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O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
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Luiz Goes - Requiem Pelos Meus Irmãos
Meu irmão morreu na guerra
Meu irmão morreu na guerra
Uma guerra sei lá onde
Que roubou o céu da terra
Por alguém que não responde, vou chorar
Por alguém que não responde, vou chorar
Meu irmão morreu de fome
Meu irmão morreu de fome
Sei lá onde e qual o preço
Fica a fome e foi-se o nome
Por alguém que não esqueço, vou chorar.
Por alguém que não esqueço, vou chorar.
Meu irmão morreu de sede
Meu irmão morreu de sede
Sei lá onde num deserto
Onde há mais quem água pede
Por alguém que andava perto, vou chorar
Por alguém que andava perto, vou chorar
Meu irmão morreu de amor
Meu irmão morreu de amor
Corda anónima ao pescoço
Sei lá onde e com que dor
Se era livre, louco e moço, vou cantar
Se era livre, louco e moço, vou cantar
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Romagem à Lapa - Luiz Goes
Se um dia a vida parasse e agente voltasse
Ao tempo que havia
E se o Mondego passasse e a todos levasse
A um velho dia
Talvez a Lapa cantasse e em pedra gravasse
A nossa alegria
Talvez a Lapa sorrisse e à pedra se ouvisse
Olá, poesia
Se agora o rio pudesse juntar quem padece
De tal nostalgia
E tanta gente viesse, sem sonhos nem prece
E sem rebeldia
Talvez a Lapa chorasse em pedra gravasse
A nossa agonia
Talvez a Lapa sofresse e à pedra dissesse
Adeus, poesia
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Balada para ninguém - Luiz Goes
Letra - Leonel Neves
Música - João Bagão
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O Meu Fado - Luiz Goes
Música: Armando do Carmo Goes
Letra: António Tomás Botto
Não me peças mais canções
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Andam pela terra os poetas
Andam p'la terra os poetas,
Dizem que são de ficar
Dizem que são de ficar
São como filhos das ervas.
Andam p'la terra os poetas,
Vivem da luz do luar
Crescem ao som das estrelas
Vivem da luz do luar.
Crescem ao som das estrelas
Vivem da luz do luar.
.
Andam p'la terra os poetas,
Numa canção de embalar
Numa canção de embalar
Moram na brisa das velas.
Andam p'la terra os poetas,
Nas ondas altas do mar
Andam p'la terra os poetas
Nas ondas altas do mar.
Andam p'la terra os poetas
Nas ondas altas do mar.
Voz: Luiz Goes
Compositores:
Letra, Carlos Carranca; Música, João Moura
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As Minhas Asas
Eu tinha umas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Que, em me eu cansando da terra,
Batia-as, voava ao céu.
- Eram brancas, brancas, brancas,
Como as do anjo que mas deu:
Eu inocente como elas,
Por isso voava ao céu.
Veio a cobiça da terra,
Vinha para me tentar;
Por seus montes de tesouros
Minhas asas não quis dar.
- Veio a ambição, coas grandezas,
Vinham para mas cortar,
Davam-me poder e glória;
Por nenhum preço as quis dar.
Porque as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Em me eu cansando da terra,
Batia-as, voava ao céu.
Mas uma noite sem lua
Que eu contemplava as estrelas,
E já suspenso da terra,
Ia voar para elas,
— Deixei descair os olhos
Do céu alto e das estrelas...
Vi entre a névoa da terra,
Outra luz mais bela que elas.
E as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Para a terra me pesavam,
Já não se erguiam ao céu.
Cegou-me essas luz funesta
De enfeitiçados amores...
Fatal amor, negra hora
Foi aquela hora de dores!
- Tudo perdi nessa hora
Que provei nos seus amores
O doce fel do deleite,
O acre prazer das dores.
E as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Pena a pena me caíram...
Nunca mais voei ao céu.
Almeida Garrett
Com base no poema do imortal Almeida Garrett, são essas mesmas asas que Coimbra (e a sua música e academia) cantam, a sua e nossa alma mater, na voz, também imortal, de outro ex-aluno da Universidade, Luiz Goes:
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Asas Brancas - Luiz Goes
Letra e Música: Afonso de Sousa
Quando era pequenino a desventura
Trazia-me saudoso e triste o rosto,
Assim como quem sofre algum desgosto,
Assim como quem chora d'amargura.
Um anjo de asas brancas muito finas,
Sabendo-me infeliz mas inocente,
Cedeu-me as suas asas pequeninas,
Para me ver voar e ser contente.
E as asas de criança, meu tesoiro
Ao ver-me assim tão triste, iam ao céu
Tão brandas, tão macias, penas d'oiro
Tão leves como a aragem, como eu!
Cresci, cresceram culpas juntamente,
Já grandes são as mágoas mais pequenas!
As asas brancas vão-se e ficam penas!
Não mais subi ao céu, nem fui contente.
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Luiz Goes - Requiem Pelos Meus Irmãos
Meu irmão morreu na guerra
Meu irmão morreu na guerra
Uma guerra sei lá onde
Que roubou o céu da terra
Por alguém que não responde, vou chorar
Por alguém que não responde, vou chorar
Meu irmão morreu de fome
Meu irmão morreu de fome
Sei lá onde e qual o preço
Fica a fome e foi-se o nome
Por alguém que não esqueço, vou chorar.
Por alguém que não esqueço, vou chorar.
Meu irmão morreu de sede
Meu irmão morreu de sede
Sei lá onde num deserto
Onde há mais quem água pede
Por alguém que andava perto, vou chorar
Por alguém que andava perto, vou chorar
Meu irmão morreu de amor
Meu irmão morreu de amor
Corda anónima ao pescoço
Sei lá onde e com que dor
Se era livre, louco e moço, vou cantar
Se era livre, louco e moço, vou cantar
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Romagem à Lapa - Luiz Goes
Se um dia a vida parasse e agente voltasse
Ao tempo que havia
E se o Mondego passasse e a todos levasse
A um velho dia
Talvez a Lapa cantasse e em pedra gravasse
A nossa alegria
Talvez a Lapa sorrisse e à pedra se ouvisse
Olá, poesia
Se agora o rio pudesse juntar quem padece
De tal nostalgia
E tanta gente viesse, sem sonhos nem prece
E sem rebeldia
Talvez a Lapa chorasse em pedra gravasse
A nossa agonia
Talvez a Lapa sofresse e à pedra dissesse
Adeus, poesia
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Balada para ninguém - Luiz Goes
Letra - Leonel Neves
Música - João Bagão
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O Meu Fado - Luiz Goes
Música: Armando do Carmo Goes
Letra: António Tomás Botto
Não me peças mais canções
Porque a cantar vou sofrendo,
Sou como as velas do altar
Que dão luz e vão morrendo.
Tem quatro letras apenas
A triste palavra amor,
Menos uma do que a morte,
Mas mais uma do que a dor.
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