quarta-feira, março 19, 2025

Bruce Willis comemora hoje setenta anos...!

    
Walter Bruce Willis (Idar-Oberstein, 19 de março de 1955) é um ator norte-americano, nascido na Alemanha. Ficou conhecido por protagonizar a série Moonlighting (1985–1989) e pelo papel de John McClane na popular série de filmes Die Hard, que o definiu como 'herói de ação' em diversos filmes do género.

Willis também é tocador de harmónica e cantor, tendo lançado dois álbuns: The Return of Bruce em 1987 e If It Don't Kill You, It Just Makes You Stronger em 1989.

Willis é vencedor de dois Prémios Emmy e um Globo de Ouro. Os filmes feitos por ele arrecadaram sete mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, tornando-o o oitavo ator com maior valor de bilheteira na história do cinema. 

 

Vida

Em 1945, terminava uma das guerras mais sangrentas e marcantes da história, a Segunda Guerra Mundial. Para manter a ordem na Alemanha, os Estados Unidos enviaram tropas para o território. Dentre os muitos soldados enviados, encontrava-se David Willis. Bruce nasce em Idar-Oberstein.

Durante o tempo que esteve lá conheceu Marlene, uma cidadã alemã que trabalhava como empregada de bar. Casaram-se e tiveram quatro filhos: Walter Bruce Willis, o único nascido em solo alemão, David Jr., Florence e Robert (falecido em 2001 devido a um cancro no pâncreas). Como a vida em um pós-guerra não era fácil, a família Willis resolve então retornar aos Estados Unidos alguns anos após o nascimento de Bruce. Eles foram morar na pequena cidade de Penns Grove, e lá ele cresceu, num gueto italiano. 

Em outubro de 2006 Bruce ganhou uma estrela na Calçada da Fama, "Costumava vir aqui e olhava para estas estrelas, mas nunca consegui imaginar completamente o que se deveria fazer para consegui-la", disse ele durante a cerimónia em que estavam presentes a sua ex-mulher Demi Moore, que apareceu ao lado do ex-marido Ashton Kutcher, tal como os atores Kevin Costner, Ben Affleck e Sylvester Stallone.  

Foi casado por 13 anos com a atriz Demi Moore com quem teve três filhas: Rumer, Scout e Tallulah. As três já se aventuraram no cinema. A primeira foi Rumer, que participou, ao lado da mãe, no filme Striptease. Já com o pai elas fizeram filmes como Refém, Meu vizinho mafioso 2 e Vida Bandida. Em 2009, Bruce se casou com a modelo Emma Heming, em uma cerimônia discreta que aconteceu na ilha Turks e Caicos. O casal teve duas filhas: Mabel Ray Willis, que nasceu em 1 de abril de 2012 e Evelyn Penn, que nasceu em 5 de maio de 2014.

Em fevereiro de 2018 Willis sofreu um pré-enfarte no set de filmagens do longa Motherless Brooklyn.

Em março de 2022, a família de Bruce Willis anunciou que o ator iria se retirar da atuação, após ter sido diagnosticado com afasia (distúrbio de linguagem). Em 16 de fevereiro de 2023, a família de Willis anunciou que ele havia sido diagnosticado com demência frontotemporal

      
   in Wikipédia
 

Poesia para celebrar mais um Dia do Pai...

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(imagem daqui)


 

Nasceu-te um Filho

Nasceu-te um filho. Não conhecerás,
jamais, a extrema solidão da vida.
Se a não chegaste a conhecer, se a vida
ta não mostrou - já não conhecerás

a dor terrível de a saber escondida
até no puro amor. E esquecerás,
se alguma vez adivinhaste a paz
traiçoeira de estar só, a pressentida,

leve e distante imagem que ilumina
uma paisagem mais distante ainda.
Já nenhum astro te será fatal.

E quando a Sorte julgue que domina,
ou mesmo a Morte, se a alegria finda
- ri-te de ambas, que um filho é imortal.

  
  
  
in Visão Perpétua (1982) - Jorge de Sena

terça-feira, março 18, 2025

Rimsky-Korsakov nasceu há 181 anos...

Retrato de Rimsky-Korsakov - Ilya Repin
     

 

Nikolay Andreyevich Rimsky-Korsakov (Tikhvin, 18 de março de 1844 - Lyubensk, 21 de junho de 1908, usando o calendário gregoriano, que então não estava em vigor na Rússia) foi um militar, professor, e compositor russo, bem com um mestre em orquestração. A sua mais conhecida composição orquestral Capriccio Espagnol, e a suíte sinfónica Scheherazade são considerados básicos do reportório de música clássica. Foi um nacionalista destacado membro do Grupo dos Cinco da Rússia Imperial, juntamente com Mily Balakirev, Aleksandr Borodin, César Cui e Modest Mussorgsky.
   
(...)
    
Vítima de angina, Nikolai Rimsky-Korsakov veio a falecer em Lyubensk em 1908. Encontra-se enterrado no Cemitério Tikhvin, no Mosteiro Aleksandr Nevsky, em São Petersburgo.
Teve sete filhos da sua esposa: Mikhail (1873), Sofia (1875), Andrey (1878-1940), Vladimir (1882), Nadezhda (1884), Margarita (1888-1893) e Slavchik (1889-1890). Nadezhda casou-se com o compositor Maximilian Steinberg em 1908. Andrey Rimsky-Korsakov foi musicologista, tendo inclusive escrito vários estudos sobre a vida e obra de seu pai, e um capítulo sobre sua mãe. Um sobrinho, Georgy Mikhaylovich Rimsky-Korsakov (1901-65), também foi compositor.
    
  
(...)
     
Rimsky-Korsakov foi um compositor prolífico. Os seus maiores êxitos foram obtidos foram óperas – quinze no total, incluindo Kashchei, o imortal e O conto do Czar Saltan. Os motivos das óperas são os mais diversos: de melodramas históricos como A noiva do Czar a temas folclóricos como Noite de maio e lendas como A donzela de neve. Os mais conhecidos excertos no Ocidente são a Procissão dos Nobres de Mlada, Canção da Índia de Sadko e O voo do besouro de Czar Saltan, assim como as suítes de O galo de ouro e A lenda da cidade invisível de Kitezh.
Não obstante, a fama de Rimsky-Korsakov no Ocidente foi conquistada com suas composições orquestrais, principalmente o Capricho Espanhol, a abertura A grande Páscoa Russa e a suite sinfónica Scheherazade.
As suas composições incluem outras dezenas de canções, arranjos de músicas folclóricas, música de câmara e piano e obras corais.
    
 

Rudolf Diesel nasceu há 167 anos

   
Rudolf Christian Karl Diesel (Paris, 18 de março de 1858 - Canal da Mancha, 30 de setembro de 1913) foi um engenheiro mecânico alemão, inventor do motor a diesel.
Era o segundo de três filhos de Theodor e Elise Diesel, imigrantes alemães (bávaros) na França. Diesel idealizou um dos mais importantes sistemas mecânicos da história da humanidade. Rudolf Diesel elaborou um motor a combustão interna a pistões que explorava os efeitos de uma reação química, um fenómeno natural, que acontece quando o óleo é injetado num recipiente com oxigénio, causando uma explosão ao misturar-se. Para conseguir controlar tal reação e movimentar uma máquina foi necessária uma infinidade de outros inventos, como a bomba injetora, elaborar sistemas de múltiplas engrenagens e outros acessórios controladores para que pressão de libertação atuasse precisamente na passagem do êmbolo do pistão no ângulo de máxima compressão.
Rudolf Diesel registou a patente do seu motor-reator a 23 de fevereiro de 1897, desenvolvido para trabalhar com óleo de origem vegetal. Entretanto, em sua homenagem, foi dado ao produto oleoso mais abundante, obtido na primeira fase de refinação do petróleo bruto, o nome de diesel. Isso não quer dizer que todos os motores a injeção sejam obrigados a funcionar com óleo diesel, desde que regulem a pressão no sistema de injeção, um motor pode passar a funcionar com qualquer tipo de óleo, tanto pode ser de origem vegetal (como óleo de amendoim) ou animal (como é o caso da gordura de porco).
Face a sua simplicidade e a enorme aplicação, o motor de pistões movidos a reação óleo-oxigénio rapidamente penetrou nos lugares mais longínquos do planeta, revolucionando o mundo industrial e substituindo os dispendiosos sistemas mecânicos a vapor que até então movimentavam as locomotivas e os transportes marítimos por unidades geradoras diesel-elétrica.
Após negociar o seu invento, durante uma travessia do Canal da Mancha, o inventor morre em circunstâncias que jamais foram esclarecidas. Vários boatos sobre o seu desaparecimento e morte circularam, e a imprensa deu grande cobertura ao facto. Muitas suspeitas foram levantadas (acidente, suicídio, homicídio).
Na noite de 29 de setembro de 1913, embarcou num barco a vapor em Antuérpia (Bélgica), rumo a Londres, (Reino Unido). Jamais chegaria ao seu destino. Duas semanas depois, um barco encontrou um cadáver próximo da costa belga. Roupas e objetos foram recolhidos e o corpo foi novamente lançado ao mar, procedimento normal da época. A 13 de outubro, Eugen Diesel reconheceu tais pertences como sendo de seu pai.
Em 1978 foi incluído no Automotive Hall of Fame.
 
 

Hoje é dia de recordar o Patrono de uma Torre de Coimbra...


   
A Torre de Anto, primitivamente denominada como Torre do Prior do Ameal, e atualmente como Casa do Artesanato ou Núcleo Museológico da Memória da Escrita, localiza-se na antiga freguesia de Almedina, concelho de Coimbra, distrito de Coimbra, em Portugal.
Encontra-se classificada como Monumento Nacional pelo IPPAR desde 1935.
    
História
Trata-se de uma antiga torre, integrante da cerca medieval da cidade, aproximadamente a meio da maior de suas encostas, sobranceira ao rio Mondego. Como outras torres daquela cerca, perdida a sua função defensiva, foi transformada em unidade habitacional na primeira metade do século XVI. Data deste período a a sua designação como Torre do Prior do Ameal, assim como a sua atual aparência, com alterações menores posteriores.
Esta torre celebrizou-se por ter sido a residência do poeta António Pereira Nobre (1867-1900), quando estudante, no final do século XIX. Daí deriva o nome pelo qual é melhor conhecida hoje, conforme o verso, em uma placa epigráfica, na sua fachada:
"O poeta aqui viveu no oiro do seu Sonho
Por isso a Torre esguia o nome veio d'Anto
Legenda d'Alma Só e coração tristonho
Que poetas ungiu na graça do seu pranto"
  
Uma segunda placa epigráfica na mesma fachada esclarece ainda:
"Esta Torre de Anto foi assim chamada por António Nobre, o grande poeta do , que nela morou e a cantou nos seus versos. E habitou-a mais tarde Alberto d'Oliveira, ilustre escritor e diplomata, o grande amigo de António Nobre e da Coimbra amada."
  
O Paço de Sobre-Ribas, vizinho à Torre de Anto, também incorpora parte da antiga cerca da cidade.
    
Características
De pequenas dimensões, apresenta planta quadrangular, com quatro pavimentos interligados entre si por uma escada em caracol. A sua cobertura é em telhado de quatro águas.
     
 

Há dez anos, num ataque terrorista em Tunes, 22 pessoas foram assassinadas...

Mosaic memorial at the Bardo Museum to the victims of the attack
    
On 18 March 2015, three militants attacked the Bardo National Museum in the Tunisian capital city of Tunis, and took hostages. Twenty-one people, mostly European tourists, were killed at the scene, and an additional victim died ten days later. Around fifty others were injured. Two of the gunmen, Tunisian citizens Yassine Labidi and Saber Khachnaoui, were killed by police, and the third attacker is currently at large. Police treated the event as a terrorist attack.

On 22 March, Tunisian President Beji Caid Essebsi said a third gunman was involved in the attack, and is at large.

On 28 March, Tunisian police killed Lokman Abu Sakhra, an Algerian suspected of planning the attack, along with eight other armed men during a raid in the southern Gafsa region. They were allegedly major members of the Okba Ibn Nafaa Brigade, a splinter group of al-Qaeda in the Islamic Maghreb. Interior Ministry spokesman Mohamed Ali Aroui said, "[T]he nine were among the most dangerous terrorists in Tunisia." Sakhra was said to be the leader of the group. The Tunisian government said the Okba Ibn Nafaa Brigade was responsible for the attack, despite claims of responsibility made by the Islamic State of Iraq and the Levant.

On 20 May, 22-year-old Moroccan illegal immigrant Abdelmajid Touil was arrested in Italy on allegations that he aided the attackers.

In December 2017 US Secretary of State Rex W. Tillerson named Wanas al-Faqih and two other men, as terrorists. On January 4, 2018, when the State Department listed al-Faqih on its list of globally designated terrorists they described him as having planned the Bardo Museum bombing.

The Islamic State of Iraq and the Levant (ISIL) claimed responsibility for the attack, and threatened to commit further attacks. However, the Tunisian government blamed a local splinter group of al-Qaeda in the Islamic Maghreb, called the Okba Ibn Nafaa Brigade, for the attack. A police raid killed nine members ten days later.

 

Deaths by nationality
Country Number
 France 4
 Italy 4
 Japan 3
 Poland 3
 Colombia 2
 Spain 2
 Tunisia 1
 Belgium 1
 Russia 1
 United Kingdom 1
Total 22

  

Wilson Pickett nasceu há 84 anos...

Pickett c. 1968

   
Wilson Pickett (Detroit, Michigan, 18 de março de 1941 - Ashburn, Virginia, 19 de janeiro de 2006) foi um cantor norte-americano de R&B/Rock and Roll e Soul e compositor conhecida por sua voz bruta, rouca, e apaixonada entrega vocal.

Uma figura importante no desenvolvimento da música soul norte-americana, Pickett gravou mais de 50 canções que figuraram nas paradas americanas de R&B, e muitas vezes estiveram nas paradas de sucesso da música pop também. Entre os seus hits mais conhecidos estão "In The Midnight Hour" (que ele co-escreveu), "Land of 1000 Dances" "Mustang Sally" e "Funky Broadway".

O impacto das composições e gravações de Pickett levaram à sua introdução, em 1991, no Rock and Roll Hall of Fame.

  

Frederik Willem de Klerk nasceu há 89 anos...

 
Frederik Willem de Klerk
(Joanesburgo, 18 de março de 1936 - Cidade do Cabo, 11 de novembro de 2021) foi um político sul-africano que serviu como presidente da África do Sul de setembro de 1989 a maio de 1994, tendo sido o último branco a ocupar o cargo. De Klerk foi também o líder do Partido Nacional, de fevereiro de 1989 a setembro de 1997.

Nascido em Joanesburgo numa influente família africânder, de Klerk estudou na Universidade de Potchefstroom antes de começar uma carreira como advogado. Ele filiou-se no Partido Nacional, que tinha ligações com a sua família, sendo eleito para o Parlamento e foi membro do governo de P. W. Botha, servindo em vários postos ministeriais. Como ministro, ele apoiou e implementou políticas do apartheid, um sistema de segregação racial que privilegiava os sul-africanos brancos em detrimento da maioria negra. Após a renúncia do presidente Botha em 1989, de Klerk substitui-o, primeiro como líder do Partido Nacional e depois como Presidente do país. Embora observadores da época acreditassem que de Klerk continuaria com as políticas de Botha de defesa do apartheid, ele decidiu seguir ao caminho oposto e apostar na abertura política e encerrar a política estatal de segregação. Ele estava ciente da crescente animosidade e violência étnica que estava a levar a África do Sul a uma guerra civil racial. No meio dessa crise, as forças de segurança do Estado cometeram abusos generalizados de direitos humanos e encorajavam a violência entre os povos xhosa e zulu, embora de Klerk negasse que sancionava estas atitudes. Então, para apaziguar o clima tenso interno da nação, além das condenações da comunidade internacional, ele permitiu marchas e manifestações anti-apartheid, legalizou uma série de partidos políticos anti-apartheid anteriormente proibidos e libertou ativistas presos, incluindo Nelson Mandela. O presidente também desmantelou o programa nuclear sul-africano.

De Klerk negociou com Mandela o desmantelamento do governo do apartheid e estabeleceu a transição política para o sufrágio universal. Em 1993, ele formalmente pediu desculpas pelos efeitos maléficos do apartheid, mas não pelo apartheid em si. Ele supervisionou a eleição livre de 1994 onde Mandela liderou o Congresso Nacional Africano (o ANC) e levou à vitória; o Partido Nacional de Frederik de Klerk terminou em segundo lugar. De Klerk foi vice-presidente de Mandela na sua coligação, formando o Governo de Unidade Nacional. Nesta posição, ele apoiou as políticas económicas liberais do governo Mandela, mas opôs-se à instituição da Comissão de Verdade e Reconciliação que deveria investigar violações de direitos humanos na era do apartheid. De Klerk defendia amnistia completa. A sua relação de trabalho com Mandela era tensa, embora mais tarde ele falasse positivamente dele. Em maio de 1996, após o Partido Nacional se opor à nova constituição do país, de Klerk retirou-se da coligação de governo; o partido desfez-se no ano seguinte e reapareceu como o "Novo Partido Nacional". Em 1997, ele retirou-se da política ativa e, a partir daí, lecionou internacionalmente.

De Klerk foi uma figura controversa. Ele recebeu vários prémios, incluindo um Nobel da Paz, ganhando muitos elogios por desmantelar o apartheid e trazer o sufrágio universal para a África do Sul. Por outro lado, ativistas anti-apartheid criticaram-no por oferecer apenas um pedido de desculpas básico pelo regime repressivo e por ignorar os abusos de direitos humanos pelas forças de segurança do Estado. Enquanto isso, membros da extrema-direita sul-africana e supremacistas brancos acusaram-no de traição, por abandonar o apartheid.

Em 19 de março de 2021, foi anunciado que De Klerk sofria com mesotelioma, um tipo de cancro. Alguns meses depois, em 11 de novembro, ele faleceu em sua casa na Cidade do Cabo, enquanto dormia, aos 85 anos de idade.

  

Saudades de Chuck Berry...

Saudades de Eric Woolfson...

 

Time - The Alan Parsons Project

 

Time, flowing like a rivertime, beckoning mewho knows when we shall meet againif everbut timekeeps flowing like a riverto the seaGoodbye my love,maybe for forevergoodbye my love,the tide waits for mewho knows when we shall meet againif everbut timekeeps flowing like a river (on and on)to the sea, to the seaTill it's gone forevergone forevergone forevermoreGoodbye my friends,maybe forevergoodbye my friends,the stars wait for mewho knows where we shall meet againif everbut timekeeps flowing like a river (on and on)to the sea, to the seaTill it's gone forevergone forevergone forevermore

Jacques de Molay, grão-mestre dos Templários, foi executado há 711 anos...

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Jacques de Molay (Vitrey, 1243/1244 ou 1249/1250 - Paris, 18 de março de 1314) nasceu no Condado da Borgonha e pertencia a uma família da pequena nobreza franca
    
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(...) 
  
Na sexta-feira de 13 de outubro de 1307, os templários no reino da França são presos em massa por ordem de Filipe, o Belo. O grão-mestre Jacques de Molay é capturado em Paris. Imediatamente após a prisão, Guillaume de Nogaret proclama publicamente nos jardins do palácio real em Paris as acusações contra a ordem.
  
Esta manobra régia impedira o inquérito pontifício pedido pelo próprio grão-mestre, o qual interno à Igreja, discreto e desenvolvido com base no direito canónico, emendaria a ordem das suas faltas promovendo a sua reforma interna.
 
A prisão, as torturas, as confissões do grão-mestre, criam um conflito diplomático com a Santa Sé, sendo o papa o único com autoridade para efetuar esta ação. Depois de uma guerra diplomática face ao processo instaurado contra a ordem entre Filipe, o Belo e Clemente V, chegam a um impasse, pois estando o grão-mestre e o Preceptor da Normandia, Geoffroy de Charnay sob custódia dos agentes do rei, estão no entanto protegidos pela imunidade sancionada pelo papa e absolvidos não podendo ser considerados heréticos.
 
Em 1314 o rei pressiona para uma decisão relativa à sorte dos prisioneiros. Já num estado terminal da sua doença, com violentas hemorragias internas que o impedem de sair do leito, Clemente V ordena que uma comissão de bispos trate da questão. As suas ordens seriam a salvação dos prisioneiros ficando estes num regime de prisão perpétua sob custódia apostólica e assegurando ao rei que a temida recuperação da ordem não será efetuada. Perante a comissão Jacques de Molay e Geoffroy de Charnay proclamam a inocência de toda a ordem face às acusações dirigidas a ela, a comissão para o processo e decide consultar a vontade do papa neste assunto. 
 
Ao ver que o processo estava ficando fora do seu controle e estando a absolvição da ordem ainda pendente, Filipe, o Belo decide um golpe de mão para que a questão templária fosse terminada, ordena o rapto de Jacques de Molay e de Geoffroy de Charnay, então sob a custódia da comissão de bispos, e ordena que sejam queimados na fogueira na Ile de la Cité pouco depois das vésperas em 18 de março de 1314.
  
(...)
  
 
Jacques DeMolay, antes da sua morte na fogueira, intimou aos seus três carrascos a comparecer diante do tribunal de Deus, amaldiçoando os descendentes do Rei da França, Filipe o Belo. O primeiro a morrer foi o Papa Clemente V, logo em seguida o Chefe da Guarda e conselheiro real, Guilherme de Nogaret, e no dia 27 de novembro de 1314 morreu o rei Filipe IV, com 46 anos de idade.
   
 

James Reilly, geólogo e astronauta, faz hoje 71 anos

          
James Francis Reilly II (Base Aérea de Mountain Home, Idaho, 18 de março de 1954) é um astronauta e geólogo norte-americano, veterano de três missões no espaço do programa do Vaivém Espacial.
Com os graus académicos de Licenciado, Mestre e Doutor em Geociências, Reilly é oficial da reserva da Marinha dos Estados Unidos. Como geólogo, participou de expedições científicas à Antártida e trabalhou para empresas particulares de exploração de minérios e prospeção de gás e petróleo do fim dos anos 70 ao começo dos anos 90. Paralelamente, participou de projetos de pesquisa biológica em águas profundas, passando 22 dias submerso em veículos de pesquisa marinha em grande profundidade, operados por institutos oceanográficos e pela marinha americana.
Selecionado pela NASA em 1994, Reily completou um ano de treino no Centro Espacial Johnson, em Houston, e foi qualificado como especialista de missão em voos orbitais. Foi ao espaço pela primeira vez em 1998, na nave Endeavour, e novamente em 2001 na missão STS-104, trabalhando tanto na Estação Espacial Internacional quanto na estação russa Mir. Nestas duas primeiras missões, acumulou um total de 517 horas em órbita, incluindo três passeios no espaço.
Em 8 de junho de 2007 subiu ao espaço pela terceira vez, na missão STS-117 Atlantis, para uma missão de treze dias na ISS, que instalou os grandes painéis solares da estação.
 

José Pracana nasceu há 79 anos...

(imagem daqui)
   
José Pracana
nasceu em Ponta Delgada, S. Miguel, Açores, a 18 de março de 1946.

Em 1964 inicia a sua carreira como amador, no universo do fado, estatuto que manterá até ao final. Como guitarrista, acompanhou assiduamente Alfredo Marceneiro, Teresa Tarouca, Maria do Rosário Bettencourt, João Sabrosa, Vicente da Câmara, Manuel de Almeida, Alcindo Carvalho, João Ferreira Rosa, João Braga, Carlos Zel, Carlos Guedes de Amorim, Orlando Duarte, Arminda Alverenaz, entre outros.

Entre 1969 e 1972 dirigiu o Arreda, em Cascais, projeto que abandonou para ingressar na TAP.

Para além da participação em diversificados eventos culturais em Portugal Continental, Açores e Madeira atuou também em Macau, Espanha, França, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Dinamarca, Hungria, Israel, Tailândia, Zaire, República da África do Sul, Brasil, Argentina, Venezuela, Estados Unidos da América, Canadá e México.

Desde 1968, tem participado em vários programas televisivos desde o Zip-Zip (1969), Curto-Circuito (1970), Um, Dois, Três (1985), Noites de Gala (1987), Piano Bar (1988), Regresso ao Passado (1991) e Zona Mais (1995), entre outros.

Foi autor de duas séries de programas alusivos ao Fado para a RTP: “Vamos aos Fados”, uma série de cinco programas, em 1976; “Silêncio que se vai contar o Fado”, uma outra série de cinco programas em 1992, a convite da RTP Açores.

Colaborou na edição de Um Século de Fado (Ediclube, 1999) e organizou para a EMI/Valentim de Carvalho, a partir dos estúdios da Abbey Road, a remasterização digital de exemplares de 78 RPM para as sucessivas edições da coleção Biografias do Fado (de 1994 a 1998).

Colaborou, entre outros, no projeto Todos os Fados (Visão, abril 2005) e no ano de 2005 recebeu o Prémio Amália Rodrigues, na categoria de Fado Amador.

A partir de 2007 realizou no Museu do Fado um ciclo consagrado às memórias do Fado e da Guitarra Portuguesa onde presta homenagem ao tributo artístico de Armando Augusto Freire, Alfredo Marceneiro, José António Sabrosa e Carlos Ramos. Foi co-autor do programa da RTP “Trovas Antigas, Saudade Louca”.

José Pracana faleceu em 26 de dezembro de 2016. Em 2019 o Museu do Fado inaugurou uma exposição temporária sobre José Pracana, celebrando a vida e obra de uma das mais multifacetadas personalidades da história do Fado.

  
 

Vanessa Williams comemora hoje 62 anos

  
Vanessa Lynn Williams (Tarrytown, 18 de março de 1963) é uma cantora, compositora e atriz norte-americana. Ficou famosa em 1983, por ter sido a primeira afro-americana a ser coroada Miss America, embora o seu reinado tenha acabado abruptamente, devido a um escândalo o qual a levou a abdicar do título. Vanessa, então, lançou-se no ramo do entretenimento e chegou a receber nomeações para o Emmy, o Grammy e o Tony.
É conhecida por interpretar a arrogante e pouco escrupulosa Wilhelmina Slater na série da TV norte-americana Ugly Betty, do qual faz parte desde 2006, e Renée Perry na famosa série Desperate Housewives, no ar desde outubro de 2004.
Tem ascendência portuguesa.
   
 

Irene Cara nasceu há 66 anos...

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Irene Cara (nome artístico de Irene Cara Escalera; Nova Iorque, 18 de março de 1959Largo, 25 de novembro de 2022) foi uma cantora, compositora e atriz dos Estados Unidos.
Foi a vencedora de um Óscar de melhor canção, além de ter diversos outros prémios, incluindo o Grammy e o Globo de Ouro.
   
(...)   
    
O filme Fame, de 1980, fez com que Irene se tornasse conhecida no mundo todo. Como Coco Hernandez ela cantou os dois maiores hits do filme, que subiram nas paradas de sucesso naquele início dos anos 80: a canção título Fame, que ficou em quarto lugar da Billboard por várias semanas, e a canção Out Here On My Own, que chegou ao Top #20 das paradas norte-americanas em 1981. Irene teve a oportunidade de ser uma das pouquíssimas cantoras até hoje a cantar mais de uma canção durante a cerimónia do Óscar. Fame, composta por Michael Gore e Dean Pitchford, levou uma estatueta nesse mesmo ano.  
    
(...)   
    
Irene morreu em 25 de novembro de 2022, de morte natural. A artista sofria de arterioesclerose, doença cardiovascular e diabetes.

  
 

António Nobre morreu há 125 anos...

António Pereira Nobre (Porto, 16 de agosto de 1867 - Foz do Douro, 18 de março de 1900), mais conhecido como António Nobre, foi um poeta português cuja obra se insere nas correntes ultra-romântica, simbolista, decadentista e saudosista (interessada na ressurgência dos valores pátrios) da geração finissecular do século XIX português. A sua principal obra, (Paris, 1892), é marcada pela lamentação e nostalgia, imbuída de subjetivismo, mas simultaneamente suavizada pela presença de um fio de auto-ironia e com a rotura com a estrutura formal do género poético em que se insere, traduzida na utilização do discurso coloquial e na diversificação estrófica e rítmica dos poemas. Apesar da sua produção poética mostrar uma clara influência de Almeida Garrett e de Júlio Dinis, ela insere-se decididamente nos cânones do simbolismo francês. A sua principal contribuição para o simbolismo lusófono foi a introdução da alternância entre o vocabulário refinado dos simbolistas e um outro mais coloquial, reflexo da sua infância junto do povo nortenho. Faleceu, com apenas 32 anos de idade, após uma prolongada luta contra a tuberculose pulmonar.
  

Capa de , de António Nobre, publicado em 1892
         
    
Vaidade, Tudo Vaidade!
  
Vaidade, meu amor, tudo vaidade!
Ouve: quando eu, um dia, for alguém,
Tuas amigas ter-te-ão amizade,
(Se isso é amizade) mais do que, hoje, têm.
  
Vaidade é o luxo, a glória, a caridade,
Tudo vaidade! E, se pensares bem,
Verás, perdoa-me esta crueldade,
Que é uma vaidade o amor de tua mãe...
  
Vaidade! Um dia, foi-se-me a Fortuna
E eu vi-me só no mar com minha escuna,
E ninguém me valeu na tempestade!
  
Hoje, já voltam com seu ar composto,
Mas eu, vê lá! eu volto-lhes o rosto...
E isto em mim não será uma vaidade?
   
  
  
in Só (1892) - António Nobre

Jorge I da Grécia foi assassinado há cento e doze anos...

  
Jorge I (Copenhaga, 24 de dezembro de 1845Salónica, 18 de março de 1913), nascido príncipe Guilherme de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg, foi o Rei da Grécia desde a sua eleição, em 1863, até ao seu assassinato.
Originalmente um príncipe dinamarquês, Jorge parecia estar destinado a uma carreira na Marinha Real. Foi eleito rei pela Assembleia Nacional Grega quando tinha apenas dezassete anos, pouco depois da deposição do impopular rei Oto. A sua nomeação foi sugerida e apoiada pelas grandes potências da época: o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, o Segundo Império Francês e o Império Russo. Ele casou com a grã-duquesa Olga Constantinovna da Rússia, tornando-se o primeiro monarca da nova dinastia real grega. Duas das suas irmãs, Alexandra e Dagmar, casaram-se com os monarcas britânico e russo, respetivamente. O rei Eduardo VII e o imperador Alexandre III eram seus cunhados, enquanto Jorge V e Nicolau II eram seus sobrinhos.
O reinado de quase cinquenta anos de Jorge foi caracterizado por ganhos territoriais enquanto a Grécia estabelecia o seu lugar na Europa pré-Primeira Guerra Mundial. O Reino Unido cedeu-lhe pacificamente as Ilhas Jónicas, enquanto a Tessália foi anexada ao Império Otomano após a Guerra Russo-Turca de 1877–78. A Grécia nem sempre foi bem sucedida nas suas ambições expansivas, sendo derrotada na Guerra Greco-Turca de 1897. Jorge foi assassinado durante a Primeira Guerra Balcânica, logo depois das tropas gregas terem ocupado Salónica. Sucedeu-lhe o seu filho, Constantino I.
  
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Quando se aproximava o seu 50º aniversário de reinado, Jorge fez planos de abdicar em favor de Constantino logo após as celebrações do jubileu, em outubro de 1913. Como fazia em Atenas, o rei foi passear por Salónica sem nenhuma força significativa de proteção. Ele foi baleado nas costas por Aléxandros Schinas enquanto caminhava durante a tarde, no dia 18 de março de 1913, perto da Torre Branca. O atirador "disse pertencer a uma organização socialista" e "declarou ao ser preso que havia matado o Rei por ele ter-se recusado a dar-lhe dinheiro". A bala penetrou no coração do Rei e ele morreu imediatamente. O governo grego afirmou que o assassinato não teve motivações políticas, dizendo que Schinas era um vagabundo alcoólico. Ele foi torturado na prisão e matou-se ao atirar-se de uma janela da esquadra da polícia, seis semanas depois.
O corpo de Jorge foi levado de volta a Atenas abordo do Amphitrite, sendo escoltado por uma frota de navios da marinha. O caixão do rei, enrolado nas bandeiras da Dinamarca e Grécia, foi velado três dias na Catedral Metropolitana de Atenas antes do seu corpo ser levado para o seu túmulo, no Palácio de Tatoi.
  
  
    

Jerry Cantrell, co-vocalista e principal compositor dos Alice in Chains, celebra hoje 59 anos

   
Jerry Fulton Cantrell Jr. (Tacoma, 18 de março de 1966) é um músico americano conhecido por ser fundador, guitarrista, co-vocalista e principal compositor da banda de rock Alice in Chains, que ganhou fama no início dos anos 90, durante o movimento grunge de Seattle. A banda diferenciava-se das demais pelo som com influência do heavy metal e hard rock, e pelas harmonias vocais entre Cantrell e Layne Staley.

Cantrell começou a cantar os vocais principais no EP Sap de 1992. Após a morte de Staley em 2002, Cantrell assumiu o posto de vocalista principal no primeiro álbum do Alice in Chains sem Staley, Black Gives Way to Blue, lançado em 2009, onde dividia os vocais com William DuVall. Cantrell continuou como vocalista principal nos álbuns seguintes da banda, The Devil Put Dinosaurs Here (2013) e Rainier Fog (2018). Cantrell também tem uma carreira solo e lançou os álbuns Boggy Depot (1998), Degradation Trip (2002) e Degradation Trip Volumes 1 & 2 (2002). O seu terceiro álbum solo, Brighten, foi lançado em 29 de outubro de 2021.

Em 2006, a revista britânica Metal Hammer premiou Cantrell com o título de "Riff Lord" (Senhor dos Riffs). Cantrell também tocou com as bandas Heart, Ozzy Osbourne, Metallica, Pearl Jam, Deftones, Danzig, Metal Church, Damageplan e Gov't Mule.

Cantrell compôs canções para a banda sonora de The Cable Guy (1996), John Wick: Chapter Two (2017) e Dark Nights: Metal (2018). Ele também teve pequenas participações, como ator, nos filmes Jerry Maguire, de 1996, e Rock Slyde, de 2009, além de atuar em dois documentários dos Alice in Chains: The Nona Tapes de 1995 e AIC 23 de 2013.

     
 

Há 58 anos houve um deslizamento de terras em Caraguatatuba, no Brasil, que matou centenas de pessoas...


As enchentes e deslizamentos de terra em Caraguatatuba, estado de São Paulo, em março de 1967, coletivamente denominadas Hecatombe, ocasionaram 436 mortes, número oficial.

O desastre é considerado um dos maiores do país e foi uma das razões da criação da Defesa Civil do Estado de São Paulo.

Segundo os jornais, chovia intensamente desde o dia 16 de março, com a chuva se intensificando à noite. De acordo com o posto da Fazenda dos Ingleses, o índice pluviométrico foi de 851 mm, 420 mm somente no dia 18, não tendo sido registado índice maior devido à saturação do pluviómetro. Na manhã do dia 18 começaram os deslizamentos, a maior parte deles ocorrendo à tarde.

Às 13.00 horas ocorreu uma avalanche de pedras, árvores e lama dos morros Cruzeiro, Jaraguá e Jaraguazinho, próximos da cidade.

Por volta das 15.30 horas toda a serra desabou, e a cidade ficou isolada. A Rodovia dos Tamoios ficou destruída e vários carros ficaram presos no trecho de serra. O acesso para Ubatuba e São Sebastião, cidades vizinhas, ficou interditado, e a ajuda só pôde chegar por mar e ar. O Rio Santo Antônio aumentou sua largura de 40 para 200 metros. A lama desceu junto com o Rio.

Às 16.30 outra frente abriu-se no Vale do rio Santo Antônio. No bairro Rio do Ouro gigantescas barreiras começaram a cair pela manhã, formando uma enorme represa que se rompeu algumas horas mais tarde, desaparecendo com o bairro e provocando o deslocamento da ponte principal daquele rio. Caso não tivesse acontecido o rompimento, a cidade inteira teria sido inundada e coberta pelas águas.

Como resultado, a estrada da serra foi destruída na sua maior parte, não sendo possível reconhecer seu antigo traçado em muitos trechos, onde se formaram precipícios de mais de 100 metros de profundidade. A Estrada de Ubatuba sofreu queda de barreiras nos trechos de Maranduba, Jetuba, Sumaré, Prainha e Martim de Sá, que cobriram a pista com 80 centímetros de lama.

A contagem oficial foi de 436 mortes. Segundo moradores, entretanto, o número teria sido o dobro ou o triplo do oficial, com muitos corpos levados pelo mar ou nunca tendo sido encontrados sob a lama. Com a dimensão do desastre, tornou-se difícil determinar o número de desaparecidos, em função do desaparecimento simultâneo de quem poderia indicar desaparecimentos.