quarta-feira, dezembro 11, 2024
Robert Koch nasceu há cento e oitenta e um anos
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sábado, novembro 16, 2024
O poeta António Aleixo morreu há 75 anos...
Ser Doido-Alegre, que Maior Ventura!
Ser doido-alegre, que maior ventura!
Morrer vivendo p'ra além da verdade.
É tão feliz quem goza tal loucura
Que nem na morte crê, que felicidade!
Encara, rindo, a vida que o tortura,
Sem ver na esmola, a falsa caridade,
Que bem no fundo é só vaidade pura,
Se acaso houver pureza na vaidade.
Já que não tenho, tal como preciso,
A felicidade que esse doido tem
De ver no purgatório um paraíso...
Direi, ao contemplar o seu sorriso,
Ai quem me dera ser doido também
P'ra suportar melhor quem tem juízo.
in Este Livro que Vos Deixo... (1969) - António Aleixo
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quinta-feira, setembro 12, 2024
D. Afonso VI morreu há trezentos e quarenta e um anos...
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Júlio Dinis morreu há 153 anos...
O Sol descia ao poente,
E florente estava o prado ;
Ouviam-se auras suaves
E das aves o trinado.
Tu sentada ao pé da fonte
O horizonte contemplavas
Vias o Sol declinando
E, corando, suspiravas.
E depois... seria acaso?
Do ocaso a vista ergueste,
E, ao olhar-me, mais coraste,
Suspiraste e emudeceste.
Foi bem rápido o momento
Dum alento repentino;
Porém nesse olhar de fogo
Eu li logo o meu destino.
Nesse olhar, no rubor vivo,
No furtivo respirar...
Diz, tu mesma nessas letras
Não soletras já: amar?
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domingo, agosto 18, 2024
Sousa Martins morreu há 127 anos...
Eminente homem que radiou amor, encanto, esperança, alegria e generosidade. Foi amigo, carinhoso e dedicado dos pobres e dos poetas. A sua mão guiou. O seu coração perdoou. A sua boca ensinou. Honrou a medicina portuguesa e todos os que nele procuraram cura para os seus males.
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sexta-feira, julho 19, 2024
Cesário Verde morreu há 138 anos...
Impossível
Nós podemos viver alegremente,
Sem que venham com fórmulas legais,
Unir as nossas mãos, eternamente,
As mãos sacerdotais.
Eu posso ver os ombros teus desnudos,
Palpá-los, contemplar-lhes a brancura,
E até beijar teus olhos tão ramudos,
Cor de azeitona escura.
Eu posso, se quiser, cheio de manha,
Sondar, quando vestida, pra dar fé,
A tua camisinha de bretanha,
Ornada de crochet.
Posso sentir-te em fogo, escandescida,
De faces cor-de-rosa e vermelhão,
Junto a mim, com langor, entredormida,
Nas noites de verão.
Eu posso, com valor que nada teme,
Contigo preparar lautos festins,
E ajudar-te a fazer o leite-creme,
E os mélicos pudins.
Eu tudo posso dar-te, tudo, tudo,
Dar-te a vida, o calor, dar-te cognac,
Hinos de amor, vestidos de veludo,
E botas de duraque
E até posso com ar de rei, que o sou!
Dar-te cautelas brancas, minha rola,
Da grande loteria que passou,
Da boa, da espanhola,
Já vês, pois, que podemos viver juntos,
Nos mesmos aposentos confortáveis,
Comer dos mesmos bolos e presuntos,
E rir dos miseráveis.
Nós podemos, nós dois, por nossa sina,
Quando o Sol é mais rúbido e escarlate,
Beber na mesma chávena da China,
O nosso chocolate.
E podemos até, noites amadas!
Dormir juntos dum modo galhofeiro,
Com as nossas cabeças repousadas,
No mesmo travesseiro.
Posso ser teu amigo até à morte,
Sumamente amigo! Mas por lei,
Ligar a minha sorte à tua sorte,
Eu nunca poderei!
Eu posso amar-te como o Dante amou,
Seguir-te sempre como a luz ao raio,
Mas ir, contigo, à igreja, isso não vou,
Lá essa é que eu não caio!
Cesário Verde
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quinta-feira, julho 18, 2024
A vacina BCG foi aplicada pela primeira vez há 103 anos
A vacina do bacilo Calmette–Guérin (BCG) é uma vacina usada principalmente na prevenção da tuberculose. Em países onde a tuberculose ou a lepra são comuns, é recomendada a administração de uma dose em bebés saudáveis o mais cedo possível após o nascimento. Em países onde a tuberculose não é comum, só são geralmente vacinadas crianças de risco elevado e os casos suspeitos de tuberculose são individualmente testados e tratados. A vacina pode também ser administrada em adultos sem tuberculose e que não tenham sido anteriormente vacinados, mas que sejam frequentemente expostos à doença. A vacina BCG tem também alguma eficácia contra a úlcera de Buruli e outras infeções por micobactérias não tuberculosas. Em alguns casos pode também ser usada como parte do tratamento de cancro da bexiga.
O nível de proteção contra a infeção por tuberculose varia significativamente e pode durar até 20 anos. Em crianças, a vacina previne cerca de 20% dos casos de infeção. Entre as que são infetadas, a vacina protege cerca de metade de vir a desenvolver doença. A vacina é administrada por via de injeção intradérmica. As evidências não apoiam a eficácia da administração de doses adicionais.
Os efeitos secundários graves são raros. Em muitos casos observa-se rubor, inchaço e dor ligeira no local da injeção. Após a cicatrização pode-se formar uma pequena úlcera na pele. Os efeitos adversos são mais comuns e potencialmente mais graves em pessoas imunossuprimidas. A administração da vacina não é segura durante a gravidez. A vacina tem por base uma forma atenuada da Mycobacterium bovis, que é comum em bovinos. Embora atenuada, é uma vacina viva.
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quinta-feira, março 07, 2024
Sousa Martins nasceu há cento e oitenta e um anos
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segunda-feira, dezembro 11, 2023
Robert Koch nasceu há cento e oitenta anos
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terça-feira, setembro 12, 2023
Júlio Dinis morreu há cento e cinquenta e dois anos...
O Sol descia ao poente,
E florente estava o prado ;
Ouviam-se auras suaves
E das aves o trinado.
Tu sentada ao pé da fonte
O horizonte contemplavas
Vias o Sol declinando
E, corando, suspiravas.
E depois... seria acaso?
Do ocaso a vista ergueste,
E, ao olhar-me, mais coraste,
Suspiraste e emudeceste.
Foi bem rápido o momento
Dum alento repentino;
Porém nesse olhar de fogo
Eu li logo o meu destino.
Nesse olhar, no rubor vivo,
No furtivo respirar...
Diz, tu mesma nessas letras
Não soletras já: amar?
Postado por Fernando Martins às 01:52 0 bocas
Marcadores: Júlio Dinis, literatura, poesia, realismo, romantismo, tuberculose
sexta-feira, agosto 18, 2023
Sousa Martins morreu há 126 anos...
Eminente homem que radiou amor, encanto, esperança, alegria e generosidade. Foi amigo, carinhoso e dedicado dos pobres e dos poetas. A sua mão guiou. O seu coração perdoou. A sua boca ensinou. Honrou a medicina portuguesa e todos os que nele procuraram cura para os seus males.
Postado por Fernando Martins às 01:26 0 bocas
Marcadores: Medicina, Sousa Martins, suicídio, tuberculose
quarta-feira, julho 19, 2023
Cesário Verde morreu há 137 anos
Impossível
Nós podemos viver alegremente,
Sem que venham com fórmulas legais,
Unir as nossas mãos, eternamente,
As mãos sacerdotais.
Eu posso ver os ombros teus desnudos,
Palpá-los, contemplar-lhes a brancura,
E até beijar teus olhos tão ramudos,
Cor de azeitona escura.
Eu posso, se quiser, cheio de manha,
Sondar, quando vestida, pra dar fé,
A tua camisinha de bretanha,
Ornada de crochet.
Posso sentir-te em fogo, escandescida,
De faces cor-de-rosa e vermelhão,
Junto a mim, com langor, entredormida,
Nas noites de verão.
Eu posso, com valor que nada teme,
Contigo preparar lautos festins,
E ajudar-te a fazer o leite-creme,
E os mélicos pudins.
Eu tudo posso dar-te, tudo, tudo,
Dar-te a vida, o calor, dar-te cognac,
Hinos de amor, vestidos de veludo,
E botas de duraque
E até posso com ar de rei, que o sou!
Dar-te cautelas brancas, minha rola,
Da grande loteria que passou,
Da boa, da espanhola,
Já vês, pois, que podemos viver juntos,
Nos mesmos aposentos confortáveis,
Comer dos mesmos bolos e presuntos,
E rir dos miseráveis.
Nós podemos, nós dois, por nossa sina,
Quando o Sol é mais rúbido e escarlate,
Beber na mesma chávena da China,
O nosso chocolate.
E podemos até, noites amadas!
Dormir juntos dum modo galhofeiro,
Com as nossas cabeças repousadas,
No mesmo travesseiro.
Posso ser teu amigo até à morte,
Sumamente amigo! Mas por lei,
Ligar a minha sorte à tua sorte,
Eu nunca poderei!
Eu posso amar-te como o Dante amou,
Seguir-te sempre como a luz ao raio,
Mas ir, contigo, à igreja, isso não vou,
Lá essa é que eu não caio!
Cesário Verde
Postado por Fernando Martins às 01:37 0 bocas
Marcadores: Cesário Verde, poesia, tuberculose
terça-feira, julho 18, 2023
A vacina BCG foi aplicada pela primeira vez há cento e dois anos
A vacina do bacilo Calmette–Guérin (BCG) é uma vacina usada principalmente na prevenção da tuberculose. Em países onde a tuberculose ou a lepra são comuns, é recomendada a administração de uma dose em bebés saudáveis o mais cedo possível após o nascimento. Em países onde a tuberculose não é comum, só são geralmente vacinadas crianças de risco elevado e os casos suspeitos de tuberculose são individualmente testados e tratados. A vacina pode também ser administrada em adultos sem tuberculose e que não tenham sido anteriormente vacinados, mas que sejam frequentemente expostos à doença. A vacina BCG tem também alguma eficácia contra a úlcera de Buruli e outras infeções por micobactérias não tuberculosas. Em alguns casos pode também ser usada como parte do tratamento de cancro da bexiga.
O nível de proteção contra a infeção por tuberculose varia significativamente e pode durar até 20 anos. Em crianças, a vacina previne cerca de 20% dos casos de infeção. Entre as que são infetadas, a vacina protege cerca de metade de vir a desenvolver doença. A vacina é administrada por via de injeção intradérmica. As evidências não apoiam a eficácia da administração de doses adicionais.
Os efeitos secundários graves são raros. Em muitos casos observa-se rubor, inchaço e dor ligeira no local da injeção. Após a cicatrização pode-se formar uma pequena úlcera na pele. Os efeitos adversos são mais comuns e potencialmente mais graves em pessoas imunossuprimidas. A administração da vacina não é segura durante a gravidez. A vacina tem por base uma forma atenuada da Mycobacterium bovis, que é comum em bovinos. Embora atenuada, é uma vacina viva.
Postado por Fernando Martins às 01:02 0 bocas
Marcadores: BCG, Medicina, tuberculose, vacina, vacina do bacilo Calmette–Guérin
terça-feira, março 07, 2023
Sousa Martins nasceu há cento e oitenta anos
Postado por Fernando Martins às 00:18 2 bocas
Marcadores: Medicina, Sousa Martins, tuberculose
domingo, dezembro 11, 2022
Robert Koch nasceu há 179 anos
Postado por Fernando Martins às 00:17 0 bocas
Marcadores: Bacilo de Koch, Medicina, Nobel, Robert Koch, tuberculose