sexta-feira, janeiro 14, 2022

LL Cool J - 54 anos!

   
James Todd Smith III
(Bay Shore, 14 de janeiro de 1968), mais conhecido pelo nome artístico de LL Cool J (Ladies Love Cool James, significado de seu nome artístico), é um artista americano de hip-hop e ator. Ele é mais conhecido pelas suas baladas românticas como I Need Love bem como pioneiro do pop rap com I Can't Live Without My Radio, I'm Bad, Boomin System, Mama Said knock You Out,Headsprung e 4,3,2,1. Já atuou também em vários filmes e atualmente faz o papel do Agente Especial Sam Hanna na série NCIS: Los Angeles. LL Cool J é um das poucas estrelas da era do hip-hop de sua geração ainda ativos e com uma carreira de mais de duas décadas.
    

Dave Grohl - 53 anos

 
David Eric Grohl (Warren, 14 de janeiro de 1969) é o ex-baterista da banda Nirvana e o atual vocalista e guitarrista dos Foo Fighters e ainda baterista das bandas Them Crooked Vultures e Queens of the Stone Age, dos Estados Unidos.
 

 


Elvis disse Aloha from Hawaii ao Mundo há 49 anos

 
Aloha from Hawaii
é um álbum e programa especial televisivo de Elvis Presley que foi gravado ao vivo no Hawaii a 14 de janeiro de 1973 e exibido em cerca de 40 países.
Foi o primeiro show de música ao vivo transmitido via satélite, primeiramente exibido nalguns países da Europa, Ásia e Oceania, tendo quebrado todos os recordes de público e sendo exibido dias depois nos demais países. Nos Estados Unidos, o show foi para o ar em abril e teve a maior audiência da história televisiva americana até então, sendo exibido na NBC, superando a audiência da ida do homem à lua, estimada em mais de mil e quinhentos milhões de espectadores, e o disco, como não poderia deixar de ser, foi um grande sucesso de vendas nos EUA, Japão e outros países.
 
(...)
 
Dois dias antes, no dia 12 de janeiro, Elvis fez um show que serviria para o caso de algo de errado acontecesse com a transmissão do dia 14. Esse show foi lançado anos mais tarde e alguns consideram que Elvis está mais solto no palco. Nesse show, Elvis interpreta desde o puro rock dos anos 50, ainda com vontade de cantar esse tipo de música, o que não aconteceria nos anos seguintes, passando por belas baladas, blues, gospel e muito mais. Mostrando que ele poderia cantar em qualquer ritmo e tom, atingindo notas dificílimas, além de um senso rítmico e poder de interpretação raros de se encontrar em cantores populares.
 

 


Anais Nin morreu há 45 anos...

  
Anaïs Nin (Neuilly, 21 de fevereiro de 1903  - Los Angeles, 14 de janeiro de 1977) batizada Angela Anaïs Juana Antolina Rosa Edelmira Nin y Culmell, foi uma autora nascida na França, filha do compositor Joaquin Nin, cubano criado na Espanha e Rosa Culmell y Vigaraud,de origens cubana, francesa e dinamarquesa. Anaïs Nin tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que incluem um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que os seus diários fossem publicados após a morte do seu marido, Hugh Guiler.
Os seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico, foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise. De entre as suas obras destaca-se Delta de Vénus (1977), traduzido para todas as línguas ocidentais, aclamado pela crítica americana e europeia.
A sua vida ficou imortalizada, no cinema, em 1990, no filme Henry & June, dirigido por Philip Kaufman, que falava do período em que Anaïs Nin conheceu Henry Miller. Anaïs Nin foi interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros.
   

O matemático Kurt Godel morreu há 44 anos

  
O trabalho mais conhecido de Gödel é seu teorema da incompletude, no qual afirma que qualquer sistema axiomático suficiente para incluir a aritmética dos números inteiros não pode ser simultaneamente completo e consistente. Isto significa que se o sistema é auto-consistente, então existirão proposições que não poderão ser nem comprovadas nem negadas por este sistema axiomático e que, se o sistema for completo, então ele não poderá validar-se a si mesmo - seria inconsistente.
  

Caleb Followill, vocalista e guitarrista dos Kings of Leon, faz hoje quarenta anos!

  
Anthony Caleb Followill (Mt. Juliet, Tennessee, 14 de janeiro de 1982), mais conhecido como Caleb Followill, é o vocalista e guitarrista da banda norte-americana de rock alternativo, Kings of Leon. Ele é irmão dos companheiros de banda, o baixista Jared Followill, o baterista Nathan Followill, e é primo do guitarrista Matthew Followill.
Tem uns agudos exóticos e uma beleza considerada conquistadora, apesar de desajeitada. O álbum de estreia foi classificado pela imprensa inglesa como um dos dez melhores dos últimos dez anos (desde os Strokes) e a sua banda ganhou o adjetivo de “notável” de Elton John.

Caleb é filho de Betty Ann e Ivan Leon Followill, um pastor da Igreja Pentecostal Evangelista, que viajou ao redor do sul dos Estados Unidos.

Caleb atualmente é casado com a modelo norte-americana, Lily Aldridge, que apareceu com ele no vídeo da música Use Somebody.

 

 


A Batalha das Linhas de Elvas foi há 363 anos

Padrão comemorativo da Batalha das Linhas de Elvas
   
A Batalha das Linhas de Elvas, foi travada em 14 de janeiro de 1659, em Elvas, entre portugueses e espanhóis.
   
História
Em 1658, o exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14.000 homens de infantaria, 5.000 de cavalaria, 19 canhões (na verdade apenas 18 entraram em batalha, pois um perdeu uma roda a meio do caminho) e 3 morteiros (155 mm.) de artilharia. Alguns dias decorreram em preparativos quer no lado espanhol para o cerco de Elvas, quer por parte dos portugueses para defenderem a cidade. D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao longo de entrincheiramentos cercando a praça, dando ordem para que fosse exercida apertada vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de tal modo que só a chegada de um verdadeiro Exército poderia evitar mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lhe entregar o comando geral das tropas portuguesas no Alentejo, e transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel, que foi assumir as funções de Mestre-de-campo-general. As tropas espanholas instaladas nas duas colinas mais próximas começaram a bombardear a praça de Elvas, causando pânico e grandes baixas na população. Mas o maior perigo era a peste que causava cerca de 300 mortes por dia.
Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses reuniu em Estremoz um exército a fim de socorrer aquela praça do cerco espanhol. Apesar de grandes dificuldades, que o obrigaram a organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo Maior, Vila Viçosa, Monforte e Arronches, o conde de Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil infantes, dois mil e novecentos cavaleiros, guarnecidos por sete canhões. Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D. Sancho Manuel, que o ataque às linhas de Elvas se faria pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu de Estremoz e marchou sobre a praça cercada.
Os brigantinos ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas, estas num majestoso arraial. No dia 14 de janeiro, cerca das oito e quinze da manhã, os portugueses desencadearam o ataque como estava previsto pelo sítio dos Murtais. Manteve-se indecisa a vitória durante algum tempo, pois ao ataque respondiam os espanhóis com vigorosa defesa, mas a certa altura as tropas do conde de Cantanhede conseguiram romper irremediavelmente as linhas de trincheiras dos espanhóis, que começaram por ceder terreno e não tardaram a debandar.
As perdas sofridas pelas tropas filipinas nas linhas de Elvas foram enormes. Dos dezanove mil homens comandados por D. Luís de Haro, apenas cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros (sem contar com as mortes por infecção ou doença) conseguiram alcançar Badajoz.
Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de junho de 1661.

    

Halley morreu há duzentos e oitenta anos

    
Edmond Halley (Haggerston, 8 de novembro de 1656 - Greenwich, 14 de janeiro de 1742) foi um astrónomo e matemático britânico, célebre por ser o descobridor do cometa Halley, em 1696.
  
Astronomia
Halley foi o primeiro astrónomo a teorizar que os cometas seriam objetos periódicos e previu que no ano de 1758 um cometa cruzaria o Sistema Solar. Devido a essa previsão, em sua homenagem, o cometa passou a ser chamado cometa Halley. Aplicou o método de Newton para calcular órbitas de cometas em 24 astros deste tipo e descobriu que aqueles observados em 1531, 1607 e 1682 tinham órbitas muito similares. Concluiu então que esse e outros cometas não eram objetos novos e sim objetos redescobertos que apenas retornavam às regiões interiores do Sistema Solar.
Halley publicou os resultados de suas observações em 1705, na obra A Synopsis of the Astronomy of Planets (Uma Sinopse da Astronomia dos Planetas). Os estudos sobre os cometas, porém, ocuparam apenas uma pequena parte da sua vida científica. Além de ser Astrónomo Real Britânico e professor da Cátedra Savilian de Geometria na Universidade de Oxford, Halley produziu em 1678 um mapa do céu meridional. Mostrou em 1716 como a distância entre a Terra e o Sol poderia ser calculada a partir dos trânsitos (passagens à frente do Sol) de Mercúrio e Vénus e descobriu o movimento próprio das estrelas em 1718.
   
Outras descobertas
Descobriu também a relação entre a pressão barométrica e a altura acima do nível do mar, mapeou o campo magnético superficial da Terra, predisse de forma precisa as trajetórias dos eclipses solares e apresentou pela primeira vez uma justificativa racional para a existência da aurora boreal: a hipótese da Terra oca. Halley também dedicou uma parte de seu tempo aos assuntos relativos à economia, à engenharia naval e à diplomacia, exercendo papel de destaque na publicação dos Principia, de Isaac Newton.
Também desenvolveu notáveis observações sobre o magnetismo terrestre, demonstrou que as chamadas estrelas fixas têm movimento próprio, embora muito lento, publicou diversos trabalhos matemáticos, colaborou no projeto da construção do Observatório de Greenwich.
Na atuária e demografia, contribuiu com estudos sobre mortalidade e com a obra An Estimate of the Degrees of the Mortality of Mankind, de 1693, no qual apresenta a Breslau Table, a primeira tábua de mortalidade construída sob preceitos científicos, com dados de nascimento e mortalidade obtidos na cidade silesiana de Breslau pelo professor alemão Caspar Neumann.
    
O cometa Halley em 1986

A sonda Huygens aterrou em Titã há dezassete anos

   
A Cassini-Huygens é uma sonda espacial dupla, enviada em missão ao planeta Saturno e ao seu sistema planetário, sendo um projeto conjunto da NASA (Agência Espacial dos estados Unidos), ESA (Agência Espacial Europeia) e ASI (Agência Espacial Italiana), ela consiste em dois elementos principais, o orbitador/sonda Cassini e a sonda Huygens. Lançada para o espaço a 15 de outubro de 1997, ela entrou em órbita de Saturno a 1 de julho de 2004 e continua em operação, estudando o planeta, os seus satélites naturais, a heliosfera e testando a Teoria da Relatividade.
Um projeto que levou duas décadas de planeamento e desenvolvimento até ao seu lançamento, após uma viagem interplanetária de quase sete anos, na qual sobrevoou Vénus e Júpiter, a nave entrou em órbita de Saturno a meio do ano de 2004; em dezembro daquele ano a sonda Huygens separou-se do orbitador Cassini e, em 14 de janeiro de 2005, entrou na atmosfera e pousou na superfície do maior satélite de Saturno, Titã, transmitindo imagens e dados para a Terra, na primeira vez em que um objeto construído pelo Homem pousou num corpo celeste do Sistema Solar exterior.
A Cassini-Huygens integra o Programa Flagship para os planetas exteriores, o maior e mais caro programa espacial não-tripulado da NASA. As outras missões deste programa incluem as Viking, as Voyager e a Galileu. A nave/sonda espacial, de duas partes, foi batizada em homenagem aos astrónomos Giovanni Cassini e Christiaan Huygens.
   
Vista da superfície de Titã a partir da sonda Huygens
   
Objetivos
Os principais objetivos da missão Cassini-Huygens eram:
  1. determinar a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico dos anéis;
  2. determinar a composição das superfícies e a história geológica dos satélites;
  3. determinar a natureza e origem do material escuro do hemisfério dianteiro de Jápeto.
  4. medir a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico da magnetosfera.
  5. estudar o comportamento dinâmico das nuvens de Saturno;
  6. estudar a vulnerabilidade temporal das nuvens e a meteorologia de Titã;
  7. caracterizar a superfície de Titã a uma escala regional.
Vista da superfície de Titã a partir da sonda Huygens, depois de processada
       
A sonda Huygens
A sonda-pousador Huygens foi criada e desenvolvida pela Agência Espacial Europeia (ESA), e batizada com o nome do astrónomo descobridor de Titã, Christiaan Huygens. Desacoplada da Cassini e lançada sobre Titã no dia de Natal de 2004, depois de uma viagem de 22 dias no espaço, entrou na atmosfera do satélite, fazendo um exame minucioso das nuvens e pousando na superfície cerca de 11:30 UTC de 14 de janeiro de 2005, no oeste da região escura conhecida como Shangri-La, próximo da área brilhante de Xanadu.
A sonda foi criada para descer de para-quedas na atmosfera do maior satélite natural de Saturno (e o 2º maior do Sistema Solar, o único com atmosfera) e abrir um laboratório robótico completo à superfície. O seu sistema consistia na sonda em si e num equipamento de suporte, que permaneceu acoplado ao orbitador Cassini. Este equipamento incluía equipamento eletrónico para rastrear a sonda, receber os dados enviados durante a descida e aterragem e ainda processar e passar estes dados para o computador do orbitador, que os enviou para a Terra. Com 318 kg de peso e 1,3 m de diâmetro, a sua bateria era suficiente para 153 minutos de transmissão, mais 2 horas e 27 minutos gastas na descida. Foi o suficiente para enviar dados atmosféricos e a primeira imagem da superfície de um satélite do Sistema Solar exterior. É até hoje a aterragem mais distante da Terra já feito por um objeto construído pelo Homem. 

À escala, um lago de Titã (à esquerda) comparado com o Lago Superior (entre o Canadá e Estados Unidos) na Terra
      
Lagos líquidos em Titã
Em 21 de julho de 2006, os radares da Cassini obtiveram imagens que pareciam mostrar lagos de hidrocarboneto líquido – como metano e etano - nas latitudes norte do satélite Titã. Esta foi a primeira descoberta da existência de lagos em qualquer corpo celeste fora da Terra. Estes lagos mediriam entre 1 e 100 quilómetros de comprimento. A 13 de março de 2007, anunciou-se que havia fortes evidências da existência de mares de etano e metano no hemisfério norte do satélite. Um destes lagos teria o tamanho dos Grandes Lagos na América do Norte. Em 30 de julho de 2008 foi anunciada a descoberta de um grande lago líquido próximo da região do pólo sul de Titã, com quinze mil km². O lago foi batizado como Ontario Lacus. Em 2012, novos estudos da NASA levantaram a hipótese de que este lago seja mais parecido com um grande deserto de sal ou um grande lamaçal de hidrocarbonetos do que exatamente um lago, como nós os conhecemos, na Terra.
        

Poesia adequada à data...

 

Detalhe do Memorial do Holocausto em Boston (1995)

 

E Não Sobrou Ninguém


Quando os nazis levaram os comunistas, 
eu calei-me, porque, afinal, 
eu não era comunista. 

Quando eles prenderam os sociais-democratas, 
eu calei-me, porque, afinal, 
eu não era social-democrata. 

Quando eles levaram os sindicalistas, 
eu não protestei, porque, afinal, 
eu não era sindicalista. 

Quando levaram os judeus, 
eu não protestei, porque, afinal, 
eu não era judeu. 

Quando eles me levaram, 
não havia mais quem protestasse.
  
  
Martin Niemöller

 

Há onze anos uma Revolução de Jasmim fez fugir o ditador Ben Ali da Tunísia

 
A Revolução de Jasmim, também chamada revolução tunisina de 2010-2011, é uma sucessão de manifestações insurrecionais ocorrida na Tunísia entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011 que levou à saída do presidente da República, Zine el-Abidine Ben Ali, que ocupava o cargo desde 1987.

As manifestações começaram logo depois do suicídio de Mohamed Bouazizi, de 26 anos, vendedor ambulante de frutas e verduras, em Sidi Bouzid. Sem conseguir uma licença para trabalhar na rua, Bouazizi fora, por anos, assediado pelas autoridades tunisinas: impossibilitado de continuar a pagar dinheiro aos fiscais, acabou por ter a sua mercadoria e a sua balança confiscadas. Desesperado, o rapaz ateou fogo ao próprio corpo.

Esta tragédia pessoal desencadeou os protestos que acabaram por provocar uma onda revolucionária que envolveu toda a Tunísia e espalhou-se pelo Mundo Árabe, do Norte da África ao Oriente Médio, atingindo países que, durante décadas, viveram sob ditaduras – muitas das quais apoiadas pelo Ocidente, embora acusadas de violações constantes dos direitos humanos e de impor severas restrições da liberdade de expressão. Além disso, as populações desses países têm convivido com altos índices de desemprego e pobreza, apesar de as elites dirigentes acumularem fortunas.

Os protestos na Tunísia prosseguiram, ao longo de janeiro de 2011, estimulados por um excessivo aumento dos preços dos alimentos básicos, que veio a aumentar a insatisfação popular diante elevado desemprego, das más condições de vida da maior parte da população tunisina e da corrupção do governo. Dado que na Tunísia não há registo de muitas manifestações populares, estas foram as mais importantes dos últimos 30 anos.

O presidente Zine El Abidine Ben Ali, no poder há 24 anos, exigiu a cessação de disparos indiscriminados das forças de segurança contra os manifestantes e afirmou que deixaria o poder em 2014, prometendo também liberdade de imprensa para todos os meios de comunicação, incluindo a Internet


Quatro semanas de manifestações contínuas por todo o país, apesar da repressão, provocaram a fuga de Ben Ali para a Arábia Saudita em 14 de janeiro de 2011. O Conselho Constitucional tunisiano designou o presidente do Parlamento, Fouad Mebazaâ, como Presidente da República interino, com base no artigo 57 da Constituição do país. Essa nomeação e a constituição de um novo governo dirigido pelo primeiro ministro demissionário Mohamed Ghannouchi não resolvem a crise. O controle de oito ministérios pelo partido de Ben Ali, o Rassemblement Constitutionnel Démocratique, é contestado pela oposição e pelos manifestantes.

Em 27 de janeiro, sob a pressão popular e sindical, um novo governo, sem os caciques do antigo regime, é anunciado pelo primeiro-ministro Ghannouchi, mantido na função. As manifestações e a violência continuam após essa data. O povo tunisiano pressiona por mudanças políticas e sociais mais amplas. O premier Ghannouchi anuncia a sua demissão em 27 de fevereiro de 2011. Um tribunal de Túnis proibiu a atuação do antigo partido governante e confiscou todos os seus recursos. Um decreto do Ministro do Interior proibiu também a "polícia política", que eram forças especiais que eram usadas para intimidar e perseguir ativistas políticos durante o regime de Ben Ali. 

 

Poesia adequada à data...

 
  

Humphrey Bogart
 

Era a cara que tinha e foi-se embora
mas nunca foi tão visto como agora
O seu olhar é água pura água
devassa-nos dá nome mesmo à mágoa
Ganhámo-lo ao perdê-lo. Não se perde um olhar
não é verdade meu irmão
humphrey bogart?



 

in Homem de Palavra(s), 1969 - Ruy Belo

quinta-feira, janeiro 13, 2022

James Joyce morreu há oitenta e um anos


James Augustine Aloysius Joyce (Terenure, Irlanda, 2 de fevereiro de 1882 - Zurique, Suíça, 13 de janeiro de 1941) foi um romancista, contista e poeta da Irlanda que viveu boa parte de sua vida expatriado. É amplamente considerado um dos autores de maior relevância do século XX. As suas obras mais conhecidas são o volume de contos Dublinenses/Gente de Dublin (1914) e os romances Retrato do Artista Quando Jovem (1916), Ulisses (1922) e Finnegans Wake (1939) - o que se poderia considerar um "cânone joyceano". Também participou dos primórdios do modernismo poético em língua inglesa, sendo considerado por Ezra Pound um dos mais eminentes poetas do imagismo.

Embora Joyce tenha vivido fora de sua ilha irlandesa natal pela maior parte da vida adulta, a sua identidade irlandesa foram essenciais para a sua obra e fornecem-lhe toda a ambientação e muito da temática de sua obra. O seu universo ficcional enraíza-se fortemente em Dublin e reflete a sua vida familiar e eventos, amizades e inimizades dos tempos de escola e faculdade. Desta forma, ele é ao mesmo tempo um dos mais cosmopolitas e um dos mais particulares dos autores modernistas de língua inglesa

 

in Wikipédia

A Prayer

Again!
Come, give, yield all your strength to me!
From far a low word breathes on the breaking brain
Its cruel calm, submission's misery,
Gentling her awe as to a soul predestined.
Cease, silent love! My doom!

Blind me with your dark nearness, O have mercy, beloved enemy of my will!
I dare not withstand the cold touch that I dread.
Draw from me still
My slow life! Bend deeper on me, threatening head,
Proud by my downfall, remembering, pitying
Him who is, him who was!

Again!
Together, folded by the night, they lay on earth. I hear
From far her low word breathe on my breaking brain.
Come! I yield. Bend deeper upon me! I am here.
Subduer, do not leave me! Only joy, only anguish,
Take me, save me, soothe me, O spare me!

 

James Joyce

Um complot para matar Estaline foi "descoberto" há 69 anos

  
O complot dos médicos judeus foi, segundo a versão oficial do Estado Soviético, uma conspiração dos médicos judeus, sob ordens da inteligência norte-americana, que teriam como objetivo assassinar os principais quadros do Partido Comunista da União Soviética, inclusive o próprio Estaline.
"Prendam os Médicos Assassinos" - alardeava a manchete do Pravda, a 13 de janeiro de 1953. "Os médicos do Kremlim, judeus na sua maioria, assassinaram os maiores líderes soviéticos, e tramaram contra outros, talvez até contra o próprio Estaline".
Depois da morte de Estaline, em março de 1953, os líderes da União Soviética assumiram que o caso foi fabricado com o objetivo de prender e executar líderes comunistas que se opunham a Estaline. Em abril do mesmo ano, o mesmo Pravda dizia que "os médicos tinham sido presos sem nenhuma base legal" e acrescentava que os "investigadores super zelosos haviam-se esquecido de que estavam ao serviço do povo e que a sua missão era salvaguardar a lei soviética".
Todos os médicos acusados foram inocentados (com exceção de dois, que morreram na prisão...) e reconduzidos aos seus antigos cargos.

Melvin Jones, o fundador dos Lions Clubs nasceu há 143 anos

   
Melvin Jones (Fort Thomas, 13 de janeiro de 1879 - Fluosmod, 1 de junho de 1961) foi o fundador do Lions Clubs International.
Era filho de um capitão do Exército dos Estados Unidos da América que comandou um grupo de escuteiros. Mais tarde, o seu pai foi transferido e a família mudou-se para o leste do país. Aos 20 anos de idade, Melvin Jones mudou-se para Chicago, Illinois, onde se associou a uma companhia de seguros e, em 1913, fundou a sua própria agência. Foi ainda nesta cidade que se tornou membro da Maçonaria, em 1906, na Loja nº 141 (Garden City).
Como membro do Círculo de Negócios de Chicago, um grupo de empresários que reunia-se na hora do almoço e Melvin Jones rapidamente foi eleito o seu secretário. Este era um dos muitos grupos da época que se dedicava totalmente a promover os interesses financeiros dos seus membros. Devido ao seu apelo limitado, estes grupos estavam destinados a desaparecer. Melvin Jones, contudo, tinha outros planos. "Que tal se os homens", ele perguntou, "que têm sucesso devido à sua energia, inteligência e ambição, usassem os seus talentos para melhorar as suas comunidades?"
Em 1914, como secretário do Círculo de Negócios de Chicago, manteve contactos com vários clubes independentes e associações de clubes dos Estados Unidos da América, interessando-os na unificação para formar uma associação de clubes de serviço. Entretanto, somente a 7 de julho de 1917, e depois de numerosa correspondência, é que conseguiu reunir os delegados dos clubes, na Sala Leste do Hotel La Salle de Chicago, a fim de preparar os fundamentos para a formação da Associação, a qual começou a existir alguns meses após, na Convenção reunida em Dallas, estado do Texas, de 8 a 10 de outubro de 1917. Nessa Convenção, Melvin Jones foi eleito Secretário. Foi estipulado que os clubes não teriam caráter social e que os seus sócios não poderiam promover os seus interesses comerciais. Eventualmente, Melvin Jones abandonou a sua agência de seguros e dedicou-se totalmente ao Lions na sede internacional em Chicago. Foi sob a sua liderança dinâmica que os Lions Clubs conseguiram o prestígio necessário para atrair homens com mentalidade cívica. Em julho de 1950, a Diretoria Internacional concedeu a Melvin Jones o título de Secretário-Geral Perpétuo e em julho de 1958 o de Secretário-Geral e Fundador do Leonismo.
O fundador da associação também foi reconhecido como líder por outras entidades. Uma das maiores honras para Melvin Jones foi em 1945 quando ele representou Lions Clubs International como consultor na Conferência das Nações Unidas sobre Organização Internacional em São Francisco, Califórnia quando foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU).
Melvin Jones, cujo lema pessoal era "Você não pode ir muito longe enquanto não começar a fazer algo pelo próximo", e que se tornou no princípio condutor de pessoas com espírito de serviço humanitário em todas as partes do mundo, faleceu aos 82 anos de idade.
  
      

O artigo J'accuse...! foi publicado há 124 anos...!

 
    
J'accuse (em português Eu acuso) é o título do artigo redigido por Émile Zola aquando do caso Dreyfus e publicado no jornal L'Aurore de 13 de janeiro de 1898 sob a forma de uma carta ao presidente da República Francesa, Félix Faure. Zola inspirou-se num dossiê fornecido em 1896 pelo escritor Bernard Lazare.
  
Contexto
Este artigo é publicado três dias após Esterhazy ter sido declarado inocente pelo Conselho de Guerra (10 de janeiro), o que parecia acabar com toda esperança dos que contavam com uma revisão do processo que condenara Dreyfus. Neste artigo, Zola ataca nominalmente os generais e outros oficiais responsáveis do erro judicial que levou ao processo e à condenação, os especialistas em grafologia culpados de «relatórios mentirosos e fraudulentos». Ainda acusava o exército, culpado de uma campanha de imprensa mentirosa, bem como os dois Conselhos de Guerra: um tendo condenado Dreyfus baseado numa prova mantida em segredo, enquanto o segundo inocentou reconhecidamente culpado. Mas, acima de tudo, proclama desde o início a inocência de Dreyfus :
"O meu dever é de falar, não quero ser cúmplice. As minhas noites seriam atormentadas pelo espectro do inocente que paga, na mais horrível das torturas, por um crime que ele não cometeu."

A publicação
O artigo faz a manchete do diário, cujos 300.000 exemplares se esgotam em poucas horas. A emoção é forte, ocasionando um movimento da opinião pública. Vários intelectuais assinam uma petição em favor da revisão do processo, publicada também pelo L'Aurore. Entre eles, Anatole France, Georges Courteline, Octave Mirbeau ou Claude Monet, as assinaturas tendo sido recolhidas por estudantes ou jovens escritores como Marcel Proust. Zola recebe diversas mensagens de apoio, mas também cartas injuriosas e ameaças de carácter anti-semita ou xenófobo (o pai de Zola era italiano). O verdadeiro caso Dreyfus, aquele que vai inflamar as multidões durante vários anos, acaba de nascer.

Sanções e exílio
Na conclusão do artigo, Zola esperava um processo num tribunal criminal a fim de fazer surgir a verdade. Ele será julgado diversas vezes, sendo que o resultado final será uma condenação a 1 ano de prisão e 3.000 francos de multa pelos seus ataques contra o Estado-Maior (Octave Mirbeau paga a multa) e uma condenação a 1 mês de prisão e 1.000 francos de multa pelos seus ataques contra os três especialistas (cada um recebendo 100.000 francos por prejuízos). Para escapar à prisão, Zola exila-se na Inglaterra, onde passará onze meses à espera duma revisão do processo Dreyfus. O comunicado da revisão enviando Dreyfus para um novo Conselho de Guerra é publicado a 3 de junho de 1899. Zola pode então retornar à França, onde ele publica no L'Aurore o artigo Justice, no qual ele se felicita pela decisão. Mas o processo de Rennes será decepcionante para os dreyfusards e Zola continuará a lutar até à sua morte pela reabilitação de Alfred Dreyfus.

A acusação
A título de precisão, o artigo de 13 de janeiro deve seu nome ao facto que, na sua conclusão, todas as frases comecem pela expressão J'accuse (Eu acuso):
  • Eu acuso o tenente-coronel du Paty de Clam de ter sido o artífice diabólico do erro judiciário, inconscientemente, quero crer, e de ter em seguida defendido a sua obra nefasta, durante três anos, através de tramas absurdas e culpáveis.
  • Eu acuso o general Mercier de ter-se mostrado cúmplice, ao menos por fraqueza de espírito, de uma das maiores injustiças do século.
  • Eu acuso o general Billot de ter tido nas suas mãos as provas certas da inocência de Dreyfus e de tê-las abafado, de se tornar culpado deste crime de lesa-humanidade com um objetivo político e para salvar o Estado-Maior comprometido.
  • Eu acuso o general de Boisdeffre e o general Gonse de serem cúmplices do mesmo crime, um sem dúvida por razão clerical, o outro talvez devido a esse espírito corporativista que torna os gabinetes de guerra em arcas santas, inatacáveis.
  • Eu acuso o general de Pellieux e o comandante Ravary de terem feito uma sindicância rápida, e quero com isso dizer uma sindicância da mais monstruosa parcialidade, onde temos, no relatório do segundo, um monumento indestrutível de audácia ingénua.
  • Eu acuso os três especialistas em grafologia, os senhores Belhomme, Varinard e Couard, de terem redigido relatórios mentirosos e fraudulentos, a menos que um exame médico os declare doentes de algum mal da visão e de julgamento.
  • Eu acuso os gabinetes de guerra de terem liderado na imprensa, particularmente no L'Éclair e no L'Écho de Paris, uma campanha abominável para distrair a opinião e cobrir seu erro.
  • Eu acuso finalmente o primeiro Conselho de Guerra de ter violado a lei, ao condenar um acusado apoiado numa prova de acusação mantida secreta, e acuso o segundo Conselho de Guerra de ter encoberto esta ilegalidade, sob ordem, cometendo também o crime jurídico de inocentar um reconhecidamente culpado.»
   
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O tenor Juan Diego Flórez faz hoje 49 anos


Juan Diego Flórez Salom (Lima, 13 de enero de 1973) es un tenor ligero peruano, mayormente reconocido por sus interpretaciones en óperas belcantistas. Es considerado como uno de los mejores tenores del panorama actual.

 

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ADENDA: post 31.000º do blog Geopedrados...!

O primeiro concerto dos Xutos & Pontapés foi há 43 anos...!


Os Xutos & Pontapés são uma banda de rock portuguesa formada em 1978.

História
No final de 1978, Zé Pedro, Kalú, Tim e Zé Leonel, formam os Xutos e Pontapés, dando o primeiro concerto a 13 de janeiro de 1979, com Zé Leonel na voz, Tim no baixo, Zé Pedro na guitarra e Kalú na bateria, na sala Alunos de Apolo, para a comemoração dos 25 anos do Rock & Roll.
Em 1981 entra para a banda o guitarrista Francis e sai Zé Leonel, assumindo Tim as funções de vocalista. Em 1982 sai o compacto 1978-1982, com músicas marcantes como "Sémen" e "Mãe". Em 1983 Francis sai da banda, que passa a actuar com músicos convidados, entre os quais o saxofonista Gui, e no mesmo ano entra para a banda o guitarrista João Cabeleira.
O primeiro álbum gravado por João Cabeleira, em 1985, foi Cerco, com as músicas "Barcos gregos" e "Homem do leme", que sairiam também em single.
A explosão mediática começou em 1987 com o álbum Circo de Feras e os seus mega sucessos "Contentores", "Não sou o único" e "N'América". Continuou com o single "7º Single" e o seu estrondoso hit "A minha casinha". O álbum 88 foi um dos pontos mais altos da carreira dos Xutos e Pontapés com os mega êxitos "À Minha Maneira", "Para Ti Maria" e "Enquanto a noite cai", entre outros, dando início a uma das maiores turnés da banda que ficou retratada no álbum "Xutos - Ao vivo".
Em 1990 o álbum Gritos Mudos é mal recebido e o sucesso da banda sofre o seu primeiro revés, embora a música "Gritos Mudos" seja também um grande sucesso.
Na década de 1990, o grupo entra em crise interna, com os seus elementos a iniciarem outros projectos. Tim integra os Resistência, Zé Pedro e Kalu abrem o bar Johnny Guitar e integram a banda de Jorge Palma, Palma's Gang, com Flak e Alex, ambos dos Rádio Macau.
Em 1998 editam o álbum Tentação, que serve de banda sonora ao filme de Joaquim Leitão, Tentação (filme).
Em 1999, com novo fôlego, fazem a turné XX Anos Ao Vivo, onde fazem cerca de oitenta concertos. Em ano de comemoração dos vinte anos de carreira é também editada uma compilação de homenagem, XX Anos XX Bandas, com a participação de várias das bandas e artistas. Nesse ano, gravam ainda o tema "Inferno" para o filme do mesmo nome, de Joaquim Leitão.
No ano seguinte, gravam uma versão da canção "Chico Fininho" de Rui Veloso, para o álbum de homenagem aos vinte anos de estreia de Veloso com "Ar de rock".
Os membros dos Xutos & Pontapés em 2004, foram agraciados pelo Presidente da República Jorge Sampaio com o grau de Comendador da Ordem do Mérito. Nesse mesmo ano, os Xutos deram dois concertos no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, nos dias 8 e 9 de outubro, para celebrar os seus 25 anos de carreira. A canção "O Mundo ao Contrário", do álbum homónimo, foi escolhida para música oficial do filme Sorte Nula, que conta com uma breve participação de Zé Pedro como actor.
Em 2005, os Xutos & Pontapés realizaram uma turné intitulada A turné dos 3 desejos, na qual deram três séries de concertos, cada um com um alinhamento diferente. Em 2006 não só deram um concerto acústico, em celebração dos seus vinte e oito anos, como também lançaram um DVD triplo com toda a sua história desde o início (1978) até 2005 (turné 3 desejos).
Em 2006, António Feio encenou um musical, Sexta Feira 13, apenas com músicas dos Xutos, tendo estes concebido um tema especialmente para o musical com mesmo nome da peça.
Ainda no mesmo ano, foram convidado pelos Gatos Fedorentos a interpretar o genérico do Diz Que É Uma Espécie de Magazine.
Em 2008 foram convidados pela Associação Encontrar-se a integrarem o Movimento UPA – Unidos Para Ajudar, em conjunto com os Oioai, para interpretarem o tema de solidariedade "Pertencer".
Ao longo do ano de 2009, foi reeditada toda a discografia da banda, sendo editadas em vinil e limitadas a 500 unidades, o que se tornará numa peça de coleccionador.
Já em setembro desse ano, os Xutos & Pontapés actuam perante 40 mil espectadores, num Estádio do Restelo quase cheio para ver o derradeiro concerto de comemoração dos trinta anos de carreira da banda. Os Pontos Negros e Tara Perdida asseguraram as primeiras partes e nomes como Camané, Pacman, Manuel Paulo e Pedro Gonçalves foram os convidados da noite.
Depois de terem completado 30 anos, os Xutos têm mais uma prenda dos fãs, em setembro de 2009, são nomeados para os EMAs na categoria de "Best Portuguese Act", ganhando o prémio em novembro do mesmo ano.
Mais recentemente, apenas o cantor Tim, lançou uma música com Rui Veloso acerca de um rapaz portador de Trissomia 21, que se encontra preso no quarto, denomina-se "Voar".
Em 2012 sai o disco "O Cerco Continua" com músicas do disco "Cerco" mas noutra versão.
Em 2014 é lançado o disco "Puro", que comemora os 35 anos da banda.
A 30 de novembro de 2017 morre o guitarrista e fundador Zé Pedro, aos 61 anos, vítima de doença hepática.
Em 2019 foi lançado o disco ''Duro'', que comemora os 40 anos da banda. 
  
  
Membros actuais
   
Ex-Membros
  

 


O Voo Air Florida 90 caiu na capital dos Estados Unidos há quarenta anos


O voo 90 de Air Flórida era um voo regular doméstico de passageiros operado pela Air Flórida do aeroporto nacional Ronald Reagan de Washington ao Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood, com uma escala no aeroporto de Tampa. Em 13 de janeiro de 1982 o Boeing 737-222 registo N62AF que fazia esta rota caiu na Ponte da 14th Street sobre o Rio Potomac, a duas milhas da Casa Branca.

A aeronave golpeou contra a ponte, por onde passa a Interestadual 395 entre Washington, D.C. e o Condado de Arlington, Virgínia. Bateu contra vários veículos na ponte e despedaçou 30 metros do parapeito antes de mergulhar no gelo do rio Potomac. O avião levava 74 passageiros e 5 tripulantes. Quatro passageiros e uma comissária de bordo foram resgatados e sobreviveram. Outro passageiro, Arland D. Williams, Jr., ajudou no resgate dos sobreviventes, mas afogou antes de ser resgatado. Quatro motoristas na ponte também morreram. Os sobreviventes foram resgatados do rio congelado por civis e profissionais. O presidente Ronald Reagan elogiou estes atos durante o seu discurso do Estado da União poucos dias a seguir.

O NTSB determinou que a causa do acidente foi um erro dos pilotos, que não ativaram os sistemas de proteção contra o gelo interno dos motores, usaram o empuxo reverso numa tempestade de neve antes da descolagem, tentaram usar a saída de gases de um avião a frente deles para derreter o gelo no Boeing 737 e falharam em abortar a descolagem depois de detectar um problema de potência enquanto avançavam na pista do aeroporto vendo o gelo e neve acumulado nas asas. 

 

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