O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Andam p'la terra os poetas, Dizem que são de ficar Dizem que são de ficar São como filhos das ervas. Andam p'la terra os poetas, Vivem da luz do luar Crescem ao som das estrelas Vivem da luz do luar. Crescem ao som das estrelas Vivem da luz do luar. . Andam p'la terra os poetas, Numa canção de embalar Numa canção de embalar Moram na brisa das velas. Andam p'la terra os poetas, Nas ondas altas do mar Andam p'la terra os poetas Nas ondas altas do mar. Andam p'la terra os poetas Nas ondas altas do mar.
Voz: Luiz Goes Compositores: Letra, Carlos Carranca; Música, João Moura
A Torre de Anto, primitivamente denominada como Torre do Prior do Ameal, e atualmente como Casa do Artesanato ou Núcleo Museológico da Memória da Escrita, localiza-se na antiga freguesia de Almedina, concelho de Coimbra, distrito de Coimbra, em Portugal.
Trata-se de uma antiga torre, integrante da cerca medieval da cidade, aproximadamente a meio da maior de suas encostas, sobranceira ao rio Mondego.
Como outras torres daquela cerca, perdida a sua função defensiva, foi
transformada em unidade habitacional na primeira metade do século XVI. Data deste período a a sua designação como Torre do Prior do Ameal, assim como a sua atual aparência, com alterações menores posteriores.
Esta torre celebrizou-se por ter sido a residência do poetaAntónio Pereira Nobre (1867-1900), quando estudante, no final do século XIX. Daí deriva o nome pelo qual é melhor conhecida hoje, conforme o verso, em uma placa epigráfica, na sua fachada:
"O poeta aqui viveu no oiro do seu Sonho
Por isso a Torre esguia o nome veio d'Anto
Legenda d'Alma Só e coração tristonho
Que poetas ungiu na graça do seu pranto"
Uma segunda placa epigráfica na mesma fachada esclarece ainda:
"Esta Torre de Anto foi assim chamada por António Nobre, o grande poeta do Só,
que nela morou e a cantou nos seus versos. E habitou-a mais tarde
Alberto d'Oliveira, ilustre escritor e diplomata, o grande amigo de
António Nobre e da Coimbra amada."
O Paço de Sobre-Ribas, vizinho à Torre de Anto, também incorpora parte da antiga cerca da cidade.
Características
De pequenas dimensões, apresenta planta quadrangular, com quatro pavimentos interligados entre si por uma escada em caracol. A sua cobertura é em telhado de quatro águas.
Eu tinha umas asas brancas, Asas que um anjo me deu, Que, em me eu cansando da terra, Batia-as, voava ao céu.
- Eram brancas, brancas, brancas, Como as do anjo que mas deu: Eu inocente como elas, Por isso voava ao céu. Veio a cobiça da terra, Vinha para me tentar; Por seus montes de tesouros Minhas asas não quis dar. - Veio a ambição, coas grandezas, Vinham para mas cortar, Davam-me poder e glória; Por nenhum preço as quis dar.
Porque as minhas asas brancas, Asas que um anjo me deu, Em me eu cansando da terra, Batia-as, voava ao céu.
Mas uma noite sem lua Que eu contemplava as estrelas, E já suspenso da terra, Ia voar para elas, — Deixei descair os olhos Do céu alto e das estrelas... Vi entre a névoa da terra, Outra luz mais bela que elas.
E as minhas asas brancas, Asas que um anjo me deu, Para a terra me pesavam, Já não se erguiam ao céu.
Cegou-me essas luz funesta De enfeitiçados amores... Fatal amor, negra hora Foi aquela hora de dores!
- Tudo perdi nessa hora Que provei nos seus amores O doce fel do deleite, O acre prazer das dores.
E as minhas asas brancas, Asas que um anjo me deu, Pena a pena me caíram... Nunca mais voei ao céu.
Almeida Garrett
Com base no poema do imortal Almeida Garrett, são essas mesmas asas que Coimbra (e a sua música e academia)glosou e cantou, a sua e nossa alma mater, na voz, também imortal, de outro ex-aluno da nossa Universidade, Luiz Goes:
Asas brancas - Luiz Goes
Letra e Música: Afonso de Sousa
Quando era pequenino a desventura
Trazia-me saudoso e triste o rosto,
Assim como quem sofre algum desgosto,
Assim como quem chora de amargura.
Um anjo de asas brancas muito finas,
Sabendo-me infeliz mas inocente,
Cedeu-me as suas asas pequeninas,
Para me ver voar e ser contente.
E as asas de criança, meu tesoiro,
Ao ver-me assim tão triste, iam ao céu...
Tão brandas, tão macias - penas de oiro -
Tão leves como a aragem... como eu!
Cresci. Cresceram culpas juntamente,
Já grandes são as mágoas mais pequenas!
As asas brancas vão-se... e ficam penas!
Não mais voei ao céu nem fui contente
Filho de Luís do Carmo Goes e de D. Leopoldina da Soledade Valente
d'Eça e Leyva Cabral de Sousa Pires, nasceu em 1933, em Coimbra, e, por
influência de seu tio paterno, Armando do Carmo Goes, figura destacada da canção de Coimbra, cedo começou a interpretá-la, e, aos 19 anos, a convite de António Brojo, gravou o seu primeiro disco.
No final da década de 50, formou o Coimbra Quintet, com os músicos António Portugal, Jorge Godinho, Manuel Pepe e Levi Baptista, gravando o álbum Serenata de Coimbra, que "é ainda hoje o disco português mais vendido", segundo o jornalista Manuel Alegre Portugal. Em 1958 licencia-se em Medicina, na Universidade de Coimbra e exerceu a profissão de médico-estomatologista até à sua reforma, em 2003. De 1963 a 1965 prestou serviço militar na Guiné como Alferes Miliciano Médico.
Foi autor de 25 canções estróficas e 18 baladas. Do seu reportório
fazem parte canções como "Balada do mar", "É preciso acreditar",
"Cantiga para quem sonha", "Só" ou "Toada beirã".
Foi condecorado com a Ordem do Infante Dom Henrique, no grau de Grande Oficial (9 de junho de 1994),
com a Medalha de Ouro da cidade de Coimbra (4 de julho de 1998), com a
Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Cascais e com o
Prémio Amália Rodrigues 2005, na categoria Fado de Coimbra.
Filho de Luís do Carmo Goes e de D. Leopoldina da Soledade Valente
d'Eça e Leyva Cabral de Sousa Pires, nasceu em Coimbra, em 1933, e, por
influência de seu tio paterno Armando do Carmo Goes, figura destacada da Canção de Coimbra, cedo começou a interpretá-la, tendo aos 19 anos, a convite de António Brojo, gravado o seu primeiro disco.
No final da década de 50, formou o Coimbra Quintet, com os músicos António Portugal, Jorge Godinho, Manuel Pepe e Levi Baptista, gravando o álbum Serenata de Coimbra, que "é ainda hoje o disco português mais vendido", segundo Manuel Alegre Portugal. Em 1958 licencia-se em Medicina, na Universidade de Coimbra e exerceu a profissão de médico-estomatologista até à sua reforma, em 2003. De 1963 a 1965 prestou serviço militar na Guiné como Alferes Miliciano Médico.
Foi autor de 25 canções estróficas e 18 baladas. Do seu reportório
fazem parte canções como "Balada do mar", "É preciso acreditar",
"Cantiga para quem sonha", "Só" ou "Toada beirã".
Foi condecorado com a Ordem do Infante Dom Henrique, no grau de Grande Oficial (9 de junho de 1994),
com a Medalha de Ouro da cidade de Coimbra (4 de julho de 1998), com a
Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Cascais e com o
Prémio Amália Rodrigues 2005, na categoria Fado de Coimbra.
Andam pela terra os poetas Andam p'la terra os poetas, Dizem que são de ficar Dizem que são de ficar São como filhos das ervas. Andam p'la terra os poetas, Vivem da luz do luar Crescem ao som das estrelas Vivem da luz do luar. Crescem ao som das estrelas Vivem da luz do luar. . Andam p'la terra os poetas, Numa canção de embalar Numa canção de embalar Moram na brisa das velas. Andam p'la terra os poetas, Nas ondas altas do mar Andam p'la terra os poetas Nas ondas altas do mar. Andam p'la terra os poetas Nas ondas altas do mar.
Voz: Luiz Goes Compositores: Letra, Carlos Carranca; Música, João Moura
Eu tinha umas asas brancas, Asas que um anjo me deu, Que, em me eu cansando da terra, Batia-as, voava ao céu.
- Eram brancas, brancas, brancas, Como as do anjo que mas deu: Eu inocente como elas, Por isso voava ao céu. Veio a cobiça da terra, Vinha para me tentar; Por seus montes de tesouros Minhas asas não quis dar. - Veio a ambição, coas grandezas, Vinham para mas cortar, Davam-me poder e glória; Por nenhum preço as quis dar.
Porque as minhas asas brancas, Asas que um anjo me deu, Em me eu cansando da terra, Batia-as, voava ao céu.
Mas uma noite sem lua Que eu contemplava as estrelas, E já suspenso da terra, Ia voar para elas, — Deixei descair os olhos Do céu alto e das estrelas... Vi entre a névoa da terra, Outra luz mais bela que elas.
E as minhas asas brancas, Asas que um anjo me deu, Para a terra me pesavam, Já não se erguiam ao céu.
Cegou-me essas luz funesta De enfeitiçados amores... Fatal amor, negra hora Foi aquela hora de dores!
- Tudo perdi nessa hora Que provei nos seus amores O doce fel do deleite, O acre prazer das dores.
E as minhas asas brancas, Asas que um anjo me deu, Pena a pena me caíram... Nunca mais voei ao céu.
Almeida Garrett
Com base no poema do imortal Almeida Garrett, são essas mesmas asas que Coimbra (e a sua música e academia)cantam, a sua e nossa alma mater, na voz, também imortal, de outro ex-aluno da Universidade, Luiz Goes:
Asas brancas
Letra e Música: Afonso de Sousa
Quando era pequenino a desventura
Trazia-me saudoso e triste o rosto,
Assim como quem sofre algum desgosto,
Assim como quem chora de amargura.
Um anjo de asas brancas muito finas,
Sabendo-me infeliz mas inocente,
Cedeu-me as suas asas pequeninas,
Para me ver voar e ser contente.
E as asas de criança, meu tesoiro,
Ao ver-me assim tão triste, iam ao céu...
Tão brandas, tão macias - penas de oiro -
Tão leves como a aragem... como eu!
Cresci. Cresceram culpas juntamente,
Já grandes são as mágoas mais pequenas!
As asas brancas vão-se... e ficam penas!
Não mais voei ao céu nem fui contente
Filho de Luís do Carmo Goes e de D. Leopoldina da Soledade Valente
d'Eça e Leyva Cabral de Sousa Pires, nasceu em 1933, em Coimbra, e, por
influência de seu tio paterno, Armando do Carmo Goes, figura destacada da canção de Coimbra, cedo começou a interpretá-la, e, aos 19 anos, a convite de António Brojo, gravou o seu primeiro disco.
No final da década de 50, formou o Coimbra Quintet, com os músicos António Portugal, Jorge Godinho, Manuel Pepe e Levi Baptista, gravando o álbum Serenata de Coimbra, que "é ainda hoje o disco português mais vendido", segundo o jornalista Manuel Alegre Portugal. Em 1958 licencia-se em Medicina, na Universidade de Coimbra e exerceu a profissão de médico-estomatologista até à sua reforma, em 2003. De 1963 a 1965 prestou serviço militar na Guiné como Alferes Miliciano Médico.
Foi autor de 25 canções estróficas e 18 baladas. Do seu reportório
fazem parte canções como "Balada do mar", "É preciso acreditar",
"Cantiga para quem sonha", "Só" ou "Toada beirã".
Foi condecorado com a Ordem do Infante Dom Henrique, no grau de Grande Oficial (9 de junho de 1994),
com a Medalha de Ouro da cidade de Coimbra (4 de julho de 1998), com a
Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Cascais e com o
Prémio Amália Rodrigues 2005, na categoria Fado de Coimbra.