sexta-feira, outubro 04, 2024
Max Planck morreu há 77 anos...
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Marcadores: Alemanha, Física, física quântica, Max Planck, Prémio Nobel
Jon Secada comemora hoje sessenta e dois anos
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Marcadores: Angel, funk, Jon Secada, música, pop, Pop latino, rythm and blues contemporâneo, soul
O Sputnik 1 foi lançado há 67 anos...!
Piece Of My Heart...
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Marcadores: acid rock, blues rock, clube dos 27, country, folk, hard rock, Janis Joplin, jazz blues, música, overdose, Piece of my heart, rock psicadélico, soul
Nada te turbe...
NADA TE TURBE
Jacques Berthier - Teresa de Ávila
Nada te turbe,
nada te espante;
quien a Dios tiene,
nada le falta.
Nada te turbe,
nada te espante;
solo Dios basta.
Todo se pasa,
Dios no se muda,
la paciencia todo lo alcanza.
En Cristo mi confianza
y de Él solo, mi asimiento.
En Sus cansancios, mi aliento
y en Su imitación, mi holganza.
Aquí estriba mi firmeza,
aquí mi seguridad.
La prueba de mi verdad,
la muestra de mi firmeza.
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Marcadores: Comunidade de Taizé, Igreja Católica, Jacques Berthier, música, poesia, Santa Teresa de Ávila, Taizé
Rembrandt morreu há 355 anos...
O Martírio de São Estevão, 1625
Porque os Poetas são eternos - enquanto forem lembrados...
Seria Eterno
Seria eterno, se não fosse entrando
por aquele país de solidão,
aonde ver a luz alarga, quando
e alarga, à volta, a vinda do verão.
Seria eterno. Assim somente o brando
movimento de entrar se lhe mensura,
conforme ver, ao ir-se dilatando,
amplia o campo útil da ternura.
E, enquanto entra, um cântico de brisa
lembra quanto por campos foi outrora
tempo apagando a sua face lisa,
qual se alisando, se apagasse a hora.
E, indo entrando, a solidão se irisa
e o vai esquecendo pelo tempo fora.
in Figuras (1987) - Fernando Echevarría
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Richard Sorge, o espião soviético que Estaline abandonou, nasceu há 129 anos
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Alfredo Keil morreu há 117 anos
Alfredo Cristiano Keil (Lisboa, 3 de julho de 1850 - Hamburgo, 4 de outubro de 1907) foi um compositor, pintor, poeta, arqueólogo e colecionador de arte português. Keil é conhecido como o compositor do hino nacional português (A Portuguesa).
Vida e obra
Alfredo Cristiano Keil era filho do alfaiate Hans-Christian Keil (mais tarde João Cristiano Keil) e da alsaciana Maria Josefina Stellflug, ambos de origem alemã e radicados em Portugal. A sua educação básica deu-se igualmente na Alemanha, berço do romantismo. Esta foi, talvez, uma das razões pelas quais o artista seguia a reboque das novas tendências, já estabelecidas na Europa.
Estudou desenho e música em Nuremberga, numa academia dirigida pelo pintor Wilhelm von Kaulbach e August von Kreling. Em 1870, devido à guerra Franco-Prussiana, regressa a Portugal. Em 1890, o ultimato inglês a Portugal ofereceu a Alfredo Keil a inspiração para a composição do canto patriótico "A Portuguesa", com versos de Henrique Lopes de Mendonça. A cantiga tornou-se popular em todo o país e seria mais tarde feita hino nacional de Portugal - A Portuguesa.
Pintor do romantismo, numa época em que a arte mundial ia em direção do realismo. Músico e compositor lírico, escritor e poeta, Keil não era um pintor de tempo integral, embora também não fosse um artista de fins-de-semana, pois pintava regularmente e deixou centenas de quadros com impressão fina e delicada, de excelente qualidade.
Em Portugal, a sua presença como pintor foi ofuscada pelo brilhantismo com que se destacou na música e na poesia. Foi na música, sobretudo, que ele obteve seu maior sucesso, havendo composto o hino pátrio A Portuguesa. A sua mais conhecida composição, todavia, foi a Marcha Fúnebre. E, entre os livros que publicou, destaca-se «Tojos e Rosmaninhos» (poesias, 1908), obra tríplice inspirada nas lendas e tradições de Ferreira do Zêzere, concelho no qual, a partir da famosa Estalagem dos Vales (uma espécie de Barbizon Portuguesa), Keil, José Campas, José Ferreira Chaves, Teixeira Lopes, Taborda (ator), António Saúde, Simões de Almeida, o próprio rei D. Carlos I e muitos outros artistas do final do século XIX frequentavam esta paragem.
O artista morreu em Hamburgo (Alemanha) em 4 de outubro de 1907.
Era um pintor de paisagens, mas também de interiores requintados, como o quadro Leitura de uma Carta, trazido a público em 1874 e recebido com entusiasmo, tanto pela aristocracia ainda dominante, como pelos burgueses endinheirados, a quem a arte singela do romantismo sensibilizava mais fortemente.
O seu trabalho encontrou e conquistou um apreciável segmento do mercado. Em 1890, realizou uma exposição individual em Lisboa, bastante concorrida, na qual expôs cerca de trezentos quadros. Foi a consagração em seu país, após o reconhecimento que lhe fora dado por outros países.
Em 1878, inscreveu-se na Exposição Internacional de Paris; em 1879, esteve no Brasil, expondo no Salão Nacional de Bellas-Artes, onde conquistou medalha de ouro; em 1886, participou da Exposição de Madrid, recebendo a Condecoração da Ordem de Carlos III de Espanha.
Como compositor, ganharam destaque as óperas Donna Bianca (1888), Irene (1893) e Serrana (1899), esta considerada até então a melhor ópera portuguesa.
Alfredo compôs a música de A Portuguesa, o hino nacional, em 1891, com letra do poeta e dramaturgo Henrique Lopes de Mendonça, aprovada em 1911, após a proclamação da República no ano anterior. Ironicamente, ele tinha morrido exatamente três anos antes do primeiro dia da Revolução.
Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Serões (1901-1911).Um Rebanho em Sintra (1898) - Alfredo Keil
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Marcadores: A portuguesa, Alfredo Keil, literatura, música, pintura, romantismo
Violeta Parra nasceu há 107 anos...
Em 1966, viajou para a Bolívia, onde realizou apresentações em conjunto com Gilbert Favré e gravou seu último disco: "Ultimas composiciones", considerado como o seu melhor disco, que contém canções como: "Maldigo del alto cielo", "Gracias a la vida", "El albertío", "Run Run se fue pa’l norte" e "Volver a los 17".
Cometeu suicídio em 5 de fevereiro de 1967, na tenda de La Reina.
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Marcadores: Chile, folclore, Gracias a la Vida, música, Violeta Parra, world music
Charlton Heston nasceu há cento e um anos...
Charlton Heston, nome artístico de John Charles Carter, (Evanston, Illinois, 4 de outubro de 1923 - Beverly Hills, 5 de abril de 2008) foi um ator norte-americano notabilizado no cinema por papéis heróicos em superproduções da época de ouro de Hollywood, como Moisés de Os Dez Mandamentos, Judah Ben-Hur de Ben-Hur, o lendário cavaleiro espanhol El Cid no filme homónimo e Robert Neville em A Última Esperança da Terra.
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Janis Joplin morreu há 54 anos...
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Mafalda Arnauth faz hoje cinquenta anos...!
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Santa Teresa de Ávila morreu há 442 anos...
Depois da sua morte, o culto a Santa Teresa espalhou-se pela Espanha, durante a década de 1620, principalmente durante o debate nacional pela escolha dum padroeiro, juntamente com Santiago Matamoros.
Terra...
Era em Ávila da Ibéria a minha terra...
Terra!
Mas eu não vi a terra que me teve!
Nem lhe dei o calor que um filho deve
A sua Mãe!
Terra!
Nem lhe sabia o nome verdadeiro!
Nem a cor! nem o gosto! nem o cheiro!
Nem calculava o peso que ela tem!
Terra...
Vai-se embaçando o brilho dos meus olhos!
Apodrece o tutano dos meus ossos!
Crescem as unhas doidas nos meus dedos
Contra a palma da mão encarquilhada!
Medra o livor em mim de tal maneira
Que me babo de nojo do meu nada!
Terra!...
E andei eu a morrer a vida inteira!
E andei eu a secar a seiva da raiz
Que do Céu ou do Inferno me prendia
A ti, humana terra de Castela!
Terra!
E andei eu a viver a morte que vivia
Disfarçada em amor na minha cela!
Terra!...
E andei eu a negar o amor do mundo,
Quando de pólo a pólo o meu amor podia
Ser sem limites como a alma quer!...
E ser fecundo como a luz do dia!
E dar um filho, porque eu fui mulher!
Terra!...
E andei eu a legar este legado:
“Vivo morrendo primeiro”,
Derradeiro Castelo a que subi!...
Terra...
E Deus, que prometeu ter-me a seu lado,
Tem-me aqui.
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga
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Dia dos animais, celebrado com Poesia..
Os cães, tantos. Sem cuidarem
da torpeza
lambem as nossas mãos.
Misteriosa religião a deles.
O rosto do seu Deus não temem
e contemplam lado a lado.
Nem a Moisés tal foi consentido.
in A Ignorância da Morte (1982) - António Osório
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Graham Chapman morreu há trinta e cinco anos...
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A Guerra Civil Moçambicana acabou há 32 anos
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Mercedes Sosa morreu há quinze anos...
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Fernando Echevarría morreu faz hoje três anos...
Entras como um punhal
até à minha vida.
Rasgas de estrelas e de sal
a carne da ferida.
Instala-te nas minas.
Dinamita e devora.
Porque quem assassinas
é um monstro de lágrimas que adora.
Dá-me um beijo ou a morte.
Anda. Avança.
Deixa lá a esperança
para quem a suporte.
Mas o mar e os montes...
isso, sim.
Não te amedrontes.
Atira-os sobre mim.
Atira-os de espada.
Porque ficas vencida
ou desta minha vida
não fica nada.
Mar e montes teus beijos, meu amor,
sobre os meus férreos dentes.
Mar e montes esperados com terror
de que te ausentes.
Mar e montes teus beijos, meu amor!...
in Poesia 1956-1979 (1989) - Fernando Echevarría
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Marcadores: Fernando Echevarría, poesia
Hoje é o Dia Mundial dos Animais...
O Dia Mundial dos Animais é comemorado todos os anos a 4 de outubro. Tudo começou em Florença, Itália em 1931,
numa convenção de ecologistas. Neste dia, a vida animal em todas as
suas formas é celebrada, e eventos especiais são planeadas em locais
por todo o mundo. O 4 de outubro foi originalmente escolhido para o Dia
Mundial dos Animais, porque é o dia da festa de São Francisco de Assis, um amante da natureza e padroeiro dos animais e do meio ambiente. Igrejas de todo o mundo reservam o domingo mais próximo da data para abençoar os animais.
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Marcadores: animais, Dia Mundial dos Animais, S. Francisco de Assis
quinta-feira, outubro 03, 2024
José Vilhena morreu há nove anos...
Auto-retrato de José Vilhena
José Alfredo de Vilhena Rodrigues (Figueira de Castelo Rodrigo, 7 de julho de 1927 - Lisboa, 3 de outubro de 2015) foi um escritor, pintor, cartoonista e humorista português. Marcou várias gerações de portugueses e criou centenas de títulos emblemáticos.
Filho duma professora primária e dum proprietário agrícola, passa a sua infância na aldeia de Freixedas, concelho de Pinhel. Aos dez anos de idade foi estudar para Lisboa, indo no meio da adolescência para o Porto, onde realizou um ano de tropa. Cursa arquitetura na Escola de Belas-Artes do Porto, mas fica pelo quarto ano, já que começa a desenhar para jornais.
Fixa-se em Lisboa, na zona do Bairro Alto, onde desenha cartoons para os jornais "Diário de Lisboa", "Cara Alegre" e "O Mundo Ri" (de que foi co-fundador) durante os anos 50. Publica em 1956 Este Mundo e o Outro, a sua primeira coletânea de cartoons, e em 1959 Manual de Etiqueta, livro de textos humorísticos.
Durante os anos 60 a sua atividade de escritor desenvolve-se. Com o fim da revista "O Mundo Ri", publica uma grande quantidade de livros com textos humorísticos. Esses seus mesmos livros e desenhos, muitos deles usando a Censura como tema de paródia, provocaram-lhe problemas com a polícia, mais concretamente com a PIDE, que lhe apreendeu constantemente escritos e lhe causou três estadias na prisão, em 1962, 1964 e 1966. Isso tornou-o muito popular na época. Até ao 25 de abril de 1974 Vilhena redigiu cerca de 70 livros.
Em 1973, Vilhena inicia a publicação, em fascículos, da Grande Enciclopédia Vilhena, que virá a interromper após a Revolução dos Cravos, em 1974, para dar início à publicação da revista Gaiola Aberta, cujo primeiro número sai logo a 15 de maio desse ano. Esta revista de textos e cartoons humorísticos foi mantida por ele durante vários anos, satirizando a sociedade da época o que o levou a ser perseguido e a responder várias vezes em tribunal tendo ficado quase na bancarrota.
Um interregno de quatro anos ocorreu depois devido a uma fotomontagem que envolvia a princesa Carolina Grimaldi, da qual foi alvo de processo de que se defendeu, com sucesso, com o advogado José Hermano Saraiva.
Vilhena volta assim com O Fala Barato, numa primeira edição em forma de jornal e mais tarde em revista (de julho de 1987 a 1994). Depois de deixar de ser publicada seguiu-se «O Cavaco: revista do Humor Possível» (de outubro de 1994 a outubro de 1995) e mais recentemente O Moralista ( de abril de 1996 a abril de 2003).
Faleceu a 3 de outubro de 2015, aos 88 anos de idade, no Hospital de S. Francisco Xavier, vítima de doença prolongada.
in Wikipédia
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Marcadores: cartoon, Humor, José Vilhena