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quinta-feira, setembro 12, 2024

O tratado de Alcanizes foi assinado há 727 anos...!

 (imagem daqui)
     
O tratado de Alcanizes (em língua castelhana, Alcañices) foi assinado entre os soberanos de Leão e Castela, Fernando IV (1295-1312), e de Portugal, D. Dinis (1279-1325), a 12 de setembro de 1297, na povoação leonesa-castelhana de Alcanizes.
Por ele se restabelecia a paz, fixando-se os limites fronteiriços entre os dois reinos. Em troca de direitos portugueses nos termos raianos de Aroche e de Aracena, passavam para a posse definitiva de Portugal:
E em troca de direitos portugueses nos domínios de Aiamonte, Esparregal, Ferreira de Alcantara e Valença de Alcantara, e outros lugares nos 'Reinos de Leão e de Galiza', era reconhecida a posse portuguesa das chamadas terras de Riba-Côa, que compreendiam as seguintes povoações e respetivos castelos:
Uma versão do tratado, cujo exemplar em castelhano hoje encontra-se depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, está transcrita por Rui de Pina na Crónica de El-Rei D. Dinis. No século XIX, o original foi publicado pelo Visconde de Santarém (1846).
Embora na fórmula de encerramento seja informada a datação como Era de mil trezentos trinta e cinco annos, recorde-se que a referida é a da Era de César, vigente à época daqueles soberanos, equivalente a 1297 no atual calendário gregoriano.
      
  
in Wikipédia

terça-feira, setembro 12, 2023

O tratado de Alcanizes foi assinado há 726 anos...!

 (imagem daqui)
     
O tratado de Alcanizes (em língua castelhana, Alcañices) foi assinado entre os soberanos de Leão e Castela, Fernando IV (1295-1312), e de Portugal, D. Dinis (1279-1325), a 12 de setembro de 1297, na povoação leonesa-castelhana de Alcanizes.
Por ele se restabelecia a paz, fixando-se os limites fronteiriços entre os dois reinos. Em troca de direitos portugueses nos termos raianos de Aroche e de Aracena, passavam para a posse definitiva de Portugal:
E em troca de direitos portugueses nos domínios de Aiamonte, Esparregal, Ferreira de Alcantara e Valença de Alcantara, e outros lugares nos 'Reinos de Leão e de Galiza', era reconhecida a posse portuguesa das chamadas terras de Riba-Côa, que compreendiam as seguintes povoações e respetivos castelos:
Uma versão do tratado, cujo exemplar em castelhano hoje encontra-se depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, está transcrita por Rui de Pina na Crónica de El-Rei D. Dinis. No século XIX, o original foi publicado pelo Visconde de Santarém (1846).
Embora na fórmula de encerramento seja informada a datação como Era de mil trezentos trinta e cinco annos, recorde-se que a referida é a da Era de César, vigente à época daqueles soberanos, equivalente a 1297 no atual calendário gregoriano.
      
  
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sexta-feira, dezembro 30, 2022

A Compra Gadsden, que tornou definitiva a linha de fronteira México-USA, foi há 169 anos

James Gadsden
  
A Compra Gadsden designa a aquisição ao México pelos Estados Unidos, em 1853, de territórios com uma área total de aproximadamente 77.770 km², atualmente situados no sul dos estados norte-americanos do Arizona e Novo México. Incluía territórios a norte do Rio Gila e a oeste do Rio Grande. Esta compra definiria as fronteiras finais do território continental dos Estados Unidos.

Antecedentes
Após o fim da Guerra Mexicano-Americana de 1848, continuavam por resolver as disputas fronteiriças entre os Estados Unidos e o México. O território que hoje constitui o sul dos estados do Arizona e Novo México fazia parte de uma proposta para a construção de uma linha de caminho de ferro transcontinental. O então secretário de guerra americano, Jefferson Davis, convenceu o presidente Franklin Pierce a enviar James Gadsden (que tinha interesses pessoais nesta rota de caminho de ferro) a negociar com o México a compra destes territórios.

Cidades e território da compra Gadsden

A Compra
Segundo o acordo estabelecido em 30 de dezembro de 1853 (Tratado de La Mesilla) entre James Gadsden e o presidente mexicano Antonio López de Santa Anna, os Estados Unidos pagaram ao México 10 milhões de dólares (equivalentes a 233 milhões de dólares de 2004), em troca da cedência territorial mexicana. O tratado incluía uma autorização que permitia aos Estados Unidos construir um canal transoceânico através do Istmo de Tehuantepec, mas os Estados Unidos nunca fizeram uso dela. Além do objetivo da construção da linha de caminho de ferro transcontinental, a Compra Gadsden tinha também como objetivo compensar o México pelos territórios ocupados pelos Estados Unidos após o final da guerra mexicano-americana. O Tratado de Guadalupe Hidalgo de 1848 pusera termo ao conflito militar entre os dois países, mas atribuía apenas uma compensação simbólica pelos territórios perdidos pelo México durante a guerra.


segunda-feira, setembro 12, 2022

O tratado de Alcanizes foi assinado há 725 anos...!

 (imagem daqui)
     
O tratado de Alcanizes (em língua castelhana, Alcañices) foi assinado entre os soberanos de Leão e Castela, Fernando IV (1295-1312), e de Portugal, D. Dinis (1279-1325), a 12 de setembro de 1297, na povoação leonesa-castelhana de Alcanizes.
Por ele se restabelecia a paz, fixando-se os limites fronteiriços entre os dois reinos. Em troca de direitos portugueses nos termos raianos de Aroche e de Aracena, passavam para a posse definitiva de Portugal:
E em troca de direitos portugueses nos domínios de Aiamonte, Esparregal, Ferreira de Alcantara e Valença de Alcantara, e outros lugares nos 'Reinos de Leão e de Galiza', era reconhecida a posse portuguesa das chamadas terras de Riba-Côa, que compreendiam as seguintes povoações e respetivos castelos:
Uma versão do tratado, cujo exemplar em castelhano hoje encontra-se depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, está transcrita por Rui de Pina na Crónica de El-Rei D. Dinis. No século XIX, o original foi publicado pelo Visconde de Santarém (1846).
Embora na fórmula de encerramento seja informada a datação como Era de mil trezentos trinta e cinco annos, recorde-se que a referida é a da Era de César, vigente à época daqueles soberanos, equivalente a 1297 no atual calendário gregoriano.
    

quinta-feira, dezembro 30, 2021

A Compra Gadsden, que tornou definitiva a atual fronteira do México com os Estados Unidos, foi há 168 anos

James Gadsden
  
A Compra Gadsden designa a aquisição ao México pelos Estados Unidos, em 1853, de territórios com uma área total de aproximadamente 77.770 km², actualmente situados no sul dos estados norte-americanos do Arizona e Novo México. Incluía territórios a norte do Rio Gila e a oeste do Rio Grande. Esta compra definiria as fronteiras finais do território continental dos Estados Unidos.

Antecedentes
Após o final da Guerra Mexicano-Americana de 1848, continuavam por resolver as disputas fronteiriças entre os Estados Unidos e o México. O território que hoje constitui o sul dos estados do Arizona e Novo México fazia parte de uma proposta para a construção de uma linha de caminho de ferro transcontinental. O então secretário de guerra americano, Jefferson Davis, convenceu o presidente Franklin Pierce a enviar James Gadsden (que tinha interesses pessoais nesta rota de caminho de ferro) para negociar com o México a compra destes territórios.

Cidades e território da compra Gadsden

A Compra
Segundo o acordo estabelecido em 30 de dezembro de 1853 (Tratado de La Mesilla) entre James Gadsden e o presidente mexicano Antonio López de Santa Anna, os Estados Unidos pagaram ao México 10 milhões de dólares (equivalentes a 233 milhões de dólares de 2004), em troca da cedência territorial mexicana. O tratado incluía uma autorização que permitia aos Estados Unidos construir um canal transoceânico através do Istmo de Tehuantepec, mas os Estados Unidos nunca fizeram uso dela. Além do objectivo da construção da linha de caminho de ferro transcontinental, a Compra Gadsden tinha também como objectivo compensar o México pelos territórios ocupados pelos Estados Unidos após o final da guerra mexicano-americana. O Tratado de Guadalupe Hidalgo de 1848 pusera termo ao conflito militar entre os dois países, mas atribuía apenas uma compensação simbólica pelos territórios perdidos pelo México durante a guerra.


domingo, setembro 12, 2021

O tratado de Alcanizes foi assinado há 724 anos

 (imagem daqui)
     
O tratado de Alcanizes (em língua castelhana, Alcañices) foi assinado entre os soberanos de Leão e Castela, Fernando IV (1295-1312), e de Portugal, D. Dinis (1279-1325), a 12 de setembro de 1297, na povoação leonesa-castelhana de Alcanizes.
Por ele se restabelecia a paz, fixando-se os limites fronteiriços entre os dois reinos. Em troca de direitos portugueses nos termos raianos de Aroche e de Aracena, passavam para a posse definitiva de Portugal:
E em troca de direitos portugueses nos domínios de Aiamonte, Esparregal, Ferreira de Alcantara e Valença de Alcantara, e outros lugares nos 'Reinos de Leão e de Galiza', era reconhecida a posse portuguesa das chamadas terras de Riba-Côa, que compreendiam as seguintes povoações e respectivos castelos:
Uma versão do tratado, cujo exemplar em castelhano hoje encontra-se depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, está transcrita por Rui de Pina na Crónica de El-Rei D. Dinis. No século XIX, o original foi publicado pelo Visconde de Santarém (1846).
Embora na fórmula de encerramento seja informada a datação como Era de mil trezentos trinta e cinco annos, recorde-se que a referida é a da Era de César, vigente à época daqueles soberanos, equivalente a 1297 no atual calendário gregoriano.
    

quarta-feira, dezembro 30, 2020

A fronteira do México com os Estados Unidos ficou finalmente traçada há 167 anos

James Gadsden
  
A Compra Gadsden designa a aquisição ao México pelos Estados Unidos, em 1853, de territórios com uma área total de aproximadamente 77.770 km², actualmente situados no sul dos estados norte-americanos do Arizona e Novo México. Incluía territórios a norte do Rio Gila e a oeste do Rio Grande. Esta compra definiria as fronteiras finais do território continental dos Estados Unidos.

Antecedentes
Após o final da Guerra Mexicano-Americana de 1848, continuavam por resolver as disputas fronteiriças entre os Estados Unidos e o México. O território que hoje constitui o sul dos estados do Arizona e Novo México fazia parte de uma proposta para a construção de uma linha de caminho de ferro transcontinental. O então secretário de guerra americano, Jefferson Davis, convenceu o presidente Franklin Pierce a enviar James Gadsden (que tinha interesses pessoais nesta rota de caminho de ferro) para negociar com o México a compra destes territórios.

Cidades e território da compra Gadsden

A Compra
Segundo o acordo estabelecido em 30 de dezembro de 1853 (Tratado de La Mesilla) entre James Gadsden e o presidente mexicano Antonio López de Santa Anna, os Estados Unidos pagaram ao México 10 milhões de dólares (equivalentes a 233 milhões de dólares de 2004), em troca da cedência territorial mexicana. O tratado incluía uma autorização que permitia aos Estados Unidos construir um canal transoceânico através do Istmo de Tehuantepec, mas os Estados Unidos nunca fizeram uso dela. Além do objectivo da construção da linha de caminho de ferro transcontinental, a Compra Gadsden tinha também como objectivo compensar o México pelos territórios ocupados pelos Estados Unidos após o final da guerra mexicano-americana. O Tratado de Guadalupe Hidalgo de 1848 pusera termo ao conflito militar entre os dois países, mas atribuía apenas uma compensação simbólica pelos territórios perdidos pelo México durante a guerra.


sábado, setembro 12, 2020

O tratado de Alcanizes foi assinado há 723 anos

 (imagem daqui)
    
O tratado de Alcanizes (em língua castelhana, Alcañices) foi assinado entre os soberanos de Leão e Castela, Fernando IV (1295-1312), e de Portugal, D. Dinis (1279-1325), a 12 de setembro de 1297, na povoação leonesa-castelhana de Alcanizes.
Por ele se restabelecia a paz, fixando-se os limites fronteiriços entre os dois reinos. Em troca de direitos portugueses nos termos raianos de Aroche e de Aracena, passavam para a posse definitiva de Portugal:
E em troca de direitos portugueses nos domínios de Aiamonte, Esparregal, Ferreira de Alcantara e Valença de Alcantara, e outros lugares nos 'Reinos de Leão e de Galiza', era reconhecida a posse portuguesa das chamadas terras de Riba-Côa, que compreendiam as seguintes povoações e respectivos castelos:
Uma versão do tratado, cujo exemplar em castelhano hoje encontra-se depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, está transcrita por Rui de Pina na Crónica de El-Rei D. Dinis. No século XIX, o original foi publicado pelo Visconde de Santarém (1846).
Embora na fórmula de encerramento seja informada a datação como Era de mil trezentos trinta e cinco annos, recorde-se que a referida é a da Era de César, vigente à época daqueles soberanos, equivalente a 1297 no atual calendário gregoriano.
    

quinta-feira, setembro 12, 2019

O tratado de Alcanizes foi assinado há 722 anos

 (imagem daqui)
  
O tratado de Alcanizes (em língua castelhana, Alcañices) foi assinado entre os soberanos de Leão e Castela, Fernando IV (1295-1312), e de Portugal, D. Dinis (1279-1325), a 12 de setembro de 1297, na povoação leonesa-castelhana de Alcanizes.
Por ele se restabelecia a paz, fixando-se os limites fronteiriços entre os dois reinos. Em troca de direitos portugueses nos termos raianos de Aroche e de Aracena, passavam para a posse definitiva de Portugal:
E em troca de direitos portugueses nos domínios de Aiamonte, Esparregal, Ferreira de Alcantara e Valença de Alcantara, e outros lugares nos 'Reinos de Leão e de Galiza', era reconhecida a posse portuguesa das chamadas terras de Riba-Côa, que compreendiam as seguintes povoações e respectivos castelos:
Uma versão do tratado, cujo exemplar em castelhano hoje encontra-se depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, está transcrita por Rui de Pina na Crónica de El-Rei D. Dinis. No século XIX, o original foi publicado pelo Visconde de Santarém (1846).
Embora na fórmula de encerramento seja informada a datação como Era de mil trezentos trinta e cinco annos, recorde-se que a referida é a da Era de César, vigente à época daqueles soberanos, equivalente a 1297 no atual calendário gregoriano.

  (imagem daqui)
  
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segunda-feira, dezembro 30, 2013

Há 160 anos as fronteiras continentais dos Estados Unidos ficaram finalmente definidas

James Gadsden

A Compra Gadsden designa a aquisição ao México pelos Estados Unidos, em 1853, de territórios com uma área total de aproximadamente 77.770 km², actualmente situados no sul dos estados norte-americanos do Arizona e Novo México. Incluía territórios a norte do Rio Gila e a oeste do Rio Grande. Esta compra definiria as fronteiras finais do território continental dos Estados Unidos.

Antecedentes
Após o final da Guerra Mexicano-Americana de 1848, continuavam por resolver as disputas fronteiriças entre os Estados Unidos e o México. O território que hoje constitui o sul dos estados do Arizona e Novo México fazia parte de uma proposta para a construção de uma linha de caminho de ferro transcontinental. O então secretário de guerra americano, Jefferson Davis, convenceu o presidente Franklin Pierce a enviar James Gadsden (que tinha interesses pessoais nesta rota de caminho de ferro) para negociar com o México a compra destes territórios.

Cidades e território da compra Gadsden

A Compra
Segundo o acordo estabelecido em 30 de dezembro de 1853 (Tratado de La Mesilla) entre James Gadsden e o presidente mexicano Antonio López de Santa Anna, os Estados Unidos pagaram ao México 10 milhões de dólares (equivalentes a 233 milhões de dólares de 2004), em troca da cedência territorial mexicana. O tratado incluía uma autorização que permitia aos Estados Unidos construir um canal transoceânico através do Istmo de Tehuantepec, mas os Estados Unidos nunca fizeram uso dela. Além do objectivo da construção da linha de caminho de ferro transcontinental, a Compra Gadsden tinha também como objectivo compensar o México pelos territórios ocupados pelos Estados Unidos após o final da guerra mexicano-americana. O Tratado de Guadalupe Hidalgo de 1848 pusera termo ao conflito militar entre os dois países, mas atribuía apenas uma compensação simbólica pelos territórios perdidos pelo México durante a guerra.

Controvérsias
Originalmente, esta compra previa a aquisição de um território muito mais vasto, abrangendo a maior parte dos actuais estados mexicanos de Coahuila, Chihuahua, Sonora, Nuevo León e Tamaulipas bem como parte da península da Baixa Califórnia. No entanto esta ideia tinha a oposição não só do povo mexicano, mas também dos senadores antiesclavagistas dos Estados Unidos que viam esta aquisição como sendo nada mais que a ampliação dos territórios esclavagistas. Mesmo a aquisição que finalmente foi acordada foi suficiente para produzir a ira do povo mexicano, que viu as acções de Santa Anna como mais um acto de traição à pátria e que assistia enquanto este desbaratava os fundos gerados pela venda. A Compra de Gadsden ajudaria a terminar a carreira política de Santa Anna.

quinta-feira, setembro 12, 2013

O tratado de Alcanizes foi assinado há 716 anos

 (imagem daqui)

O tratado de Alcanizes (em língua castelhana, Alcañices) foi assinado entre os soberanos de Leão e Castela, Fernando IV (1295-1312), e de Portugal, D. Dinis (1279-1325), a 12 de setembro de 1297, na povoação leonesa-castelhana de Alcanizes.
Por ele se restabelecia a paz, fixando-se os limites fronteiriços entre os dois reinos. Em troca de direitos portugueses nos termos raianos de Aroche e de Aracena, passavam para a posse definitiva de Portugal:
E em troca de direitos portugueses nos domínios de Aiamonte, Esparregal, Ferreira de Alcantara e Valença de Alcantara, e outros lugares nos 'Reinos de Leão e de Galiza', era reconhecida a posse portuguesa das chamadas terras de Riba-Côa, que compreendiam as seguintes povoações e respectivos castelos:
Uma versão do tratado, cujo exemplar em castelhano hoje encontra-se depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, está transcrita por Rui de Pina na Crónica de El-Rei D. Dinis. No século XIX, o original foi publicado pelo Visconde de Santarém (1846).
Embora na fórmula de encerramento seja informada a datação como Era de mil trezentos trinta e cinco annos, recorde-se que a referida é a da Era de César, vigente à época daqueles soberanos, equivalente a 1297 no atual calendário gregoriano.

sexta-feira, dezembro 30, 2011

A Compra Gadsden determinou as fronteiras continentais finais dos Estados Unidos há 158 anos

(clicar para aumentar)

A Compra Gadsden designa a aquisição ao México pelos Estados Unidos, em 1853, de territórios com uma área total de aproximadamente 77.770 km2, actualmente situados no sul dos estados norte-americanos do Arizona e Novo México. Incluía territórios a norte do Rio Gila e a oeste do Rio Grande. Esta compra definiria as fronteiras finais do território continental dos Estados Unidos.

Antecedentes
Após o final da Guerra Mexicano-Americana de 1848, continuavam por resolver as disputas fronteiriças entre os Estados Unidos e o México. O território que hoje constitui o sul dos estados do Arizona e Novo México fazia parte de uma proposta para a construção de uma linha de caminho de ferro transcontinental. O então secretário de guerra americano, Jefferson Davis, convenceu o presidente Franklin Pierce a enviar James Gadsden (que tinha interesses pessoais nesta rota de caminho de ferro) para negociar com o México a compra destes territórios.

A compra
Segundo o acordo estabelecido em 30 de Dezembro de 1853 (Tratado de La Mesilla) entre James Gadsden e o presidente mexicano Antonio López de Santa Anna, os Estados Unidos pagaram ao México 10 milhões de dólares (equivalentes a 233 milhões de dólares de 2004), em troca da cedência territorial mexicana. O tratado incluía uma provisão que permitia aos Estados Unidos construir um canal transoceânico através do Istmo de Tehuantepec, mas os Estados Unidos nunca fizeram uso dela. Além do objectivo da construção da linha de caminho de ferro transcontinental, a Compra Gadsden tinha também como objectivo compensar o México pelos territórios ocupados pelos Estados Unidos após o final da guerra mexicano-americana. O Tratado de Guadalupe Hidalgo de 1848 pusera termo ao conflito militar entre os dois países, mas atribuía apenas uma compensação simbólica pelos territórios perdidos pelo México durante a guerra.