terça-feira, dezembro 17, 2024
A Primavera Árabe começou, com um ato de desespero, há catorze anos...
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Marcadores: autoimolação, Mohamed Bouazizi, Primavera Árabe, suicídio, Tunísia
terça-feira, junho 25, 2024
O atentado de Sousse foi há nove anos...
Nacionalidade | Mortes | Feridos | Total | |
---|---|---|---|---|
Reino Unido |
30 | 26 | 56 | |
Irlanda | 3 | 0 | 3 | |
Tunísia | 0 | 7 | 7 | |
Bélgica | 1 | 3 | 4 | |
Alemanha | 2 | 1 | 3 | |
Brasil/ Portugal | 1 | 0 | 1 | |
Rússia | 1 | 1 | 1 | |
Ucrânia | 0 | 1 | 1 | |
Total | 38 | 39 | 77 |
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Marcadores: atentado de Sousse, ISIS, Tunísia
quarta-feira, abril 10, 2024
O atentado de la Ghriba foi há vinte e dois anos...
O atentado de la Ghriba de 11 de abril de 2002 foi um ataque suicida, levado a cabo por um terrorista islâmico, na entrada da sinagoga de la Ghriba, em Djerba, sul da Tunísia. O atentado provocou 21 mortos e 30 feridos e foi levado a cabo por Nizar Naoua, um franco-tunisino de 25 anos, com ligações à organização terrorista al-Qaeda, que reivindicou a autoria do ataque.
O ataque consistiu na explosão dum camião cisterna de gás natural, carregado de explosivos, diante da sinagoga. Entre os mortos encontravam-se 14 turistas alemães, cinco tunisinos e duas pessoas de nacionalidade francesa.
Inicialmente as autoridades tunisinas apresentaram a explosão como um acidente, contudo um inquérito levado a cabo conjuntamente pelas autoridades da Tunísia, França e Alemanha rapidamente conclui que se tratou dum ataque deliberado organizado por agentes da rede terrorista al-Qaeda, de Osama bin Laden, o que, depois de várias reclamações do atentado, de credibilidade duvidosa, viria a ser confirmado por uma gravação sonora de Sulaiman Abu Ghaith, emitida pela cadeia de televisão árabe do Catar Al Jazira a 23 de junho. Nessa gravação, Abu Ghaith, conhecido como um dos porta-vozes da al-Qaeda, declarou que o atentado foi uma vingança pelas mortes de palestinianos — «[.. o ataque] foi levado a cabo pela rede da al-Qaeda. Um jovem não tolerava ver os seus irmãos mortos na Palestina [... ao mesmo tempo que] via judeus a divertindo-se em Djerba».
Nizar Naouar, um franco-tunisino de 25 anos, morto na explosão, foi identificado como o autor suicida do ataque, para o qual teve a ajuda do seu tio Belgacem Naouar. Durante o inquérito apurou-se que ele fez crer aos seus familiares, originários de Ben Gardane, que tinha estado a estudar Turismo no Canadá entre 1999 e 2001, quando na realidade frequentava campos de treino da al-Qaeda no Afeganistão. No seu testamento, descoberto no esconderijo dum membro da al-Qaeda, em Karachi, em setembro de 2002, refere o «seu ódio aos judeus, americanos e aos regimes árabes ímpios que impedem os seus cidadãos de participar na jihad contra Israel» e indicava ter agido sozinho.segunda-feira, março 18, 2024
22 pessoas foram assassinada, há nove anos, num ataque terrorista em Tunes...
On 22 March, Tunisian President Beji Caid Essebsi said a third gunman was involved in the attack, and is at large.
On 28 March, Tunisian police killed Lokman Abu Sakhra, an Algerian suspected of planning the attack, along with eight other armed men during a raid in the southern Gafsa region. They were allegedly major members of the Okba Ibn Nafaa Brigade, a splinter group of al-Qaeda in the Islamic Maghreb. Interior Ministry spokesman Mohamed Ali Aroui said, "[T]he nine were among the most dangerous terrorists in Tunisia." Sakhra was said to be the leader of the group. The Tunisian government said the Okba Ibn Nafaa Brigade was responsible for the attack, despite claims of responsibility made by the Islamic State of Iraq and the Levant.
On 20 May, 22-year-old Moroccan illegal immigrant Abdelmajid Touil was arrested in Italy on allegations that he aided the attackers.
In December 2017 US Secretary of State Rex W. Tillerson named Wanas al-Faqih and two other men, as terrorists. On January 4, 2018, when the State Department listed al-Faqih on its list of globally designated terrorists they described him as having planned the Bardo Museum bombing.The Islamic State of Iraq and the Levant (ISIL) claimed responsibility for the attack, and threatened to commit further attacks. However, the Tunisian government blamed a local splinter group of al-Qaeda in the Islamic Maghreb, called the Okba Ibn Nafaa Brigade, for the attack. A police raid killed nine members ten days later.
Country | Number |
---|---|
France | 4 |
Italy | 4 |
Japan | 3 |
Poland | 3 |
Colombia | 2 |
Spain | 2 |
Tunisia | 1 |
Belgium | 1 |
Russia | 1 |
United Kingdom | 1 |
Total | 22 |
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Marcadores: ataque ao Museu Nacional do Bardo, ataques terroristas, Tunes, Tunísia
sábado, fevereiro 24, 2024
Um corrupto chamado Bettino Craxi nasceu há noventa anos...
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Marcadores: Bettino Craxi, corrupção, Itália, Máfia, Mãos Limpas, socialismo, Tunísia
domingo, janeiro 14, 2024
A Revolução de Jasmim fez fugir o ditador Ben Ali da Tunísia há treze anos
As manifestações começaram logo depois do suicídio de Mohamed Bouazizi, de 26 anos, vendedor ambulante de frutas e verduras, em Sidi Bouzid. Sem conseguir uma licença para trabalhar na rua, Bouazizi fora, por anos, assediado pelas autoridades tunisinas: impossibilitado de continuar a pagar dinheiro aos fiscais, acabou por ter a sua mercadoria e a sua balança confiscadas. Desesperado, o rapaz ateou fogo ao próprio corpo.
Esta tragédia pessoal desencadeou os protestos que acabaram por provocar uma onda revolucionária que envolveu toda a Tunísia e espalhou-se pelo Mundo Árabe, do Norte da África ao Oriente Médio, atingindo países que, durante décadas, viveram sob ditaduras – muitas das quais apoiadas pelo Ocidente, embora acusadas de violações constantes dos direitos humanos e de impor severas restrições da liberdade de expressão. Além disso, as populações desses países têm convivido com altos índices de desemprego e pobreza, apesar de as elites dirigentes acumularem fortunas.
Os protestos na Tunísia prosseguiram, ao longo de janeiro de 2011, estimulados por um excessivo aumento dos preços dos alimentos básicos, que veio a aumentar a insatisfação popular diante elevado desemprego, das más condições de vida da maior parte da população tunisina e da corrupção do governo. Dado que na Tunísia não há registo de muitas manifestações populares, estas foram as mais importantes dos últimos 30 anos.
O presidente Zine El Abidine Ben Ali, no poder há 24 anos, exigiu a cessação de disparos indiscriminados das forças de segurança contra os manifestantes e afirmou que deixaria o poder em 2014, prometendo também liberdade de imprensa para todos os meios de comunicação, incluindo a Internet.
Em 27 de janeiro, sob a pressão popular e sindical, um novo governo, sem os caciques do antigo regime, é anunciado pelo primeiro-ministro Ghannouchi, mantido na função. As manifestações e a violência continuam após essa data. O povo tunisiano pressiona por mudanças políticas e sociais mais amplas. O premier Ghannouchi anuncia a sua demissão em 27 de fevereiro de 2011. Um tribunal de Túnis proibiu a atuação do antigo partido governante e confiscou todos os seus recursos. Um decreto do Ministro do Interior proibiu também a "polícia política", que eram forças especiais que eram usadas para intimidar e perseguir ativistas políticos durante o regime de Ben Ali.
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Marcadores: Ben Ali, ditadores, Primavera Árabe, Revolução de Jasmim, Tunísia
domingo, dezembro 17, 2023
A Primavera Árabe começou há treze anos...
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domingo, junho 25, 2023
O atentado de Sousse foi há oito anos...
Nacionalidade | Mortes | Feridos | Total | |
---|---|---|---|---|
Reino Unido |
30 | 24 | 54 | |
Irlanda | 3 | 0 | 3 | |
Tunísia | 1 (terrorista) | 7 | 8 | |
Bélgica | 1 | 3 | 4 | |
Alemanha | 1 | 0 | 1 | |
Brasil/ Portugal | 1 | 0 | 1 | |
Rússia | 0 | 1 | 1 | |
Ucrânia | 0 | 1 | 1 | |
nacionalidades desconhecidas | 2 | 3 | 5 | |
Total | 39 | 39 | 78 |
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terça-feira, abril 11, 2023
O atentado de la Ghriba foi há vinte e um anos...
O atentado de la Ghriba de 11 de abril de 2002 foi um ataque suicida levado a cabo por um terrorista islâmico à entrada da sinagoga de la Ghriba, em Djerba, sul da Tunísia. O atentado provocou 21 mortos e 30 feridos e foi levado a cabo por Nizar Naoua, um franco-tunisino de 25 anos, com ligações à organização terrorista al-Qaeda, que reivindicou a autoria do ataque.
O ataque consistiu na explosão dum camião cisterna de gás natural, carregado de explosivos, diante da sinagoga. Entre os mortos encontravam-se 14 turistas alemães, cinco tunisinos e duas pessoas de nacionalidade francesa.
Inicialmente as autoridades tunisinas apresentaram a explosão como um acidente, contudo um inquérito levado a cabo conjuntamente pelas autoridades da Tunísia, França e Alemanha rapidamente conclui que se tratou dum ataque deliberado organizado por agentes da rede terrorista al-Qaeda, de Osama bin Laden, o que, depois de várias reclamações do atentado, de credibilidade duvidosa, viria a ser confirmado por uma gravação sonora de Sulaiman Abu Ghaith, emitida pela cadeia de televisão árabe do Catar Al Jazira a 23 de junho. Nessa gravação, Abu Ghaith, conhecido como um dos porta-vozes da al-Qaeda, declarou que o atentado foi uma vingança pelas mortes de palestinianos — «[.. o ataque] foi levado a cabo pela rede da al-Qaeda. Um jovem não tolerava ver os seus irmãos mortos na Palestina [... ao mesmo tempo que] via judeus a divertindo-se em Djerba».
Nizar Naouar, um franco-tunisino de 25 anos, morto na explosão, foi identificado como o autor suicida do ataque, para o qual teve a ajuda do seu tio Belgacem Naouar. Durante o inquérito apurou-se que ele fez crer aos seus familiares, originários de Ben Gardane, que tinha estado a estudar Turismo no Canadá entre 1999 e 2001, quando na realidade frequentava campos de treino da al-Qaeda no Afeganistão. No seu testamento, descoberto no esconderijo dum membro da al-Qaeda, em Karachi, em setembro de 2002, refere o «seu ódio aos judeus, americanos e aos regimes árabes ímpios que impedem os seus cidadãos de participar na jihad contra Israel» e indicava ter agido sozinho.sábado, março 18, 2023
Um ataque terrorista em Tunes matou 22 pessoas há oito anos...
On 22 March, Tunisian President Beji Caid Essebsi said a third gunman was involved in the attack, and is at large.
On 28 March, Tunisian police killed Lokman Abu Sakhra, an Algerian suspected of planning the attack, along with eight other armed men during a raid in the southern Gafsa region. They were allegedly major members of the Okba Ibn Nafaa Brigade, a splinter group of al-Qaeda in the Islamic Maghreb. Interior Ministry spokesman Mohamed Ali Aroui said, "[T]he nine were among the most dangerous terrorists in Tunisia." Sakhra was said to be the leader of the group. The Tunisian government said the Okba Ibn Nafaa Brigade was responsible for the attack, despite claims of responsibility made by the Islamic State of Iraq and the Levant.
On 20 May, 22-year-old Moroccan illegal immigrant Abdelmajid Touil was arrested in Italy on allegations that he aided the attackers.
In December 2017 US Secretary of State Rex W. Tillerson named Wanas al-Faqih and two other men, as terrorists. On January 4, 2018, when the State Department listed al-Faqih on its list of globally designated terrorists they described him as having planned the Bardo Museum bombing.The Islamic State of Iraq and the Levant (ISIL) claimed responsibility for the attack, and threatened to commit further attacks. However, the Tunisian government blamed a local splinter group of al-Qaeda in the Islamic Maghreb, called the Okba Ibn Nafaa Brigade, for the attack. A police raid killed nine members ten days later.
Country | Number |
---|---|
France | 4 |
Italy | 4 |
Japan | 3 |
Poland | 3 |
Colombia | 2 |
Spain | 2 |
Tunisia | 1 |
Belgium | 1 |
Russia | 1 |
United Kingdom | 1 |
Total | 22 |
Postado por Fernando Martins às 08:00 0 bocas
Marcadores: ataque ao Museu Nacional do Bardo, ataques terroristas, Tunes, Tunísia