in
Dos Líquidos (2000) - Daniel Faria

Jon Lord nasceu há 78 anos

John Douglas Lord, mais conhecido como Jon Lord (Leicester, 9 de junho de 1941 - Londres, 16 de julho de 2012), foi um compositor, pianista e organista inglês, mais conhecido por ter integrado as bandas Deep Purple, Whitesnake, Paice, Ashton & Lord, The Artwoods e Flower Pot Men, além de ser pioneiro na fusão do rock com música clássica.
Em 1968, Lord fundou a banda de rock inglesa Deep Purple, onde, praticamente, era o líder da banda, até 1970. Ele e o baterista Ian Paice foram os únicos integrantes constantes da banda durante a fase inicial da sua existência (1968-1976) e, a partir do momento em que eles refundaram a banda, em 1984, até a saída de Lord dos Deep Purple, em 2002.
Em 11 de novembro de 2010, Jon Lord foi eleito membro honorário da Faculdade de Stevenson, em Edimburgo. Em 15 de julho de 2011, foi-lhe concedido um grau honorário de Doutor em Música pela Universidade de Leicester, a sua cidade natal.
  
 

Johann Gottfried Galle nasceu há 207 anos

Johann Gottfried Galle (Radis, 9 de junho de 1812 - Potsdam, 10 de julho de 1910) foi um astrónomo alemão.
Em 23 de setembro de 1846, com a ajuda de Urbain Le Verrier, descobriu Neptuno, o oitavo planeta do Sistema Solar.
  

O poeta Daniel Faria deixou-nos há vinte anos...

(imagem daqui)
  
Daniel Augusto da Cunha Faria nasceu em Baltar, Paredes, a 10 de abril de 1971.
Frequentou o curso de Teologia na Universidade Católica Portuguesa – Porto, tendo defendido a tese de licenciatura em 1996.
No Seminário e na Faculdade de Teologia criou gosto por entender a poesia e dialogar com a expressão contemporânea.
Licenciou-se em Estudos Portugueses na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Durante esse período (1994 - 1998) a opção monástica criava solidez.
A partir de 1990, e durante vários anos, esteve ligado à paróquia de Santa Marinha de Fornos, Marco de Canaveses. Aí demonstrou o seu enorme potencial de sensibilidade criativa, encenando, com poucos recursos, As Artimanhas de Scapan e o Auto da Barca do Inferno.
Faleceu a 9 de junho de 1999, quando estava prestes a concluir o noviciado no Mosteiro Beneditino de Singeverga.
  
  
Explicação da Ausência
  
Desde que nos deixaste o tempo nunca mais se transformou
Não rodou mais para a festa não irrompeu
Em labareda ou nuvem no coração de ninguém.
A mudança fez-se vazio repetido
E o a vir a mesma afirmação da falta.
Depois o tempo nunca mais se abeirou da promessa
Nem se cumpriu
E a espera é não acontecer — fosse abertura —
E a saudade é tudo ser igual.
  
  

in Explicação das Árvores e de Outros Animais (1998) - Daniel Faria

sábado, junho 08, 2019

O álbum Californication foi lançado há vinte anos

Californication é o sétimo álbum de estúdio da banda norte-americana de rock Red Hot Chili Peppers. Produzido por Rick Rubin e lançado em 8 de junho de 1999 pela Warner Bros. Records, Californication marcou o retorno do guitarrista John Frusciante à banda. Frusciante, que havia aparecido em Mother's Milk e Blood Sugar Sex Magik, substituiu Dave Navarro. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame
Californication representou uma notável mudança no estilo musical que era produzido com Navarro. Greg Tate, da Rolling Stone, notou que "enquanto os projetos anteriores dos Chili Peppers foram altamente divertidos, Californication se atreve a ser espiritual e epifânico." Os assuntos do álbum incorporaram diversas insinuações sexuais, comumente associadas com a banda; todavia, os temas abordados são mais variados em relação às produções anteriores. Luxúria, morte, suicídio, drogas, globalização e viagens são alguns dos temas presentes em Californication.
É o álbum mais bem-sucedido comercialmente do Red Hot Chili Peppers, tendo vendido mais de 40 milhões de cópias ao redor do mundo, com mais de 16 milhões de cópias vendidas somente nos Estados Unidos. Em 2002, o álbum havia vendido mais de dez milhões de cópias na Europa.
De Californication saíram alguns dos principais sucessos da banda, como "Otherside", "Californication" e o vencedor do Grammy "Scar Tissue". O álbum atingiu a terceira posição da Billboard 200 nos Estados Unidos. 
  
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Todas as músicas escritas e compostas pelos Red Hot Chili Peppers (Anthony Kiedis, Flea, John Frusciante e Chad Smith).

1. "Around the World"

2. "Parallel Universe"

3. "Scar Tissue"

4. "Otherside"

5. "Get on Top"

6. "Californication"

7. "Easily"

8. "Porcelain"

9. "Emit Remmus"

10. "I Like Dirt"

11. "This Velvet Glove"

12. "Savior"

13. "Purple Stain"

14. "Right on Time"

15. "Road Trippin'"



John Everett Millais nasceu há 190 anos

Foto de John Everett Millais, circa 1854
Sir John Everett Millais, 1.º Baronete de Millais of Palace Gate and Saint Ouen, Jersey (Southampton, 8 de junho de 1829 - Londres, 13 de agosto de 1896) foi um pintor e ilustrador inglês.
Fundou, juntamente com Dante Gabriel Rossetti e William Holman Hunt, em 1848, a Irmandade Pré-Rafaelita, um grupo artístico entre o espírito revivalista do romantismo e as novas vanguardas do século XX.
  
The Knight Errant (1870) - Tate Britain, London
  

Hoje é dia de ouvir Red Hot Chili Peppers...!


O alpinista George Mallory morreu há 95 anos

George Herbert Leigh Mallory (18 de junho de 1886, Mobberley, Cheshire - 8 de junho de 1924, Monte Everest) foi um alpinista britânico.
Num de seus mais famosos momentos, ao ser questionado repetidamente por repórteres em Nova Iorque, durante uma série de conferências, por que queria escalar o monte Everest, respondeu a um deles "Porque está lá", frase hoje associada para sempre a si e ao montanhismo.
  
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Em 1 de maio de 1999, uma expedição norte-americana, patrocinada em parte por Nova e pela BBC, encontrou o corpo congelado de George Mallory a 8000 metros, na face norte do Everest. No entanto, não localizaram nenhuma das duas câmaras que ele e Irvine tinham aparentemente carregado. Especialistas da Kodak afirmaram que se uma das câmaras fosse encontrada com seu filme, existiria uma boa probabilidade de que o filme pudesse ser revelado, devido à natureza do filme preto e branco utilizado e ao facto de ele ter sido mantido congelado por mais de 75 anos.
As fotos dessas câmaras poderiam finalmente esclarecer se eles realmente alcançaram o topo antes de morrerem. Em 2004, outra expedição foi organizada para procurar as câmaras e outras pistas, pouco importando sua importância, de que eles alcançaram o topo, mas nenhuma nova evidência foi encontrada. Uma terceira expedição de busca foi feita em 2005, também sem resultados. A questão do sucesso ou fracasso da dupla em alcançar o topo do Everest restará provavelmente sem resposta para sempre, a menos que alguma nova evidência seja encontrada na montanha. Com o passar dos anos, as chances de se encontrar alguma coisa diminuem cada vez mais.