domingo, novembro 03, 2024
Hoje é dia de ouvir a eterna canção da Academia de Coimbra...
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quarta-feira, setembro 18, 2024
Saudades da voz de Luiz Goes...
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Porque um Cantor nunca morre, enquanto for recordado...
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Saudades de Luiz Goes...
Luiz Goes - Requiem Pelos Meus Irmãos
Meu irmão morreu na guerra
Meu irmão morreu na guerra
Uma guerra sei lá onde
Que roubou o céu da terra
Por alguém que não responde, vou chorar
Por alguém que não responde, vou chorar
Meu irmão morreu de fome
Meu irmão morreu de fome
Sei lá onde e qual o preço
Fica a fome e foi-se o nome
Por alguém que não esqueço, vou chorar.
Por alguém que não esqueço, vou chorar.
Meu irmão morreu de sede
Meu irmão morreu de sede
Sei lá onde num deserto
Onde há mais quem água pede
Por alguém que andava perto, vou chorar
Por alguém que andava perto, vou chorar
Meu irmão morreu de amor
Meu irmão morreu de amor
Corda anónima ao pescoço
Sei lá onde e com que dor
Se era livre, louco e moço, vou cantar
Se era livre, louco e moço, vou cantar
Postado por Pedro Luna às 12:00 0 bocas
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Hoje é dia de ouvir a melhor voz de Coimbra...
Romagem à Lapa - Luiz Goes
Se um dia a vida parasse e agente voltasse
Ao tempo que havia
E se o Mondego passasse e a todos levasse
A um velho dia
Talvez a Lapa cantasse e em pedra gravasse
A nossa alegria
Talvez a Lapa sorrisse e à pedra se ouvisse
Olá, poesia
Se agora o rio pudesse juntar quem padece
De tal nostalgia
E tanta gente viesse, sem sonhos nem prece
E sem rebeldia
Talvez a Lapa chorasse em pedra gravasse
A nossa agonia
Talvez a Lapa sofresse e à pedra dissesse
Adeus, poesia
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Luiz Goes deixou-nos há doze anos...
(imagem daqui)
Balada para ninguém - Luiz Goes
Letra - Leonel Neves
Música - João Bagão
Chuva dize-me o que sentes
quando as tuas gotas
caem só no mar
Chuva disse-me o que sentes
se às cisternas rotas
é que vais parar
Pobre chuva sem sementes
Noite dize-me o que sentes
quando em sonhos falas
sem achar ninguém
Noite diz-me o que sentes
quando alguém embalas
mas o dia vem
Triste noite sem correntes
Vento diz-me o que sentes
se é em vão que pedes
velas para inchar
Vento dize-me o que que sentes
se a buscar paredes
só encontras ar
Vento inútil sem batente
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sábado, agosto 17, 2024
Quadras de António Botto, cantadas por Luiz Goes...
O Meu Fado - Luiz Goes
Música: Armando do Carmo Goes
Letra: António Tomás Botto
Não me peças mais canções
Porque a cantar vou sofrendo,
Sou como as velas do altar
Que dão luz e vão morrendo.
Tem quatro letras apenas
A triste palavra amor,
Menos uma do que a morte,
Mas mais uma do que a dor.
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sexta-feira, agosto 16, 2024
Música para recordar um Poeta...
Postado por Pedro Luna às 15:07 0 bocas
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quinta-feira, março 21, 2024
Porque hoje é o dia da Poesia...
Andam pela terra os poetas
Andam p'la terra os poetas,
Dizem que são de ficar
Dizem que são de ficar
São como filhos das ervas.
Andam p'la terra os poetas,
Vivem da luz do luar
Crescem ao som das estrelas
Vivem da luz do luar.
Crescem ao som das estrelas
Vivem da luz do luar.
.
Andam p'la terra os poetas,
Numa canção de embalar
Numa canção de embalar
Moram na brisa das velas.
Andam p'la terra os poetas,
Nas ondas altas do mar
Andam p'la terra os poetas
Nas ondas altas do mar.
Andam p'la terra os poetas
Nas ondas altas do mar.
Voz: Luiz Goes
Compositores:
Letra, Carlos Carranca; Música, João Moura
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domingo, fevereiro 04, 2024
Hoje é dia de cantar umas asas brancas...
As Minhas Asas
Eu tinha umas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Que, em me eu cansando da terra,
Batia-as, voava ao céu.
- Eram brancas, brancas, brancas,
Como as do anjo que mas deu:
Eu inocente como elas,
Por isso voava ao céu.
Veio a cobiça da terra,
Vinha para me tentar;
Por seus montes de tesouros
Minhas asas não quis dar.
- Veio a ambição, coas grandezas,
Vinham para mas cortar,
Davam-me poder e glória;
Por nenhum preço as quis dar.
Porque as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Em me eu cansando da terra,
Batia-as, voava ao céu.
Mas uma noite sem lua
Que eu contemplava as estrelas,
E já suspenso da terra,
Ia voar para elas,
— Deixei descair os olhos
Do céu alto e das estrelas...
Vi entre a névoa da terra,
Outra luz mais bela que elas.
E as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Para a terra me pesavam,
Já não se erguiam ao céu.
Cegou-me essas luz funesta
De enfeitiçados amores...
Fatal amor, negra hora
Foi aquela hora de dores!
- Tudo perdi nessa hora
Que provei nos seus amores
O doce fel do deleite,
O acre prazer das dores.
E as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Pena a pena me caíram...
Nunca mais voei ao céu.
Almeida Garrett
Com base no poema do imortal Almeida Garrett, são essas mesmas asas que Coimbra (e a sua música e academia) cantam, a sua e nossa alma mater, na voz, também imortal, de outro ex-aluno da Universidade, Luiz Goes:
Trazia-me saudoso e triste o rosto,
Assim como quem sofre algum desgosto,
Assim como quem chora de amargura.
Um anjo de asas brancas muito finas,
Sabendo-me infeliz mas inocente,
Cedeu-me as suas asas pequeninas,
Para me ver voar e ser contente.
E as asas de criança, meu tesoiro,
Ao ver-me assim tão triste, iam ao céu...
Tão brandas, tão macias - penas de oiro -
Tão leves como a aragem... como eu!
Cresci. Cresceram culpas juntamente,
Já grandes são as mágoas mais pequenas!
As asas brancas vão-se... e ficam penas!
Não mais voei ao céu nem fui contente
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sexta-feira, janeiro 05, 2024
Música adequada à data...
Asas Brancas - Luiz Goes
Letra e Música: Afonso de Sousa
Quando era pequenino a desventura
Trazia-me saudoso e triste o rosto,
Assim como quem sofre algum desgosto,
Assim como quem chora d'amargura.
Um anjo de asas brancas muito finas,
Sabendo-me infeliz mas inocente,
Cedeu-me as suas asas pequeninas,
Para me ver voar e ser contente.
E as asas de criança, meu tesoiro
Ao ver-me assim tão triste, iam ao céu
Tão brandas, tão macias, penas d'oiro
Tão leves como a aragem, como eu!
Cresci, cresceram culpas juntamente,
Já grandes são as mágoas mais pequenas!
As asas brancas vão-se e ficam penas!
Não mais subi ao céu, nem fui contente.
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segunda-feira, novembro 27, 2023
A UNESCO declarou o Fado Património Cultural Imaterial da Humanidade há doze anos...!
in Wikipédia
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sexta-feira, novembro 03, 2023
Hoje é dia de ouvir Fado e Canção de Coimbra...!
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terça-feira, outubro 03, 2023
Música para preparar uma Serenata...
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segunda-feira, setembro 18, 2023
Requiem Pelos Meus Irmãos ...
Luiz Goes - Requiem Pelos Meus Irmãos
Meu irmão morreu na guerra
Meu irmão morreu na guerra
Uma guerra sei lá onde
Que roubou o céu da terra
Por alguém que não responde, vou chorar
Por alguém que não responde, vou chorar
Meu irmão morreu de fome
Meu irmão morreu de fome
Sei lá onde e qual o preço
Fica a fome e foi-se o nome
Por alguém que não esqueço, vou chorar.
Por alguém que não esqueço, vou chorar.
Meu irmão morreu de sede
Meu irmão morreu de sede
Sei lá onde num deserto
Onde há mais quem água pede
Por alguém que andava perto, vou chorar
Por alguém que andava perto, vou chorar
Meu irmão morreu de amor
Meu irmão morreu de amor
Corda anónima ao pescoço
Sei lá onde e com que dor
Se era livre, louco e moço, vou cantar
Se era livre, louco e moço, vou cantar
Postado por Fernando Martins às 19:52 0 bocas
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Hoje é dia de ouvir cantar a melhor voz de Coimbra...
Romagem à Lapa - Luiz Goes
Se um dia a vida parasse e agente voltasse
Ao tempo que havia
E se o Mondego passasse e a todos levasse
A um velho dia
Talvez a Lapa cantasse e em pedra gravasse
A nossa alegria
Talvez a Lapa sorrisse e à pedra se ouvisse
Olá, poesia
Se agora o rio pudesse juntar quem padece
De tal nostalgia
E tanta gente viesse, sem sonhos nem prece
E sem rebeldia
Talvez a Lapa chorasse em pedra gravasse
A nossa agonia
Talvez a Lapa sofresse e à pedra dissesse
Adeus, poesia
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Saudade de Luiz Goes...
Partir, partir...
Partir para onde de longa distância
Recordo o teu corpo
Poema de infância.
Partir, partir como partem
As naus do passado,
Sem velas, sem mastros,
O leme quebrado.
Partir, partir...
Como a espuma que deixa na areia
Poemas de sal
Que o vento semeia.
Partir, partir...
Partir para onde de longa distância
Recordo o teu corpo
Poema de infância.
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Luiz Goes morreu há onze anos...
(imagem daqui)
Balada para ninguém - Luiz Goes
Letra - Leonel Neves
Música - João Bagão
Chuva dize-me o que sentes
quando as tuas gotas
caem só no mar
Chuva disse-me o que sentes
se às cisternas rotas
é que vais parar
Pobre chuva sem sementes
Noite dize-me o que sentes
quando em sonhos falas
sem achar ninguém
Noite diz-me o que sentes
quando alguém embalas
mas o dia vem
Triste noite sem correntes
Vento diz-me o que sentes
se é em vão que pedes
velas para inchar
Vento dize-me o que que sentes
se a buscar paredes
só encontras ar
Vento inútil sem batente
Postado por Fernando Martins às 00:11 0 bocas
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quinta-feira, agosto 17, 2023
Duas quadras de António Botto, cantadas por Luiz Goes...
O Meu Fado - Luiz Goes
Música: Armando do Carmo Goes
Letra: António Tomás Botto
Não me peças mais canções
Porque a cantar vou sofrendo,
Sou como as velas do altar
Que dão luz e vão morrendo.
Tem quatro letras apenas
A triste palavra amor,
Menos uma do que a morte,
Mas mais uma do que a dor.
Postado por Fernando Martins às 20:19 0 bocas
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terça-feira, agosto 15, 2023
Música para recorda Maria de Nazaré...
Postado por Pedro Luna às 00:48 2 bocas
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