quarta-feira, setembro 03, 2025
São Gregório Magno foi eleito Papa há 1435 anos
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Fernando Martins
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segunda-feira, junho 09, 2025
Porque, enquanto é recordado, um Poeta nunca morre...
Vimos a pedra vazia no interior da terra
Vimos a pedra vazia no interior da terra
A manhã. Nós não tocámos a luz
Inesperada. Pensámos
Que já o sono sendo eterno te afastara
E que farol que foste
Agora onda após onda, brasa extinta, naufragava
Nunca mais, pensámos, dormirias na proa
E quase desaprendêramos a guiar o barco
Em nossas viagens não amainaria mais, pensámos, e chegar a casa
Seria ver multiplicar-se
A nossa fome como o peixe e como o pão
Chegámos a terra porém e esperavas-nos
Os pés furados como conchas sobre a areia
E sentámo-nos em redor para comer
in Dos Líquidos (2000) - Daniel Faria
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Pedro Luna
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Hoje é dia de ler Poesia...
Pedra de Sisifo II
Agora medirei o tempo
Pela vara erguida ao meio-dia
Pela areia a descer o coração
E o sono
Pela cinza no cabelo de Jacob
Pelas agulhas no colo de Penélope
Agora lavarei a minha face
Sem perturbar os círculos da água
Medirei o tempo pelo peso da pedra
De Sísifo, perto do cimo
E pelo musgo que dificulta
A firmeza dos seus pés
Partirei sozinho na viagem
Sem nenhuma pedra ou senda repetida
E no tempo repetido acharei uma saída
Uma manhã depois de uma manhã
Daniel Faria
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Pedro Luna
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Daniel Faria partiu há vinte e seis anos...
Homens que são como lugares mal situados
Homens que são como casas saqueadas
Que são como sítios fora dos mapas
Como pedras fora do chão
Como crianças órfãs
Homens sem fuso horário
Homens agitados sem bússola onde repousem
Homens que são como fronteiras invadidas
Que são como caminhos barricados
Homens que querem passar pelos atalhos sufocados
Homens sulfatados por todos os destinos
Desempregados das suas vidas
Homens que são como a negação das estratégias
Que são como os esconderijos dos contrabandistas
Homens encarcerados abrindo-se com facas
Homens que são como danos irreparáveis
Homens que são sobreviventes vivos
Homens que são como sítios desviados
Do lugar
Daniel Faria
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Fernando Martins
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quinta-feira, abril 10, 2025
Hoje é dia de recordar Daniel Faria...
Desde que nos deixaste o tempo nunca mais se transformou
Não rodou mais para a festa não irrompeu
Em labareda ou nuvem no coração de ninguém.
A mudança fez-se vazio repetido
E o a vir a mesma afirmação da falta.
Depois o tempo nunca mais se abeirou da promessa
Nem se cumpriu
E a espera é não acontecer — fosse abertura —
E a saudade é tudo ser igual.
in Explicação das Árvores e de Outros Animais (1998) - Daniel Faria
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Pedro Luna
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Daniel Faria nasceu há cinquenta e quatro anos...
O homem lança a rede e não divide a água
O homem lança a rede e não divide a água
O pobre estende a mão e não divide o reino
É tempo de colheitas e não tenho uma seara
Nem um pequeno rebento de oliveira
in Explicação das Árvores e de Outros Animais (1998) - Daniel Faria
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sexta-feira, março 21, 2025
Bento de Núrsia, o padroeiro da Europa, morreu há 1478 anos
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Fernando Martins
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domingo, junho 09, 2024
Porque um Poeta nunca morre - enquanto é recordado...
Vimos a pedra vazia no interior da terra
Vimos a pedra vazia no interior da terra
A manhã. Nós não tocámos a luz
Inesperada. Pensámos
Que já o sono sendo eterno te afastara
E que farol que foste
Agora onda após onda, brasa extinta, naufragava
Nunca mais, pensámos, dormirias na proa
E quase desaprendêramos a guiar o barco
Em nossas viagens não amainaria mais, pensámos, e chegar a casa
Seria ver multiplicar-se
A nossa fome como o peixe e como o pão
Chegámos a terra porém e esperavas-nos
Os pés furados como conchas sobre a areia
E sentámo-nos em redor para comer
in Dos Líquidos (2000) - Daniel Faria
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Pedro Luna
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Daniel Faria morreu há vinte e cinco anos...
Queimarás o monte, o filho, a lenha
A morte, as areias, a viagem
O deserto, a túnica, as estrelas
Nunca será bastante o incêndio
in Dos Líquidos (2000) - Daniel Faria
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Fernando Martins
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quarta-feira, abril 10, 2024
Hoje é dia de recordar a poesia de Daniel Faria...
Desde que nos deixaste o tempo nunca mais se transformou
Não rodou mais para a festa não irrompeu
Em labareda ou nuvem no coração de ninguém.
A mudança fez-se vazio repetido
E o a vir a mesma afirmação da falta.
Depois o tempo nunca mais se abeirou da promessa
Nem se cumpriu
E a espera é não acontecer — fosse abertura —
E a saudade é tudo ser igual.
in Explicação das Árvores e de Outros Animais (1998) - Daniel Faria
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Pedro Luna
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O poeta Daniel Faria nasceu há cinquenta e três anos...
Vimos a pedra vazia no interior da terra
Vimos a pedra vazia no interior da terra
A manhã. Nós não tocámos a luz
Inesperada. Pensámos
Que já o sono sendo eterno te afastara
E que farol que foste
Agora onda após onda, brasa extinta, naufragava
Nunca mais, pensámos, dormirias na proa
E quase desaprendêramos a guiar o barco
Em nossas viagens não amainaria mais, pensámos, e chegar a casa
Seria ver multiplicar-se
A nossa fome como o peixe e como o pão
Chegámos a terra porém e esperavas-nos
Os pés furados como conchas sobre a areia
E sentámo-nos em redor para comer
in Dos Líquidos (2000) - Daniel Faria
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Fernando Martins
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quinta-feira, março 21, 2024
São Bento de Núrsia, padroeiro da Europa, morreu há 1477 anos
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Fernando Martins
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sexta-feira, junho 09, 2023
Daniel Faria morreu há vinte e quatro anos...
Vimos a pedra vazia no interior da terra
Vimos a pedra vazia no interior da terra
A manhã. Nós não tocámos a luz
Inesperada. Pensámos
Que já o sono sendo eterno te afastara
E que farol que foste
Agora onda após onda, brasa extinta, naufragava
Nunca mais, pensámos, dormirias na proa
E quase desaprendêramos a guiar o barco
Em nossas viagens não amainaria mais, pensámos, e chegar a casa
Seria ver multiplicar-se
A nossa fome como o peixe e como o pão
Chegámos a terra porém e esperavas-nos
Os pés furados como conchas sobre a areia
E sentámo-nos em redor para comer
in Dos Líquidos (2000) - Daniel Faria
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segunda-feira, abril 10, 2023
Saudades da poesia de Daniel Faria...
Desde que nos deixaste o tempo nunca mais se transformou
Não rodou mais para a festa não irrompeu
Em labareda ou nuvem no coração de ninguém.
A mudança fez-se vazio repetido
E o a vir a mesma afirmação da falta.
Depois o tempo nunca mais se abeirou da promessa
Nem se cumpriu
E a espera é não acontecer — fosse abertura —
E a saudade é tudo ser igual.
in Explicação das Árvores e de Outros Animais (1998) - Daniel Faria
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Pedro Luna
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Daniel Faria nasceu há cinquenta e dois anos...
O homem lança a rede e não divide a água
O homem lança a rede e não divide a água
O pobre estende a mão e não divide o reino
É tempo de colheitas e não tenho uma seara
Nem um pequeno rebento de oliveira
in Explicação das Árvores e de Outros Animais (1998) - Daniel Faria
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Fernando Martins
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terça-feira, março 21, 2023
São Bento de Núrsia, padroeiro da Europa, morreu há 1476 anos
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Fernando Martins
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quinta-feira, junho 09, 2022
Daniel Faria morreu há vinte e três anos...
Vimos a pedra vazia no interior da terra
Vimos a pedra vazia no interior da terra
A manhã. Nós não tocámos a luz
Inesperada. Pensámos
Que já o sono sendo eterno te afastara
E que farol que foste
Agora onda após onda, brasa extinta, naufragava
Nunca mais, pensámos, dormirias na proa
E quase desaprendêramos a guiar o barco
Em nossas viagens não amainaria mais, pensámos, e chegar a casa
Seria ver multiplicar-se
A nossa fome como o peixe e como o pão
Chegámos a terra porém e esperavas-nos
Os pés furados como conchas sobre a areia
E sentámo-nos em redor para comer
in Dos Líquidos (2000) - Daniel Faria
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Fernando Martins
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00:23
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Marcadores: Beneditinos, Daniel Faria, Igreja Católica, poesia, Singeverga
domingo, abril 10, 2022
Porque os Poetas nunca morrem enquanto os recordarmos...
Desde que nos deixaste o tempo nunca mais se transformou
Não rodou mais para a festa não irrompeu
Em labareda ou nuvem no coração de ninguém.
A mudança fez-se vazio repetido
E o a vir a mesma afirmação da falta.
Depois o tempo nunca mais se abeirou da promessa
Nem se cumpriu
E a espera é não acontecer — fosse abertura —
E a saudade é tudo ser igual.
in Explicação das Árvores e de Outros Animais (1998) - Daniel Faria
Postado por
Pedro Luna
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05:10
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Marcadores: Beneditinos, Daniel Faria, Igreja Católica, poesia, Singeverga
Daniel Faria nasceu há cinquenta e um anos
O homem lança a rede e não divide a água
O homem lança a rede e não divide a água
O pobre estende a mão e não divide o reino
É tempo de colheitas e não tenho uma seara
Nem um pequeno rebento de oliveira
in Explicação das Árvores e de Outros Animais (1998) - Daniel Faria
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Fernando Martins
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00:51
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Marcadores: Beneditinos, Daniel Faria, Igreja Católica, poesia, Singeverga
segunda-feira, março 21, 2022
São Bento de Núrsia, padroeiro da Europa, morreu há 1475 anos
Postado por
Fernando Martins
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01:47
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Marcadores: Beneditinos, Bento de Núrsia, Europa, Igreja Católica, São Bento







