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domingo, novembro 03, 2024

O Sputnik 2, com a cadela Laika dentro, foi mandado para o espaço há 67 anos

Réplica do Sputnik 2

A Sputnik 2 foi a segunda missão do Programa Sputnik, lançada ao espaço do Cosmódromo de Baikonur em 3 de novembro de 1957 pela URSS.
A nave pesava 543,5 kg e enviou o primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika. Dados biológicos do animal foram monitorizados durante uma semana, oficialmente, embora agora se se saiba que os dados eram falsos.
Laika morreu poucas horas após o lançamento, devido ao super-aquecimento da cabine; anos mais tarde, um dos cientistas responsáveis pelo projeto disse que se arrependia de ter usado a cadela na missão.
      

sexta-feira, outubro 04, 2024

O Sputnik 1 foi lançado há 67 anos...!


O Sputnik 1 foi a primeira missão do Programa Sputnik, que enviou o primeiro satélite artificial da Terra. A missão foi lançada pela URSS em 4 de outubro de 1957 do Cosmódromo de Baikonur. O Sputnik era uma esfera de aproximadamente 50 cm e pesando 83,6 kg.
Ele não tinha nenhuma função, a não ser transmitir um sinal de rádio, "beep", que podia ser sintonizado por qualquer radio-amador.
O satélite orbitou a Terra durante três meses, antes de cair. O seu foguete lançador, chamado R.7, pesava 4 toneladas e entrou em órbita também. Ele foi projetado originalmente para lançar ogivas nucleares.
O Sputnik 1 foi o primeiro satélite artificial a ser lançado pela antiga União Soviética e o primeiro satélite a ser lançado também pela humanidade. O seu lançamento abriu, simbolicamente falando, a "porta" para o começo da corrida espacial entre Estados Unidos e URSS.
     

domingo, agosto 18, 2024

Fobos, o maior satélite de Marte, foi descoberto há 147 anos


Observando o planeta Marte, identificou os seus dois satélites naturais: Deimos, em 12 de agosto de 1877, e Fobos, em 18 de agosto de 1877, usando o telescópio refrator de 26" do U. S. Naval Observatory.
  
      

   
Fobos é uma das duas luas de Marte, sendo a maior e a mais próxima lua de Marte. Fobos foi descoberto por Asaph Hall em 18 de agosto de 1877, justamente seis dias após a descoberta de seu parceiro Deimos.
Fobos é, em todo o Sistema Solar, o satélite que orbita mais próximo do planeta-mãe: menos de seis mil quilómetros acima da superfície marciana. Encontra-se, por isso, abaixo da órbita síncrona para Marte. Por esse motivo, a sua órbita vai descendo a um ritmo de 1,8 m por século. Assim, dentro de 50 milhões de anos pode ocorrer uma de duas coisas: ou Fobos despenha-se sobre Marte ou, o que é mais provável, antes que isso aconteça, as forças gravitacionais destruirão o satélite, criando um anel à volta de Marte.
Os astrónomos supõem que o satélite era provavelmente um asteroide que foi capturado pela força de gravidade do planeta. A outra lua de Marte, Deimos, e também algumas luas de Neptuno, acreditam-se também que eram asteroides que foram capturados.
As formações geológicas em Fobos recebem o nome de astrónomos que estudaram Fobos e pessoas e lugares fictícios da obra de Jonathan Swift - As Viagens de Gulliver. Apenas um regio recebeu nome, Laputa Regio, e apenas uma planitia, Lagado Planitia; ambos receberam nomes de lugares de As Viagens de Gulliver. O único tergo que recebeu nome em Fobos é Kepler Dorsum, em honra ao astrónomo Johannes Kepler. A várias crateras já foi atribuído nome.
    
Cratera Referência Coordenadas
Clustril Personagem de As Viagens de Gulliver 60°N 91°W
D'Arrest Heinrich Louis d'Arrest, astrónomo 39°S 179°W
Drunlo Personagem de As Viagens de Gulliver 
36.5°N 92°W
Flimnap Personagem de As Viagens de Gulliver 60°N 350°W
Grildrig Personagem de As Viagens de Gulliver 81°N 195°W
Gulliver Personagem principal de As Viagens de Gulliver 62°N 163°W
Hall Asaph Hall, descobridor de Fobos 80°S 210°W
Limtoc Personagem de As Viagens de Gulliver 11°S 54°W
Öpik Ernst J. Öpik, astrónomo 7°S 297°W
Reldresal Personagem de As Viagens de Gulliver 41°N 39°W
Roche Édouard Roche, astrónomo 53°N 183°W
Sharpless Bevan Sharpless, astrónomo 27.5°S 154°W
Shklovsky Iosif Shklovsky, astrónomo 24°N 248°W
Skyresh Personagem de As Viagens de Gulliver 52.5°N 320°W
Stickney Angeline Stickney, esposa de Asaph Hall 1°N 49°W
Todd David Peck Todd, astrónomo 9°S 153°W
Wendell Oliver Wendell, astrónomo 1°S 132°W
   

segunda-feira, agosto 12, 2024

O satélite de comunicações Echo 1 foi lançado há 64 anos

         
ECHO 1 e ECHO 2 eram satélites tecnológicos dos Estados Unidos, enormes balões em nylon, com 30 metros (ECHO 1) e 42 metros (ECHO 2) de diâmetro. Foram lançados, pela Agência Espacial Americana, (NASA), em 1960 e 1964, respetivamente.
Os Echos foram a origem dos satélites de comunicação passivos. Os resultados mais importantes deste programa espacial foram obtidos na aeronomia e geodésica. Em virtude de suas grandes dimensões e pequenas massas eles eram muito sensíveis à flutuações atmosféricas, o que permitiu determinar a densidade das camadas atmosféricas situadas entre 1000 e 1500 km de altitude, pela análise das variações observadas em seus períodos orbitais.
ECHO 1 e ECHO 2 também foram utilizados nas primeiras triangularizações geodésicas espaciais. O termo "ECHO" é um acrónimo formado pelas iniciais de "Experimental Contact Highlight Operation". "Echo" também significa "eco" em inglês

  
  

domingo, março 17, 2024

O Vanguard 1 foi lançado há 66 anos

    
O Vanguard 1 foi o quarto satélite artificial, lançado pelos Estados Unidos da América, e atualmente é o mais antigo satélite que ainda permanece na órbita da Terra. Já não está operacional, ou seja, não está mais em comunicação com a Terra e permanece como a peça mais antiga de lixo espacial ainda em órbita na atualidade, sendo o primeiro satélite a ser alimentado por energia solar. O Vanguard 1 foi desenhado para testar as capacidades de lançamento de um veículo com 3 estágios, como parte do Projeto Vanguard, e para testar os efeitos ambientais do espaço sobre os seus sistemas durante a sua operação na órbita terrestre. Ele foi também usado para obter medidas geodésicas terrestres.

(...)

Um veículo propulsor de 3 estágios colocou o satélite Vanguard 1 numa órbita elíptica de 654×3969 km, período de 134,2 minutos e com inclinação de 34,25º em 17 de março de 1958. A estimativa original calculou que iria orbitar a Terra até 2.000 anos, mas foi descoberto posteriormente que o arrasto atmosférico, somado com a pressão de radiação solar, durante os picos de atividade solar, produziram perturbações significativas na altura do perigeu. Tais perturbações causaram uma significante queda na expectativa de vida do satélite para apenas cerca de 240 anos.

terça-feira, fevereiro 27, 2024

Cresceu a família da Terra...

 Urano e Neptuno têm companhia: três novas luas

 

Urano (esquerda) e Neptuno (direita) têm novas luas

 

Uma equipa de astrónomos da Carnegie Science descobriu três novas luas: uma pertencente a Urano e as outras duas a Neptuno.

O Sistema Solar tem três novos membros lunares—o primeiro novo satélite de Urano descoberto em mais de 20 anos, provavelmente o menor, bem como dois novos satélites de Neptuno, um dos quais é o satélite mais ténue alguma vez descoberto por telescópios terrestres.

As descobertas foram anunciadas pelo Centro de Planetas Menores da União Astronómica Internacional.

As três luas recém-descobertas são as mais fracas já encontradas em torno de Urano e Neptuno, dois planetas gigantes gelados.

Segundo o comunicado da equipa, o novo membro uraniano, detetado pela primeira vez a 4 de novembro do ano passado, eleva o número total de luas do planeta para 28. Com apenas 8 quilómetros, é, muito provavelmente, a mais pequena lua de Urano e demora 680 dias para orbitar o planeta.

“Os três novos satélites descobertos são os mais ténues alguma vez encontrados em torno destes planetas gigantes de gelo com o uso de telescópios terrestres”, explica o astrónomo norte-americano Scott Sheppard . “Foi necessário um processamento especial de imagem para revelar tais objetos ténues.”

 

A nova lua de Urano, S/2023 U1

 

S/2023 U1 – assim batizada – irá receber um novo nome, eventualmente o de uma personagem de uma peça de Shakespeare, de acordo com as convenções de nomenclatura para os satélites externos de Urano.

Já as duas luas de Neptuno foram vistas, pela primeira vez, em setembro de 2021. As observações de acompanhamento acabaram por revelar que uma delas é a lua mais brilhante a orbitar o planeta: S/2002 N5 tem cerca de 23 quilómetros de tamanho e demora quase 9 anos para orbitar o gigante gelado.

Por sua vez, a lua mais fraca tem uma designação provisória S/2021 N1 e mede cerca de 14 quilómetros, com uma órbita de quase 27 anos.

Ambas as luas vão receber nomes permanentes baseados nas 50 deusas nereidas do mar da mitologia grega.

Os cientistas realçam que as três luas de Urano e Neptuno têm órbitas distantes, excêntricas e inclinadas, o que sugere que terão sido capturadas pela gravidade dos planetas durante ou logo após a sua formação.

 

in ZAP

 

quarta-feira, janeiro 31, 2024

O primeiro satélite norte-americano, o Explorer I, foi lançado há 66 anos

 
O Explorer I, oficialmente denominado Satellite 1958 Alpha (também referenciado como Explorer 1), foi o primeiro satélite artificial terrestre lançado ao espaço pelos Estados Unidos. O seu lançamento ocorreu no dia 31 de janeiro de 1958 (GMT-03:48, 1 de fevereiro de 1958) como parte do programa norte-americano para o Ano Geofísico Internacional e foi a tardia resposta ao lançamento pela URSS do Sputnik 1, quatro meses antes.
      

sexta-feira, novembro 03, 2023

O Sputnik 2, com a Laika dentro, foi mandado para o espaço há 66 anos

Réplica do Sputnik 2

A Sputnik 2 foi a segunda missão do Programa Sputnik, lançada ao espaço do Cosmódromo de Baikonur em 3 de novembro de 1957 pela URSS.
A nave pesava 543,5 kg e enviou o primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika. Dados biológicos do animal foram monitorizados durante uma semana, oficialmente, embora agora se se saiba que os dados eram falsos.
Laika morreu poucas horas após o lançamento, devido ao super-aquecimento da cabine; anos mais tarde, um dos cientistas responsáveis pelo projeto disse que se arrependia de ter usado a cadela na missão.
      

quarta-feira, outubro 04, 2023

O Sputnik 1, o primeiro satélite artificial, foi lançado há 66 anos


O Sputnik 1 foi a primeira missão do Programa Sputnik, que enviou o primeiro satélite artificial da Terra. A missão foi lançada pela URSS em 4 de outubro de 1957 do Cosmódromo de Baikonur. O Sputnik era uma esfera de aproximadamente 50 cm e pesando 83,6 kg.
Ele não tinha nenhuma função, a não ser transmitir um sinal de rádio, "beep", que podia ser sintonizado por qualquer radio-amador.
O satélite orbitou a Terra durante três meses, antes de cair. O seu foguete lançador, chamado R.7, pesava 4 toneladas e entrou em órbita também. Ele foi projetado originalmente para lançar ogivas nucleares.
O Sputnik 1 foi o primeiro satélite artificial a ser lançado pela antiga União Soviética e o primeiro satélite a ser lançado também pela humanidade. O seu lançamento abriu, simbolicamente falando, a "porta" para o começo da corrida espacial entre Estados Unidos e URSS.
     

 

sexta-feira, agosto 18, 2023

Fobos, o maior satélite de Marte, foi descoberto há 146 anos


Observando o planeta Marte, identificou os seus dois satélites naturais: Deimos, em 12 de agosto de 1877, e Fobos, em 18 de agosto de 1877, usando o telescópio refrator de 26" do U. S. Naval Observatory.
  
      

   
Fobos é uma das duas luas de Marte, sendo a maior e a mais próxima lua de Marte. Fobos foi descoberto por Asaph Hall em 18 de agosto de 1877, justamente seis dias após a descoberta de seu parceiro Deimos.
Fobos é, em todo o Sistema Solar, o satélite que orbita mais próximo do planeta-mãe: menos de seis mil quilómetros acima da superfície marciana. Encontra-se, por isso, abaixo da órbita síncrona para Marte. Por esse motivo, a sua órbita vai descendo a um ritmo de 1,8 m por século. Assim, dentro de 50 milhões de anos pode ocorrer uma de duas coisas: ou Fobos se despenha sobre Marte ou, o que é mais provável, antes que isso aconteça as forças gravitacionais destruirão o satélite criando um anel à volta de Marte.
Os astrónomos supõem que o satélite era provavelmente um asteroide que foi capturado pela força de gravidade do planeta. A outra lua de Marte, Deimos, e também algumas luas de Neptuno, acreditam-se também que eram asteroides que foram capturados.
As formações geológicas em Fobos recebem o nome de astrónomos que estudaram Fobos e pessoas e lugares fictícios da obra de Jonathan Swift - As Viagens de Gulliver. Apenas um regio recebeu nome, Laputa Regio, e apenas uma planitia, Lagado Planitia; ambos receberam nomes de lugares de As Viagens de Gulliver. O único tergo que recebeu nome em Fobos é Kepler Dorsum, em honra ao astrónomo Johannes Kepler. A várias crateras já foi atribuído nome.
    
Cratera Referência Coordenadas
Clustril Personagem de As Viagens de Gulliver 60°N 91°W
D'Arrest Heinrich Louis d'Arrest, astrónomo 39°S 179°W
Drunlo Personagem de As Viagens de Gulliver 
36.5°N 92°W
Flimnap Personagem de As Viagens de Gulliver 60°N 350°W
Grildrig Personagem de As Viagens de Gulliver 81°N 195°W
Gulliver Personagem principal de As Viagens de Gulliver 62°N 163°W
Hall Asaph Hall, descobridor de Fobos 80°S 210°W
Limtoc Personagem de As Viagens de Gulliver 11°S 54°W
Öpik Ernst J. Öpik, astrónomo 7°S 297°W
Reldresal Personagem de As Viagens de Gulliver 41°N 39°W
Roche Édouard Roche, astrónomo 53°N 183°W
Sharpless Bevan Sharpless, astrónomo 27.5°S 154°W
Shklovsky Iosif Shklovsky, astrónomo 24°N 248°W
Skyresh Personagem de As Viagens de Gulliver 52.5°N 320°W
Stickney Angeline Stickney, esposa de Asaph Hall 1°N 49°W
Todd David Peck Todd, astrónomo 9°S 153°W
Wendell Oliver Wendell, astrónomo 1°S 132°W
   

sábado, agosto 12, 2023

O satélite de comunicações Echo I foi lançado há 63 anos

       
ECHO 1 e ECHO 2 eram satélites tecnológicos dos Estados Unidos, enormes balões em nylon, com 30 metros (ECHO 1) e 42 metros (ECHO 2) de diâmetro. Foram lançados, pela Agência Espacial Americana, (NASA), em 1960 e 1964, respetivamente.
Os Echos foram a origem dos satélites de comunicação passivos. Os resultados mais importantes deste programa espacial foram obtidos na aeronomia e geodésica. Em virtude de suas grandes dimensões e pequenas massas eles eram muito sensíveis à flutuações atmosféricas, o que permitiu determinar a densidade das camadas atmosféricas situadas entre 1000 e 1500 km de altitude, pela análise das variações observadas em seus períodos orbitais.
ECHO 1 e ECHO 2 também foram utilizados nas primeiras triangularizações geodésicas espaciais. O termo "ECHO" é um acrónimo formado pelas iniciais de "Experimental Contact Highlight Operation". "Echo" também significa "eco" em inglês
     
  

sexta-feira, março 17, 2023

O satélite Vanguard 1 foi lançado há 65 anos

    
O Vanguard 1 foi o quarto satélite artificial, lançado pelos Estados Unidos da América, e atualmente é o mais antigo satélite que ainda permanece na órbita da Terra. Já não está operacional, ou seja, não está mais em comunicação com a Terra e permanece como a peça mais antiga de lixo espacial ainda em órbita na atualidade, sendo o primeiro satélite a ser alimentado por energia solar. O Vanguard 1 foi desenhado para testar as capacidades de lançamento de um veículo com 3 estágios, como parte do Projeto Vanguard, e para testar os efeitos ambientais do espaço sobre os seus sistemas durante a sua operação na órbita terrestre. Ele foi também usado para obter medidas geodésicas terrestres.

(...)

Um veículo propulsor de 3 estágios colocou o satélite Vanguard 1 numa órbita elíptica de 654×3969 km, período de 134,2 minutos e com inclinação de 34,25º em 17 de março de 1958. A estimativa original calculou que iria orbitar a Terra até 2.000 anos, mas foi descoberto posteriormente que o arrasto atmosférico, somado com a pressão de radiação solar, durante os picos de atividade solar, produziram perturbações significativas na altura do perigeu. Tais perturbações causaram uma significante queda na expectativa de vida do satélite para apenas cerca de 240 anos.

terça-feira, janeiro 31, 2023

Explorer I, o primeiro satélite norte-americano, foi lançado há 65 anos

 
O Explorer I, oficialmente denominado Satellite 1958 Alpha (também referenciado como Explorer 1), foi o primeiro satélite artificial terrestre lançado ao espaço pelos Estados Unidos. O seu lançamento ocorreu no dia 31 de janeiro de 1958 (GMT-03:48, 1 de fevereiro de 1958) como parte do programa norte-americano para o Ano Geofísico Internacional e foi uma resposta ao lançamento pela URSS do Sputnik 1, quatro meses antes.
      

quinta-feira, novembro 03, 2022

A Laika, dentro do Sputnik 2, foi mandada para o espaço há 65 anos

Réplica do Sputnik 2

A Sputnik 2 foi a segunda missão do Programa Sputnik, lançada ao espaço do Cosmódromo de Baikonur em 3 de novembro de 1957 pela URSS.
A nave pesava 543,5 kg e enviou o primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika. Dados biológicos do animal foram monitorizados durante uma semana, oficialmente, embora agora se se saiba que os dados eram falsos.
Laika morreu poucas horas após o lançamento, devido ao super-aquecimento da cabine; anos mais tarde, um dos cientistas responsáveis pelo projeto disse que se arrependia de ter usado a cadela na missão.
      

terça-feira, outubro 04, 2022

O Sputnik 1, o primeiro satélite artificial, foi lançado há 65 anos...!

  
O Sputnik 1 foi a primeira missão do Programa Sputnik, que enviou o primeiro satélite artificial da Terra. A missão foi lançada pela URSS em 4 de outubro de 1957 do Cosmódromo de Baikonur. O Sputnik era uma esfera de aproximadamente 50 cm e pesando 83,6 kg.
Ele não tinha nenhuma função, a não ser transmitir um sinal de rádio, "beep", que podia ser sintonizado por qualquer radio-amador.
O satélite orbitou a Terra durante três meses, antes de cair. O seu foguete lançador, chamado R.7, pesava 4 toneladas e entrou em órbita também. Ele foi projetado originalmente para lançar ogivas nucleares.
O Sputnik 1 foi o primeiro satélite artificial a ser lançado pela antiga União Soviética e o primeiro satélite a ser lançado também pela humanidade. O seu lançamento abriu, simbolicamente falando, a "porta" para o começo da corrida espacial entre Estados Unidos e URSS.
     

quinta-feira, agosto 18, 2022

Fobos, o maior satélite de Marte, foi descoberto há 145 anos


Observando o planeta Marte, identificou dois satélites naturais: Deimos, em 12 de agosto de 1877, e Fobos, em 18 de agosto de 1877, usando o telescópio refrator de 26" do U. S. Naval Observatory.
  
      

   
Fobos é uma das duas luas de Marte, sendo a maior e a mais próxima lua de Marte. Fobos foi descoberto por Asaph Hall em 18 de agosto de 1877, justamente seis dias após a descoberta de seu parceiro Deimos.
Fobos é, em todo o Sistema Solar, o satélite que orbita mais próximo do planeta-mãe: menos de seis mil quilómetros acima da superfície marciana. Encontra-se, por isso, abaixo da órbita síncrona para Marte. Por esse motivo, a sua órbita vai descendo a um ritmo de 1,8 m por século. Assim, dentro de 50 milhões de anos pode ocorrer uma de duas coisas: ou Fobos se despenha sobre Marte ou, o que é mais provável, antes que isso aconteça as forças gravitacionais destruirão o satélite criando um anel à volta de Marte.
Os astrónomos supõem que o satélite era provavelmente um asteroide que foi capturado pela força de gravidade do planeta. A outra lua de Marte, Deimos, e também algumas luas de Neptuno, acreditam-se também que eram asteroides que foram capturados.
As formações geológicas em Fobos recebem o nome de astrónomos que estudaram Fobos e pessoas e lugares fictícios da obra de Jonathan Swift - As Viagens de Gulliver. Apenas um regio recebeu nome, Laputa Regio, e apenas uma planitia, Lagado Planitia; ambos receberam nomes de lugares de As Viagens de Gulliver. O único tergo que recebeu nome em Fobos é Kepler Dorsum, em honra ao astrónomo Johannes Kepler. A várias crateras já foi atribuído nome.
    
Cratera Referência Coordenadas
Clustril Personagem de As Viagens de Gulliver 60°N 91°W
D'Arrest Heinrich Louis d'Arrest, astrónomo 39°S 179°W
Drunlo Personagem de As Viagens de Gulliver 
36.5°N 92°W
Flimnap Personagem de As Viagens de Gulliver 60°N 350°W
Grildrig Personagem de As Viagens de Gulliver 81°N 195°W
Gulliver Personagem principal de As Viagens de Gulliver 62°N 163°W
Hall Asaph Hall, descobridor de Fobos 80°S 210°W
Limtoc Personagem de As Viagens de Gulliver 11°S 54°W
Öpik Ernst J. Öpik, astrónomo 7°S 297°W
Reldresal Personagem de As Viagens de Gulliver 41°N 39°W
Roche Édouard Roche, astrónomo 53°N 183°W
Sharpless Bevan Sharpless, astrónomo 27.5°S 154°W
Shklovsky Iosif Shklovsky, astrónomo 24°N 248°W
Skyresh Personagem de As Viagens de Gulliver 52.5°N 320°W
Stickney Angeline Stickney, esposa de Asaph Hall 1°N 49°W
Todd David Peck Todd, astrónomo 9°S 153°W
Wendell Oliver Wendell, astrónomo 1°S 132°W
   

sexta-feira, agosto 12, 2022

O satélite de comunicações Echo I foi lançado há 62 anos

       
ECHO 1 e ECHO 2 eram satélites tecnológicos dos Estados Unidos, enormes balões em nylon, com 30 metros (ECHO 1) e 42 metros (ECHO 2) de diâmetro. Foram lançados, pela Agência Espacial Americana, (NASA), em 1960 e 1964, respetivamente.
O Echos foram a origem dos satélites de comunicação passivos. Os resultados mais importantes deste programa espacial foram obtidos na aeronomia e geodésica. Em virtude de suas grandes dimensões e pequenas massas eles eram muito sensíveis à flutuações atmosféricas, o que permitiu determinar a densidade das camadas atmosféricas situadas entre 1000 e 1500 km de altitude, pela análise das variações observadas em seus períodos orbitais.
ECHO 1 e ECHO 2 também foram utilizados nas primeiras triangularizações geodésicas espaciais. O termo "ECHO" é um acrónimo formado pelas iniciais de "Experimental Contact Highlight Operation". "Echo" também significa "eco" em inglês
     
  

quinta-feira, março 17, 2022

O satélite Vanguard 1 foi lançado há 64 anos

  
O Vanguard 1 foi o quarto satélite artificial, lançado pelos Estados Unidos da América, e atualmente é o mais antigo satélite que ainda permanece na órbita da Terra. Já não está operacional, ou seja, não está mais em comunicação com a Terra e permanece como a peça mais antiga de lixo espacial ainda em órbita na atualidade, sendo o primeiro satélite a ser alimentado por energia solar. O Vanguard 1 foi desenhado para testar as capacidades de lançamento de um veículo com 3 estágios, como parte do Projeto Vanguard, e para testar os efeitos ambientais do espaço sobre os seus sistemas durante a sua operação na órbita terrestre. Ele foi também usado para obter medidas geodésicas terrestres.

(...)

Um veículo propulsor de 3 estágios colocou o satélite Vanguard 1 em uma órbita elíptica de 654×3969 km, período de 134,2 minutos e com inclinação de 34,25º em 17 de março de 1958. A estimativa original calculou que iria orbitara Terra até 2.000 anos, mas foi descoberto posteriormente que o arrasto atmosférico, somado com a pressão de radiação solar durante os picos de atividade solar, produziram perturbações significativas na altura do perigeu. Tais perturbações causaram uma significante queda na expectativa de vida do satélite para apenas cerca de 240 anos.

segunda-feira, janeiro 31, 2022

Explorer I, o primeiro satélite norte-americano, foi lançado há 64 anos

 
O Explorer I, oficialmente denominado Satellite 1958 Alpha (também referenciado como Explorer 1), foi o primeiro satélite artificial terrestre lançado ao espaço pelos Estados Unidos. O seu lançamento ocorreu no dia 31 de janeiro de 1958 (GMT-03:48, 1 de fevereiro de 1958) como parte do programa norte-americano para o Ano Geofísico Internacional e foi uma resposta ao lançamento pela URSS do Sputnik 1, quatro meses antes.
      

quarta-feira, novembro 03, 2021

O Sputnik 2 e a Laika foram mandados para o espaço há 64 anos

Réplica do Sputnik 2

A Sputnik 2 foi a segunda missão do Programa Sputnik, lançada ao espaço do Cosmódromo de Baikonur em 3 de novembro de 1957 pela URSS.
A nave pesava 543,5 kg e enviou o primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika. Dados biológicos do animal foram monitorizados durante uma semana, oficialmente, embora agora se se saiba que os dados eram falsos.
Laika morreu poucas horas após o lançamento, devido ao super-aquecimento da cabine; anos mais tarde, um dos cientistas responsáveis pelo projeto disse que se arrependia de ter usado a cadela na missão.