domingo, setembro 12, 2021

Música oliventina apropriada à data...

A gruta de Lascaux foi descoberta 81 anos

  
Lascaux é um complexo de cavernas ao sudoeste da França, famoso pela suas pinturas rupestres.
A disposição da caverna, cujas paredes estão pintadas com bovídeos, cavalos, cervos, cabras selvagens, felinos, entre outros animais, permite pensar que tratar-se de um santuário. As investigações levadas a cabo durante os últimos decénios permitem situar a cronologia das pinturas no final do Solutrense e princípio do Madalenense, ou seja, 17.000 anos AP
  
Geografia e contexto geológico
A gruta fica no Périgord, na comuna de Montignac (Dordonha), a quarenta quilómetros a Sudeste de Périgueux.
Abre-se sobre a margem esquerda do rio Vézère, numa colina calcária do Cretáceo superior. Contrariamente a muitas outras cavernas da região, a de Lascaux, na França é relativamente «seca». Em efeito, uma camada de argila impermeável isola-a de qualquer infiltração de água, impedindo novas formações de concreções calcárias, etc.
  
Descoberta
Foi descoberta no dia 12 de setembro de 1940 por quatro adolescentes: Marcel Ravidat, Jacques Marsal, Georges Agnel e Simon Coencas, que avisaram ao seu antigo professor, Léon Laval. O pré-historiador Henri Breuil, refugiado na zona durante a ocupação nazi, foi o primeiro especialista que visitou Lascaux, em 21 de setembro de 1940, em companhia de Jean Bouyssonnie e André Cheynier. H. Breuil foi também o primeiro em autenticá-la, descrevê-la e estudá-la. De seguido, realizou os primeiros cópias dos desenhos (calcos) desde fins de 1940, passando vários meses in situ para analisar as obras, que atribuiu ao período perigordiano.
Depois de passar vários anos na Espanha, Portugal e mesmo na África do Sul, voltou em 1949, prosseguindo às escavações com Séverin Blanc e Maurice Bourgon, ao pé da cena do poço, onde aguardava encontrar uma sepultura. O que tirou à luz foram pontas de azagaias, decoradas e feitas de chifre de rena
De 1952 a 1963, por encomenda de Breuil, foram efetuados novos levantamentos, sobre 120 m², de calcos por André Glory, que contabilizaram um total de 1.433 representações (hoje estão catalogadas 1.900).
Por essa mesma época, as representações parietais foram também estudadas por Annette Laming-Emperaire, André Leroi-Gourhan e, entre 1989 e 1999, por Norbert Aujoulat.
    
Classificação
A caverna foi classificada entre os monumentos históricos da França desde o mesmo ano da sua descoberta, a 27 de dezembro de 1940.
Em outubro de 1979, foi incluída no Património Mundial da UNESCO, com outros sítios e grutas ornamentadas do vale.
   
Planta da gruta
  
Descrição da caverna
A gruta de Lascaux é relativamente pequena: o conjunto dos corredores não ultrapassa os 250 m de comprimento, com um desnível de 30 m, aproximadamente. A parte decorada corresponde a um nível superior, pois o inferior está fechado pela presença de dióxido de carbono.
A entrada atual corresponde com a entrada pré-histórica.
Para facilidade de descrição, a caverna está tradicionalmente subdividida num certo número de zonas, denominadas salas ou corredores. Os nomes, imaginários, devem-se em parte a H. Breuil e fazem, com frequência referência à arquitetura religiosa:
  • a primeira sala é a "Sala dos Touros" ou "Rotonda", de 17 m por 6 m de largura e 7 de altura;
  • prolonga-se pelo "Divertículo axial", uma galeria mais estreita na mesma direção, mais ou menos do mesmo tamanho;
  • depois da Sala dos Touros, à direita do Divertículo axial, acede-se à "Passagem", um corredor de dez metros;
  • na prolongação da Passagem abre-se a "Nave", outro corredor mais elevado, com cerca de vinte metros;
  • a Nave prossegue com uma parte não decorada, pois as paredes são pouco apropriadas, seguindo logo até ao "Divertículo dos Felinos", um estreito corredor com cerca de vinte metros;
  • A "Abside" é uma sala redonda que se abre para Oeste, na confluência da Passagem e a Nave;
  • O "Poço" abre-se no fundo da Abside. Seu acesso supõe uma baixada de 4 a 5 metros até ao começo do nível inferior.
As grutas não podem ser visitadas devido à exalação de CO2, porque a emissão desse gás, pela respiração, pode desfazer a pintura.
  
Lascaux II
Perante os indícios de deterioração das pinturas, surgidos a partir dos anos 50, originados principalmente pelo gás carbónico da respiração dos visitantes, em 1963, foi tomada a decisão de encerrar a gruta às visitas de turistas, tendo sido, desde então, adotadas diversas medidas para controlar a atmosfera interior da gruta, a qual recuperou progressivamente o seu brilho original.
Como alternativa à significativa procura turística, foi construída uma réplica de uma parte representativa da caverna ("Divertículo axial" e "Sala dos Touros"). O projeto foi parcialmente financiado pela venda do original ao Estado, em 1972. Parado em 1980, foi logo retomado pelo departamento da Dordogne, sendo inaugurado em 1983.
Uma dupla camada de betão permitiu reproduzir fielmente a caverna original. As obras parietais foram logo reproduzidas por uma equipa dirigida por M. Peytral.
Situada a 200 m do original, a réplica, batizada como Lascaux II, foi inaugurada a 18 de julho de 1983.
   

O tratado de Alcanizes foi assinado há 724 anos

 (imagem daqui)
     
O tratado de Alcanizes (em língua castelhana, Alcañices) foi assinado entre os soberanos de Leão e Castela, Fernando IV (1295-1312), e de Portugal, D. Dinis (1279-1325), a 12 de setembro de 1297, na povoação leonesa-castelhana de Alcanizes.
Por ele se restabelecia a paz, fixando-se os limites fronteiriços entre os dois reinos. Em troca de direitos portugueses nos termos raianos de Aroche e de Aracena, passavam para a posse definitiva de Portugal:
E em troca de direitos portugueses nos domínios de Aiamonte, Esparregal, Ferreira de Alcantara e Valença de Alcantara, e outros lugares nos 'Reinos de Leão e de Galiza', era reconhecida a posse portuguesa das chamadas terras de Riba-Côa, que compreendiam as seguintes povoações e respectivos castelos:
Uma versão do tratado, cujo exemplar em castelhano hoje encontra-se depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, está transcrita por Rui de Pina na Crónica de El-Rei D. Dinis. No século XIX, o original foi publicado pelo Visconde de Santarém (1846).
Embora na fórmula de encerramento seja informada a datação como Era de mil trezentos trinta e cinco annos, recorde-se que a referida é a da Era de César, vigente à época daqueles soberanos, equivalente a 1297 no atual calendário gregoriano.
    

Barry White nasceu há 77 anos

     
Barrence Eugene Carter, mais conhecido como Barry White (Galveston, 12 de setembro de 1944 - Los Angeles, 4 de julho de 2003) foi um cantor, compositor, maestro e produtor musical norte-americano. Compositor de inúmeros sucessos em estilo soul e disco e de baladas românticas, era um intérprete com voz profunda e grave inconfundível.
   

 


Música adequada à data...

José Lins do Rego morreu há 64 anos

 
   
José Lins do Rego Cavalcanti (Pilar, 3 de junho de 1901 - Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1957) foi um escritor brasileiro que, ao lado de Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz e Jorge Amado, figura como um dos romancistas regionalistas mais prestigiosos da literatura brasileira. Segundo Otto Maria Carpeaux, José Lins era" o ultimo contador de histórias." O seu romance de estreia, Menino de Engenho (1932), foi publicado com dificuldade, todavia foi logo elogiado pela crítica.
José Lins escreveu cinco livros a que nomeou "ciclo da cana-de-açúcar", numa referência ao papel que nele ocupa a decadência do engenho açucareiro nordestino, visto de modo cada vez menos nostálgico e mais realista pelo autor: Menino de Engenho (1932), Doidinho (1933), Bangüê (1934), O Moleque Ricardo (1935), e Usina (1936). A sua obra regionalista, contudo, não se encaixa somente na denúncia sócio-política, mas, como afirmou Manuel Cavalcanti Proença, igualmente na sua "sensibilidade à flor da pele, na sinceridade diante da vida, na autenticidade que o caracterizavam."
José Lins nasceu na Paraíba; os seus antepassados, que eram em grande parte senhores de engenho, legaram ao jovem a riqueza do engenho de açúcar que lhe ocupou toda a infância. O seu contacto com o mundo rural do Nordeste lhe deu a oportunidade de, nostálgica e criticamente, relatar as suas experiências através das personagens dos seus primeiros romances. Lins era ativo nos meios intelectuais. Ao matricular-se em 1920 na Faculdade de Direito do Recife ampliou os seus contactos com o meio literário de Pernambuco, tornando-se amigo de José Américo de Almeida (autor de A Bagaceira). Em 1926, partiu para o Maceió, onde se reunia com Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Quando partiu para o Rio de Janeiro, em 1935, conquistou ainda mais a crítica e colaborou para a imprensa, escrevendo para os Diários Associados e O Globo.
É atribuído a José Lins do Rego a invenção de um novo romance moderno brasileiro. O conjunto da sua obra é um marco histórico na literatura regionalista por representar o declínio do Nordeste canavieiro. Alguns críticos acreditam que o autor ajudou a construir uma nova forma de escrever fundada na "obtenção de um ritmo oral", que foi tornada possível pela liberdade conquistada e praticada pelos modernistas de 1922. A sua magnum opus, Fogo Morto (1943), é visto como o "romance dos grandes personagens." Massaud Moisés escreveu que esta obra-prima de José Lins "é uma das mais representativas não só da ficção dos anos 30 como de todo o Modernismo."
   

Neil Peart, o falecido baterista dos Rush, nasceu há 69 anos

   
Neil Ellwood Peart (Hamilton, 12 de setembro de 1952 - Santa Mónica, 7 de janeiro de 2020), foi um músico canadiano, baterista da banda de rock progressivo Rush, e escritor. Este foi considerado por muitos e pela revista Rolling Stone o melhor baterista de todos os tempos.
    
(....)
   
Em termos musicais, Peart recebeu vários prémios pelas suas performances e gravações e foi extensivamente considerado por sua resistência, força, habilidade e virtude. Em termos de influência, ele foi um dos mais importantes bateristas da história, e constantemente classificado como um dos maiores bateristas de todos os tempos. Morreu a 7 de janeiro de 2020, vítima de um cancro no cérebro, com o qual lutava há três anos.

 


D. Afonso VI morreu há 338 anos

      
D. Afonso VI de Portugal (Lisboa, 21 de agosto de 1643  - Sintra, 12 de setembro de 1683) foi o vigésimo segundo rei de Portugal e o 2.º Rei de Portugal da Dinastia de Bragança.
    
Brasão do Rei de Portugal
      

Rock El Casbah...!

João Paulo, da dupla João Paulo e Daniel, morreu há 24 anos

  
José Henrique dos Reis (Brotas, 28 de julho de 1960 - Franco da Rocha, 12 de setembro de 1997), mais conhecido como João Paulo, da dupla João Paulo e Daniel, foi um cantor brasileiro.
  

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Em 12 de setembro de 1997, João Paulo voltava para Brotas, onde morava, depois de um show realizado em São Caetano do Sul, dirigindo pela Rodovia dos Bandeirantes. No quilómetro 40,5 (em Franco da Rocha) o  seu carro capotou várias vezes e o cantor ficou preso no interior, não conseguindo sair do veículo, que se incendiou de seguida. Assim foi o fim da dupla, que estava no auge da carreira.
O enterro foi realizado em sua cidade natal (Brotas), e milhares de pessoas participaram, até duplas sertanejas como Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo e Zezé di Camargo & Luciano estiveram presentes na despedida.


 

Anthony Perkins morreu há 29 anos

   
Anthony Richard Perkins (Nova York, 4 de abril de 1932 - Los Angeles, 12 de setembro de 1992) foi um ator norte-americano, imortalizado pela sua performance como Norman Bates no filme Psycho (1960) de Alfred Hitchcock. Em 2003, o American Film Institute classificou Norman Bates como o segundo maior vilão da história do cinema, e sua frase "o melhor amigo de um menino é a sua mãe" foi listada na posição 56 das maiores citações do cinema. Ele reviveu o personagem nas três sequências distribuídas pela Universal Pictures.
A sua estreia no cinema foi no filme The Actress (1953), de George Cukor. O seu segundo papel no cinema foi no filme Friendly Persuasion (1956), tendo recebido a sua primeira e única indicação ao Óscar por esta produção em 1957. Durante a década de 1950, ele fez filmes como Fear Strikes Out (1957), retratando a vida de Jimmy Piersall nos cinemas, The Tin Star (1957), ao lado de Henry Fonda, Desire Under the Elms (1958), com Sophia Loren, The Matchmaker (1958), com Shirley Booth, Green Mansions (1959), com Audrey Hepburn e Tall Story (1960), com Jane Fonda. Em 1964, atuou com Brigitte Bardot no filme Une ravissante idiote, dirigido por Édouard Molinaro.
   
(...)
   
Perkins morreu em sua residência na Hollywood Hills em 12 de setembro de 1992, vítima de doenças relacionadas com SIDA e pneumonia. Foi cremado.

Júlio Dinis morreu há cento e cinquenta anos...

 
Monumento a Júlio Dinis, no Porto, sua cidade natal
  
Joaquim Guilherme Gomes Coelho (Porto, 14 de novembro de 1839Porto, 12 de setembro de 1871) foi um médico e escritor português.
  
Joaquim Guilherme Gomes Coelho, que no período mais brilhante da sua carreira literária usou o pseudónimo de Júlio Dinis, nasceu no Porto, na antiga Rua do Reguinho, a 14 de novembro de 1839, e faleceu na mesma cidade, na Rua Costa Cabral, numa casa que já não existe, a 12 de setembro de 1871.
Júlio Dinis era filho de José Joaquim Gomes Coelho, cirurgião, natural de Ovar, e de Ana Constança Potter Pereira Gomes Coelho, de ascendência anglo-irlandesa, e vitimada pela tuberculose quando Júlio Dinis contava apenas seis anos de idade. Frequentou a escola primária em Miragaia. Aos catorze anos de idade (1853), concluiu o curso preparatório do liceu. Matriculou-se na Escola Politécnica, tendo, em seguida, transitado para a Escola Médico-Cirúrgica do Porto, cujo curso completou a 27 de julho de 1861, com alta classificação. Posteriormente a sua saúde foi-se agravando, pelo que foi obrigado a recolher-se em Ovar e depois para a Madeira e a interromper a possibilidade de exercer a sua profissão.Durante esses tempos dedica-se à literatura. Mais tarde (1867), foi incluído como demonstrador e lente substituto no corpo docente desta mesma Escola.
Já então sofria da doença da tuberculose pelo que, esperançado em encontrar cura no ambiente mais salutar da província, se transferiu temporariamente para Ovar, para casa de uma sua tia, Rosa Zagalo Gomes Coelho, que vivia no Largo dos Campos. E foi ainda esperançado numa cura de ares, que esteve duas vezes na ilha da Madeira, além de outras peregrinações que terá feito através do país. Simplesmente, o mal de Júlio Dinis não tinha cura. E com quase trinta e dois anos apenas, morria aquele que foi o mais «suave e terno romancista português, cronista de afectos puros, paixões simples, prosa limpa». De resto, essa terrível doença, que já havia vitimado a mãe, em 1845, foi a causa da morte de todos os seus oito irmãos.
O romance «As Pupilas do Senhor Reitor» foi publicado em 1869, tendo sido representado, cinematizado e publicado em folhetins do Jornal do Porto. Um ano antes, tinha sido dado a público «Uma Família Inglesa» e, em 1870, veio a público «Serões da Província».
No ano do seu falecimento, 1871 (com apenas 32 anos de idade), publicou-se o romance «Os Fidalgos da Casa Mourisca». Só depois da sua morte se publicaram «Inéditos» e «Esparsos», em dois volumes, assim como as suas «Poesias», dadas à estampa entre 1873 e 1874. Encontra-se sepultado num jazigo de família com o n.º 58, no cemitério privado da Ordem Terceira de S. Francisco, em Agramonte.
Foi o criador do romance campesino e as suas personagens, tiradas, na sua maioria, de pessoas com quem viveu ou contactou na vida real, estão imbuídas de tanta naturalidade que muitas delas nos são ainda hoje familiares. É o caso da tia Doroteia, de «A Morgadinha dos Canaviais», inspirada por sua tia, em casa de quem viveu, quando se refugiou em Ovar, ou de Jenny, para a qual recebeu inspiração da sua prima e madrinha, Rita de Cássia Pinto Coelho.
Júlio Dinis viu sempre o mundo pelo prisma da fraternidade, do optimismo, dos sentimentos sadios do amor e da esperança. Quanto à forma, é considerado um escritor de transição entre o romantismo e o realismo.
Além deste pseudónimo, Júlio Dinis usou também o de Diana de Aveleda, com que assinou pequenas narrativas ingénuas como «Os Novelos da Tia Filomena» e o «Espólio do Senhor Cipriano», publicados em 1862 e 1863, respectivamente. Foi com este pseudónimo que se iniciou nas andanças das letras, tendo, com ele, assinado também pequenas crónicas no Diário do Porto.
A casa onde Júlio Dinis nasceu, foi demolida com a abertura da Rua Nova da Alfândega, e aquela onde morreu, deu lugar à construção de uma casa de espectáculos cinematográficos.
  

 
MOMENTO DECISIVO

O Sol descia ao poente,
E florente estava o prado ;
Ouviam-se auras suaves
E das aves o trinado.

Tu sentada ao pé da fonte
O horizonte contemplavas
Vias o Sol declinando
E, corando, suspiravas.

E depois... seria acaso?
Do ocaso a vista ergueste,
E, ao olhar-me, mais coraste,
Suspiraste e emudeceste.

Foi bem rápido o momento
Dum alento repentino;
Porém nesse olhar de fogo
Eu li logo o meu destino.

Nesse olhar, no rubor vivo,
No furtivo respirar...
Diz, tu mesma nessas letras
Não soletras já: amar?

JFK proferiu o discurso "We choose to go to the moon" há 59 anos

   
The "Address at Rice University on the Nation's Space Effort", or better known informally as the "We choose to go to the moon" speech, was delivered by U.S. President John F. Kennedy to a large crowd gathered at Rice Stadium in Houston, Texas on September 12, 1962. It was one of Kennedy's earlier speeches meant to persuade the American people to endorse the Apollo program, the national effort to land a man on the Moon.
  
Background
When John F. Kennedy became president during January 1961, many Americans perceived that the United States was losing the Space Race with the USSR, which had successfully launched the first artificial satellite, Sputnik 1, almost four years earlier. The perception increased when during April 1961, Russian cosmonaut Yuri Gagarin became the first man in space before the U.S. could launch its first Project Mercury astronaut. Convinced of the political need to make an achievement which would decisively demonstrate America's space superiority, and after consulting with NASA to identify such an achievement, Kennedy stood before Congress on May 25, 1961, and proposed that “this nation should commit itself to achieving the goal, before this decade is out, of landing a man on the Moon and returning him safely to the Earth.”
Kennedy's goal gave a specific mission to National Aeronautics and Space Administration's Apollo program. This required the expansion of NASA's Space Task Group into a Manned Spacecraft Center. Houston, Texas was chosen as the site, and the Humble Oil and Refining Company donated the land during 1961, with Rice University as an intermediary. Kennedy took advantage of the 1962 construction of the facility to deliver a speech on the nation's space effort.

The speech
On September 12, 1962, President Kennedy delivered his speech before a crowd of 35,000 people in the Rice University football stadium. The most memorable and quoted portion of the speech is in the middle:
We set sail on this new sea because there is new knowledge to be gained, and new rights to be won, and they must be won and used for the progress of all people. For space science, like nuclear science and all technology, has no conscience of its own. Whether it will become a force for good or ill depends on man, and only if the United States occupies a position of pre-eminence can we help decide whether this new ocean will be a sea of peace or a new terrifying theater of war. I do not say that we should or will go unprotected against the hostile misuse of space any more than we go unprotected against the hostile use of land or sea, but I do say that space can be explored and mastered without feeding the fires of war, without repeating the mistakes that man has made in extending his writ around this globe of ours.
There is no strife, no prejudice, no national conflict in outer space as yet. Its hazards are hostile to us all. Its conquest deserves the best of all mankind, and its opportunity for peaceful cooperation may never come again. But why, some say, the Moon? Why choose this as our goal? And they may well ask, why climb the highest mountain? Why, 35 years ago, fly the Atlantic? Why does Rice play Texas?
We choose to go to the Moon! ... We choose to go to the Moon in this decade and do the other things, not because they are easy, but because they are hard; because that goal will serve to organize and measure the best of our energies and skills, because that challenge is one that we are willing to accept, one we are unwilling to postpone, and one we intend to win ...

Steve Biko foi assassinado há 44 anos...

     
Stephen Bantu Biko (Ginsberg, 18 de dezembro de 1946 - Pretoria, 12 de setembro de 1977) foi um ativista anti-apartheid da África do Sul na década de 60 e 70.
Líder estudantil, fundou o Movimento da Consciência Negra (Black Consciousness Movement), que capacitava e mobilizava grande parte da população negra urbana. Desde sua morte sob custódia da polícia, ele foi chamado de mártir de um movimento anti-apartheid. Enquanto vivia, os seus escritos e ativismo tentaram capacitar as pessoas negras, e era famoso pelo seu slogan "Black is Beautiful", que o próprio descreveu como: "você está bem como você é, comece a olhar para si mesmo como um ser humano".
Mesmo que Biko nunca tenha sido um membro do Congresso Nacional Africano (ANC), foi incluído no seu panteão dos heróis de luta, indo tão longe como a utilização da sua imagem para cartazes de campanha nas primeiras eleições não-raciais da África do Sul, em 1994. Nelson Mandela disse a respeito de Biko: "Tiveram que matá-lo para prolongar a vida do apartheid".
   
   
  
Biko became a close friend of white liberal activist Donald Woods, who wrote a book about Biko after his death
   
On 18 August 1977, Biko was arrested at a police roadblock under the Terrorism Act No 83 of 1967 and interrogated by officers of the Port Elizabeth security police including Harold Snyman and Gideon Nieuwoudt. This interrogation took place in the Police Room 619 of the Sanlam Building in Port Elizabeth. The interrogation lasted twenty-two hours and included torture and beatings resulting in a coma. He suffered a major head injury while in police custody at the Walmer Police Station, in a suburb of Port Elizabeth, and was chained to a window grille for a day.
On 11 September 1977, police loaded him in the back of a Land Rover, naked and restrained in manacles, and began the 1,100 kilometres (680 mi) drive to Pretoria to take him to a prison with hospital facilities. He was nearly dead owing to the previous injuries. He died shortly after arrival at the Pretoria prison, on 12 September. The police claimed his death was the result of an extended hunger strike, but an autopsy revealed multiple bruises and abrasions and that he ultimately succumbed to a brain hemorrhage from the massive injuries to the head, which many saw as strong evidence that he had been brutally clubbed by his captors. Then Donald Woods, a journalist, editor and close friend of Biko's, along with Helen Zille, later leader of the Democratic Alliance political party, exposed the truth behind Biko's death.
Because of his high profile, news of Biko's death spread quickly, publicizing the repressive nature of the apartheid government. His funeral was attended by over 10,000 people, including numerous ambassadors and other diplomats from the United States and Western Europe. Donald Woods, who photographed his injuries in the morgue as proof of police abuse, was later forced to flee South Africa for England. Woods later campaigned against apartheid and further publicised Biko's life and death, writing many newspaper articles and authoring the book, Biko, which was later turned into the film Cry Freedom. Speaking at a National Party conference following the news of Biko's death then–minister of police, Jimmy Kruger said, "I am not glad and I am not sorry about Mr. Biko. It leaves me cold (Dit laat my koud). I can say nothing to you ... Any person who dies ... I shall also be sorry if I die."
After a 15-day inquest in 1978, a magistrate judge found there was not enough evidence to charge the officers with murder because there were no eyewitnesses. On 2 February 1978, based on the evidence given at the inquest, the attorney general of the Eastern Cape stated he would not prosecute. On 28 July 1979, the attorney for Biko's family announced that the South African government would pay them $78,000 in compensation for Biko's death.
The Truth and Reconciliation Commission, which was created following the end of minority rule and the apartheid system, reported that five former members of the South African security forces who had admitted to killing Biko were applying for amnesty. Their application was rejected in 1999.
On 7 October 2003, the South African justice ministry announced that the five policemen accused of killing Biko would not be prosecuted because the time limit for prosecution had elapsed and because of insufficient evidence.
A year after his death, some of his writings were collected and released under the title I Write What I Like.
   

 


O tratado que permitiu a reunificação alemã foi assinado há 31 anos

   
O Tratado sobre a Regulamentação Definitiva referente à Alemanha (em inglês: Treaty on the Final Settlement with Respect to Germany, em francês: Traité portant Règlement Définitif concernant l'Allemagne), mais habitualmente conhecido como Tratado Dois-Mais-Quatro, é o tratado de paz definitivo negociado entre a República Federal da Alemanha, a República Democrática Alemã e as quatro Potências que ocuparam a Alemanha desde o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa: Estados Unidos, França, Reino Unido e União Soviética.
O tratado, celebrado em Moscovo em 12 de setembro de 1990, permitiu a reunificação da Alemanha naquele mesmo ano, em 3 de outubro.
Nos termos do acordo, as Quatro Potências renunciam a todos os direitos que detinham na Alemanha, inclusive em Berlim. Dessa maneira, o país reunificado tornou-se plenamente soberano em 15 de março de 1991. As tropas soviéticas sairiam do país até o final de 1994. A Alemanha concordou em limitar as suas forças armadas a um máximo de 370 mil homens. O país também confirmou a sua renúncia à fabricação e posse de armas nucleares, biológicas e químicas, reiterando que o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares continuaria a vincular à Alemanha reunificada. Determinou-se, também, a proibição à presença de forças armadas estrangeiras e armas nucleares no território da antiga Alemanha Oriental.
Talvez a disposição mais significativa do tratado seja a renúncia, por parte da Alemanha, a todas as reivindicações referentes a territórios a leste da linha Oder-Neisse, o que implicou a aceitação, pelo país, das perdas territoriais sofridas no fim da Segunda Guerra Mundial. A Alemanha concordou, ainda, em celebrar um tratado separado com a Polónia para confirmar a fronteira comum, o que ocorreu no ano seguinte.
Embora o tratado tenha sido assinado pelas duas Alemanhas independentemente, foi ratificado pela Alemanha reunificada. 

Johnny Cash morreu há dezoito anos...

      
John R. Cash, mais conhecido como Johnny Cash, (Kingsland, 26 de fevereiro de 1932 - Nashville, 12 de setembro de 2003) foi um cantor e compositor norte-americano de música country, conhecido pelos seus fãs como "O Homem de Preto". Numa carreira que durou quase cinco décadas ele foi para muitas pessoas a personificação do country. A sua voz sepulcral e o distintivo som boom chicka boom de sua banda de apoio, Tennessee Two, são algumas das suas "marcas registadas".
     

 


Roger Moreira, dos Ultraje a Rigor, faz hoje 65 anos...!

   
Roger Rocha Moreira (São Paulo, 12 de setembro de 1956) é um músico paulistano idealizador, compositor, guitarrista e vocalista da banda de rock Ultraje a Rigor, além de fazer parte do late-night talk show The Noite com Danilo Gentili.
 
(...)
 

Cursou o primeiro grau (primário e ginásio) no Liceu Pasteur e o segundo grau (colegial) no Colégio Objetivo. Na Universidade Presbiteriana Mackenzie, cursou até o terceiro ano de Arquitetura, porém, é formado em Língua inglesa pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos e frequentou o Conservatório Dramático e Musical, o Conservatório Musical Brooklin Paulista, o Clam e a Fundação das Artes de São Caetano do Sul, tendo habilidade com a guitarra e a flauta.

Morou em San Francisco, no estado da Califórnia, por um ano e meio, entre 1979 e 1980 e numa entrevista concedida em 2007, à Rede Canção Nova, Roger afirmou que aprendeu a ler sozinho, aos três anos de idade, que era um bom aluno e que os colegas o excluíam do convívio. Entretanto, ele afirma que ser considerado um superdotado não mudou a sua personalidade, muito menos fez com que ele se tornasse uma pessoa amarga. Além disso, os testes vocacionais feitos por ele na juventude indicavam o caminho da música. Entretanto, para agradar os pais, ele iniciou a faculdade de arquitetura.

Não viaja de avião, pois tem muito medo e para seus deslocamentos, ele recorre do auxílio de autocarro. Conhecido como torcedor fanático do São Paulo Futebol Clube, Roger faz questão de tocar em alguns shows o hino da sua equipa favorita em versão rock'n'roll. Na música Pelado, durante a apresentação do Acústico MTV 2005, ele inseriu entre os refrões a expressão entusiasmada: "Tricolor!". Roger é membro da Mensa International. Em 1999, Roger recebeu um convite para posar nu para a revista G Magazine e quando questionado, afirma que nunca teve nada contra o nudismo.

Trabalhou com os Ultraje a Rigor no programa Agora É Tarde, apresentado por Danilo Gentili, na Band. Com a ida de Gentili para o SBT no final de 2013, a banda acompanhou o elenco do "The Noite".

   

 


Rachid Taha morreu há três anos

 
Rachid Taha
(Sig, Província de Muaskar, 18 de setembro de 1958Paris, 12 de setembro de 2018) foi um cantor franco-argelino do género Raï, autor e intérprete de clássicos como "Menfi", "Voilà Voilà" ou "Ida".

A sua música caracteriza-se por ser uma fusão entre diversos géneros musicais, como o rock, techno ou Indie com o género Raï. A sua voz rouca e áspera tem um cunho único que o diferencia de todos os outros cantores do mesmo género. Com excepção de alguns temas, todos o seu trabalho é cantado em árabe. É conhecido também pelo som único que transmite com o "mandolute", uma espécie de oud, que junta a instrumentos musicais eléctricos e electrónicos.

A exaltação das suas raízes argelinas, as dificuldades de integração dos imigrantes em França, a oposição ao racismo e à discriminação, são a base dos seus temas e estão patentes em todo o seu trabalho, como pode notar-se até no nome do seu primeiro álbum: "Carte De Séjour" (documento de autorização de residência em França).

A sua versão do tema "Rock de Casbah", dos The Clash, faz parte da banda sonora do documentário "Joe Strummer, The Future Is Unwritten", de 2007, sobre o líder do mesmo grupo.

O tema Barra Barra, do álbum Made In Medina, faz parte do filme Black Hawk Down, de 2001, e do trailer de apresentação do jogo Far Cry 2

  

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Rachid Taha morreu em 12 de setembro de 2018, após uma paragem cardíaca.

  

in Wikipédia

  


sábado, setembro 11, 2021

De pé (saudação a Antero)...

Arvo Part nasceu há 86 anos

   
Arvo Pärt (Paide, 11 de setembro de 1935) é um compositor erudito estónio. Pärt trabalha com um estilo minimalista que emprega a técnica de tintinnabuli (do latim, 'pequenos sinos') e repetições hipnóticas
   
Vida
Em 1944, Arvo Pärt presencia a ocupação da Estónia pela União Soviética, ocupação que duraria 50 anos, deixando profundas impressões sobre ele.
Em 1954 ingressa na escola secundária de música de Tallinn, a capital do país. No ano seguinte, deve fazer o seu serviço militar, durante o qual faz parte da banda, onde toca oboé e caixa.
Ingressa no conservatório de Tallinn em 1957, onde estuda com Heino Eller. Paralelamente, trabalha numa emissora de rádio, como engenheiro de som, posto que deverá ocupar de 1958 a 1967. Em 1962, uma das suas composições escrita para coro infantil e orquestra, Nosso jardim (escrita em 1959), dá-lhe o primeiro prémio dos jovens compositores da URSS. Em 1963, é diplomado pelo conservatório de Tallinn. Nessa época, compõe também para o cinema.
Ainda no início dos anos 1960, inicia-se na composição serial, com as suas duas primeiras sinfonias. Isto vai provocar inimizades, dado que a música serial era considerada como um avatar da decadência burguesa ocidental. Também incorretas politicamente, no contexto soviético, eram as suas composições de inspiração religiosa e a técnica de colagem que adotou por algum tempo. Nessas circunstâncias, a sua obra será severamente limitada.
No final da década de 60, a meio de uma crise pessoal que bloqueia a sua criatividade, Arvo Pärt renuncia ao serialismo e, mais amplamente, à composição. Durante vários anos, dedica-se ao estudo do cantochão gregoriano e dos compositores renascentistas franco-flamengos, como Josquin des Prés, Machaut, Obrecht e Ockeghem. Esses estudos e reflexões resultaram na elaboração de uma peça de transição, a Sinfonia n° 3 (1971).
A sua evolução estilística é particularmente notável em 1976, com a composição de uma peça para piano que se tornou célebre, Für Alina, que marca uma ruptura com as suas primeiras obras e prepara o terreno para seu novo estilo, qualificado por ele mesmo de "estilo tintinnabulum". O compositor explica: "Eu trabalho com bem poucos elementos - somente uma ou duas vozes. Construo a partir de um material primitivo - com o acorde perfeito, com uma tonalidade específica. As três notas de um acorde perfeito são como sinos. Por isso eu o chamei tintinnabulação". No ano seguinte, Pärt escreverá, nesse novo estilo, três das suas peças mais importantes e reconhecidas: Fratres, Cantus in Memoriam Benjamin Britten e Tabula rasa.
Os problemas constantes com a censura soviética levam-no a finalmente emigrar em 1980, com a sua esposa e os dois filhos. Inicialmente vai para Viena, onde obtém a cidadania austríaca. No ano seguinte, parte para Berlim Ocidental e frequentemente passa temporadas perto de Colchester, Essex. Por volta dos anos 2000, volta à Estónia e hoje vive em Talinn.
O seu sucesso no Ocidente e particularmente nos EUA teve por inconveniente a sua inclusão na categoria dos compositores "minimalistas místicos" ou "minimalistas sagrados", juntamente com Alan Hovhaness, Henryk Górecki, John Tavener, Pēteris Vasks e outros. Em 1996 torna-se membro da American Academy of Arts and Letters.
Criador de uma música apurada, de inspiração profundamente religiosa, associada por alguns à música pós-moderna, Arvo Pärt atualmente aprofunda seu estilo tintinnabulum. As suas obras foram executadas em todo o mundo e foram objeto de mais de 80 gravações, além de terem sido muito usadas em bandas sonoras de filmes e em espetáculos de dança. É dele, por exemplo, a composição que Jean-Luc Godard utilizou no curta Dans le noir du temps, episódio do filme Ten Minutes Older: The Cello (2002). A obra foi também usada em inúmeras produções cinematográficas e televisivas. A sua obra Spiegel im Spiegel, de 1978, integrou em 2014 a banda sonora do premiado filme brasileiro Hoje Eu Quero Voltar Sozinho. Em 10 de dezembro de 2011 foi indicado pelo Papa Bento XVI como membro do Pontifício Conselho para a Cultura.