Drake nasceu em Chicago e, durante a juventude, ele gostava de
eletrónica e
química.
Ele afirma que considerou a possibilidade de existência de vida em
outros planetas com apenas 8 anos de idade, mas não teria discutido tal
ideia com ninguém devido à problemática religiosa dessa época.
Ele começou a estudar astronomia na
Universidade de Cornell. Suas ideias sobre a possibilidade de haver vida extraterrestre foram reforçadas após ouvir uma palestra do astrofísico
Otto Struve em 1951. Pouco depois, ele trabalhou brevemente como técnico de eletrónica da Marinha americana no
USS Albany. Após o
serviço militar, ele doutorou-se em
radioastronomia em
Harvard.
Embora esteja intimamente ligado à pesquisa sobre civilizações
extraterrestres, Drake começou a carreira como radioastrónomo no então
recém-inaugurado
National Radio Astronomy Observatory (Observatório Nacional de Rádio Astronomia dos Estados Unidos), em Green Banks,
Virgínia Ocidental. Mais tarde trabalhou no
Laboratório de Jato-Propulsão da
NASA. Em suas pesquisas, ele descobriu a
ionosfera e a
magnetosfera de
Júpiter. Como pesquisador, Drake envolveu-se com os primeiros estudos sobre os
pulsares.
Nos anos 1960, Drake supervisionou a conversão do
Observatório de Arecibo em radiotelescópio. Em 1972, Drake projetou, com
Carl Sagan, a
Placa Pioneer, a primeira mensagem enviada ao espaço para mostrar a eventuais extraterrestre inteligentes como somos e onde vivemos. Dois anos depois, ele escreveu a
Mensagem de Arecibo, também dirigida a seres inteligentes extraterrestres. Mais tarde ele foi supervisor na produção do
Disco de Ouro da Voyager.
Drake trabalhou como Professor de Astronomia na Universidade Cornell
entre 1964 e 1984. Desde então, ele é Professor Emérito de Astronomia e
Astrofísica na
Universidade da Califórnia em Santa Cruz.