Autorretrato (1660)
Tendo alcançado sucesso na juventude como um pintor de retratos, seus
últimos anos foram marcados por uma tragédia pessoal e dificuldades
financeiras. No entanto, suas gravuras e pinturas foram populares em
toda a sua vida e sua reputação como artista manteve-se elevada, e por
vinte anos ele ensinou quase todos os importantes pintores neerlandeses.
Os maiores triunfos criativos de Rembrandt são exemplificados
especialmente nos
retratos de seus contemporâneos,
autorretratos e ilustrações de cenas da
Bíblia. Os seus autorretratos formam uma biografia singular e intimista em que o
artista pesquisou a si mesmo sem vaidade e com a máxima sinceridade.
Tanto na pintura como na gravura, ele expõe um conhecimento completo da
iconografia
clássica, que ele moldou para se adequar às exigências da sua própria
experiência; assim, a representação de uma cena bíblica era baseada no
conhecimento de Rembrandt sobre o texto específico, na sua assimilação
da composição clássica, e em suas observações da população
judaica de
Amesterdão. Devido a sua empatia pela condição humana, ele foi chamado de "um dos grandes profetas da civilização".
O Martírio de São Estevão, 1625