
Fred Lawrence Whipple (Red Oak, 5 de novembro de 1906 - Cambridge (Massachusetts), 30 de agosto de 2004) foi um astrónomo norte-americano.
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.

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Johann Franz Encke (Hamburgo, 23 de setembro de 1791 - Spandau, 26 de agosto de 1865) foi um astrónomo alemão, cujo nome é associado ao 2P/Cometa Encke, o cometa com período mais curto que se conhece.
Nasceu em 1791, estudou matemática e astronomia em Göttingen tendo como professor Carl Friedrich Gauss. Em 1812 tornou-se professor em Kassel até 1813, quando lutou no exército contra as forças de Napoleão Bonaparte. Em 1814 começou a trabalhar no Observatório de Seeberg, próximo de Gota.
No final de 1818 Jean-Louis Pons descobriu um cometa fraco, o qual já havia sido observado por Pierre Mechain, em 1786, e, em 1795, por Caroline Herschel, Encke encarregou-se da tarefa de calcular a órbita deste objeto e descobriu que tinha um período orbital de apenas 3,29 anos. Até esse momento os períodos mais curtos conhecidos eram em torno de 70 anos, com afélio um pouco mais distante do que a órbita de Úrano, sendo o mais famoso deles o cometa 1P/Halley, com um período de 76 anos.
O cometa Encke tem o mais curto período até agora conhecido, retornando às proximidades do Sol em apenas 3,3 anos.
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Nebulosa do Caranguejo (M1), o primeiro objeto do Catálogo Messier
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Detetadas pela primeira vez grutas na superfície de um cometa

Ao construir uma imagem 3D de parte da superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, os astrónomos descobriram cavidades com até 47 metros de profundidade.
Foram detetadas cavidades num cometa pela primeira vez. A notícia é avançada pela revista New Scientist, que detalha que as crateras estão cheias de gelo, o que poderá ajudar a explicar os misteriosos jatos que os astrónomos têm visto a sair do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko – também conhecido por cometa 67P.
Normalmente, os cometas são feitos de rocha, gelo e gases congelados, mas a sua estrutura interna ainda não é totalmente conhecida pelos cientistas. Estas cavidades poderiam ajudar a comunidade científica nesta análise.
As três grutas foram detetadas graças a reconstruções 3D da superfície do cometa, criadas a partir de fotografias de alta resolução tiradas pela nave espacial Rosetta, em 2016.
A sonda passou várias vezes pelo cometa durante a sua missão, mas só as imagens obtidas durante as passagens mais próximas – sobre uma pequena secção do 67P – eram suficientemente detalhadas para criar as imagens 3D.
“Não há razão para não haver mais cavidades noutros locais, mas não temos as circunstâncias certas para as observar”, referiu o investigador Philippe Lamy, autor do artigo científico com a descoberta, disponível no portal arXiv.
A equipa construi as imagens em 3D, conhecidas como anaglifos, e traçou os perfis das cavidades, tendo descoberto que se estendiam no interior do cometa entre 20 e 47 metros de profundidade.
Além disso, também se aperceberam que um jato brilhante que emanava do cometa em julho de 2015 (que provavelmente continha gelo) foi libertado quando a luz do Sol iluminou o fundo de uma das cavidades, o que sugere um possível mecanismo para a criação da pluma gelada.
Ainda não é claro que tipo de gelo está presente no interior das cavidades, mas se se tratar de gelo de água recentemente exposta no interior do cometa, então a descoberta “representaria uma grande oportunidade para estudar ou recolher amostras de uma área que pode ser ainda mais intocada do que outras áreas da superfície de um cometa”, assinalou Stephen Lowry, da Universidade de Kent, no Reino Unido.
Ainda assim, o investigador admite que fazer aterrar uma nave espacial numa área tão pequena seria uma tarefa bastante complicada.
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Mistério do Sistema Solar: o que é que se passa com Quíron?

Impressão de artista de atividade cometária no centauro Quíron
Em primeiro lugar, o que é Quíron? Originalmente descoberto em 1977 e classificado como um asteroide, o corpo menor Quíron foi o primeiro membro identificado de uma nova classe de objetos no nosso Sistema Solar, agora conhecida como centauros.
Os centauros são objetos em órbitas de curta duração que residem entre a cintura de asteroides e a cintura de Kuiper, uma região em forma de donut de corpos gelados que se estende muito para além da órbita de Neptuno.
Tal como Quíron, os centauros escaparam da cintura de Kuiper e estão a ser espalhados pelos planetas gigantes, tal como uma bola que bate nos “bumpers” de uma máquina de pinball.
A maior parte dos centauros vai “saltar” durante cerca de 10 milhões de anos, antes de ser expulsa do Sistema Solar, sendo que apenas alguns sobreviverão para se tornarem cometas de curto período.
Nos últimos 50 anos, Quíron continuou a destacar-se dos restantes centauros. Sendo um dos maiores centauros em termos de tamanho, este corpo do Sistema Solar é conhecido por se comportar como um cometa, com períodos de atividade que criam uma atmosfera difusa e poeirenta.
Estudos mais recentes encontraram até evidências de um possível anel duplo gelado em torno do planetoide.
Personagem complexo, Quíron tem intrigado os astrónomos há quase meio século. No entanto, foram os acontecimentos mais recentes dos centauros que suscitaram maior intriga.
O mistério
Ao analisar dados do ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System) em 2021, astrónomos da Queen’s University de Belfast, Irlanda do Norte, notaram que Quíron estava inesperadamente muito mais brilhante no céu noturno quando comparado com os 5 anos anteriores de observações.
O ATLAS é uma rede de quatro pequenos telescópios robóticos no Hawaii, na África do Sul e no Chile, que trabalham em conjunto para analisar todo o céu noturno numa busca diária de asteroides potencialmente perigosos para a Terra.
Algo tinha acontecido e agora Quíron estava a refletir muito mais luz solar. Mas como?
Qualquer que fosse a causa, a mudança tinha ocorrido quando Quíron esteve atrás do Sol e, assim sendo, quando não foi visível da Terra durante mais de cinco meses.
Matthew Dobson, estudante de doutoramento da Escola de Matemática e Física da Queen’s University de Belfast, liderou uma equipa para tentar resolver o caso. Os resultados estão resumidos num novo artigo científico, publicado na revista The Planetary Science Journal, que explora várias hipóteses.
“O objetivo deste estudo era descobrir o que causou a mudança no brilho de Quíron. Terão sido os anéis, uma atividade cometária súbita, uma nova parte exposta do objeto virada para a Terra?”, explica Dobson.
“Combinámos dados históricos e examinámos observações de levantamentos em curso que tinham estudado Quíron para testar estas teorias. Também usámos o telescópio do Observatório Gemini, um dos maiores telescópios do mundo, para descobrir o máximo que pudemos”, acrescenta.
Os resultados
O artigo científico revela que Quíron registou um aumento ou sofreu um surto de atividade cometária. Os investigadores da Queen’s University de Belfast exploraram Quíron com o telescópio do Observatório Gemini para procurar uma cabeleira difusa, um sinal comum de um cometa.
Sem cabeleira à vista, determinaram que pode ser que a cabeleira esteja presa a Quíron pela sua fraca gravidade, ou que esteja tão longe que é demasiado ténue para ver à volta do objeto, mesmo com o enorme telescópio Gemini. No entanto, o aumento de luz da poeira extra à volta de Quíron permanece visível.
Examinar este estranho acontecimento num pequeno corpo do Sistema Solar, e explorar os processos ativos que ocorrem em tempo real, ajuda os astrónomos a melhor compreender os processos cometários ativos nos centauros, uma fase crucial na evolução de alguns dos cometas de curto período do nosso Sistema Solar.
“A maior parte das pesquisas de atividade procuram a assinatura reveladora de uma cabeleira difusa em torno do objeto”, explica Meg Schwamb, co-autora do artigo, também da Escola de Matemática e Física da Queen’s University de Belfast, num comentário sobre o impacto destes resultados.
“Este trabalho examinou a tendência de brilho a longo prazo do objeto com o passar do tempo, e pensamos que esta técnica será crucialmente importante à medida que a próxima geração de levantamentos de descoberta e monitorização do Sistema Solar, tais como o LSST (Legacy Survey of Space and Time), entram em funcionamento nos próximos anos”, acrescenta Schwamb.
“A técnica utilizada com os extensos dados do ATLAS permitiu a deteção do início da atividade de Quíron, que foi posteriormente corroborada por observações do JWST por uma equipa independente que revelou uma conspícua cabeleira em forma de leque”, nota Charles Schambeau, investigador dada Universidade da Flórida Central e líder das observações Gemini.
Consequentemente, diz o investigador, o método de Dobson para identificar atividade, mesmo quando as abordagens tradicionais sugeriam inatividade, pode ser alargado com confiança ao estudo de outros objetos no futuro.
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Johann Franz Encke (Hamburgo, 23 de setembro de 1791 - Spandau, 26 de agosto de 1865) foi um astrónomo alemão, cujo nome é associado ao 2P/Cometa Encke, o cometa com período mais curto que se conhece.
Nasceu em 1791, estudou matemática e astronomia em Göttingen tendo como professor Carl Friedrich Gauss. Em 1812 tornou-se professor em Kassel até 1813, quando lutou no exército contra as forças de Napoleão Bonaparte. Em 1814 começou a trabalhar no Observatório de Seeberg próximo de Gota.
No final de 1818 Jean-Louis Pons descobriu um cometa fraco, o qual já havia sido observado por Pierre Mechain, em 1786, e, em 1795, por Caroline Herschel, Encke encarregou-se da tarefa de calcular a órbita deste objeto e descobriu que tinha um período orbital de apenas 3,29 anos. Até esse momento os períodos mais curtos conhecidos eram em torno de 70 anos, com afélio um pouco mais distante do que a órbita de Úrano, sendo o mais famoso deles o cometa 1P/Halley, com um período de 76 anos.
O cometa Encke tem o mais curto período até agora conhecido, retornando às proximidades do Sol em apenas 3,3 anos.
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Nebulosa do Caranguejo (M1), o primeiro objeto do Catálogo Messier
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12P/Pons–Brooks is a periodic comet with an orbital period of 71 years. Comets with an orbital period of 20–200 years are referred to as Halley-type comets. It is one of the brightest known periodic comets, reaching an absolute visual magnitude of about 5 in its approach to perihelion. Comet Pons-Brooks was definitely discovered at Marseilles Observatory in July 1812 by Jean-Louis Pons, and on its next appearance in 1883 by William Robert Brooks. There are ancient records of comets that are suspected of having been apparitions of 12P/Pons–Brooks.
The next perihelion passage is 21 April 2024, with closest approach to Earth being 1.55 AU (232 million km) on 2 June 2024. The comet is expected to brighten to about apparent magnitude 4.5. The comet nucleus is estimated to be around 30 km in diameter, assuming it was not producing too much dust and gas during the 2020 photometric measurements.
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Johann Franz Encke (Hamburgo, 23 de setembro de 1791 - Spandau, 26 de agosto de 1865) foi um astrónomo alemão, cujo nome é associado ao 2P/Cometa Encke, o cometa com período mais curto que se conhece.
Nasceu em 1791, estudou matemática e astronomia em Göttingen tendo como professor Carl Friedrich Gauss. Em 1812 tornou-se professor em Kassel até 1813, quando lutou no exército contra as forças de Napoleão Bonaparte. Em 1814 começou a trabalhar no Observatório de Seeberg próximo de Gota.
No final de 1818 Jean-Louis Pons descobriu um cometa fraco, o qual já havia sido observado por Pierre Mechain, em 1786, e, em 1795, por Caroline Herschel, Encke encarregou-se da tarefa de calcular a órbita deste objeto e descobriu que tinha um período orbital de apenas 3,29 anos. Até esse momento os períodos mais curtos conhecidos eram em torno de 70 anos, com afélio um pouco mais distante do que a órbita de Úrano, sendo o mais famoso deles o cometa 1P/Halley, com um período de 76 anos.
O cometa Encke tem o mais curto período até agora conhecido, retornando às proximidades do Sol em apenas 3,3 anos.
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A nebulosa do Caranguejo (M1), o primeiro objeto do Catálogo Messier
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