Mostrar mensagens com a etiqueta marquês de Marialva. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta marquês de Marialva. Mostrar todas as mensagens
domingo, janeiro 14, 2024
A Batalha das Linhas de Elvas foi há 365 anos...!
Padrão comemorativo da Batalha das Linhas de Elvas
A Batalha das Linhas de Elvas, foi travada em 14 de janeiro de 1659, em Elvas, entre portugueses e espanhóis.
Em 1658, o exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14.000 homens de infantaria, 5.000 de cavalaria, 19 canhões (na verdade apenas 18 entraram em batalha, pois um perdeu uma roda a meio do caminho) e 3 morteiros (155 mm.) de artilharia. Alguns dias decorreram em preparativos quer no lado espanhol para o cerco de Elvas, quer por parte dos portugueses
para defenderem a cidade. D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao
longo de entrincheiramentos cercando a praça, dando ordem para que
fosse exercida apertada vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse
mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de
tal modo que só a chegada de um verdadeiro Exército poderia evitar
mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lhe entregar o comando geral das tropas portuguesas no Alentejo, e transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel,
que foi assumir as funções de Mestre-de-campo-general. As tropas
espanholas instaladas nas duas colinas mais próximas começaram a
bombardear a praça de Elvas, causando pânico e grandes baixas na
população. Mas o maior perigo era a peste que causava cerca de 300 mortes por dia.
Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses reuniu em Estremoz
um exército a fim de socorrer aquela praça do cerco espanhol. Apesar
de grandes dificuldades, que o obrigaram a organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo Maior, Vila Viçosa, Monforte e Arronches,
o conde de Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil
infantes, dois mil e novecentos cavaleiros, guarnecidos por sete canhões.
Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D. Sancho Manuel,
que o ataque às linhas de Elvas se faria pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu de Estremoz e marchou sobre a praça cercada.
Os brigantinos ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas, estas num majestoso arraial. No dia 14 de janeiro,
cerca das oito e quinze da manhã, os portugueses desencadearam o
ataque como estava previsto pelo sítio dos Murtais. Manteve-se indecisa
a vitória durante algum tempo, pois ao ataque respondiam os espanhóis
com vigorosa defesa, mas a certa altura as tropas do conde de
Cantanhede conseguiram romper irremediavelmente as linhas de
trincheiras dos espanhóis, que começaram por ceder terreno e não
tardaram a debandar.
As perdas sofridas pelas tropas filipinas nas linhas de Elvas foram
enormes. Dos dezanove mil homens comandados por D. Luís de Haro, apenas
cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros (sem contar com as
mortes por infeção ou doença) conseguiram alcançar Badajoz.
Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de junho de 1661.
Postado por Fernando Martins às 00:36 0 bocas
Marcadores: Batalha das Linhas de Elvas, conde de Cantanhede, Elvas, marquês de Marialva, Restauração
sábado, janeiro 14, 2023
A Batalha das Linhas de Elvas foi há 364 anos
A Batalha das Linhas de Elvas, foi travada em 14 de janeiro de 1659, em Elvas, entre portugueses e espanhóis.
História
Em 1658, o exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14.000 homens de infantaria, 5.000 de cavalaria, 19 canhões (na verdade apenas 18 entraram em batalha, pois um perdeu uma roda a meio do caminho) e 3 morteiros (155 mm.) de artilharia. Alguns dias decorreram em preparativos quer no lado espanhol para o cerco de Elvas, quer por parte dos portugueses
para defenderem a cidade. D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao
longo de entrincheiramentos cercando a praça, dando ordem para que
fosse exercida apertada vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse
mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de
tal modo que só a chegada de um verdadeiro Exército poderia evitar
mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lhe entregar o comando geral das tropas portuguesas no Alentejo, e transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel,
que foi assumir as funções de Mestre-de-campo-general. As tropas
espanholas instaladas nas duas colinas mais próximas começaram a
bombardear a praça de Elvas, causando pânico e grandes baixas na
população. Mas o maior perigo era a peste que causava cerca de 300 mortes por dia.
Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses reuniu em Estremoz
um exército a fim de socorrer aquela praça do cerco espanhol. Apesar
de grandes dificuldades, que o obrigaram a organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo Maior, Vila Viçosa, Monforte e Arronches,
o conde de Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil
infantes, dois mil e novecentos cavaleiros, guarnecidos por sete canhões.
Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D. Sancho Manuel,
que o ataque às linhas de Elvas se faria pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu de Estremoz e marchou sobre a praça cercada.
Os brigantinos ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas, estas num majestoso arraial. No dia 14 de janeiro,
cerca das oito e quinze da manhã, os portugueses desencadearam o
ataque como estava previsto pelo sítio dos Murtais. Manteve-se indecisa
a vitória durante algum tempo, pois ao ataque respondiam os espanhóis
com vigorosa defesa, mas a certa altura as tropas do conde de
Cantanhede conseguiram romper irremediavelmente as linhas de
trincheiras dos espanhóis, que começaram por ceder terreno e não
tardaram a debandar.
As perdas sofridas pelas tropas filipinas nas linhas de Elvas foram
enormes. Dos dezanove mil homens comandados por D. Luís de Haro, apenas
cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros (sem contar com as
mortes por infeção ou doença) conseguiram alcançar Badajoz.
Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de junho de 1661.
Postado por Fernando Martins às 00:36 0 bocas
Marcadores: Batalha das Linhas de Elvas, conde de Cantanhede, Elvas, marquês de Marialva, Restauração
sexta-feira, janeiro 14, 2022
A Batalha das Linhas de Elvas foi há 363 anos
A Batalha das Linhas de Elvas, foi travada em 14 de janeiro de 1659, em Elvas, entre portugueses e espanhóis.
História
Em 1658, o exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14.000 homens de infantaria, 5.000 de cavalaria, 19 canhões (na verdade apenas 18 entraram em batalha, pois um perdeu uma roda a meio do caminho) e 3 morteiros (155 mm.) de artilharia. Alguns dias decorreram em preparativos quer no lado espanhol para o cerco de Elvas, quer por parte dos portugueses
para defenderem a cidade. D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao
longo de entrincheiramentos cercando a praça, dando ordem para que
fosse exercida apertada vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse
mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de
tal modo que só a chegada de um verdadeiro Exército poderia evitar
mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lhe entregar o comando geral das tropas portuguesas no Alentejo, e transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel,
que foi assumir as funções de Mestre-de-campo-general. As tropas
espanholas instaladas nas duas colinas mais próximas começaram a
bombardear a praça de Elvas, causando pânico e grandes baixas na
população. Mas o maior perigo era a peste que causava cerca de 300 mortes por dia.
Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses reuniu em Estremoz
um exército a fim de socorrer aquela praça do cerco espanhol. Apesar
de grandes dificuldades, que o obrigaram a organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo Maior, Vila Viçosa, Monforte e Arronches,
o conde de Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil
infantes, dois mil e novecentos cavaleiros, guarnecidos por sete canhões.
Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D. Sancho Manuel,
que o ataque às linhas de Elvas se faria pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu de Estremoz e marchou sobre a praça cercada.
Os brigantinos ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas, estas num majestoso arraial. No dia 14 de janeiro,
cerca das oito e quinze da manhã, os portugueses desencadearam o
ataque como estava previsto pelo sítio dos Murtais. Manteve-se indecisa
a vitória durante algum tempo, pois ao ataque respondiam os espanhóis
com vigorosa defesa, mas a certa altura as tropas do conde de
Cantanhede conseguiram romper irremediavelmente as linhas de
trincheiras dos espanhóis, que começaram por ceder terreno e não
tardaram a debandar.
As perdas sofridas pelas tropas filipinas nas linhas de Elvas foram
enormes. Dos dezanove mil homens comandados por D. Luís de Haro, apenas
cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros (sem contar com as
mortes por infecção ou doença) conseguiram alcançar Badajoz.
Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de junho de 1661.
Postado por Fernando Martins às 00:36 0 bocas
Marcadores: Batalha das Linhas de Elvas, conde de Cantanhede, Elvas, marquês de Marialva, Restauração
terça-feira, janeiro 14, 2014
Há 355 anos a Batalha das Linhas de Elvas consolidou a independência de Portugal
Padrão comemorativo da Batalha das Linhas de Elvas
Guerra da Restauração | |||
---|---|---|---|
Data | 14 de janeiro de 1659 | ||
Local | Elvas | ||
Resultado | Vitória esmagadora Portuguesa | ||
Combatentes | |||
| |||
Comandantes | |||
| |||
Forças | |||
| |||
Baixas | |||
| |||
A Batalha das Linhas de Elvas, foi travada em 14 de janeiro de 1659, em Elvas, entre portugueses e espanhóis.
História
Em 1658, o exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14 000 homens de infantaria, 5 000 de cavalaria,19 canhões (na verdade apenas 18 entraram em batalha, pois um perdeu uma roda no meio do caminho) 3 morteiros(155 mm.) de artilharia. Alguns dias decorreram em preparativos quer no lado espanhol para o cerco de Elvas, quer por parte dos portugueses para defenderem a cidade. D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao longo de entrincheiramentos cercando a praça, dando ordem para que fosse exercida apertada vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de tal modo que só a chegada de um verdadeiro Exército poderia evitar mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lhe entregar o comando geral das tropas portuguesas no Alentejo, e transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel, que foi assumir as funções de Mestre-de-campo-general. As tropas espanholas instaladas nas duas colinas mais próximas começaram a bombardear a praça de Elvas, causando pânico e grandes baixas na população. Mas o maior perigo era a peste que causava cerca de 300 mortes por dia.
Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses reuniu em Estremoz um exército a fim de socorrer aquela praça do cerco espanhol. Apesar de grandes dificuldades, que o obrigaram a organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo Maior, Vila Viçosa, Monforte e Arronches, o conde de Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil infantes, dois mil e novecentos cavaleiros, guarnecidos por sete canhões. Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D. Sancho Manuel, que o ataque às linhas de Elvas se faria pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu de Estremoz e marchou sobre a praça cercada.
Os brigantinos ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas, estas num majestoso arraial. No dia 14 de janeiro, cerca das oito e quinze da manhã, os portugueses desencadearam o ataque como estava previsto pelo sítio dos Murtais. Manteve-se indecisa a vitória durante algum tempo, pois ao ataque respondiam os espanhóis com vigorosa defesa, mas a certa altura as tropas do conde de Cantanhede conseguiram romper irremediavelmente as linhas de trincheiras dos espanhóis, que começaram por ceder terreno e não tardaram a debandar.
As perdas sofridas pelas tropas filipinas nas linhas de Elvas foram enormes. Dos dezanove mil homens comandados por D. Luís de Haro, apenas cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros (sem contar com as mortes por infecção ou doença) conseguiram alcançar Badajoz.
Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de junho de 1661.
Postado por Fernando Martins às 03:55 0 bocas
Marcadores: Batalha das Linhas de Elvas, conde de Cantanhede, D. Afonso VI, Elvas, Guerra da Restauração, marquês de Marialva
Subscrever:
Mensagens (Atom)