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quarta-feira, fevereiro 21, 2024

Anais Nin nasceu há cento e vinte e um anos...

      
     
Biografia
Era filha do compositor Joaquín Nin, cubano criado na Espanha, e Rosa Culmell y Vigaraud, de ascendência cubana, francesa e dinamarquesa.
Tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que mostram um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que os seus diários fossem publicados após a morte do seu marido, Hugh Guiler.
Os seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico, foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise. De entre as suas obras destaca-se "Delta de Vénus" (1977), traduzido para todas as línguas ocidentais, aclamado pela crítica americana e europeia.
O filme cinematográfico "Henry & June" (1990), dirigido por Philip Kaufman, versou sobre o período em que Anaïs Nin, interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros, conheceu Henry Miller.
   

domingo, janeiro 14, 2024

Anais Nin morreu há 47 anos...

 

      
Anaïs Nin (Neuilly, 21 de fevereiro de 1903  - Los Angeles, 14 de janeiro de 1977) batizada Angela Anaïs Juana Antolina Rosa Edelmira Nin y Culmell, foi uma autora nascida na França, filha do compositor Joaquin Nin, cubano criado na Espanha e Rosa Culmell y Vigaraud, de origens cubana, francesa e dinamarquesa. Anaïs Nin tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que incluem um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que os seus diários fossem publicados após a morte do seu marido, Hugh Guiler.
Os seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico, foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise. De entre as suas obras destaca-se Delta de Vénus (1977), traduzido para todas as línguas ocidentais, aclamado pela crítica americana e europeia.
A sua vida ficou imortalizada, no cinema, em 1990, no filme Henry & June, dirigido por Philip Kaufman, que falava do período em que Anaïs Nin conheceu Henry Miller. Anaïs Nin foi interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros.
      

quinta-feira, junho 15, 2023

O livro Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada foi publicado há 99 anos

  
Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada (Veinte poemas de amor y una canción desesperada) é um livro de poesia de Pablo Neruda, onde se cruza o erotismo da poesia que celebra o corpo da mulher, com o gosto que Neruda tinha pela natureza. Nestes poemas, é frequente que os dois planos se cruzem, havendo uma certa identificação entre o corpo feminino e o mundo natural (as paisagens, a terra...).
Neruda escreveu o livro destes poemas quando tinha cerca de vinte anos, mas são alguns dos mais conhecidos da sua obra. O livro foi publicado em 15 de junho de 1924.

 
 

 Poema 14 (Juegas todos los días)

Juegas todos los días con la luz del universo.
Sutil visitadora, llegas en la flor y en el agua.
Eres más que esta blanca cabecita que aprieto
como un racimo entre mis manos cada día.

A nadie te pareces desde que yo te amo.
Déjame tenderte entre guirnaldas amarillas.
Quién escribe tu nombre con letras de humo entre las estrellas del sur?
Ah déjame recordarte como eras entonces cuando aún no existías.

De pronto el viento aúlla y golpea mi ventana cerrada.
El cielo es una red cuajada de peces sombríos.
Aquí vienen a dar todos los vientos, todos.
Se desviste la lluvia.

Pasan huyendo los pájaros.
El viento. El viento.
Yo solo puedo luchar contra la fuerza de los hombres.
El temporal arremolina hojas oscuras
y suelta todas las barcas que anoche amarraron al cielo.

Tú estás aquí. Ah tú no huyes
Tú me responderás hasta el último grito.
Ovíllate a mi lado como si tuvieras miedo.
Sin embargo alguna vez corrió una sombra extraña por tus ojos.

Ahora, ahora también, pequeña, me traes madreselvas,
y tienes hasta los senos perfumados.
Mientras el viento triste galopa matando mariposas
yo te amo, y mi alegría muerde tu boca de ciruela.

Cuanto te habrá dolido acostumbrarte a mí,
a mi alma sola y salvaje, a mi nombre que todos ahuyentan.
Hemos visto arder tantas veces el lucero besándonos los ojos
y sobre nuestras cabezas destorcerse los crepúsculos en abanicos girantes.

Mis palabras llovieron sobre ti acariciándote.
Amé desde hace tiempo tu cuerpo de nácar soleado.
Hasta te creo dueña del universo.
Te traeré de las montañas flores alegres, copihues,
avellanas oscuras, y cestas silvestres de besos.
Quiero hacer contigo
lo que la primavera hace con los cerezos.

in
Veinte poemas de amor y una canción desesperada (1924) - Pablo Neruda

 

Nota: para os não entendem muito bem a língua de Cervantes, uma brilhante tradução, de Fernando Assis Pacheco:
 

Poema 14 (Brincas todos os dias)
  
 
Brincas todos os dias com a luz do universo.
Subtil visitadora, chegas na flor e na água.
És mais do que a pequena cabeça branca que aperto
como um cacho entre as mãos todos os dias.
 
Com ninguém te pareces desde que eu te amo.
Deixa-me estender-te entre grinaldas amarelas.
Quem escreve o teu nome com letras de fumo entre as estrelas do sul?
Ah deixa-me lembrar como eras então, quando ainda não existias.
 
Subitamente o vento uiva e bate à minha janela fechada.
O céu é uma rede coalhada de peixes sombrios.
Aqui vêm soprar todos os ventos, todos.
Aqui despe-se a chuva.
 
Passam fugindo os pássaros.
O vento. O vento.
Eu só posso lutar contra a força dos homens.
O temporal amontoa folhas escuras
e solta todos os barcos que esta noite amarraram ao céu.
 
Tu estás aqui. Ah tu não foges.
Tu responder-me-ás até ao último grito.
Enrola-te a meu lado como se tivesses medo.
Porém mais que uma vez correu uma sombra estranha pelos teus olhos.
 
Agora, agora também, pequena, trazes-me madressilva,
e tens até os seios perfumados.
Enquanto o vento triste galopa matando borboletas
eu amo-te, e a minha alegria morde a tua boca de ameixa.
  
O que te haverá doído acostumares-te a mim,
à minha alma selvagem e só, ao meu nome que todos escorraçam.
Vimos arder tantas vezes a estrela d'alva beijando-nos os olhos
e sobre as nossas cabeças destorcerem-se os crepúsculos em leques rodopiantes.

As minhas palavras choveram sobre ti acariciando-te.
Amei desde há que tempo o teu corpo de nácar moreno.
Creio-te mesmo dona do universo.
Vou trazer-te das montanhas flores alegres, «copihues»,
avelãs escuras, e cestos silvestres de beijos.
Quero fazer contigo
o que a primavera faz com as cerejeiras.

segunda-feira, maio 08, 2023

Elvira Pagã morreu há vinte anos...

(imagem daqui)
  
Elvira Pagã, pseudónimo de Elvira Olivieri Cozzolino (Itararé, 6 de setembro de 1920 - Rio de Janeiro, 8 de maio de 2003), foi uma atriz, cantora, compositora e vedeta brasileira.
   

 


terça-feira, fevereiro 21, 2023

Anais Nin nasceu há cento e vinte anos...

      
     
Biografia
Era filha do compositor Joaquín Nin, cubano criado na Espanha, e Rosa Culmell y Vigaraud, de ascendência cubana, francesa e dinamarquesa.
Tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que mostram um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que os seus diários fossem publicados após a morte do seu marido, Hugh Guiler.
Os seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico, foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise. De entre as suas obras destaca-se "Delta de Vénus" (1977), traduzido para todas as línguas ocidentais, aclamado pela crítica americana e europeia.
O filme cinematográfico "Henry & June" (1990), dirigido por Philip Kaufman, versou sobre o período em que Anaïs Nin, interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros, conheceu Henry Miller.
   

sábado, janeiro 14, 2023

Anais Nin morreu há 46 anos...

     
Anaïs Nin (Neuilly, 21 de fevereiro de 1903  - Los Angeles, 14 de janeiro de 1977) batizada Angela Anaïs Juana Antolina Rosa Edelmira Nin y Culmell, foi uma autora nascida na França, filha do compositor Joaquin Nin, cubano criado na Espanha e Rosa Culmell y Vigaraud,de origens cubana, francesa e dinamarquesa. Anaïs Nin tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que incluem um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que os seus diários fossem publicados após a morte do seu marido, Hugh Guiler.
Os seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico, foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise. De entre as suas obras destaca-se Delta de Vénus (1977), traduzido para todas as línguas ocidentais, aclamado pela crítica americana e europeia.
A sua vida ficou imortalizada, no cinema, em 1990, no filme Henry & June, dirigido por Philip Kaufman, que falava do período em que Anaïs Nin conheceu Henry Miller. Anaïs Nin foi interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros.
      

quarta-feira, junho 15, 2022

O livro Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada foi publicado há 98 anos

Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada (Veinte poemas de amor y una canción desesperada) é um livro de poesia de Pablo Neruda, onde se cruza o erotismo da poesia que celebra o corpo da mulher, com o gosto que Neruda tinha pela natureza. Nestes poemas, é frequente que os dois planos se cruzem, havendo uma certa identificação entre o corpo feminino e o mundo natural (as paisagens, a terra...).
Neruda escreveu o livro destes poemas quando tinha cerca de vinte anos, mas são alguns dos mais conhecidos da sua obra. O livro foi publicado em 15 de junho de 1924.


 
Poema 14 (Juegas todos los días)


Juegas todos los días con la luz del universo.
Sutil visitadora, llegas en la flor y en el agua.
Eres más que esta blanca cabecita que aprieto
como un racimo entre mis manos cada día.

A nadie te pareces desde que yo te amo.
Déjame tenderte entre guirnaldas amarillas.
Quién escribe tu nombre con letras de humo entre las estrellas del sur?
Ah déjame recordarte como eras entonces cuando aún no existías.

De pronto el viento aúlla y golpea mi ventana cerrada.
El cielo es una red cuajada de peces sombríos.
Aquí vienen a dar todos los vientos, todos.
Se desviste la lluvia.

Pasan huyendo los pájaros.
El viento. El viento.
Yo solo puedo luchar contra la fuerza de los hombres.
El temporal arremolina hojas oscuras
y suelta todas las barcas que anoche amarraron al cielo.

Tú estás aquí. Ah tú no huyes
Tú me responderás hasta el último grito.
Ovíllate a mi lado como si tuvieras miedo.
Sin embargo alguna vez corrió una sombra extraña por tus ojos.

Ahora, ahora también, pequeña, me traes madreselvas,
y tienes hasta los senos perfumados.
Mientras el viento triste galopa matando mariposas
yo te amo, y mi alegría muerde tu boca de ciruela.

Cuanto te habrá dolido acostumbrarte a mí,
a mi alma sola y salvaje, a mi nombre que todos ahuyentan.
Hemos visto arder tantas veces el lucero besándonos los ojos
y sobre nuestras cabezas destorcerse los crepúsculos en abanicos girantes.

Mis palabras llovieron sobre ti acariciándote.
Amé desde hace tiempo tu cuerpo de nácar soleado.
Hasta te creo dueña del universo.
Te traeré de las montañas flores alegres, copihues,
avellanas oscuras, y cestas silvestres de besos.
Quiero hacer contigo
lo que la primavera hace con los cerezos.

in
Veinte poemas de amor y una canción desesperada (1924) - Pablo Neruda

 
Nota: para os não entendem muito bem a língua castelhana, a brilhante tradução de Fernando Assis Pacheco:
 

Poema 14 (Brincas todos os dias)
  
 
Brincas todos os dias com a luz do universo.
Subtil visitadora, chegas na flor e na água.
És mais do que a pequena cabeça branca que aperto
como um cacho entre as mãos todos os dias.
 
Com ninguém te pareces desde que eu te amo.
Deixa-me estender-te entre grinaldas amarelas.
Quem escreve o teu nome com letras de fumo entre as estrelas do sul?
Ah deixa-me lembrar como eras então, quando ainda não existias.
 
Subitamente o vento uiva e bate à minha janela fechada.
O céu é uma rede coalhada de peixes sombrios.
Aqui vêm soprar todos os ventos, todos.
Aqui despe-se a chuva.
 
Passam fugindo os pássaros.
O vento. O vento.
Eu só posso lutar contra a força dos homens.
O temporal amontoa folhas escuras
e solta todos os barcos que esta noite amarraram ao céu.
 
Tu estás aqui. Ah tu não foges.
Tu responder-me-ás até ao último grito.
Enrola-te a meu lado como se tivesses medo.
Porém mais que uma vez correu uma sombra estranha pelos teus olhos.
 
Agora, agora também, pequena, trazes-me madressilva,
e tens até os seios perfumados.
Enquanto o vento triste galopa matando borboletas
eu amo-te, e a minha alegria morde a tua boca de ameixa.
  
O que te haverá doído acostumares-te a mim,
à minha alma selvagem e só, ao meu nome que todos escorraçam.
Vimos arder tantas vezes a estrela d'alva beijando-nos os olhos
e sobre as nossas cabeças destorcerem-se os crepúsculos em leques rodopiantes.

As minhas palavras choveram sobre ti acariciando-te.
Amei desde há que tempo o teu corpo de nácar moreno.
Creio-te mesmo dona do universo.
Vou trazer-te das montanhas flores alegres, «copihues»,
avelãs escuras, e cestos silvestres de beijos.
Quero fazer contigo
o que a primavera faz com as cerejeiras.

domingo, maio 08, 2022

Elvira Pagã morreu há dezanove anos

(imagem daqui)
  
Elvira Pagã, pseudónimo de Elvira Olivieri Cozzolino (Itararé, 6 de setembro de 1920 - Rio de Janeiro, 8 de maio de 2003), foi uma atriz, cantora, compositora e vedeta brasileira.
   

 


segunda-feira, fevereiro 21, 2022

Anais Nin nasceu há 119 anos

      
     
Biografia
Era filha do compositor Joaquín Nin, cubano criado na Espanha, e Rosa Culmell y Vigaraud, de ascendência cubana, francesa e dinamarquesa.
Tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que mostram um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que os seus diários fossem publicados após a morte do seu marido, Hugh Guiler.
Os seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico, foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise. De entre as suas obras destaca-se "Delta de Vênus" (1977), traduzido para todas as línguas ocidentais, aclamado pela crítica americana e europeia.
O filme cinematográfico "Henry & June" (1990), dirigido por Philip Kaufman, versou sobre o período em que Anaïs Nin, interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros, conheceu Henry Miller.
   

sexta-feira, janeiro 14, 2022

Anais Nin morreu há 45 anos...

  
Anaïs Nin (Neuilly, 21 de fevereiro de 1903  - Los Angeles, 14 de janeiro de 1977) batizada Angela Anaïs Juana Antolina Rosa Edelmira Nin y Culmell, foi uma autora nascida na França, filha do compositor Joaquin Nin, cubano criado na Espanha e Rosa Culmell y Vigaraud,de origens cubana, francesa e dinamarquesa. Anaïs Nin tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que incluem um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que os seus diários fossem publicados após a morte do seu marido, Hugh Guiler.
Os seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico, foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise. De entre as suas obras destaca-se Delta de Vénus (1977), traduzido para todas as línguas ocidentais, aclamado pela crítica americana e europeia.
A sua vida ficou imortalizada, no cinema, em 1990, no filme Henry & June, dirigido por Philip Kaufman, que falava do período em que Anaïs Nin conheceu Henry Miller. Anaïs Nin foi interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros.
   

terça-feira, junho 15, 2021

O livro Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada foi publicado há 97 anos

Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada (Veinte poemas de amor y una canción desesperada) é um livro de poesia de Pablo Neruda, onde se cruza o erotismo da poesia que celebra o corpo da mulher, com o gosto que Neruda tinha pela natureza. Nestes poemas, é frequente que os dois planos se cruzem, havendo uma certa identificação entre o corpo feminino e o mundo natural (as paisagens, a terra...).
Neruda escreveu o livro destes poemas quando tinha cerca de vinte anos, mas são alguns dos mais conhecidos da sua obra. O livro foi publicado em 15 de junho de 1924.


 
Poema 14 (Juegas todos los días)


Juegas todos los días con la luz del universo.
Sutil visitadora, llegas en la flor y en el agua.
Eres más que esta blanca cabecita que aprieto
como un racimo entre mis manos cada día.

A nadie te pareces desde que yo te amo.
Déjame tenderte entre guirnaldas amarillas.
Quién escribe tu nombre con letras de humo entre las estrellas del sur?
Ah déjame recordarte como eras entonces cuando aún no existías.

De pronto el viento aúlla y golpea mi ventana cerrada.
El cielo es una red cuajada de peces sombríos.
Aquí vienen a dar todos los vientos, todos.
Se desviste la lluvia.

Pasan huyendo los pájaros.
El viento. El viento.
Yo solo puedo luchar contra la fuerza de los hombres.
El temporal arremolina hojas oscuras
y suelta todas las barcas que anoche amarraron al cielo.

Tú estás aquí. Ah tú no huyes
Tú me responderás hasta el último grito.
Ovíllate a mi lado como si tuvieras miedo.
Sin embargo alguna vez corrió una sombra extraña por tus ojos.

Ahora, ahora también, pequeña, me traes madreselvas,
y tienes hasta los senos perfumados.
Mientras el viento triste galopa matando mariposas
yo te amo, y mi alegría muerde tu boca de ciruela.

Cuanto te habrá dolido acostumbrarte a mí,
a mi alma sola y salvaje, a mi nombre que todos ahuyentan.
Hemos visto arder tantas veces el lucero besándonos los ojos
y sobre nuestras cabezas destorcerse los crepúsculos en abanicos girantes.

Mis palabras llovieron sobre ti acariciándote.
Amé desde hace tiempo tu cuerpo de nácar soleado.
Hasta te creo dueña del universo.
Te traeré de las montañas flores alegres, copihues,
avellanas oscuras, y cestas silvestres de besos.
Quiero hacer contigo
lo que la primavera hace con los cerezos.

in
Veinte poemas de amor y una canción desesperada (1924) - Pablo Neruda

Nota: para os não entendem muito bem a língua castelhana, a brilhante tradução de Fernando Assis Pacheco:

Poema 14 (Brincas todos os dias)
  
 
Brincas todos os dias com a luz do universo.
Subtil visitadora, chegas na flor e na água.
És mais do que a pequena cabeça branca que aperto
como um cacho entre as mãos todos os dias.
 
Com ninguém te pareces desde que eu te amo.
Deixa-me estender-te entre grinaldas amarelas.
Quem escreve o teu nome com letras de fumo entre as estrelas do sul?
Ah deixa-me lembrar como eras então, quando ainda não existias.
 
Subitamente o vento uiva e bate à minha janela fechada.
O céu é uma rede coalhada de peixes sombrios.
Aqui vêm soprar todos os ventos, todos.
Aqui despe-se a chuva.
 
Passam fugindo os pássaros.
O vento. O vento.
Eu só posso lutar contra a força dos homens.
O temporal amontoa folhas escuras
e solta todos os barcos que esta noite amarraram ao céu.
 
Tu estás aqui. Ah tu não foges.
Tu responder-me-ás até ao último grito.
Enrola-te a meu lado como se tivesses medo.
Porém mais que uma vez correu uma sombra estranha pelos teus olhos.
 
Agora, agora também, pequena, trazes-me madressilva,
e tens até os seios perfumados.
Enquanto o vento triste galopa matando borboletas
eu amo-te, e a minha alegria morde a tua boca de ameixa.
  
O que te haverá doído acostumares-te a mim,
à minha alma selvagem e só, ao meu nome que todos escorraçam.
Vimos arder tantas vezes a estrela d'alva beijando-nos os olhos
e sobre as nossas cabeças destorcerem-se os crepúsculos em leques rodopiantes.

As minhas palavras choveram sobre ti acariciando-te.
Amei desde há que tempo o teu corpo de nácar moreno.
Creio-te mesmo dona do universo.
Vou trazer-te das montanhas flores alegres, «copihues»,
avelãs escuras, e cestos silvestres de beijos.
Quero fazer contigo
o que a primavera faz com as cerejeiras.

sábado, maio 08, 2021

Elvira Pagã morreu há dezoito anos

(imagem daqui)
  
Elvira Pagã, pseudónimo de Elvira Olivieri Cozzolino (Itararé, 6 de setembro de 1920 - Rio de Janeiro, 8 de maio de 2003), foi uma atriz, cantora, compositora e vedeta brasileira.
   

 


domingo, fevereiro 21, 2021

Anais Nin nasceu há 118 anos

   
   
Biografia
Era filha do compositor Joaquín Nin, cubano criado na Espanha, e Rosa Culmell y Vigaraud, de ascendência cubana, francesa e dinamarquesa.
Tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que mostram um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que os seus diários fossem publicados após a morte do seu marido, Hugh Guiler.
Os seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico, foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise. De entre as suas obras destaca-se "Delta de Vênus" (1977), traduzido para todas as línguas ocidentais, aclamado pela crítica americana e europeia.
O filme cinematográfico "Henry & June" (1990), dirigido por Philip Kaufman, versou sobre o período em que Anaïs Nin, interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros, conheceu Henry Miller.
  

quinta-feira, janeiro 14, 2021

Anais Nin morreu há 44 anos

 

 
Anaïs Nin (Neuilly, 21 de fevereiro de 1903  - Los Angeles, 14 de janeiro de 1977) batizada Angela Anaïs Juana Antolina Rosa Edelmira Nin y Culmell, foi uma autora nascida na França, filha do compositor Joaquin Nin, cubano criado na Espanha e Rosa Culmell y Vigaraud,de origens cubana, francesa e dinamarquesa. Anaïs Nin tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que medem um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que os seus diários fossem publicados após a morte do seu marido Hugh Guiler.
Os seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico, foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise. Dentre suas obras destaca-se Delta de Vénus (1977), traduzido para todas as línguas ocidentais, aclamado pela crítica americana e europeia.
A sua vida ficou imortalizada, no cinema, em 1990, no filme Henry & June, dirigido por Philip Kaufman, que falava do período em que Anaïs Nin conheceu Henry Miller. Anaïs Nin foi interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros.

terça-feira, maio 08, 2018

A cantora Elvira Pagã morreu há quinze anos

(imagem daqui)
 
Elvira Pagã, pseudónimo de Elvira Olivieri Cozzolino (Itararé, 6 de setembro de 1920 - Rio de Janeiro, 8 de maio de 2003), foi uma atriz, cantora, compositora e vedeta brasileira.

Vida
Nasceu em São Paulo e mudou ainda pequena, com a família, para o Rio de Janeiro, onde estudou num colégio de freiras - Imaculada Conceição. Ainda estudante organiza, junto com a irmã Rosina, diversas festas onde travam relações com o meio artístico carioca, sobretudo com os integrantes do Bando da Lua.
Ainda na década de 30 realizam um espetáculo de inauguração do "Cine Ipanema", junto com os Anjos do Inferno, ocasião em que recebem de Heitor Beltrão o apelido de "Irmãs Pagãs" - que então adotam para o resto da vida, tanto para a parceria, que dura até 1940, ano em que Elvira casa e termina a dupla, como nas respectivas carreiras a solo.
As irmãs realizam um total de treze discos, juntas, além de filmes como Alô, Alô, Carnaval, em 1935, e o argentino "Tres anclados en París", de 1938.
Elvira torna-se uma das maiores estrelas do Teatro de Revista, disputando com Luz del Fuego o papel de destaque dentre as mais ousadas mulheres brasileiras de seu tempo: foi a primeira a usar biquini em Copacabana; nos anos 50 posou nua para uma foto, que distribui, como cartão de Natal.
A beleza e sensualidade fizeram-lhe a fama, sendo uma das "sexy symbols" mais cobiçadas da época. Foi a primeira Rainha do Carnaval carioca - inovação nos festejos, mantida até o presente.
Foi responsável direta por uma das tentativas de suicídio do compositor Assis Valente, ao lhe cobrar, de forma escandalosa, uma dívida.
A partir da década de 70 torna-se pintora, adotando um estilo esotérico, sem grande destaque nesta nova iniciativa.
Com a maturidade foi se tornando misantropa e temperamental, evitando qualquer contacto com as pessoas, sobretudo a imprensa e pesquisadores. A morte somente foi divulgada após três meses da ocorrência, pela irmã, que morava nos Estados Unidos.

Música
A carreira musical pode ser dividida em duas partes: a primeira, onde fazia parceria com a irmã, na dupla "Irmãs Pagãs"; a segunda, em carreira solo, onde também aventurou pela composição de marchinhas e sambas.
Fez, com a irmã, turnê pela Argentina, Peru e Chile, durante quatro meses. Apresentavam-se nas rádios, como a Mayrink Veiga e com a irmã gravou ao todo treze discos.
O seu primeiro disco a solo data de 1944 e no ano seguinte gravou um novo trabalho que constituiu uma novidade, para a época, uma vez que possuía apenas quatro músicas. Gravou em diversos estúdios, como o Continental, Todamérica e outros, além de diversas parcerias, como com Herivelto Martins, Orlando Silva e outros.
  
 

quarta-feira, fevereiro 21, 2018

Anais Nin nasceu há 115 anos

  
Biografia
Foi filha do compositor Joaquín Nin, cubano criado na Espanha, e Rosa Culmell y Vigaraud, de ascendência cubana, francesa e dinamarquesa.
Tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que mostram um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que os seus diários fossem publicados após a morte de seu marido Hugh Guiler.
Os seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise. De entre as suas obras destaca-se "Delta de Vênus" (1977), traduzido para todas as línguas ocidentais, aclamado pela crítica americana e europeia.
O filme cinematográfico "Henry & June" (1990), dirigido por Philip Kaufman, versou sobre o período em que Anaïs Nin, interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros, conheceu Henry Miller.
  

sábado, maio 20, 2017

Maria Teresa Horta nasceu há 80 anos

(imagem daqui)

Maria Teresa de Mascarenhas Horta Barros (Lisboa, 20 de maio de 1937) é uma escritora, jornalista e poetisa portuguesa.

Filha de Jorge Augusto da Silva Horta, 5.º Bastonário da Ordem dos Médicos de 1956 a 1961, e de sua primeira mulher, Carlota Maria Mascarenhas - a qual era neta paterna, por bastardia, do 9.º Marquês de Fronteira, 10.º Conde da Torre, representante do título de Conde de Coculim, 7.º Marquês de Alorna de 11.º Conde de Assumar, ele próprio também filho natural - é oriunda, pelo lado materno, de uma família da alta aristocracia portuguesa, contando entre os seus antepassados a célebre poetisa Marquesa de Alorna.
Frequentou o Liceu D. Filipa de Lencastre. Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dedicou-se ao cine-clubismo, como dirigente do ABC Cine-Clube, ao jornalismo e à questão do feminismo tendo feito parte do Movimento Feminista de Portugal juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, as Três Marias. Em conjunto lançaram o livro "Novas Cartas Portuguesas", que, na época, gerou forte impacto e contestação.
Teresa Horta também fez parte do grupo Poesia 61.
Publicou diversos textos em jornais como Diário de Lisboa, A Capital, República, O Século, Diário de Notícias e Jornal de Letras e Artes, tendo sido também chefe de redacção da revista Mulheres. Esta revista, um projecto pessoal de Maria Teresa Horta, consistiu num projecto feminista, de forte cunho essencialista.
É casada com o jornalista Luis de Barros, de quem tem um único filho, Luís Jorge Horta de Barros (4 de abril de 1965), casado com Maria Antónia Martins Peças Pereira, com dois filhos, Tiago e Bernardo Barros.
A 8 de março de 2004 foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio.
Foi galardoada com o Prémio D. Dinis 2011 da Fundação Casa de Mateus pela sua obra "As Luzes de Leonor", o qual aceitou, embora se recusasse a recebê-lo das mãos do Primeiro-Ministro.


Os Teus Olhos

Direi verde
do verde dos teus olhos

de um rugoso mais verde
e mais sedento

Daquele não só íntimo
ou só verde

daquele mais macio mais ave
ou vento

Direi vácuo
volume
direi vidro

Direi dos olhos verdes
os teus olhos
e do verde dos teus olhos direi vício

Voragem mais veloz
mais verde
ou vinco
voragem mais crispada
ou precipício


in Candelabro (1964) - Maria Teresa Horta

segunda-feira, dezembro 26, 2016

Henry Miller nasceu há 125 anos

Henry Valentine Miller (Manhattan, New York, 26 de dezembro de 1891Los Angeles, 7 de junho de 1980), escritor norte-americano.
O seu estilo é caracterizado pela mistura de autobiografia com ficção. Muitas vezes lembrado como escritor pornográfico, escreveu também livros de viagem e ensaios sobre literatura e arte.
Uma de suas amantes foi a escritora Anais Nin. Há um filme ficcional sobre o período da vida em que eles se conheceram, Henry and June, baseado nos diários de Anaïs.

sexta-feira, junho 15, 2012

Há 88 anos Pablo Neruda publicou o seu mais célebre livro

Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada (Veinte poemas de amor y una canción desesperada) é um livro de poesia de Pablo Neruda, onde se cruza o erotismo da poesia que celebra o corpo da mulher, com o gosto que Neruda tinha pela natureza. Nestes poemas, é frequente que os dois planos se cruzem, havendo uma certa identificação entre o corpo feminino e o mundo natural (as paisagens, a terra...).
Neruda escreveu o livro destes poemas quando tinha cerca de vinte anos, mas são alguns dos mais conhecidos da sua obra. O livro foi publicado em 15 de junho de 1924.


Poema 14 (Juegas todos los días)

Juegas todos los días con la luz del universo.
Sutil visitadora, llegas en la flor y en el agua.
Eres más que esta blanca cabecita que aprieto
como un racimo entre mis manos cada día.

A nadie te pareces desde que yo te amo.
Déjame tenderte entre guirnaldas amarillas.
Quién escribe tu nombre con letras de humo entre las estrellas del sur?
Ah déjame recordarte como eras entonces cuando aún no existías.

De pronto el viento aúlla y golpea mi ventana cerrada.
El cielo es una red cuajada de peces sombríos.
Aquí vienen a dar todos los vientos, todos.
Se desviste la lluvia.

Pasan huyendo los pájaros.
El viento. El viento.
Yo solo puedo luchar contra la fuerza de los hombres.
El temporal arremolina hojas oscuras
y suelta todas las barcas que anoche amarraron al cielo.

Tú estás aquí. Ah tú no huyes
Tú me responderás hasta el último grito.
Ovíllate a mi lado como si tuvieras miedo.
Sin embargo alguna vez corrió una sombra extraña por tus ojos.

Ahora, ahora también, pequeña, me traes madreselvas,
y tienes hasta los senos perfumados.
Mientras el viento triste galopa matando mariposas
yo te amo, y mi alegría muerde tu boca de ciruela.

Cuanto te habrá dolido acostumbrarte a mí,
a mi alma sola y salvaje, a mi nombre que todos ahuyentan.
Hemos visto arder tantas veces el lucero besándonos los ojos
y sobre nuestras cabezas destorcerse los crepúsculos en abanicos girantes.

Mis palabras llovieron sobre ti acariciándote.
Amé desde hace tiempo tu cuerpo de nácar soleado.
Hasta te creo dueña del universo.
Te traeré de las montañas flores alegres, copihues,
avellanas oscuras, y cestas silvestres de besos.
Quiero hacer contigo
lo que la primavera hace con los cerezos.

in
Veinte poemas de amor y una canción desesperada (1924) - Pablo Neruda

Nota: para os não entendem muito bem a língua castelhana, a brilhante tradução de Fernando Assis Pacheco:

Poema 14 (Brincas todos os dias)


Brincas todos os dias com a luz do universo.
Subtil visitadora, chegas na flor e na água.
És mais do que a pequena cabeça branca que aperto
como um cacho entre as mãos todos os dias.


Com ninguém te pareces desde que eu te amo.
Deixa-me estender-te entre grinaldas amarelas.
Quem escreve o teu nome com letras de fumo entre as estrelas do sul?
Ah deixa-me lembrar como eras então, quando ainda não existias.


Subitamente o vento uiva e bate à minha janela fechada.
O céu é uma rede coalhada de peixes sombrios.
Aqui vêm soprar todos os ventos, todos.
Aqui despe-se a chuva.


Passam fugindo os pássaros.
O vento. O vento.
Eu só posso lutar contra a força dos homens.
O temporal amontoa folhas escuras
e solta todos os barcos que esta noite amarraram ao céu.


Tu estás aqui. Ah tu não foges.
Tu responder-me-ás até ao último grito.
Enrola-te a meu lado como se tivesses medo.
Porém mais que uma vez correu uma sombra estranha pelos teus olhos.


Agora, agora também, pequena, trazes-me madressilva,
e tens até os seios perfumados.
Enquanto o vento triste galopa matando borboletas
eu amo-te, e a minha alegria morde a tua boca de ameixa.


O que te haverá doído acostumares-te a mim,
à minha alma selvagem e só, ao meu nome que todos escorraçam.
Vimos arder tantas vezes a estrela d'alva beijando-nos os olhos
e sobre as nossas cabeças destorcerem-se os crepúsculos em leques rodopiantes.


As minhas palavras choveram sobre ti acariciando-te.
Amei desde há que tempo o teu corpo de nácar moreno.
Creio-te mesmo dona do universo.
Vou trazer-te das montanhas flores alegres, «copihues»,
avelãs escuras, e cestos silvestres de beijos.
Quero fazer contigo
o que a primavera faz com as cerejeiras.

sábado, janeiro 14, 2012

Anais Nin morreu há 35 anos

Anaïs Nin (21 de fevereiro de 1903, Neuilly, perto de Paris - 14 de janeiro de 1977, Los Angeles) batizada Angela Anaïs Juana Antolina Rosa Edelmira Nin y Culmell, foi uma autora nascida na França, filha do compositor Joaquin Nin, cubano criado na Espanha e Rosa Culmell y Vigaraud,de origens cubana, francesa e dinamarquesa. Anaïs Nin tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que medem um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que seus diários fossem publicados após a morte de seu marido Hugh Guiler.
Seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise. Dentre suas obras destaca-se Delta de Vénus (1977), traduzido para todas as línguas ocidentais, aclamado pela crítica americana e europeia.
Foi realizado no cinema em 1990 um filme, Henry & June, dirigido por Philip Kaufman, que falava do período que Anaïs Nin conheceu Henry Miller. Anaïs Nin foi interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros.