Bandeira romena sem o brasão comunista
A Revolução Romena de 1989 foi uma série de tumultos e protestos durante uma semana no final de dezembro de 1989 que derrubou o regime comunista de Nicolae Ceauşescu. Os tumultos progressivamente violentos culminaram em um julgamento apressado e na execução de Ceauşescu e de sua esposa Elena. A revolução ocorreu enquanto outras nações do leste europeu faziam uma transição pacífica para a democracia; a Roménia foi o único país do Bloco do Leste a derrubar violentamente o seu regime comunista.
(...)
O mês de dezembro de 1989 marcou a queda de Ceauşescu e o fim do regime
comunista na Roménia, uma mudança violenta, que provocou mais de mil
mortes durante os eventos decisivos em Timişoara e Bucareste.
Após uma semana de estado de intranquilidade na cidade Timişoara,
Ceauşescu perdeu o controle sobre o governo do país, fugindo de
Bucareste após convocar um comício de apoio que se voltou contra ele, em
21 de dezembro de 1989, sendo preso e executado a 25 de dezembro de 1989.
A série de eventos conhecida como a Revolução Romena de 1989 permanece
até hoje uma questão de debate, com muitas teorias conflitantes sobre
as motivações e mesmo as ações de alguns dos personagens principais. Um
antigo ativista marginalizado por Ceauşescu, Ion Iliescu conseguiu reconhecimento nacional como líder de uma coligação governamental improvisada, a Frente de Salvação Nacional (FSN), que proclamou a restauração da democracia e liberdade em 22 de dezembro de 1989. O Partido Comunista foi declarado ilegal e as medidas mais impopulares de Ceauşescu, tais como a proibição do aborto e a contracepção, foram revogadas.
in Wikipédia
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