Sismo de 4,4 na escala de Richter sentido em Albufeira e Faro
Sismograma no Geofone de Manteigas
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
António Fernandes Aleixo (Vila Real de Santo António, 18 de fevereiro de 1899 - Loulé, 16 de novembro de 1949) foi um poeta popular português.
Porque o Povo Diz Verdades
Porque o povo diz verdades,
Tremem de medo os tiranos,
Pressentindo a derrocada
Da grande prisão sem grades
Onde há já milhares de anos
A razão vive enjaulada.
Vem perto o fim do capricho
Dessa nobreza postiça,
Irmã gémea da preguiça,
Mais asquerosa que o lixo.
Já o escravo se convence
A lutar por sua prol
Já sabe que lhe pertence
No mundo um lugar ao sol.
Do céu não se quer lembrar,
Já não se deixa roubar,
Por medo ao tal satanás,
Já não adora bonecos
Que, se os fazem em canecos,
Nem dão estrume capaz.
Mostra-lhe o saber moderno
Que levou a vida inteira
Preso àquela ratoeira
Que há entre o céu e o inferno.
in Este Livro que Vos Deixo (1969) - António Aleixo
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Chega-nos a notícia do falecimento do Dr. JOÃO BARROS MADEIRA (Loulé, 03.08.1934 - 21.01.2021), filho de David Mendes Madeira e de Joana d'Aragão Barros, associado que foi do Orfeon Académico e da TAUC, dirigente associativo em Coimbra e reputado cantor-serenateiro na década de 50 e nos inícios dos anos sessenta. Deixou discos gravados com os grupos de Jorge Tuna e António Portugal.
Frequentou a FM da UC entre 1953-1962, com passagem prévia pelo Liceu João de Deus (Faro). Concluído curso, exerceu medicina no Algarve, teve militância política e dedicou-se à criação, treino e venda de pombos correios.
Foi autor de pelo menos duas composições coimbrãs famosas e teve uma gravação censurada pela moral da época por conta de um verso onde se dizia que Nossa Senhora tivera inveja de uma moça sortuda.
Tem uma pequena biografia em Niza (1999: I, 94), com erros na datação dos registos fonográficos.
Barros Madeira foi, no vulto e na voz, uma espécie de Luciano Pavarotti da Academia de Coimbra, tenor dotado de pontentíssimo registo que em 1962 fez um sucesso estrondoso na digressão do Orfeon Académico aos USA com o tema Fado de Santa Clara (em cuja gravação faz umas lentificações curiosas).
Deixa amigos, admiradores e muitas saudades.
Divulgação
de uma fotografia tirada em 1959 junto da República Boa-Bay-Ela, onde
também figura o popular "Teixeira" que vendia o Poney:
in Guitarra de Coimbra V (Cithara Conimbrigensis)
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Causas
A causa do acidente foi atribuída às más condições atmosféricas, windshear inesperado na fase final de aproximação em conjunto com uma alta taxa de descida, resultando numa aterragem dura excedendo os limites estruturais impostos pelo fabricante. Também contribuíram para o acidente erros da tripulação, especificamente uma redução prematura de potência, e, aparentemente, não terem notado que o mode CWS estava desligado.
O acidente provocou uma onda de choque nos Países Baixos, principalmente porque teve lugar apenas 3 meses depois de um Boeing 747 se ter despenhado nesse país, em Bijlmerramp.
O número de vítimas não foi maior devido à rápida intervenção dos serviços de emergência, que acorreram de imediato ao local do acidente, nomeadamente os que evitaram que o incêndio tomasse outras dimensões.
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Sismo de 3,4 na escala de Richter registado no Algarve
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o sismo foi registado às 05.48 de 11.08.2024.
O sismo de magnitude 3,4 na escala de Richter registado este domingo no Algarve, com o epicentro a cerca de 30 quilómetros a sul de Albufeira, foi sentido, mas não causou danos pessoais ou materiais.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), atualizou a primeira informação, dando agora conta que o sismo, registado às 05.48, "foi sentido com intensidade máxima III (escala de Mercalli modificada)".
O instituto adiantou que o sismo "não causou danos pessoais ou materiais", salientando que a informação será atualizada se a situação o justificar.
Segundo o organismo, a localização do epicentro de um sismo é um processo "físico e matemático complexo que depende do conjunto de dados, dos algoritmos e dos modelos de propagação das ondas sísmicas", pelo que "agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes".
in CM
Nota: registo no Geofone de Manteigas:
ADENDA - houve, pouco depois, outro pequeno sismo sentido, no PNSAC, cujo epicentro foi entre Mendiga e Cabeço das Pombas:
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informa que no dia 11.08.2024 pelas 07.18 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 2.6 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 10 km a Sul do Porto de Mós.
Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais foi sentido com intensidade máxima III (escala de Mercalli modificada) no concelho de Alcobaça (Leiria). Foi ainda sentido com menor intensidade no concelho de Porto de Mós (Leiria).
Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.
in IPMA
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Chega-nos a notícia do falecimento do Dr. JOÃO BARROS MADEIRA (Loulé, 03.08.1934 - 21.01.2021), filho de David Mendes Madeira e de Joana d'Aragão Barros, associado que foi do Orfeon Académico e da TAUC, dirigente associativo em Coimbra e reputado cantor-serenateiro na década de 50 e nos inícios dos anos sessenta. Deixou discos gravados com os grupos de Jorge Tuna e António Portugal.
Frequentou a FM da UC entre 1953-1962, com passagem prévia pelo Liceu João de Deus (Faro). Concluído curso, exerceu medicina no Algarve, teve militância política e dedicou-se à criação, treino e venda de pombos correios.
Foi autor de pelo menos duas composições coimbrãs famosas e teve uma gravação censurada pela moral da época por conta de um verso onde se dizia que Nossa Senhora tivera inveja de uma moça sortuda.
Tem uma pequena biografia em Niza (1999: I, 94), com erros na datação dos registos fonográficos.
Barros Madeira foi, no vulto e na voz, uma espécie de Luciano Pavarotti da Academia de Coimbra, tenor dotado de pontentíssimo registo que em 1962 fez um sucesso estrondoso na digressão do Orfeon Académico aos USA com o tema Fado de Santa Clara (em cuja gravação faz umas lentificações curiosas).
Deixa amigos, admiradores e muitas saudades.
Divulgação de uma fotografia tirada em 1959 junto da República Boa-Bay-Ela, onde também figura o popular "Teixeira" que vendia o Poney, https://www.facebook.com/photo/?fbid=3603026223067804&set=a.101096153260846
in Guitarra de Coimbra V (Cithara Conimbrigensis)
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Ana Sofia Reboleira, de Caldas da Rainha coordena projeto de investigação de espécies relevantes em "hotspot mundial de biodiversidade subterrânea"
Prémio Belmiro de Azevedo-Fundação para a Ciência e a Tecnologia irá financiar projeto coordenado por bióloga nos próximos 36 meses
Ana Sofia Reboleira, professora da Faculdade de Ciências da Universidade
de Lisboa e investigadora no Centro de Ecologia, Evolução e Alterações
Ambientais, natural de Caldas da Rainha, é a responsável pela
investigação distinguida com o segundo lugar do Prémio Fundação Belmiro
de Azevedo 2023, cujo foco é a conservação da Gruta do Vale Telheiro, no
Barrocal do Algarve, reconhecida como um "hotspot mundial de
biodiversidade subterrânea".
Os estudos, realizados com o
financiamento atribuído pelo galardão de 163.883 euros, terão como fim
criar informação útil para a proteção da gruta e um quadro para a sua
futura avaliação ecológica, garantindo a sua sustentabilidade.
Está ainda prevista uma proposta de enquadramento legal para a proteção do habitat e das espécies mais relevantes.
Ana Sofia Reboleira é a líder do grupo de investigação em Ecologia Subterrânea do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), neste projeto que tem como parceiros a Universidade Lusófona e a Universidade do Algarve e o apoio da Câmara Municipal de Loulé, proprietária do terreno onde se encontra a gruta e do Centro de Ciência Viva do Algarve.
O lançamento da investigação acontecerá no Palácio Gama Lobo, em Loulé, no dia 3 de maio.
Resumo técnico
Recentemente, uma gruta no Algarve (Barrocal) foi reconhecida como hotspot mundial de biodiversidade subterrânea, devido à sua incomparável riqueza em espécies endémicas, muitas das quais só são conhecidas nessa gruta.
Um sítio único em Portugal que enfrenta diversas ameaças, como a urbanização e degradação de áreas de influência superficial.Isto urge o seu estudo, proteção e restauração de áreas degradadas, a fim de gerar informações úteis para a sua proteção e um quadro para a sua futura avaliação ecológica, baseada em sólidos conhecimentos científicos.
O projeto Barrocal-Cave irá colmatar esta lacuna, estabelecendo as bases para a conservação do hotspot de biodiversidade cavernícola de classe mundial em Portugal.
O projeto irá avaliar a sua biodiversidade e estado de conservação, implementar uma monitorização a longo prazo e a criação da primeira Investigação Ecológica de Longo Prazo em Grutas da Europa Ocidental, e avaliar as suas necessidades de restauração ecológica em áreas degradadas da gruta e da sua área de influência superficial.
Por último, em alinhamento com as partes interessadas, será criada uma proposta formal de um quadro jurídico para a proteção deste habitat cavernícola de importância mundial e das suas espécies únicas mais relevantes, garantindo a sua sustentabilidade.
Tal inclui a adoção de um programa específico de sensibilização para o valor e a singularidade dos ecossistemas cavernícolas como legado para as gerações futuras.
NOTA: parabéns à Doutora Ana
Sofia Reboleira, conhecida de longa data das lides espeleológicas e cuja carreira temos acompanhado aqui no nosso Blog, por mais este feito...!
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Fernando Martins
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António Fernandes Aleixo (Vila Real de Santo António, 18 de fevereiro de 1899 - Loulé, 16 de novembro de 1949) foi um poeta popular português.
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Fernando Martins
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Ser Doido-Alegre, que Maior Ventura!
Ser doido-alegre, que maior ventura!
Morrer vivendo p'ra além da verdade.
É tão feliz quem goza tal loucura
Que nem na morte crê, que felicidade!
Encara, rindo, a vida que o tortura,
Sem ver na esmola, a falsa caridade,
Que bem no fundo é só vaidade pura,
Se acaso houver pureza na vaidade.
Já que não tenho, tal como preciso,
A felicidade que esse doido tem
De ver no purgatório um paraíso...
Direi, ao contemplar o seu sorriso,
Ai quem me dera ser doido também
P'ra suportar melhor quem tem juízo.
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Pedro Luna
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Pedro Luna
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Fado da Ansiedade - João Barros Madeira
O mundo dá tanta volta
Quem dera que fora assim
E se numa dessas voltas
Tu viesses para mim
Depois de Deus só é grande
O teu amor para mim
Não é Deus por ter princípio
Quase Deus por não ter fim
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Fernando Martins
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Chega-nos a notícia do falecimento do Dr. JOÃO BARROS MADEIRA (Loulé, 03.08.1934 - 21.01.2021), filho de David Mendes Madeira e de Joana d'Aragão Barros, associado que foi do Orfeon Académico e da TAUC, dirigente associativo em Coimbra e reputado cantor-serenateiro na década de 50 e nos inícios dos anos sessenta. Deixou discos gravados com os grupos de Jorge Tuna e António Portugal.
Frequentou a FM da UC entre 1953-1962, com passagem prévia pelo Liceu João de Deus (Faro). Concluído curso, exerceu medicina no Algarve, teve militância política e dedicou-se à criação, treino e venda de pombos correios.
Foi autor de pelo menos duas composições coimbrãs famosas e teve uma gravação censurada pela moral da época por conta de um verso onde se dizia que Nossa Senhora tivera inveja de uma moça sortuda.
Tem uma pequena biografia em Niza (1999: I, 94), com erros na datação dos registos fonográficos.
Barros Madeira foi, no vulto e na voz, uma espécie de Luciano Pavarotti da Academia de Coimbra, tenor dotado de pontentíssimo registo que em 1962 fez um sucesso estrondoso na digressão do Orfeon Académico aos USA com o tema Fado de Santa Clara (em cuja gravação faz umas lentificações curiosas).
Deixa amigos, admiradores e muitas saudades.
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A causa do acidente foi atribuída às más condições atmosféricas, windshear inesperado na fase final de aproximação em conjunto com uma alta taxa de descida, resultando numa aterragem dura excedendo os limites estruturais impostos pelo fabricante. Também contribuíram para o acidente erros da tripulação, especificamente uma redução prematura de potência, e, aparentemente, não terem notado que o mode CWS estava desligado.
O acidente provocou uma onda de choque nos Países Baixos, principalmente porque teve lugar apenas 3 meses depois de um Boeing 747 se ter despenhado nesse país, em Bijlmerramp.
O número de vítimas não foi maior devido à rápida intervenção dos serviços de emergência que acorreram de imediato ao local do acidente, nomeadamente dos que evitaram que incêndio tomasse outras dimensões.
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