quinta-feira, março 13, 2025
O Papa Francisco foi eleito há doze anos...!
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terça-feira, março 11, 2025
Ástor Piazzolla nasceu há cento e quatro anos...
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terça-feira, fevereiro 25, 2025
José de San Martín nasceu há 247 anos
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sexta-feira, janeiro 31, 2025
Atahualpa Yupanqui nasceu há 117 anos...
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segunda-feira, janeiro 13, 2025
Os portugueses duplicaram o tamanho do Brasil há 275 anos...!
A Colónia de Sacramento
O Tratado
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segunda-feira, dezembro 30, 2024
Há vinte anos um incêndio numa discoteca de Buenos Aires matou quase duzentas pessoas
Encendiendo velas por las víctimas del incendio de República Cromañón
La tragedia de Cromañón fue un incendio producido la noche del 30 de diciembre de 2004 en República Cromañón, establecimiento ubicado en el barrio de Once de la ciudad de Buenos Aires, durante un recital de la banda de rock Callejeros.
Este incendio provocó la peor tragedia mundial en la historia de la
música de rock y una de las mayores tragedias no naturales en Argentina
dejando un saldo de 194 muertos y al menos 1.432 heridos.
Esta tragedia causó, además, importantes cambios políticos y culturales. Los familiares de los jóvenes fallecidos y los sobrevivientes del incendio conformaron un gran colectivo de movilización pública y demanda de justicia, por las muertes y los daños sufridos. En lo político, la Legislatura de la Ciudad de Buenos Aires inició un juicio político para destituir al entonces jefe de Gobierno Aníbal Ibarra por considerarlo responsable político de la tragedia. El enjuiciamiento terminó con su destitución, y fue reemplazado por el vicejefe de Gobierno, Jorge Telerman. En cuanto a lo cultural, la tragedia concientizó a la sociedad sobre el estado de las discotecas y locales destinados a espectáculos musicales, además de que provocó fuertes replanteos acerca de prácticas habituales y símil futboleras, como el uso de bengalas y la búsqueda de juntar el máximo posible de público. El Gobierno revisó el estado de las discotecas y otros locales de baile, lo que resultó en la clausura de una gran cantidad de ellos. La tragedia de Cromañón fue un evento altamente impactante en la historia del rock argentino; cerró una etapa y dio paso a la era post-Cromañón del rock argentino, donde las tendencias de géneros musicales, espacios de recitales, organización e infraestructura reflejaron los cambios surgidos a raíz del siniestro.
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terça-feira, dezembro 17, 2024
O Papa Francisco faz hoje 88 anos
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quarta-feira, dezembro 11, 2024
Hoje é dia de ouvir tango...
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Carlos Gardel nasceu há 134 anos...
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quarta-feira, outubro 30, 2024
Maradona nasceu há 64 anos...
Diego Armando Maradona Franco (Lanús, 30 de outubro de 1960 - Tigre, 25 de novembro de 2020) foi um treinador e futebolista argentino que atuava como atacante. Considerado um dos maiores futebolistas de todos os tempos, liderou a conquista do Campeonato do Mundo de 1986, marcando, nos quartos-de-final, o Golo do Século. Ele ainda disputou mais três mundiais (1982, 1990 e 1994), tendo alcançado o vice-campeonato em 1990. A Copa de 1994 ficou marcada como o ponto final da vitoriosa trajetória de Maradona pela Seleção, após ele ser apanhado no exame antidoping na partida contra a Nigéria (a segunda da Argentina no Mundial). Por conta de sua notória participação nos mundiais, em 2002 ele foi escolhido para a Equipa de Sonho dos Campeonatos do Mundo FIFA.
Amplamente considerado um dos maiores, mais famosos e mais polémicos jogadores do século XX, diversas personalidades e organizações reconheceram-no como um dos melhores jogadores da história do futebol e dos mundiais. Na votação do Melhor Jogador do Século XX pela FIFA, realizada em dezembro de 2000, ele ficou na primeira posição na votação popular e em terceiro na votação dos especialistas selecionados pela FIFA. Neste mesmo ano, ele foi eleito o quinto melhor jogador da história pelo IFFHS.
Enquanto jogador, Maradona foi reverenciado como uma divindade em seu país natal, sendo criada inclusive uma igreja dedicada a ele. O seu maior momento foi na Campeonato do Mundo de 1986 que, na opinião popular, foi ganha sozinha por El Pibe de Oro, outra das suas muitas alcunhas. Nesse Campeonato, que ficou conhecida como "O Campeonato de Maradona", Dieguito teve influência direta em 71% dos 14 golos anotados pela Argentina na campanha do título (ele marcou cinco tentos e teve cinco assistências para golo), sendo a maior percentagem individual da história das Copas. Internacionalmente, Maradona também consagrou-se como herói da equipe italiana do Napoli, um clube que, embora tradicional, esteve entre os pequenos do país. Com El Diez, o Napoli viveu momentos de glória no final da década de 80, ganhando os seus dois únicos títulos no Campeonato Italiano e lutando de igual para igual com as maiores equipas do país. Além disso, Maradona foi o primeiro jogador na história do futebol a estabelecer duas vezes o recorde mundial de transferência mais cara: primeiro, quando foi transferido para o Barcelona por um recorde mundial de 5 milhões de euros, e o segundo quando foi transferido para o Nápoles pelo valor recorde de 6,9 milhões de euros.
quarta-feira, outubro 23, 2024
Charly García nasceu há 73 anos
Carlos Alberto García Moreno (Buenos Aires, 23 de outubro de 1951) conhecido pelo pseudónimo de Charly García, é um dos mais influentes artistas, compositores e produtores argentinos, sul-americanos e internacionais do rock.
É considerada uma das figuras chaves da música contemporânea Argentina, por seu talento e sua personalidade. Fundou duas das mais importantes bandas de rock da argentina, Sui Géneris e Serú Girán, gravou 41 discos, é considerado um dos ícones do rock argentino.
in Wikipédia
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quarta-feira, outubro 09, 2024
Música adequada à data...
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Poema adequado à data...
Guevara
Não choro, que não quero
Manchar de pranto
Um sudário de força combativa.
Reteso a dor, e canto
A tua morte viva.
Pelo próprio terror em que ficaram
À sua frente
Aqueles que te mataram
Sem poderem matar o combatente.
O combatente eterno que ficaste,
Ressuscitado
Na voluntária crucificação.
Herói a conquistar o inconquistado,
Já sem armas na mão
Quem te abateu, perdeu a guerra santa
Da liberdade.
Fez brilhar na manhã do mundo inteiro
Um sol de redentora claridade:
O teu rosto de Cristo guerrilheiro.
Coimbra, 11 de outubro de 1967
in Diário VIII - Miguel Torga
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Pedro Luna
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Che Guevara foi assassinado há cinquenta e sete anos...
No final de 1966, a localização de Guevara ainda não era conhecida publicamente, embora representantes do movimento de independência de Moçambique, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), relatassem que se encontraram com ele no final de 1966, em Dar es Salaam, para tratar da sua oferta para ajudar no seu projeto revolucionário, que foi rejeitada.
Antes de partir para a Bolívia, alterou a sua aparência, rapando a barba e grande parte do cabelo, também pintando-o de cor cinza, ficando irreconhecível. Em 3 de novembro de 1966, chegou secretamente em La Paz num voo de Montevidéu, com o nome falso de Adolfo Mena González, fazendo-se passar por um empresário uruguaio de meia-idade que trabalhava para a Organização dos Estados Americanos.Três dias depois de sua chegada à Bolívia, deixou La Paz para a região rural do sudeste do país para formar o seu exército guerrilheiro. O seu primeiro acampamento base era localizado na floresta seca e montanhosa na remota região de Ñancahuazú. O treino no acampamento no vale de Ñancahuazú provou ser perigoso, e pouco foi conseguido para construir um exército guerrilheiro. A funcionária da Alemanha Oriental nascida na Argentina, Haydée Tamara Bunke Bider, mais conhecida por seu nome de guerra "Tania", foi instalada como agente principal de Che em La Paz.
A força guerrilheira de Guevara, que contava com cerca de 50 homens e atuava sob a sigla ELN (Exército de Libertação Nacional da Bolívia), estava bem equipada e obteve inúmeros sucessos antecipados contra os soldados regulares do exército boliviano no terreno da região montanhosa de Camiri durante os primeiros meses de 1967. Como resultado da vitória das suas unidades em várias escaramuças contra as tropas bolivianas na primavera e no verão de 1967, o governo boliviano começou a sobrestimar o tamanho real da força de guerrilha.
Os pesquisadores supõem que o plano de Guevara para fomentar uma revolução na Bolívia fracassou por uma série de razões:
- Guevara esperava assistência e cooperação dos dissidentes locais que não recebeu, nem recebeu apoio do Partido Comunista da Bolívia sob a liderança de Mario Monje, que era orientado por Moscovo e não por Havana. No diário de Guevara, capturado após sua morte, ele escreveu sobre o Partido Comunista da Bolívia, que ele qualificou de "desconfiado, desleal e estúpido".
- Ele esperava lidar apenas com os militares bolivianos, que estavam mal treinados e mal equipados, e não sabia que o governo dos Estados Unidos havia enviado uma equipa de comandos da Special Activities Division da CIA e outros agentes para a Bolívia para ajudar no esforço anti-insurreição. O Exército boliviano também foi treinado, assessorado e abastecido pelas Forças Especiais do Exército dos Estados Unidos, incluindo um batalhão de elite dos Rangers norte-americanos treinados em guerra na selva que montou acampamento em La Esperanza, um pequeno povoado próximo da localização dos guerrilheiros.
Além disso, sua conhecida preferência por confrontos em vez de compromissos, que já haviam surgido durante sua campanha de guerrilha em Cuba, contribuiu para sua incapacidade de desenvolver relações de trabalho bem-sucedidas com líderes rebeldes locais na Bolívia, assim como no Congo. Essa tendência existiu em Cuba, mas foi mantida sob controle pelas oportunas intervenções e orientação de Fidel Castro.
Guevara foi incapaz de atrair habitantes da área local para se juntar a sua milícia durante os onze meses em que tentou o recrutamento. Muitos dos habitantes informaram voluntariamente as autoridades e militares bolivianos sobre os guerrilheiros e seus movimentos na área. Perto do fim da aventura boliviana, ele escreveu em seu diário que "os camponeses não nos dão nenhuma ajuda e estão se transformando em informantes".Félix Ismael Rodríguez, um exilado cubano que se tornou um agente da Divisão de Atividades Especiais da CIA, acessorou as tropas bolivianas durante a caçada a Guevara na Bolívia. Além disso, o documentário My Enemy's Enemy, de 2007, alega que o criminoso de guerra nazi Klaus Barbie aconselhou e possivelmente ajudou a CIA a orquestrar a eventual captura do revolucionário.
Em 7 de outubro de 1967, um informante avisou as Forças Especiais da Bolívia sobre a localização do acampamento de guerrilha na garganta de Yuro. Na manhã de 8 de outubro cercaram a área com dois batalhões, contando com mil e oitocentos soldados e avançaram até ao barranco, desencadeando uma batalha em que Guevara foi ferido e feito prisioneiro enquanto liderava um destacamento com Simeón Cuba Sarabia. Jon Lee Anderson, biógrafo de Che, relatou a história do sargento boliviano Bernardino Huanca: quando os Rangers Bolivianos se aproximaram, Guevara duas vezes ferido, com sua arma inutilizada, ergueu os braços em sinal de rendição e gritou aos soldados: "Não atire! Eu sou Che Guevara e valho mais para você vivo do que morto".
Não havia ninguém mais temido pela empresa (CIA) do que Che Guevara, porque ele tinha a capacidade e o carisma necessários para dirigir a luta contra a repressão política das hierarquias tradicionais no poder nos países da América Latina.— Philip Agee, agente da CIA de 1957-1968, que depois desertou para Cuba
Ele foi amarrado e levado para uma escola delapidada de lama na aldeia vizinha de La Higuera na noite de 8 de outubro. Durante o próximo meio dia, recusou ser interrogado por oficiais bolivianos e só falou em voz baixa com os soldados. Um desses soldados, um piloto de helicóptero chamado Jaime Nino de Guzman, descreveu Che como "terrível". De acordo com Guzman, o revolucionário foi baleado na barriga da perna direita, o seu cabelo estava sujo de barro, as suas roupas estavam rasgadas e os seus pés estavam cobertos por bainhas de couro. Apesar de sua aparência abatida, ele conta que "Che ergueu a cabeça, olhou todos diretamente nos olhos e pediu apenas para fumar". Guzman afirma que ele "teve pena" e deu-lhe uma pequena bolsa de tabaco para o cachimbo, e Guevara sorriu e agradeceu-lhe. Mais tarde, na noite de 8 de outubro, Guevara - apesar de ter as mãos amarradas - chutou um oficial do exército boliviano, chamado Capitão Espinosa, contra um muro depois que o oficial entrou na escola e tentou arrancar o cachimbo de sua boca para levar como lembrança enquanto ele ainda estava fumando. Noutro caso de desafio, cuspiu na cara do contra-almirante boliviano Ugarteche, que o tentou questionar algumas horas antes da sua execução.
Na manhã seguinte, 9 de outubro, Guevara pediu para ver a professora da aldeia, uma mulher de 22 anos chamada Julia Cortez. Mais tarde, ela afirmou que o encontrou como um "homem de aparência agradável com um olhar suave e irónico" e que durante a conversa ela se viu "incapaz de olhá-lo nos olhos" porque seu "olhar era insuportável, penetrante e tranquilo". Durante a sua curta conversa, apontou para Cortez o mau estado da escola, afirmando que era "anti-pedagógico" esperar que os estudantes camponeses fossem educados lá, enquanto "funcionários do governo dirigem carros Mercedes", e declarando que "é contra isso que nós estamos lutando".Naquela manhã de 9 de outubro, o presidente boliviano, René Barrientos Ortuño, ordenou que Guevara fosse morto. A ordem foi retransmitida para a unidade que o detinha por Félix Rodríguez, apesar do desejo do governo dos Estados Unidos de que ele fosse levado ao Panamá para mais interrogatórios. O carrasco que se ofereceu para matar o revolucionário foi Mario Terán, um sargento de 27 anos do exército que, embora meio bêbado, pediu para atirar nele porque três de seus amigos da Companhia B, todos com o mesmo nome de "Mario", haviam sido mortos num tiroteio com o grupo guerrilheiro vários dias antes. Para fazer as feridas de bala parecerem consistentes com a história que o governo boliviano planeava divulgar ao público, Félix Rodríguez ordenou que Terán não atirasse na cabeça, mas apontasse com cuidado para fazer parecer que havia sido morto em ação durante um confronto com o exército. René Barrientos nunca revelou seus motivos para ordenar a execução sumária de Guevara em vez de julgá-lo ou expulsá-lo do país ou entregá-lo às autoridades dos Estados Unidos. Gary Prado, o capitão boliviano no comando da companhia do exército que capturou Guevara, disse que as razões pelas quais Barrientos ordenou a sua execução imediata eram para que não houvesse possibilidade de Guevara escapar da prisão, e também para que não houvesse drama de um julgamento público, em que a publicidade adversa pode acontecer.
Cerca de 30 minutos antes de Guevara ser morto, Félix Rodríguez tentou questioná-lo sobre o paradeiro de outros guerrilheiros que estavam atualmente em liberdade, mas ele continuou a permanecer em silêncio. Rodríguez, auxiliado por alguns soldados bolivianos, ajudou-o a ficar de pé e levou-o para fora da cabana para desfilar diante de outros soldados bolivianos onde ele posou para uma fotografia ao lado de Guevara. Depois disso, Rodríguez disse a Guevara que ele seria executado. Um pouco mais tarde, Che foi questionado por um dos soldados que o vigiavam se ele estava pensando na sua própria imortalidade. "Não", ele respondeu, "estou pensando na imortalidade da revolução". Poucos minutos depois, o sargento Terán entrou na cabana para atirar nele, que neste momento se levantou e falou suas últimas palavras: "Eu sei que você veio me matar. Atire, covarde! Você só vai matar um homem!". Terán hesitou, depois apontou a carabina M2 de carregamento automático e abriu fogo, atingindo-o nos braços e nas pernas. Então, quando se contorceu no chão, aparentemente mordendo um de seus pulsos para evitar gritar, Terán disparou outra vez, ferindo-o fatalmente no peito. Guevara foi declarado morto às 13.10, hora local, segundo Rodríguez. Ao todo, foi baleado nove vezes por Terán, cinco vezes nas pernas, uma vez no ombro e no braço direito e uma vez no peito e na garganta.
Meses antes, durante sua última declaração pública à Conferência Tricontinental, Guevara escreveu seu próprio epitáfio, declarando: "Onde quer que a morte possa nos surpreender, que seja bem-vinda, desde que este nosso grito de guerra tenha chegado a algum ouvido recetivo e outra mão possa ser estendida para manejar nossas armas".Após a sua execução, o corpo de Guevara foi amarrado aos patins de aterragem de um helicóptero e transportado para Vallegrande, onde foram tiradas fotografias dele, deitado numa laje de cimento, na lavandaria da Nuestra Señora de Malta. Várias testemunhas foram chamadas para confirmar sua identidade, entre elas o jornalista britânico Richard Gott, a única testemunha que o conhecera quando ainda estava vivo. Colocado em exibição, enquanto centenas de residentes locais passavam pelo corpo, o cadáver era considerado por muitos como representando um rosto "semelhante a Cristo", com alguns até mesmo aparando mechas de cabelo como relíquias divinas. Tais comparações foram estendidas ainda mais quando o crítico de arte britânico John Berger, duas semanas depois de ver as fotografias post-mortem, observou que elas se assemelhavam a duas pinturas famosas: A Lição de Anatomia do Dr. Tulp de Rembrandt e a Lamentação sobre o Cristo Morto de Andrea Mantegna. Havia também quatro correspondentes presentes quando o corpo de Guevara chegou a Vallegrande, incluindo Björn Kumm, do sueco Aftonbladet, que descreveu a cena em um 11 de novembro de 1967, exclusivo para o New Republic. Um memorando desclassificado datado de 11 de outubro de 1967 para o presidente dos Estados Unidos, Lyndon B. Johnson, de seu assessor de segurança nacional Walt Whitman Rostow, chamou a decisão de matar Guevara de "estúpida" mas "compreensível do ponto de vista boliviano". Após a execução, Rodríguez levou vários itens pessoais de Guevara, incluindo um relógio que ele continuou a usar muitos anos depois, muitas vezes mostrando-os aos repórteres durante os anos seguintes. Hoje, alguns desses pertences, incluindo a sua lanterna, estão em exibição na CIA. Depois que um médico militar amputou suas mãos, oficiais do exército boliviano transferiram seu corpo para um local não revelado e se recusaram a revelar se seus restos tinham sido enterrados ou cremados. As mãos foram enviadas para Buenos Aires para identificação de impressões digitais. As mãos de Che, assim como ocorrera com o seu diário, foram levadas clandestinamente ao exterior com auxílio do então Ministro do Interior da Bolívia, Antonio Arguedas. As mãos chegariam em Cuba nos primeiros dias de 1970.
Em 15 de outubro, em Havana, Fidel Castro reconheceu publicamente que Guevara estava morto e proclamou três dias de luto oficial em toda a ilha. Em 18 de outubro, Castro dirigiu-se a uma multidão de um milhão de pessoas na Plaza de la Revolución de Havana e falou sobre o caráter revolucionário de Guevara. Fidel fechou o seu fervoroso elogio assim:
Se quisermos expressar o que queremos que os homens das gerações futuras sejam, devemos dizer: Que sejam como Che! Se quisermos dizer como queremos que nossos filhos sejam educados, devemos dizer sem hesitação: queremos que eles sejam educados no espírito de Che! Se queremos o modelo de um homem, que não pertence ao nosso tempo, mas ao futuro, digo do fundo do meu coração que tal modelo, sem uma única mancha em sua conduta, sem uma única mancha em sua ação, é Che!
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terça-feira, outubro 08, 2024
Juan Domingo Perón nasceu há 129 anos
Em 1929, Perón casou-se pela primeira vez com Aurélia Tizón, que morreu em 1937, ainda jovem, vítima de cancro no útero.
O seu segundo casamento durou sete anos, de 1945 a 1952, com Eva Perón, mais conhecida como Evita. Eles também tentaram ter filhos, mas a esposa não conseguiu engravidar e, assim como Aurélia, também morreu de cancro no útero, com 33 anos.
Em 1961 casou-se pela terceira vez, agora com Maria Estela Martínez, mais conhecida como Isabelita Perón. O matrimónio durou treze anos. Juan também tentou novamente ser pai, mas a esposa não conseguiu engravidar. A união durou até à sua morte, em 1974. A sua esposa sucedeu-lhe na presidência da Argentina até 1976.
Devido à falta de filhos, afirmou em entrevistas que a pátria argentina era a sua herdeira.Retrato del Presidente Juan Domingo Perón y su señora esposa María Eva Duarte de Perón, obra de Numa Ayrinhac, 1948
Che Guevara foi capturado há 57 anos...
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