Isabel I (Greenwich, 7 de setembro de 1533 - Richmond, 24 de março de 1603), também conhecida sob a variante Elisabete I ou Elizabeth I, foi Rainha da Inglaterra e da Irlanda desde 1558 até à sua morte. Também ficou conhecida pelos nomes de A Rainha Virgem, Gloriana e Boa Rainha Bess. Filha de Henrique VIII, Isabel nasceu como princesa, mas a sua mãe, Ana Bolena, foi executada dois anos e meio depois do seu nascimento e Isabel foi declarada bastarda. Mais tarde, o seu meio-irmão, Eduardo VI, deixou a coroa a Lady Jane Grey, excluindo as suas irmãs da linha de sucessão. No entanto, o seu testamento foi rejeitado, Lady Jane Grey foi executada e, em 17 de novembro de 1558, Isabel sucedeu, por morte desta, à sua meia-irmã católica, Maria I, depois de passar quase um ano presa por suspeita de apoiar os rebeldes protestantes.
quarta-feira, novembro 17, 2021
A Rainha Isabel I de Inglaterra e da Irlanda começou o reinado há 463 anos
Isabel I (Greenwich, 7 de setembro de 1533 - Richmond, 24 de março de 1603), também conhecida sob a variante Elisabete I ou Elizabeth I, foi Rainha da Inglaterra e da Irlanda desde 1558 até à sua morte. Também ficou conhecida pelos nomes de A Rainha Virgem, Gloriana e Boa Rainha Bess. Filha de Henrique VIII, Isabel nasceu como princesa, mas a sua mãe, Ana Bolena, foi executada dois anos e meio depois do seu nascimento e Isabel foi declarada bastarda. Mais tarde, o seu meio-irmão, Eduardo VI, deixou a coroa a Lady Jane Grey, excluindo as suas irmãs da linha de sucessão. No entanto, o seu testamento foi rejeitado, Lady Jane Grey foi executada e, em 17 de novembro de 1558, Isabel sucedeu, por morte desta, à sua meia-irmã católica, Maria I, depois de passar quase um ano presa por suspeita de apoiar os rebeldes protestantes.
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O músico Max de Castro faz hoje 44 anos
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John Glascock, o formidável baixo dos Jethro Tull, morreu há 42 anos
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Kat DeLuna - 34 anos
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Mário Dionísio morreu há 28 anos
(imagem daqui)
Mário Dionísio de Assis Monteiro (Lisboa, 16 de julho de 1916 - Lisboa, 17 de novembro de 1993) foi um crítico, escritor, pintor e professor português.
Personalidade multifacetada – poeta, romancista, ensaísta, crítico, pintor –, Mário Dionísio teve uma ação cívica e cultural marcante no século XX português, com particular incidência nos domínios literário e artístico.
O Músico, 1948
Biografia
Mário Dionísio de Assis Monteiro nasceu em 16 de julho de 1916, em Lisboa.
Licenciou-se em Filologia Românica, em 1940, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Foi professor do ensino liceal e secundário e docente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, depois da Revolução do 25 de Abril.
Mário Dionísio foi opositor do Estado Novo, tendo estado ligado ao Partido Comunista Português, do qual se afastou na década de 50.
A obra literária
Foi autor de uma obra literária autónoma (poesia, conto, romance); fez crítica literária e de artes plásticas; realizou conferências, interveio em debates; colaborou em diversas publicações periódicas, entre as quais Seara Nova, Vértice, Diário de Lisboa, Mundo Literário, Ge de todas as Artes e na revista Arte Opinião [6] (1978-1982). Prefaciou obras de autores como Manuel da Fonseca, Carlos de Oliveira, José Cardoso Pires e Alves Redol.
Teve uma forte ligação às artes plásticas. Além da actividade como pintor (desde 1941), foi um dos principais impulsionadores das Exposições Gerais de Artes Plásticas; integrou o júri da II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian; foi autor de inúmeros textos, de diversa ordem, das simples críticas até à publicação de referência que é A Paleta e o Mundo; etc.
Enquanto artista plástico usou os pseudónimos de Leandro Gil e José Alfredo Chaves. Participou em diversas exposições colectivas, nomeadamente nas Exposições Gerais de Artes Plásticas de 1947, 48, 49, 50, 51 e 53. Realizou a sua primeira exposição individual de pintura em 1989.
O neorrealismo
Mário Dionísio desempenhou um papel de relevo na teorização do neo-realismo português, "movimento literário que, nos anos de 1940 e 1950, à luz do materialismo histórico, valorizou a dimensão ideológica e social do texto literário, enquanto instrumento de intervenção e de consciencialização". No contexto das tentativas de reforma cultural encetada pelos intelectuais dessa corrente, através de palestras e outras ações culturais, "participou num esforço conjunto de aproximar a arte e o público, de que resultou, por exemplo, a obra A Paleta e o Mundo, constituída por uma série de lições sobre a arte moderna. Poeta e ficcionista empenhado, fiel ao «novo humanismo», atento à verdade do indivíduo, às suas dolorosas contradições, acolheu, na sua obra, o espírito de modernidade e as revoluções linguísticas e narrativas da arte contemporânea".
in Wikipédia
Para Ser Lido Mais Tarde
Um dia
quando já não vieres dizer-me Vem
jantar
quando já não tiveres dificuldade
em chegar ao puxador
da porta quando
já não vieres dizer-me Pai
vem ver os meus deveres
quando esta luz que trazes nos cabelos
já não escorrer nos papéis em que trabalho
para ti será o começo de tudo
Uma outra vida haverá talvez para os teus sonhos
um outro mundo acolherá talvez enfim a tua oferenda
Hás-de ter alguma impaciência enquanto falo
Ouvirás com encanto alguém que não conheço
nem talvez ainda exista neste instante
Mas para mim será já tão frio e já tão tarde
E nem mesmo uma lembrança amarga
ou doce ficará
desta hora redonda
em que ninguém repara
Mário Dionísio
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Martin Barre, guitarrista dos Jethro Tull, faz hoje 75 anos...
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terça-feira, novembro 16, 2021
Tibério, segundo Imperador Romano, nasceu há 2064 anos
Tibério Cláudio Nero César (em latim Tiberius Claudius Nero Cæsar; 16 de novembro de 42 a.C. – 16 de março de 37 d.C.), foi imperador romano de 18 de setembro de 14 até à sua morte, a 16 de março de 37. Era filho de Tibério Cláudio Nero e Lívia Drusa. Foi o segundo imperador de Roma pertencente à dinastia júlio-claudiana, sucedendo ao padrasto Augusto. Foi durante o seu reinado que, na província romana da Palestina, Jesus foi crucificado.
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Zeca cantando um grande poeta, no dia em que se recorda sua morte...
Balada Aleixo
Canta sempre com razão
Mais vale ser pardal na rua
Que rouxinol na prisão
Adeus que me quero ir
Deita cá esses teus olhos
Que me quero despedir
Amor desde que te vi
Nada mais vejo no mundo
Quando não te vejo a ti
Adeus que me quero ir
Deita cá esses teus olhos
Que me quero despedir
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Il capo dei capi Totò Riina nasceu há 91 anos
Salvatore Riina, conhecido por Totò Riina (Corleone, 16 de novembro de 1930 - Parma, 17 de novembro de 2017), foi um criminoso italiano. Foi um membro da máfia siciliana Cosa Nostra.
Nascido numa família de camponeses, Totò perdeu o seu pai aos 13 anos, numa tentativa frustrada de remover pólvora de uma bomba da Segunda Guerra Mundial que não viera a explodir.
Mais tarde, logo após completar 18 anos - e ser preso pela primeira vez por homicídio - entra para a Cosa Nostra, sob a mão de Luciano Liggio, que mais tarde viria a ser o seu chefe.
Tornou-se o membro mais poderoso da organização criminosa no início de 1980, após a prisão de Liggio. Mafiosos companheiros o apelidaram de "A Besta" (La Belva), devido à sua natureza violenta, ou às vezes o chamavam de "O Curto" (U curtu), mas nunca em sua presença, devido à sua baixa estatura, de 1,58 cm. Durante a sua carreira ao longo da vida no crime acredita-se que matou pessoalmente cerca de quarenta a sessenta pessoas e ordenou a morte de centenas de outras. Dentre as principais e mais notórias vítimas estão Michele Navarra (um dos mafiosos mais celebres de todos os tempos da Cosa Nostra e ex-chefe de Luciano Liggio e de todo o clã mais tarde chamado de "Corleonesi") e os juízes antimáfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, quando os italianos viam a possível primeira grande queda da máfia siciliana ir por água abaixo em 1992.
Em 1969, Riina foi condenado pela primeira vez, mas conseguiu viver na clandestinidade por 25 anos. Assumiu o comando da Cosa Nostra em 1974, substituindo Liggio. No mesmo ano, casou-se com a professora Antonietta Bagarella, que pertencia a uma grande família mafiosa. Tiveram quatro filhos, dois deles também mafiosos: Giovanni, nascido em 1976, foi condenado a prisão perpétua por assassinato, e Giuseppe Salvatore, nascido em 1977, a oito anos e 10 meses de prisão por associação mafiosa. Nos anos 1980, Riina deu início a uma sangrenta disputa interna na máfia. Vencendo o confronto entre as "famílias palermitanas", em 1982 assumiu o controle de todas as atividades mais rentáveis da máfia, como tráfico de drogas e sequestros, tornando-se o chefe da "Cúpula" da Cosa Nostra.
À frente da Cosa Nostra, Totò iniciou uma caçada a oficiais do Estado, mas acabou preso em 15 de janeiro de 1993 num subúrbio de Palermo, graças à colaboração de criminosos arrependidos e de seu motorista pessoal. Totò e todo o clã dos Corleonesi nunca falaram a respeito de qualquer atividade mafiosa, negando a sua participação na Cosa Nostra. Em 2009, porém, Riina afirmou que os Corleonesi nunca haviam mandado matar o procurador antimáfia Paolo Borsellino, e que isso teria sido um golpe do próprio Estado, assumindo assim o seu papel dentro da máfia. A justiça confiscou-lhe uma fortuna de 125 milhões de euros.
Salvatore veio a morrer, por causa de um cancro, no dia 17 de novembro de 2017, na casa prisional onde se encontrava a cumprir pena, em Parma, na Itália. Apesar de estar preso, Totò não arrependia-se dos crimes praticados. Numa mensagem interceptada pela polícia, meses antes de sua morte, disse que "Nunca poderão lidar comigo, mesmo que me condenem a 3 mil anos de prisão".
A sua carreira é relatada no cinema, com a série Il capo dei capi.
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Hubert Sumlin nasceu há noventa anos
Hubert Sumlin (Greenwood, 16 de novembro de 1931 - Wayne, 4 de dezembro de 2011) foi um guitarrista de blues conhecido como tanto artista solo e elemento central da banda de apoio de Howlin' Wolf.
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Música adequada à data...
História do Quadrilheiro Manuel Domingos Louzeiro - Adriano Correia de Oliveira
Música de José Niza
Poema de António Aleixo
Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Meus senhores vão ouvir
A história do quadrilheiro
Manuel Domingos Louzeiro,
Que foi a pena cumprir,
Enquanto alguém de Salir,
Num primor de descrição,
Lhe chama até “Lampeão”;
Mas, salirenses honrados,
Podeis dormir descansados,
Que lá foi preso o ladrão.
Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Pelas coisas que o povo diz,
Para uns, terrível bandido
Para outros, grande infeliz.
Mas eu, sem querer ser juiz,
Vi que ele se despedia
Da mulher com quem vivia
Numa amizade sincera
E não vi nele a tal fera
Que em toda a parte aparecia.
Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Desse rei dos criminosos
Direi aos que o conheceram,
Poucos crimes apareceram
E poucos são os queixosos;
Apenas alguns medrosos
Terrível fama lhe dão;
Para a justiça só são
Os seus crimes dois ou três,
Mas coisas que ele não fez
Contam-se mais de um milhão.
Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Por alguns sítios passava,
Onde há só gente honradinha,
Que roubava à vontadinha
E que ninguém acusava;
Tudo Domingos pagava,
E ele às vezes nem sabia
Que à sua sombra vivia
Gente que passa por justa,
Fazendo crimes à custa
Dos roubos que ele fazia.
Gente que passa por justa,
Fazendo crimes à custa
Dos roubos que ele fazia.
Postado por Pedro Luna às 07:20 0 bocas
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Clark Gable morreu há 61 anos
Roberto de Carvalho faz hoje 69 anos
Roberto Zenóbio Affonso de Carvalho (Rio de Janeiro, 16 de novembro de 1952) é um multi-instrumentista e compositor brasileiro.
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O enciclopedista d'Alembert nasceu há 304 anos
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A Revolução Francesa matou barbaramente 90 padres católicos, por afogamento, há 228 anos
Noyades (em português: afogamentos) foi a forma de execução coletiva que Jean-Baptiste Carrier aplicou na cidade francesa de Nantes, em 1793, por ele descrita como "execução vertical do degredo", durante a fase do Terror na Revolução Francesa, e que consistia em fazer afundar, num barco, no rio Loire, dezenas de pessoas.
Contexto
Vivia a Revolução uma fase de afirmação de qual das correntes predominaria sobre as demais. Em abril daquele ano o Clube dos Jacobinos, sob a direção de Maximilien de Robespierre, principiou a tomada do poder, sob uma filosofia em que este seria transferido ao povo (os próprios jacobinos), e com a derrota dos girondinos, a 3 de junho.
Várias das cidades comandadas por simpatizantes da Gironda se rebelaram, forçando a Convenção a enviar seus representantes para submetê-las. Para Lião seguiram Fouché e Collot d'Herbois; para Nantes seguiu Carrier.
Ali, na Vendeia, havia os realistas tentado um golpe fracassado contra Nantes. Cerca de oitenta mil homens tentaram romper o cerco em direção à fronteira, mas foram impedidos em Le Mans e completamente batidos em Savenay. Determinou então a Convenção que a Vendeia fosse assediada, enviando para lá dezasseis acampamentos fortificados, tendo por pontos de apoio as chamadas Colunas Infernais - uma dúzia de colunas volantes - que avançaram destruindo a ferro e fogo seus adversários.
Nantes havia de pagar pela insubordinação, e Carrier foi o encarregado disto.
Afogamentos
Le canonnier Wailly, de faction sur le ponton La Samaritaine, dans la nuit du 16 au , laisse l’unique témoignage sur cette première noyade :
« Environ minuit et demi, huit particuliers de moi inconnus se sont approchés du bord dudit pontons montés sur un canot ; je les ai hélés, et, au mot de qui vive ! il m’a été répondu : Commandant, nous allons à bord. En effet, ils se sont approchés et m’ont demandé la liberté de passer avec un gabareau, qu’ils me dirent être chargé de 90 brigands, que j’ai su depuis être 90 prêtres. Je leur ai répondu que la consigne qui m’était donnée était de ne laisser passer aucun bâtiment, que l’on ne m’apparaisse d’ordre supérieur. Sur ma réponse, l’un de ces individus, nommé Fouquet, me menaça de me couper en morceaux, parce que, ajouta-t-il, lui et sa troupe étaient autorisés à passer partout sans qu’on pût les arrêter. Je leur demandai à voir leurs pouvoirs, ils obéirent et me présentèrent un ordre conçu à peu près en ces termes, et signé Carrier, représentant du peuple : « Permis aux citoyens Fouquet et Lamberty de passer partout ou besoin sera avec un gabareau chargé de brigands, sans que personne puisse les interrompre ni troubler dans ce transport. » Muni de l’ordre du représentant Carrier que Fouquet et Lamberty venaient de me présenter, je ne crus pas devoir insister davantage ; en conséquence, les particuliers montant le canot et le gabareau contenant les individus passèrent sous la batterie du ponton où j’étais en faction, et un quart d’heure après j’entendis les plus grands cris partir du côté des bateaux qui venaient de se séparer de moi, et à la faveur du silence de la nuit, j’entendis parfaitement que les cris de ceux que j’avais entendus auparavant étaient ceux des individus renfermés dans le gabareau, que l’on faisait périr de la façon la plus féroce. Je réveillai mes camarades du poste, lesquels, étant sur le pont, ont entendu les mêmes cris, jusqu’à l’instant où tout fut englouti. »
Environ 90 prêtres périssent victimes de la première noyade. On compte cependant trois survivants qui sont recueillis par des matelots de L’Imposant qui leur donnent de l’eau-de-vie pour les réchauffer. Informé, le Comité révolutionnaire ordonne au capitaine Lafloury, commandant du navire, de faire transférer les trois prêtres dans une galiote hollandaise le , selon Fourier, directeur de l’hospice révolutionnaire « Ces prêtres furent repris et noyés le lendemain, le fait m’a été certifié par Foucault, qui était présent à la noyade ». Julien Landeau, curé de Saint-Lyphard parvient à s'échapper et regagne sa paroisse où il vit en clandestinité jusqu'en 1795. Il est l'unique survivant de la première des noyades de Nantes. Le , Carrier rend compte à la Convention nationale de l’opération en termes voilés :
« Un événement d’un genre nouveau semble avoir voulu diminuer le nombre des prêtres ; 90 de ceux que nous désignons sous le nom de réfractaires, étaient renfermés dans un bateau sur la Loire. J’apprends à l’instant, et la nouvelle en est très-sûre, qu’ils ont tous péri dans la rivière. »
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Paul Hindemith nasceu há 126 anos
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Marcadores: Alemanha, modernismo, música, Paul Hindemith
José Lewgoy nasceu há 101 anos
Biografia
De origem judaica, era filho de uma norte-americana e de um russo que se conheceram em Nova Iorque.
Começou a sua carreira artística no teatro e, graças a uma bolsa de estudos conseguida com a influência do escritor Érico Veríssimo, cursou artes cénicas na Universidade Yale.
José Lewgoy é referência quando se fala de cinema brasileiro, pois participou de mais de cem filmes. Era presença constante nas telas desde o final da década de 40 e sempre disputado pelos melhores diretores. Ao lado de Oscarito, Grande Otelo, Eliana Macedo, Cyll Farney e Anselmo Duarte brilhou nas chanchadas produzidas pela Atlântida, na década de 50. Ator com prestígio internacional, Lewgoy participou de várias produções estrangeiras e morou na França durante alguns anos.
Recebeu um prémio de melhor ator no 1º Festival Cinematográfico do Distrito Federal (onde hoje é o Rio de Janeiro).
Estreou nas telenovelas apenas em 1973, com Cavalo de Aço, na Rede Globo e, a partir daí, participou de mais de 30 produções na televisão, sendo a última delas, Esperança, em 2002, também na Globo.
Ganhou vários prémios como ator de cinema e televisão e se consagrou com o personagem Edgar Dumont, da telenovela Louco Amor, de Gilberto Braga. Destaque também para as suas atuações em Nina, de Walter George Durst, Dancin' Days e Água Viva, ambas também de Gilberto Braga, O Rebu e Feijão Maravilha, de Bráulio Pedroso e nas minisséries O Tempo e o Vento, inspirada na obra de Érico Veríssimo e Anos Dourados, de Gilberto Braga.
Christian Lorenz, o teclista dos Rammstein, faz hoje 55 anos...!
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Marcadores: Alemanha, Christian Lorenz, Doktor Flake, Engel, heavy metal, Metal Alternativo, Metal industrial, música, Rammstein
Arecibo telefonou aos ET's há 47 anos
A mensagem de Arecibo foi enviada para o espaço, com o objetivo de transmitir a uma possível civilização extraterrestre, informações sobre o planeta Terra e a civilização humana em 1974, pelo SETI com o uso do radiotelescópio porto-riquenho de Arecibo. Algumas alterações foram efetuadas no transmissor do radiotelescópio, permitindo transmitir sinais com até 20 terawatts de potência. Como teste inaugural, foi decidido pelo SETI transmitir uma mensagem codificada para o universo. Este sinal foi direcionado para o agrupamento globular estelar M 13, que está a aproximadamente 25 mil anos-luz de distância, e possui cerca de 300 mil estrelas, na Constelação de Hércules. A mensagem foi transmitida exatamente a 16 de novembro de 1974, e consistia-se em 1679 impulsos de código binário que levaram três minutos para serem transmitidos na frequência de 2 380 MHz.
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Luiz Saldanha morreu há 24 anos
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José Saramago nasceu há 99 anos...
Eu fui. Mas o que fui já me não lembra:
Mil camadas de pó disfarçam, véus,
Estes quarenta rostos desiguais.
Tão marcados de tempo e macaréus.
Eu sou. Mas o que sou tão pouco é:
Rã fugida do charco, que saltou,
E no salto que deu, quanto podia,
O ar dum outro mundo a rebentou.
Falta ver, se é que falta, o que serei:
Um rosto recomposto antes do fim,
Um canto de batráquio, mesmo rouco,
Uma vida que corra assim-assim.
in Os Poemas Possíveis (1966) - José Saramago
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António Aleixo morreu há 72 anos
Ser Doido-Alegre, que Maior Ventura!
Ser doido-alegre, que maior ventura!
Morrer vivendo p'ra além da verdade.
É tão feliz quem goza tal loucura
Que nem na morte crê, que felicidade!
Encara, rindo, a vida que o tortura,
Sem ver na esmola, a falsa caridade,
Que bem no fundo é só vaidade pura,
Se acaso houver pureza na vaidade.
Já que não tenho, tal como preciso,
A felicidade que esse doido tem
De ver no purgatório um paraíso...
Direi, ao contemplar o seu sorriso,
Ai quem me dera ser doido também
P'ra suportar melhor quem tem juízo.
in Este Livro que Vos Deixo... (1969) - António Aleixo
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