O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
No dizer de Otto Flake, Nantes fora "entregue ao furor de Carrier, sanguinário patológico, egresso diretamente dos romances de Sade".
Contexto
Vivia a Revolução uma fase de afirmação de qual das correntes predominaria sobre as demais. Em abril daquele ano o Clube dos Jacobinos, sob a direção de Maximilien de Robespierre,
principiou a tomada do poder, sob uma filosofia em que este seria
transferido ao povo (os próprios jacobinos), e com a derrota dos girondinos, a 3 de junho.
Várias das cidades comandadas por simpatizantes da Gironda se rebelaram, forçando a Convenção a enviar seus representantes para submetê-las. Para Lião seguiram Fouché e Collot d'Herbois; para Nantes seguiu Carrier.
Ali, na Vendeia,
havia os realistas tentado um golpe fracassado contra Nantes. Cerca de
oitenta mil homens tentaram romper o cerco em direção à fronteira, mas
foram impedidos em Le Mans e completamente batidos em Savenay.
Determinou então a Convenção que a Vendeia fosse assediada, enviando
para lá dezasseis acampamentos fortificados, tendo por pontos de apoio
as chamadas Colunas Infernais - uma dúzia de colunas volantes - que avançaram destruindo a ferro e fogo os seus adversários.
Nantes havia de pagar pela insubordinação, e Carrier foi o encarregado disto.
Afogamentos
A repressão fazia-se com execuções à guilhotina
mas, para Carrier, esta era muito demorada. Enquanto em Lião Fouché
criou o fuzilamento em massa, em Nantes Carrier decidiu embarcar de
uma vez noventa sacerdotes e, estando a embarcação a meio do rio, era a mesma posta a pique.
No dizer de Otto Flake, Nantes fora "entregue ao furor de Carrier, sanguinário patológico, egresso diretamente dos romances de Sade".
Contexto
Vivia a Revolução uma fase de afirmação de qual das correntes predominaria sobre as demais. Em abril daquele ano o Clube dos Jacobinos, sob a direção de Maximilien de Robespierre,
principiou a tomada do poder, sob uma filosofia em que este seria
transferido ao povo (os próprios jacobinos), e com a derrota dos girondinos, a 3 de junho.
Várias das cidades comandadas por simpatizantes da Gironda se rebelaram, forçando a Convenção a enviar seus representantes para submetê-las. Para Lião seguiram Fouché e Collot d'Herbois; para Nantes seguiu Carrier.
Ali, na Vendeia,
havia os realistas tentado um golpe fracassado contra Nantes. Cerca de
oitenta mil homens tentaram romper o cerco em direção à fronteira, mas
foram impedidos em Le Mans e completamente batidos em Savenay.
Determinou então a Convenção que a Vendeia fosse assediada, enviando
para lá dezasseis acampamentos fortificados, tendo por pontos de apoio
as chamadas Colunas Infernais - uma dúzia de colunas volantes - que avançaram destruindo a ferro e fogo os seus adversários.
Nantes havia de pagar pela insubordinação, e Carrier foi o encarregado disto.
Afogamentos
A repressão fazia-se com execuções à guilhotina
mas, para Carrier, esta era muito demorada. Enquanto em Lião Fouché
criou o metralhamento em massa, em Nantes Carrier decidiu embarcar de
uma vez noventa sacerdotes e, estando a embarcação a meio do rio, era a mesma posta a pique.
Le canonnier Wailly, de faction sur le ponton La Samaritaine, dans la nuit du 16 au , laisse l’unique témoignage sur cette première noyade :
« Environ minuit et demi, huit particuliers de moi inconnus se sont
approchés du bord dudit pontons montés sur un canot ; je les ai hélés,
et, au mot de qui vive ! il m’a été répondu : Commandant, nous allons à
bord. En effet, ils se sont approchés et m’ont demandé la liberté de
passer avec un gabareau, qu’ils me dirent être chargé de 90 brigands,
que j’ai su depuis être 90 prêtres. Je leur ai répondu que la consigne
qui m’était donnée était de ne laisser passer aucun bâtiment, que l’on
ne m’apparaisse d’ordre supérieur. Sur ma réponse, l’un de ces
individus, nommé Fouquet, me menaça de me couper en morceaux, parce que,
ajouta-t-il, lui et sa troupe étaient autorisés à passer partout sans
qu’on pût les arrêter. Je leur demandai à voir leurs pouvoirs, ils
obéirent et me présentèrent un ordre conçu à peu près en ces termes, et
signé Carrier, représentant du peuple : « Permis aux citoyens Fouquet et
Lamberty de passer partout ou besoin sera avec un gabareau chargé de
brigands, sans que personne puisse les interrompre ni troubler dans ce
transport. » Muni de l’ordre du représentant Carrier que Fouquet et
Lamberty venaient de me présenter, je ne crus pas devoir insister
davantage ; en conséquence, les particuliers montant le canot et le
gabareau contenant les individus passèrent sous la batterie du ponton où
j’étais en faction, et un quart d’heure après j’entendis les plus
grands cris partir du côté des bateaux qui venaient de se séparer de
moi, et à la faveur du silence de la nuit, j’entendis parfaitement que
les cris de ceux que j’avais entendus auparavant étaient ceux des
individus renfermés dans le gabareau, que l’on faisait périr de la façon
la plus féroce. Je réveillai mes camarades du poste, lesquels, étant
sur le pont, ont entendu les mêmes cris, jusqu’à l’instant où tout fut
englouti. »
Environ 90 prêtres périssent victimes de la première noyade. On
compte cependant trois survivants qui sont recueillis par des matelots
de L’Imposant qui leur donnent de l’eau-de-vie pour les
réchauffer. Informé, le Comité révolutionnaire ordonne au capitaine
Lafloury, commandant du navire, de faire transférer les trois prêtres
dans une galiote hollandaise le , selon Fourier, directeur de l’hospice révolutionnaire« Ces prêtres furent repris et noyés le lendemain, le fait m’a été certifié par Foucault, qui était présent à la noyade ». Julien Landeau, curé de Saint-Lyphard
parvient à s'échapper et regagne sa paroisse où il vit en clandestinité
jusqu'en 1795. Il est l'unique survivant de la première des noyades de
Nantes.
Le , Carrier rend compte à la Convention nationale de l’opération en termes voilés :
« Un événement d’un genre nouveau semble avoir voulu diminuer le
nombre des prêtres ; 90 de ceux que nous désignons sous le nom de
réfractaires, étaient renfermés dans un bateau sur la Loire. J’apprends à
l’instant, et la nouvelle en est très-sûre, qu’ils ont tous péri dans
la rivière. »
No dizer de Otto Flake, Nantes fora "entregue ao furor de Carrier, sanguinário patológico, egresso diretamente dos romances de Sade".
Contexto
Vivia a Revolução uma fase de afirmação de qual das correntes predominaria sobre as demais. Em abril daquele ano o Clube dos Jacobinos, sob a direção de Maximilien de Robespierre,
principiou a tomada do poder, sob uma filosofia em que este seria
transferido ao povo (os próprios jacobinos), e com a derrota dos girondinos, a 3 de junho.
Várias das cidades comandadas por simpatizantes da Gironda se rebelaram, forçando a Convenção a enviar seus representantes para submetê-las. Para Lião seguiram Fouché e Collot d'Herbois; para Nantes seguiu Carrier.
Ali, na Vendeia,
havia os realistas tentado um golpe fracassado contra Nantes. Cerca de
oitenta mil homens tentaram romper o cerco em direção à fronteira, mas
foram impedidos em Le Mans e completamente batidos em Savenay.
Determinou então a Convenção que a Vendeia fosse assediada, enviando
para lá dezasseis acampamentos fortificados, tendo por pontos de apoio
as chamadas Colunas Infernais - uma dúzia de colunas volantes - que avançaram destruindo a ferro e fogo os seus adversários.
Nantes havia de pagar pela insubordinação, e Carrier foi o encarregado disto.
Afogamentos
A repressão fazia-se com execuções à guilhotina
mas, para Carrier, esta era muito demorada. Enquanto em Lião Fouché
criou o metralhamento em massa, em Nantes Carrier decidiu embarcar de
uma vez noventa sacerdotes e, estando a embarcação a meio do rio, era a mesma posta a pique.
Le canonnier Wailly, de faction sur le ponton La Samaritaine, dans la nuit du 16 au , laisse l’unique témoignage sur cette première noyade :
« Environ minuit et demi, huit particuliers de moi inconnus se sont
approchés du bord dudit pontons montés sur un canot ; je les ai hélés,
et, au mot de qui vive ! il m’a été répondu : Commandant, nous allons à
bord. En effet, ils se sont approchés et m’ont demandé la liberté de
passer avec un gabareau, qu’ils me dirent être chargé de 90 brigands,
que j’ai su depuis être 90 prêtres. Je leur ai répondu que la consigne
qui m’était donnée était de ne laisser passer aucun bâtiment, que l’on
ne m’apparaisse d’ordre supérieur. Sur ma réponse, l’un de ces
individus, nommé Fouquet, me menaça de me couper en morceaux, parce que,
ajouta-t-il, lui et sa troupe étaient autorisés à passer partout sans
qu’on pût les arrêter. Je leur demandai à voir leurs pouvoirs, ils
obéirent et me présentèrent un ordre conçu à peu près en ces termes, et
signé Carrier, représentant du peuple : « Permis aux citoyens Fouquet et
Lamberty de passer partout ou besoin sera avec un gabareau chargé de
brigands, sans que personne puisse les interrompre ni troubler dans ce
transport. » Muni de l’ordre du représentant Carrier que Fouquet et
Lamberty venaient de me présenter, je ne crus pas devoir insister
davantage ; en conséquence, les particuliers montant le canot et le
gabareau contenant les individus passèrent sous la batterie du ponton où
j’étais en faction, et un quart d’heure après j’entendis les plus
grands cris partir du côté des bateaux qui venaient de se séparer de
moi, et à la faveur du silence de la nuit, j’entendis parfaitement que
les cris de ceux que j’avais entendus auparavant étaient ceux des
individus renfermés dans le gabareau, que l’on faisait périr de la façon
la plus féroce. Je réveillai mes camarades du poste, lesquels, étant
sur le pont, ont entendu les mêmes cris, jusqu’à l’instant où tout fut
englouti. »
Environ 90 prêtres périssent victimes de la première noyade. On
compte cependant trois survivants qui sont recueillis par des matelots
de L’Imposant qui leur donnent de l’eau-de-vie pour les
réchauffer. Informé, le Comité révolutionnaire ordonne au capitaine
Lafloury, commandant du navire, de faire transférer les trois prêtres
dans une galiote hollandaise le , selon Fourier, directeur de l’hospice révolutionnaire« Ces prêtres furent repris et noyés le lendemain, le fait m’a été certifié par Foucault, qui était présent à la noyade ». Julien Landeau, curé de Saint-Lyphard
parvient à s'échapper et regagne sa paroisse où il vit en clandestinité
jusqu'en 1795. Il est l'unique survivant de la première des noyades de
Nantes.
Le , Carrier rend compte à la Convention nationale de l’opération en termes voilés :
« Un événement d’un genre nouveau semble avoir voulu diminuer le
nombre des prêtres ; 90 de ceux que nous désignons sous le nom de
réfractaires, étaient renfermés dans un bateau sur la Loire. J’apprends à
l’instant, et la nouvelle en est très-sûre, qu’ils ont tous péri dans
la rivière. »
No dizer de Otto Flake, Nantes fora "entregue ao furor de Carrier, sanguinário patológico, egresso diretamente dos romances de Sade".
Contexto
Vivia a Revolução uma fase de afirmação de qual das correntes predominaria sobre as demais. Em abril daquele ano o Clube dos Jacobinos, sob a direção de Maximilien de Robespierre,
principiou a tomada do poder, sob uma filosofia em que este seria
transferido ao povo (os próprios jacobinos), e com a derrota dos girondinos, a 3 de junho.
Várias das cidades comandadas por simpatizantes da Gironda se rebelaram, forçando a Convenção a enviar seus representantes para submetê-las. Para Lião seguiram Fouché e Collot d'Herbois; para Nantes seguiu Carrier.
Ali, na Vendeia,
havia os realistas tentado um golpe fracassado contra Nantes. Cerca de
oitenta mil homens tentaram romper o cerco em direção à fronteira, mas
foram impedidos em Le Mans e completamente batidos em Savenay.
Determinou então a Convenção que a Vendeia fosse assediada, enviando
para lá dezasseis acampamentos fortificados, tendo por pontos de apoio
as chamadas Colunas Infernais - uma dúzia de colunas volantes - que avançaram destruindo a ferro e fogo seus adversários.
Nantes havia de pagar pela insubordinação, e Carrier foi o encarregado disto.
Afogamentos
A repressão fazia-se com execuções à guilhotina
mas, para Carrier, esta era muito demorada. Enquanto em Lião Fouché
criou o metralhamento em massa, em Nantes Carrier decidiu embarcar de
uma vez noventa sacerdotes e, estando a embarcação a meio do rio, era a mesma posta a pique.
Le canonnier Wailly, de faction sur le ponton La Samaritaine, dans la nuit du 16 au , laisse l’unique témoignage sur cette première noyade :
« Environ minuit et demi, huit particuliers de moi inconnus se sont
approchés du bord dudit pontons montés sur un canot ; je les ai hélés,
et, au mot de qui vive ! il m’a été répondu : Commandant, nous allons à
bord. En effet, ils se sont approchés et m’ont demandé la liberté de
passer avec un gabareau, qu’ils me dirent être chargé de 90 brigands,
que j’ai su depuis être 90 prêtres. Je leur ai répondu que la consigne
qui m’était donnée était de ne laisser passer aucun bâtiment, que l’on
ne m’apparaisse d’ordre supérieur. Sur ma réponse, l’un de ces
individus, nommé Fouquet, me menaça de me couper en morceaux, parce que,
ajouta-t-il, lui et sa troupe étaient autorisés à passer partout sans
qu’on pût les arrêter. Je leur demandai à voir leurs pouvoirs, ils
obéirent et me présentèrent un ordre conçu à peu près en ces termes, et
signé Carrier, représentant du peuple : « Permis aux citoyens Fouquet et
Lamberty de passer partout ou besoin sera avec un gabareau chargé de
brigands, sans que personne puisse les interrompre ni troubler dans ce
transport. » Muni de l’ordre du représentant Carrier que Fouquet et
Lamberty venaient de me présenter, je ne crus pas devoir insister
davantage ; en conséquence, les particuliers montant le canot et le
gabareau contenant les individus passèrent sous la batterie du ponton où
j’étais en faction, et un quart d’heure après j’entendis les plus
grands cris partir du côté des bateaux qui venaient de se séparer de
moi, et à la faveur du silence de la nuit, j’entendis parfaitement que
les cris de ceux que j’avais entendus auparavant étaient ceux des
individus renfermés dans le gabareau, que l’on faisait périr de la façon
la plus féroce. Je réveillai mes camarades du poste, lesquels, étant
sur le pont, ont entendu les mêmes cris, jusqu’à l’instant où tout fut
englouti. »
Environ 90 prêtres périssent victimes de la première noyade. On
compte cependant trois survivants qui sont recueillis par des matelots
de L’Imposant qui leur donnent de l’eau-de-vie pour les
réchauffer. Informé, le Comité révolutionnaire ordonne au capitaine
Lafloury, commandant du navire, de faire transférer les trois prêtres
dans une galiote hollandaise le , selon Fourier, directeur de l’hospice révolutionnaire« Ces prêtres furent repris et noyés le lendemain, le fait m’a été certifié par Foucault, qui était présent à la noyade ». Julien Landeau, curé de Saint-Lyphard
parvient à s'échapper et regagne sa paroisse où il vit en clandestinité
jusqu'en 1795. Il est l'unique survivant de la première des noyades de
Nantes.
Le , Carrier rend compte à la Convention nationale de l’opération en termes voilés :
« Un événement d’un genre nouveau semble avoir voulu diminuer le
nombre des prêtres ; 90 de ceux que nous désignons sous le nom de
réfractaires, étaient renfermés dans un bateau sur la Loire. J’apprends à
l’instant, et la nouvelle en est très-sûre, qu’ils ont tous péri dans
la rivière. »
No dizer de Otto Flake, Nantes fora "entregue ao furor de Carrier, sanguinário patológico, egresso diretamente dos romances de Sade".
Contexto
Vivia a Revolução uma fase de afirmação de qual das correntes predominaria sobre as demais. Em abril daquele ano o Clube dos Jacobinos, sob a direção de Maximilien de Robespierre,
principiou a tomada do poder, sob uma filosofia em que este seria
transferido ao povo (os próprios jacobinos), e com a derrota dos girondinos, a 3 de junho.
Várias das cidades comandadas por simpatizantes da Gironda se rebelaram, forçando a Convenção a enviar seus representantes para submetê-las. Para Lião seguiram Fouché e Collot d'Herbois; para Nantes seguiu Carrier.
Ali, na Vendeia,
havia os realistas tentado um golpe fracassado contra Nantes. Cerca de
oitenta mil homens tentaram romper o cerco em direção à fronteira, mas
foram impedidos em Le Mans e completamente batidos em Savenay.
Determinou então a Convenção que a Vendeia fosse assediada, enviando
para lá dezasseis acampamentos fortificados, tendo por pontos de apoio
as chamadas Colunas Infernais - uma dúzia de colunas volantes - que avançaram destruindo a ferro e fogo seus adversários.
Nantes havia de pagar pela insubordinação, e Carrier foi o encarregado disto.
Afogamentos
A repressão fazia-se com execuções à guilhotina
mas, para Carrier, esta era muito demorada. Enquanto em Lião Fouché
criou o metralhamento em massa, em Nantes Carrier decidiu embarcar de
uma vez noventa sacerdotes e, estando a embarcação a meio do rio, era a mesma posta a pique.
Le canonnier Wailly, de faction sur le ponton La Samaritaine, dans la nuit du 16 au , laisse l’unique témoignage sur cette première noyade :
« Environ minuit et demi, huit particuliers de moi inconnus se sont
approchés du bord dudit pontons montés sur un canot ; je les ai hélés,
et, au mot de qui vive ! il m’a été répondu : Commandant, nous allons à
bord. En effet, ils se sont approchés et m’ont demandé la liberté de
passer avec un gabareau, qu’ils me dirent être chargé de 90 brigands,
que j’ai su depuis être 90 prêtres. Je leur ai répondu que la consigne
qui m’était donnée était de ne laisser passer aucun bâtiment, que l’on
ne m’apparaisse d’ordre supérieur. Sur ma réponse, l’un de ces
individus, nommé Fouquet, me menaça de me couper en morceaux, parce que,
ajouta-t-il, lui et sa troupe étaient autorisés à passer partout sans
qu’on pût les arrêter. Je leur demandai à voir leurs pouvoirs, ils
obéirent et me présentèrent un ordre conçu à peu près en ces termes, et
signé Carrier, représentant du peuple : « Permis aux citoyens Fouquet et
Lamberty de passer partout ou besoin sera avec un gabareau chargé de
brigands, sans que personne puisse les interrompre ni troubler dans ce
transport. » Muni de l’ordre du représentant Carrier que Fouquet et
Lamberty venaient de me présenter, je ne crus pas devoir insister
davantage ; en conséquence, les particuliers montant le canot et le
gabareau contenant les individus passèrent sous la batterie du ponton où
j’étais en faction, et un quart d’heure après j’entendis les plus
grands cris partir du côté des bateaux qui venaient de se séparer de
moi, et à la faveur du silence de la nuit, j’entendis parfaitement que
les cris de ceux que j’avais entendus auparavant étaient ceux des
individus renfermés dans le gabareau, que l’on faisait périr de la façon
la plus féroce. Je réveillai mes camarades du poste, lesquels, étant
sur le pont, ont entendu les mêmes cris, jusqu’à l’instant où tout fut
englouti. »
Environ 90 prêtres périssent victimes de la première noyade. On
compte cependant trois survivants qui sont recueillis par des matelots
de L’Imposant qui leur donnent de l’eau-de-vie pour les
réchauffer. Informé, le Comité révolutionnaire ordonne au capitaine
Lafloury, commandant du navire, de faire transférer les trois prêtres
dans une galiote hollandaise le , selon Fourier, directeur de l’hospice révolutionnaire« Ces prêtres furent repris et noyés le lendemain, le fait m’a été certifié par Foucault, qui était présent à la noyade ». Julien Landeau, curé de Saint-Lyphard
parvient à s'échapper et regagne sa paroisse où il vit en clandestinité
jusqu'en 1795. Il est l'unique survivant de la première des noyades de
Nantes.
Le , Carrier rend compte à la Convention nationale de l’opération en termes voilés :
« Un événement d’un genre nouveau semble avoir voulu diminuer le
nombre des prêtres ; 90 de ceux que nous désignons sous le nom de
réfractaires, étaient renfermés dans un bateau sur la Loire. J’apprends à
l’instant, et la nouvelle en est très-sûre, qu’ils ont tous péri dans
la rivière. »