O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Em 1984 lançou o seu segundo trabalho, intitulado Dar e Receber. Era fevereiro e, dois meses depois, a 22 de abril, Variações daria um concerto, na aldeia de Viatodos, concelho de Barcelos,
durante as festas da "Isabelinha". Depois disso, aparece pela última
vez em público no programa televisivo "A Festa Continua" de Júlio Isidro.
Será a única interpretação no pequeno ecrã das faixas do novo disco,
usando o mesmo pijama com ursinhos e coelhinhos que usou na sua primeira
aparição televisiva. Variações cantou em Coimbra, na Queima das Fitas de
1984, no
dia 17 de maio, na Noite da Psicologia, já gravemente doente, sendo que
os seus amigos e familiares deixaram de receber notícias do cantor, que
ficou hospedado por alguns dias em casa de um amigo até ter sido levado
para o Hospital Pulido Valente no dia 18 de maio, devido a um problema
brônquico-asmático.
Quando a Canção de Engate invadiu as rádios, já António
Variações se encontrava internado no hospital. Transferido para a
Clínica da Cruz Vermelha, morreu a 13 de junho, vítima de uma broncopneumonia, especula-se que provavelmente foi causada pelo VIH,
mas por causa do estigma que essa doença envolvia, o mistério permanece
até hoje. Foi sepultado no cemitério da terra natal, em Fiscal, Amares.
O Dia Mundial de Luta Contra a Sida,
internacionalmente definido como o dia 1 de dezembro, é uma data
voltada para que o mundo una forças para a consciencialização sobre a Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA). Desde o final dos anos 80, tal dia vigora no calendário de milhares de pessoas ao redor do mundo.
É um dos 8 dias mundiais relacionados com a saúde que é celebrado
a nível global (Dia Mundial da Saúde, Dia Mundial do Dador de Órgãos,
Dia Mundial da Imunização, Dia Mundial da Tuberculose, Dia Mundial sem Tabaco, Dia Mundial da Malária e Dia Mundial contra Hepatite). A entidade responsável é Organização Mundial de Saúde.
Freddie Mercury, nome artístico de Farrokh Bulsara (Zanzibar, 5 de setembro de 1946 - Londres, 24 de novembro de 1991), foi um cantor, pianista e compositor britânico, que ficou mundialmente famoso como vocalista da banda britânica de rock Queen, que ele integrou de 1970 até ao ano de sua morte.
Mercury, tornou-se célebre pelo seu poderoso tom de voz e suas
performances energéticas, que sempre envolviam a plateia, sendo
considerado pela crítica como um dos maiores artistas de todos os
tempos. Como compositor, Mercury criou a maioria dos grandes sucessos
dos Queen, como "We Are the Champions", "Love of my Life", "Killer Queen", "Bohemian Rhapsody", "Somebody to Love" e "Don't Stop Me Now". Além do seu trabalho na banda, Mercury também lançou vários projetos paralelos, incluindo um álbum solo, Mr. Bad Guy, em 1985, e um disco de ópera ao lado da soprano Montserrat Caballé, Barcelona, em 1988. Mercury morreu vítima de broncopneumonia, acarretada pela SIDA, em 1991, um dia depois de ter assumido a doença publicamente.
O seu trabalho com Queen
ainda lhe gera reconhecimento até os dias de hoje: Mercury é citado
como principal influência de muitos outros cantores e bandas. Em 2006,
ele foi nomeado a maior celebridade asiática de todos os tempos, sendo
também eleito o maior líder de banda da história em uma votação
pública organizada pela MTV americana. Em 2008, ele ficou na décima oitava posição na lista dos "100 Maiores Cantores de Todos os Tempos" da revista Rolling Stone, e no ano seguinte, a Classic Rock nomeou-o o maior vocalista de rock and roll. Com os Queen, Mercury já vendeu mais de cento e cinquenta milhões de discos em todo o mundo.
Rock Hudson teve uma vida conturbada. Aos quatro anos foi abandonado
pelo pai, Roy Harold Scherer, passando a ser educado com muita
dificuldade pela mãe, Katherine Wood, uma empregada doméstica, na cama
de quem dormiu até os quinze anos, no alojamento dos criados.
Estudou na New Trier High School, de Illinois. Ganhava algum dinheiro entregando jornais. Aos dezoito anos, alistou-se na Marinha dos Estados Unidos,
servindo na lavandaria. Foi quando a sua sexualidade despertou. No
meio de tantos rapazes, sentia-se inteiramente à vontade. Tentou até
manter um comportamento viril, para se mostrar um deles. Entrou para a
universidade e, orientado por um professor, tirou várias fotos e
enviou-as para vários agentes de artistas de Hollywood.
Em 1946,
após sair da Marinha, Roy foi para Los Angeles, onde trabalhou como
camionista durante dois anos para se sustentar, até que um encontro
fortuito com o observador de talentos Henry Wilson, em 1948,
o tirou do anonimato. Wilson apresentou Roy a Ken Hodge, um produtor
musical. Os dois tornaram-se amantes. E foi numa festa, no apartamento
de Ken, que Roy Sherer se tornou Rock Hudson. Os convidados decidiram
que, se ele queria se tornar ator, deveria "renascer" com um outro nome.
Ken pronunciou aleatoriamente "Rock", por causa do som duro; "Hudson"
foi escolhido na lista telefónica.
Hudson estreou no cinema como ator secundário no filme Sangue, Suor e Lágrimas (Fighter Squadron, 1948), de Raoul Walsh e assinou um contrato com os Estúdios Universal
que lhe garantia a realização de vinte e dois filmes em quatro anos. O
seu primeiro grande papel a chamar atenção da crítica e do público foi
no drama Sublime Obsessão (Magnificent Obsession, 1954), de Douglas Sirk, com quem faria alguns de seus melhores filmes.
Bem apessoado e com 1,93 m de altura, a sua carreira começou como galã em vários westerns, dramas de guerra e comédias principalmente, mas não só, ao lado de Doris Day. Recebeu uma nomeação para o Óscar de Melhor Ator pelo clássico O Gigante (Giant, 1956), mas perdeu o prémio para Yul Brynner. O clássico, dirigido por George Stevens, também tinha James Dean e Elizabeth Taylor, que se transformaria numa de suas melhores amigas fora das telas.
Liz Taylor admitiu que, durante as filmagens de O Gigante,
sentiu-se atraída por Hudson. Tudo inútil, pois havia para o ator
alguém bem mais atraente que ela - James Dean. Este era um bissexual
assumido e extrovertido. Porém, de acordo com a última biografia
autorizada por Rock Hudson (Rock Hudson - História de Sua Vida),
escrita pelo próprio Rock Hudson e Sara Davinson, este diz: "Eu não
simpatizava com ele (James Dean) pessoalmente", confessa Rock, "mas
isso não tem importância". Rock não se dava bem com James Dean porque,
na sua opinião, Dean não era "profissional". Durante as filmagens de "O
Gigante", Rock Hudson e Elizabeth Taylor tiveram que passar o dia
inteiro maquilhados e vestidos, esperando James Dean, que não chegava,
pois assistia a uma corrida de carros noutra cidade.
Nas décadas de 50 e 60, figurou entre os dez astros de maior sucesso de bilheteira do cinema norte-americano.
Quando os rumores começaram a circular em Hollywood que, ao contrário
dos amantes românticos que ele interpretava no cinema, a sua orientação
sexual era outra, o seu agente cinematográfico arranjou um pseudo-casamento de Hudson com Phyllis Gates, a sua secretária. Eles passaram a lua-de-mel na Jamaica e em Manhattan; o divórcio deu-se em 1958.
Na década de 70, a carreira de Hudson no cinema parecia estar no fim. Assinou então contrato para uma longa série
televisiva. Para um astro de sua grandeza, era uma queda enorme. E o
pior é que teria de participar de cenas na cama com a atriz Susan St. James.
Eles inclusive teriam um filho na série. Para ele, era demais. Começou
a beber e descuidou a sua aparência, sendo visto nos meios
homossexuais de Los Angeles, São Francisco e Nova Iorque.
A sua imagem ficou seriamente abalada quando se espalharam boatos de
que teria se "casado" com o apresentador de um show da televisão, o
ator Jim Nabors. Este acabou por perder o seu contrato quando o falatório chegou à CBS. Os dois não ousavam aparecer juntos e jamais se falaram novamente. Rock inclusive tinha medo de ir ao Havaí, pois sabia que Nabors tinha uma casa lá. Em 1982, uma revista anunciou o seu "divórcio".
A sua última aparição no cinema foi em O Embaixador (The Ambassador, 1984), de J. Lee Thompson, em que também aparecia Robert Mitchum. Desde o início da década de 80, já com os primeiros indícios de que havia contraído SIDA, o ator passou a fazer mais séries para a TV, como O Casal McMillan (McMillan & Wife, 1971-1977). Os seus últimos trabalhos foram a participação em vários capítulos da série Dinastia (Dinasty).
Rock Hudson só assumiu a doença três meses antes de morrer, ao anunciar
que doaria 250 mil dólares para uma fundação recém-aberta para cuidar
de pesquisas sobre o vírus da SIDA. Também estava escrevendo uma biografia, cujo título provisório era A Minha História, e cujos lucros seriam para essa fundação. Faleceu a 2 de outubro de 1985, em Los Angeles, nos Estados Unidos; o seu corpo foi cremado e as cinzas atiradas ao mar.
Tire suas mãos de mim Eu não pertenço a você Não é me dominando assim Que você vai me entender Eu posso estar sozinho Mas eu sei muito bem aonde estou Você pode até duvidar Acho que isso não é amor
Será só imaginação? Será que nada vai acontecer? Será que é tudo isso em vão? Será que vamos conseguir vencer?
Nos perderemos entre monstros Da nossa própria criação Serão noites inteiras Talvez com medo da escuridão Ficaremos acordados Imaginando alguma solução Pra que esse nosso egoísmo Não destrua o nosso coração
Será só imaginação? Será que nada vai acontecer? Será que é tudo isso em vão? Será que vamos conseguir vencer?
Brigar pra quê, se é sem querer? Quem é que vai nos proteger? Será que vamos ter de responder Pelos erros a mais, eu e você?
Nascido no seio de uma família de advogados, teve uma infância difícil e
problemática, tendo sido expulso de duas escolas pelas quais passou.
Durante a II Guerra Mundial foi piloto da Real Força Aérea e ficou três anos prisioneiro na Polónia.
Foi premiado com o BAFTA na categoria de Melhor Ator Secundário em três ocasiões: em 1984, por Trocando as Bolas; em 1985, por Meu Reino por um Leitão; e em 1986, por Em Defesa da Verdade.
Faleceu aos 70 anos, de pneumonia e insuficiência respiratória, causadas por SIDA.
Hudson foi várias vezes Estrela do
Ano e Galã Favorito e teve títulos semelhantes em inúmeras revistas de
cinema. O ator, de 1,96 m de altura, foi uma das estrelas de cinema
mais populares e mais conhecidas do seu tempo. Ele completou cerca de
70 filmes e foi estrela em várias produções para a televisão, durante
uma carreira que durou mais de quatro décadas. Hudson faleceu em 1985,
tornando-se a primeira grande celebridade a morrer de SIDA.
Freddie Mercury, nome artístico de Farrokh Bulsara (Stonetown,Zanzibar, 5 de setembro de 1946 - Londres, 24 de novembro de 1991), foi um cantor, pianista e compositor britânico, que ficou mundialmente famoso como vocalista da banda britânica de rock Queen, que integrou de 1970 até à sua morte.
Mercury, tornou-se célebre pelo seu poderoso tom de voz e suas
performances energéticas, que sempre envolviam a plateia, sendo
considerado pela crítica como um dos maiores artistas de todos os
tempos. Como compositor, Mercury criou a maioria dos grandes sucessos
dos Queen, como "We Are the Champions", "Love of my Life", "Killer Queen", "Bohemian Rhapsody", "Somebody to Love" e "Don't Stop Me Now". Além do seu trabalho na banda, Mercury também lançou vários projetos paralelos, incluindo um álbum solo, Mr. Bad Guy, em 1985, e um disco de ópera ao lado da soprano Montserrat Caballé, Barcelona, em 1988. Mercury morreu, vítima de broncopneumonia, acarretada pela SIDA, em 1991, um dia depois de ter assumido a doença publicamente.
O seu trabalho com Queen
ainda lhe gera reconhecimento até os dias de hoje: Mercury é citado
como principal influência de muitos outros cantores e bandas. Em 2006,
ele foi nomeado a maior celebridade asiática de todos os tempos, sendo
também eleito o maior líder de banda da história em uma votação
pública organizada pela MTV americana. Em 2008, ele ficou na décima oitava posição na lista dos "100 Maiores Cantores de Todos os Tempos" da revista Rolling Stone, e no ano seguinte, a Classic Rock nomeou-o o maior vocalista de rock and roll. Com os Queen, Mercury já vendeu mais de cento e cinquenta milhões de discos em todo o mundo.
Elton John - Candle In The Wind (Princess Diana Tribute)
Goodbye England's rose May you ever grow in our hearts You were the grace that placed itself Where lives were torn apart You called out to our country And you whispered to those in pain Now you belong to heaven And the stars spell out your name And it seems to me you lived your life Like a candle in the wind Never fading with the sunset When the rain set in And your footsteps will always fall here Along England's greenest hills Your candles burned out long before Your legend ever will Loveliness we've lost These empty days without your smile This torch we'll always carry For our nation's golden child Even though we try The truth brings us to tears All our words cannot express The joy you've brought us through the years And it seems to me you lived your life Like a candle in the wind Never fading with the sunset When the rain set in And your footsteps will always fall here Along England's greenest hills Your candles burned out long before Your legend ever will Goodbye England's rose May you ever grow in our hearts You were the grace that placed yourself Where lives were torn apart Goodbye England's rose From the country lost Without your soul who missed the wings of your compassion More than you will ever know And it seems to me you lived your life Like a candle in the wind Never fading with the sunset When the rain set in And your footsteps will always fall here Along England's greenest hills Your candles burned out long before Your legend ever will Your footsteps will always fall here Along England's greenest hills Your candle burned out long before your legend ever will
Aos cinco anos ouviu o seu primeiro disco de fado, cantado por Lucília do Carmo, a que deu pouca importância na ocasião. Aos dez anos foi viver para Portugal e estudou nas melhores escolas de Lisboa, mostrando uma inclinação para a música clássica. Aos 12 anos inscreveu-se no Conservatório Nacional de Lisboa e concluiu o curso básico e superior de solfejo aos 15 anos. Iniciou então os estudos de piano, terminando o curso nove anos depois, com louvor e distinção. Seguidamente, inscreveu-se no curso de teatro no mesmo Conservatório. Terminados os estudos secundários, juntou-se à Companhia de Teatro Estúdio de Lisboa, dirigida por Luzia Maria Martins, ali permanecendo durante seis anos.
Inscreveu-se então no curso de Direito (que nunca completou), onde fundou o Grupo Independente de Teatro da Faculdade de Direito, onde encenaria a peça O Homúnculo de Natália Correia, primeiro texto desta autora a ser representado publicamente. Nessa ocasião conheceu Vasco de Lima Couto, que lhe escreveu um poema para um fado.
Começou a visitar os retiros de fado em Cascais,
e segundo as suas palavras, “apanhei o comboio logo ali”. José Manuel
Osório cantou como amador em sítios como O Estribo, O Cartola, O Galito e
O Arreda. Conheceu então cantores carismáticos como Alfredo Marceneiro, Maria Teresa de Noronha, Carlos Duarte, João Braga, José Pracana, Chico Pessoa e João Ferreira-Rosa, entre outros. Também conheceu José Carlos Ary dos Santos, que lhe ofereceu para cantar o decassílablo Desespero, a partir de um soneto incluído em A Liturgia do Sangue.
Esses retiros de fado, segundo Osório, eram de certo modo locais
de rebelião contra as casas de fado que proliferavam nos bairros
históricos de Lisboa e tornavam o prazer de cantar numa obrigação.
Em 1968 gravou o seu primeiro disco, cujo reportório incluía poemas de José Carlos Ary dos Santos, Vasco de Lima Couto, Manuel Alegre, Mário de Sá-Carneiro, António Botto, João Fezas Vital, Luiza Neto Jorge, António Aleixo e Maria Helena Reis. Em 1969 gravou o seu segundo trabalho e recebeu o Prémio da Imprensa para o Melhor Disco do Ano.
Em 1969 Osório aderiu ao Partido Comunista Português. Em 1970 recebeu o Prémio da Imprensa para o Melhor Fadista do Ano, mas foi impedido de cantar no Coliseu, por ordem da PIDE enviada à Casa da Imprensa. Viveu então um período difícil, devido à proibição de vendas imposta ao seu disco.
Nas décadas de 60 e de 70 dinamizou o teatro amador em
dezenas de espetáculos, tanto como ator como encenador, trabalhando
essencialmente nas associações populares de Lisboa. Foi-lhe atribuído o
Primeiro Prémio do Festival de Teatro Amador (APTA) com o Grupo Oficina
de Teatro de Amadores de Alfama, dirigindo o texto Soldados de Carlos Reyes.
Regressou finalmente a Portugal em 1973 e começou a pesquisar e a
coligir temas do fado operário e anarco-sindicalista, que mais tarde
viria a interpretar.
Depois do 25 de abril de 1974 participou na fundação do grupo de teatro A Barraca. Juntamente com Fernando Tordo e Samuel compôs música para a peça A Cidade Dourada (A Barraca). Também compôs e interpretou ao vivo música para a peça As Espingardas da Mãe Carrar por Bertolt Brecht na Casa da Comédia, encenada por João Lourenço. Foi um impulsionador dos Cantos Livres e das Campanhas de Dinamização do Movimento das Forças Armadas. A sua iniciativa levaria à afirmação do estudo e pesquisa históricos sobre o fado sindicalista e anarquista.
Gravou mais três discos de fado, sempre com um reportório de
fados tradicionais, dando assim por concluída a sua carreira
discográfica.
Atuou principalmente em casas de fado amador de Cascais e do Estoril,
nunca considerando seriamente tornar-se fadista profissional.
Utilizou todo o conhecimento adquirido para desenvolver uma carreira
como produtor de espetáculos e agente artístico, que manteve até 1990.
José Manuel Osório foi também, desde
1976, até estar disso impossibilitado, por motivos de saúde, membro do
comité organizador da Festa do Avante,
apoiando diretamente a criação do espaço exclusivamente dedicado ao
fado chamado «Retiro do Fado», que continua atualmente a existir.
Em 1984 soube que era seropositivo,
mas só no final de 1989 começou a ter sérios problemas de saúde, que o
obrigariam a abandonar a sua atividade profissional. Durante os anos
seguintes teve de enfrentar e vencer uma longa série de doenças
gravíssimas decorrentes da SIDA,
com enorme coragem e determinação, envolvendo-se ativamente na luta e
na prevenção contra a SIDA, colaborando com vários médicos entre os
quais a Dra. Odette Ferreira. Ficou conhecido por ser o mais antigo seropositivo em Portugal.
Em 1993 fez um regresso, pela mão de Ruben de Carvalho, para
lançar uma iniciativa artística no sentido de destacar o fado, através
d’"As Noites de Fado da Casa do Registo", no âmbito de Lisboa/94 Capital Europeia da Cultura.
Em 1998 a EBAHL convidou-o a supervisionar as Festas de Lisboa.
Em 2005 dirigiu o projeto "Todos os Fados". Em 2011 foi distinguido com
o Prémio Amália Rodrigues Ensaio/Divulgação, por se ter destacado nos
últimos anos como investigador do fado, tendo coordenado as coleções
discográficas “Fados da Alvorada” e “Fados do Fado” na etiqueta
Movieplay Portuguesa.
Foi pai do jornalista Luís Osório, nascido em 1971, e que mais tarde o entrevistaria para o programa Portugalmente e lhe dedicaria um documentário e um livro chamados Quanto Tempo?
José Manuel Osório morreu, em Lisboa, a 11 de agosto de 2011.
Klaus Nomi, nascido Klaus Sperber (Immenstadt, 24 de janeiro de 1944 - Nova Iorque, 6 de agosto de 1983) foi um cantor contratenor alemão, reputado pelas suas notáveis atuações vocais e invulgar personagem de palco, que se tornou um ícone do início dos anos 80. Morreu de SIDA em 1983, uma das primeiras celebridades a morrer com a doença.
Nomi é lembrado pelos seus espetáculos bizarramente teatrais,
onde usava bastante maquilhagem, roupa vulgar e penteados altamente
estilizados. As suas músicas eram igualmente invulgares, desde
interpretações de ópera clássica, acompanhadas por sintetizadores, a
covers de músicas como The Twist de Chubby Checker. Nos anos 90, Nomi era frequentemente mencionado nos monólogos de Dennis Miller como uma das suas referências obscuras favoritas.
Em 2004, foi feito um documentário sobre a sua vida e carreira: The Nomi Song.
Apesar de ter apoiado a revolução cubana nos seus primeiros anos,
devido à extrema miséria em que vivia com a sua família nos anos de Fulgêncio Batista, acabou por ser vítima de censura e de repressão,
tendo sido várias vezes perseguido, preso e torturado e forçado a
abandonar mesmo diversos trabalhos (como conta na obra autobiográfica Antes que anoiteça), mostrando que o governo de Fidel Castro não havia trazido mais democracia à ilha.
Durante a década de 70,
tentou, por vário meios, abandonar a ilha, mas não teve sucesso.
Mais tarde, devido a uma autorização de saída de todos os homossexuais e
de várias persona non grata e depois de ter mudado de nome,
Arenas pôde deixar o país e passou a viver em New York, onde
lhe diagnosticaram SIDA. Nessa época, escreveu "Antes que anoiteça" (no original "Antes que anochezca").
Em 1990, terminada a obra, Arenas suicidou-se, com uma dose excessiva de
álcool e droga. Dez anos mais tarde, em 2000, estreou a versão
cinematográfica da sua autobiografia, tendo Javier Bardem no papel do escritor.
Dos patrias tengo yo: Cuba y la noche,
sumidas ambas en un solo abismo.
Cuba o la noche (porque son lo mismo)
me otorgan siempre el mismo reproche:
'En el extranjero, de espectros fantoche,
hasta tu propio espanto es un espejismo,
rueda extraviada de un extraño coche
que se precipita en un cataclismo
donde respirar es en sí un derroche,
el sol no se enciende y sería cinismo
que el tiempo vivieras para la hermosura'.
Si ésa es la patria (la patria, la noche)
que nos han legado siglos de egoísmo,
yo otra patria espero, la de mi locura.
Em 1984 lançou o seu segundo trabalho, intitulado Dar e Receber. Era fevereiro e, dois meses depois, a 22 de abril, Variações daria um concerto, na aldeia de Viatodos, concelho de Barcelos,
durante as festas da "Isabelinha". Depois disso, aparece pela última
vez em público no programa televisivo "A Festa Continua" de Júlio Isidro.
Será a única interpretação no pequeno ecrã das faixas do novo disco,
usando o mesmo pijama com ursinhos e coelhinhos que usou na sua primeira
aparição televisiva. Variações cantou em Coimbra, na Queima das Fitas de
1984, no
dia 17 de maio, na Noite da Psicologia, já gravemente doente, sendo que
os seus amigos e familiares deixaram de receber notícias do cantor, que
ficou hospedado por alguns dias em casa de um amigo até ter sido levado
para o Hospital Pulido Valente no dia 18 de maio, devido a um problema
brônquico-asmático.
Quando Canção de Engate invadiu as rádios, já António
Variações se encontrava internado no hospital. Transferido para a
Clínica da Cruz Vermelha, morreu a 13 de junho, vítima de uma broncopneumonia, especula-se que provavelmente foi causada pelo VIH,
mas por causa do estigma que essa doença envolvia, o mistério permanece
até hoje. Foi sepultado no cemitério da terra natal, em Fiscal, Amares.
A partir de 1953, apresenta um programa semanal na televisão em rede
nacional. Nesta década, Liberace processa alguns jornais que publicaram
matérias alegando a sua suposta homossexualidade. O seu vestuário era
ao mesmo tempo luxuoso e espalhafatoso. Uma exposição de alguns dos
valiosos bens pertencentes a Liberace é realizada em Hollywood, na Califórnia
em 1966. Liberace era um notório colecionador, principalmente de
mobiliário antigo, pianos antigos e carros de luxo. Entre os muitos
pianos que chegou a possuir, havia um que pertencera a Chopin e outro que pertencera a George Gershwin.
Em 1973, Liberace publica a sua autobiografia. Em Las Vegas,
é inaugurado, em 1979, o Museu Liberace, uma oportunidade para seus
admiradores verem os seus pianos, carros e outros objetos. No auge da
sua carreira, Liberace chegou a ganhar cerca de cinco milhões de
dólares anualmente, tendo construído cinco luxuosas mansões. Nunca
antes, na história da música, um instrumentista havia ganho tanto
dinheiro.
Em 1980, a morte da sua mãe deixa-o profundamente abalado. O seu irmão George morre de leucemia em 1983. A sua última aparição pública foi em novembro de 1986, no Radio City Music Hall, em Nova Iorque.
Três meses depois, morreria, aos 67 anos, por complicações causadas
pelo vírus da SIDA, na sua residência de Palm Springs, na Califórnia.
Os seus restos mortais jazem, juntamente com os da sua mãe e do seu
irmão, num túmulo encimado por uma bela estátua, no Cemitério Forest
Lawn, em Hollywood, Los Angeles.