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terça-feira, setembro 12, 2023

A gruta de Lascaux foi descoberta há 83 anos...!

  
Lascaux é um complexo de cavernas ao sudoeste da França, famoso pela suas pinturas rupestres. A disposição da caverna, cujas paredes estão pintadas com bovídeos, cavalos, cervos, cabras selvagens, felinos, entre outros animais, permite pensar que tratar-se de um santuário. As investigações levadas a cabo durante os últimos decénios permitem situar a cronologia das pinturas no final do Solutrense e princípio do Madalenense, ou seja, 17.000 anos AP
  
Geografia e contexto geológico
A gruta fica no Périgord, na comuna de Montignac (Dordonha), a quarenta quilómetros a Sudeste de Périgueux.
Abre-se sobre a margem esquerda do rio Vézère, numa colina calcária do Cretáceo superior. Contrariamente a muitas outras cavernas da região, a de Lascaux, na França, é relativamente «seca». Com efeito, uma camada de argila impermeável isola-a de qualquer infiltração de água, impedindo novas formações de concreções calcárias, etc.
  
Descoberta
Foi descoberta no dia 12 de setembro de 1940 por quatro adolescentes: Marcel Ravidat, Jacques Marsal, Georges Agnel e Simon Coencas, que avisaram ao seu antigo professor, Léon Laval. O pré-historiador Henri Breuil, refugiado na zona durante a ocupação nazi, foi o primeiro especialista que visitou Lascaux, em 21 de setembro de 1940, em companhia de Jean Bouyssonnie e André Cheynier. H. Breuil foi também o primeiro em autenticá-la, descrevê-la e estudá-la. De seguido, realizou os primeiros cópias dos desenhos (calcos) desde fins de 1940, passando vários meses in situ para analisar as obras, que atribuiu ao período perigordiano.
Depois de passar vários anos na Espanha, Portugal e mesmo na África do Sul, voltou em 1949, prosseguindo às escavações com Séverin Blanc e Maurice Bourgon, ao pé da cena do poço, onde aguardava encontrar uma sepultura. O que tirou à luz foram pontas de azagaias, decoradas e feitas de chifre de rena
De 1952 a 1963, por encomenda de Breuil, foram efetuados novos levantamentos, sobre 120 m², de calcos por André Glory, que contabilizaram um total de 1.433 representações (hoje estão catalogadas 1.900).
Por essa mesma época, as representações parietais foram também estudadas por Annette Laming-Emperaire, André Leroi-Gourhan e, entre 1989 e 1999, por Norbert Aujoulat.
    
Classificação
A caverna foi classificada entre os monumentos históricos da França logo no ano da sua descoberta, a 27 de dezembro de 1940.
Em outubro de 1979, foi incluída no Património Mundial da UNESCO, com outros sítios e grutas ornamentadas do vale.
 
       in Wikipédia

segunda-feira, julho 17, 2023

A Gruta dos Moinhos Velhos, pertence às de Grutas de Mira de Aire, foi descoberta há 76 anos

 

A Gruta de Moinhos Velhos pertence ao conjunto de Grutas de Mira de Aire e localiza-se em Mira de Aire, no concelho de Porto de Mós, no distrito de Leiria, em Portugal. A gruta situa-se na freguesia portuguesa de Mira de Aire "em pleno Maciço Calcário Estremenho, nos flancos da Serra D'Aire, ocupando a parte norte do Polje Mira/Minde, sulcada pela estrada nacional n.º 243 que liga o entroncamento de Torres Novas ao de S. Jorge".
A Gruta dos Moinhos Velhos faz parte de uma grande rede de galerias, com mais de 11 quilómetros de extensão, e, conjuntamente com a Gruta da Pena e a Gruta da Contenda, é um dos mais importantes sistemas subterrâneos do Maciço Calcário Estremenho. Caracteriza-se pela existência de dois coletores paragenéticos fósseis, de diâmetro aproximadamente decamétrico, com afluentes desenhando uma rede dendrítica e um conjunto de galerias semi-ativas de traçado dendrítico a norte e angulado a sul. A zona fóssil tem um desnível de 100 metros e a espessura da zona intermédia varia entre 80 metros a montante e 60 metros a jusante, circulando a água por galerias singenéticas, do quadrante norte para o quadrante sul, em direção à exsurgência da Gruta da Pena.  

Podem definir-se quatro fases na evolução do sistema. A primeira é representada por galerias freáticas superficiais, de pequeno diâmetro, a segunda pelo coletor paragenético da Galeria Gémea, a terceira pela Galeria Grande e seus afluentes e a última pelas galerias ativas e semi-ativas dos andares inferiores.

Nas galerias do sistema da gruta dos Moinhos Velhos vive um escaravelho cavernícola endémico, denominado Trechus lunai e as galerias aquáticas são habitadas por crustáceos estigóbios, dos quais o mais abundante é o Proasellus lusitanicus.

A gruta foi descoberta em 27 de julho de 1947, ano em que foram realizadas as primeiras tentativas de exploração da gruta. Em 1948 alguns dos primeiros exploradores resolveram formar a Sociedade Portuguesa de Espeleologia, a primeira associação portuguesa do género. A gruta foi classificada como imóvel turístico de interesse público em 20 de outubro de 1955, tendo aberto as suas portas ao público a 11 de agosto de 1974. As Grutas de Mira de Aire participaram no concurso 7 Maravilhas Naturais de Portugal, promovido pela New 7 Wonders Portugal, sendo eleitas, a 11 de setembro de 2010, como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

  

segunda-feira, setembro 12, 2022

A gruta de Lascaux foi descoberta há 82 anos

  
Lascaux é um complexo de cavernas ao sudoeste da França, famoso pela suas pinturas rupestres. A disposição da caverna, cujas paredes estão pintadas com bovídeos, cavalos, cervos, cabras selvagens, felinos, entre outros animais, permite pensar que tratar-se de um santuário. As investigações levadas a cabo durante os últimos decénios permitem situar a cronologia das pinturas no final do Solutrense e princípio do Madalenense, ou seja, 17.000 anos AP
  
Geografia e contexto geológico
A gruta fica no Périgord, na comuna de Montignac (Dordonha), a quarenta quilómetros a Sudeste de Périgueux.
Abre-se sobre a margem esquerda do rio Vézère, numa colina calcária do Cretáceo superior. Contrariamente a muitas outras cavernas da região, a de Lascaux, na França é relativamente «seca». Em efeito, uma camada de argila impermeável isola-a de qualquer infiltração de água, impedindo novas formações de concreções calcárias, etc.
  
Descoberta
Foi descoberta no dia 12 de setembro de 1940 por quatro adolescentes: Marcel Ravidat, Jacques Marsal, Georges Agnel e Simon Coencas, que avisaram ao seu antigo professor, Léon Laval. O pré-historiador Henri Breuil, refugiado na zona durante a ocupação nazi, foi o primeiro especialista que visitou Lascaux, em 21 de setembro de 1940, em companhia de Jean Bouyssonnie e André Cheynier. H. Breuil foi também o primeiro em autenticá-la, descrevê-la e estudá-la. De seguido, realizou os primeiros cópias dos desenhos (calcos) desde fins de 1940, passando vários meses in situ para analisar as obras, que atribuiu ao período perigordiano.
Depois de passar vários anos na Espanha, Portugal e mesmo na África do Sul, voltou em 1949, prosseguindo às escavações com Séverin Blanc e Maurice Bourgon, ao pé da cena do poço, onde aguardava encontrar uma sepultura. O que tirou à luz foram pontas de azagaias, decoradas e feitas de chifre de rena
De 1952 a 1963, por encomenda de Breuil, foram efetuados novos levantamentos, sobre 120 m², de calcos por André Glory, que contabilizaram um total de 1.433 representações (hoje estão catalogadas 1.900).
Por essa mesma época, as representações parietais foram também estudadas por Annette Laming-Emperaire, André Leroi-Gourhan e, entre 1989 e 1999, por Norbert Aujoulat.
    
Classificação
A caverna foi classificada entre os monumentos históricos da França logo no ano da sua descoberta, a 27 de dezembro de 1940.
Em outubro de 1979, foi incluída no Património Mundial da UNESCO, com outros sítios e grutas ornamentadas do vale.
 
       in Wikipédia

domingo, julho 17, 2022

A Gruta dos Moinhos Velhos foi descoberta há 75 anos...!

 

A Gruta de Moinhos Velhos pertence ao conjunto de Grutas de Mira de Aire e localiza-se em Mira de Aire, no concelho de Porto de Mós, no distrito de Leiria, em Portugal. A gruta situa-se na freguesia portuguesa de Mira de Aire "em pleno Maciço Calcário Estremenho, nos flancos da Serra D'Aire, ocupando a parte norte do Polje Mira/Minde, sulcada pela estrada nacional n.º 243 que liga o entroncamento de Torres Novas ao de S. Jorge".
A Gruta dos Moinhos Velhos faz parte de uma grande rede de galerias, com mais de 11 quilómetros de extensão, e, conjuntamente com a Gruta da Pena e a Gruta da Contenda, é um dos mais importantes sistemas subterrâneos do Maciço Calcário Estremenho. Caracteriza-se pela existência de dois coletores paragenéticos fósseis, de diâmetro aproximadamente decamétrico, com afluentes desenhando uma rede dendrítica e um conjunto de galerias semi-ativas de traçado dendrítico a norte e angulado a sul. A zona fóssil tem um desnível de 100 metros e a espessura da zona intermédia varia entre 80 metros a montante e 60 metros a jusante, circulando a água por galerias singenéticas, do quadrante norte para o quadrante sul, em direção à exsurgência da Gruta da Pena.  

Podem definir-se quatro fases na evolução do sistema. A primeira é representada por galerias freáticas superficiais, de pequeno diâmetro, a segunda pelo coletor paragenético da Galeria Gémea, a terceira pela Galeria Grande e seus afluentes e a última pelas galerias ativas e semi-ativas dos andares inferiores.

Nas galerias do sistema da gruta dos Moinhos Velhos vive um escaravelho cavernícola endémico, denominado Trechus lunai e as galerias aquáticas são habitadas por crustáceos estigóbios, dos quais o mais abundante é o Proasellus lusitanicus.

A gruta foi descoberta em 27 de julho de 1947, ano em que foram realizadas as primeiras tentativas de exploração da gruta. Em 1948 alguns dos primeiros exploradores resolveram formar a Sociedade Portuguesa de Espeleologia, a primeira associação portuguesa do género. A gruta foi classificada como imóvel turístico de interesse público em 20 de outubro de 1955, tendo aberto as suas portas ao público a 11 de agosto de 1974. As Grutas de Mira de Aire participaram no concurso 7 Maravilhas Naturais de Portugal, promovido pela New 7 Wonders Portugal, sendo eleitas, a 11 de setembro de 2010, como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

  

domingo, setembro 12, 2021

A gruta de Lascaux foi descoberta 81 anos

  
Lascaux é um complexo de cavernas ao sudoeste da França, famoso pela suas pinturas rupestres.
A disposição da caverna, cujas paredes estão pintadas com bovídeos, cavalos, cervos, cabras selvagens, felinos, entre outros animais, permite pensar que tratar-se de um santuário. As investigações levadas a cabo durante os últimos decénios permitem situar a cronologia das pinturas no final do Solutrense e princípio do Madalenense, ou seja, 17.000 anos AP
  
Geografia e contexto geológico
A gruta fica no Périgord, na comuna de Montignac (Dordonha), a quarenta quilómetros a Sudeste de Périgueux.
Abre-se sobre a margem esquerda do rio Vézère, numa colina calcária do Cretáceo superior. Contrariamente a muitas outras cavernas da região, a de Lascaux, na França é relativamente «seca». Em efeito, uma camada de argila impermeável isola-a de qualquer infiltração de água, impedindo novas formações de concreções calcárias, etc.
  
Descoberta
Foi descoberta no dia 12 de setembro de 1940 por quatro adolescentes: Marcel Ravidat, Jacques Marsal, Georges Agnel e Simon Coencas, que avisaram ao seu antigo professor, Léon Laval. O pré-historiador Henri Breuil, refugiado na zona durante a ocupação nazi, foi o primeiro especialista que visitou Lascaux, em 21 de setembro de 1940, em companhia de Jean Bouyssonnie e André Cheynier. H. Breuil foi também o primeiro em autenticá-la, descrevê-la e estudá-la. De seguido, realizou os primeiros cópias dos desenhos (calcos) desde fins de 1940, passando vários meses in situ para analisar as obras, que atribuiu ao período perigordiano.
Depois de passar vários anos na Espanha, Portugal e mesmo na África do Sul, voltou em 1949, prosseguindo às escavações com Séverin Blanc e Maurice Bourgon, ao pé da cena do poço, onde aguardava encontrar uma sepultura. O que tirou à luz foram pontas de azagaias, decoradas e feitas de chifre de rena
De 1952 a 1963, por encomenda de Breuil, foram efetuados novos levantamentos, sobre 120 m², de calcos por André Glory, que contabilizaram um total de 1.433 representações (hoje estão catalogadas 1.900).
Por essa mesma época, as representações parietais foram também estudadas por Annette Laming-Emperaire, André Leroi-Gourhan e, entre 1989 e 1999, por Norbert Aujoulat.
    
Classificação
A caverna foi classificada entre os monumentos históricos da França desde o mesmo ano da sua descoberta, a 27 de dezembro de 1940.
Em outubro de 1979, foi incluída no Património Mundial da UNESCO, com outros sítios e grutas ornamentadas do vale.
   
Planta da gruta
  
Descrição da caverna
A gruta de Lascaux é relativamente pequena: o conjunto dos corredores não ultrapassa os 250 m de comprimento, com um desnível de 30 m, aproximadamente. A parte decorada corresponde a um nível superior, pois o inferior está fechado pela presença de dióxido de carbono.
A entrada atual corresponde com a entrada pré-histórica.
Para facilidade de descrição, a caverna está tradicionalmente subdividida num certo número de zonas, denominadas salas ou corredores. Os nomes, imaginários, devem-se em parte a H. Breuil e fazem, com frequência referência à arquitetura religiosa:
  • a primeira sala é a "Sala dos Touros" ou "Rotonda", de 17 m por 6 m de largura e 7 de altura;
  • prolonga-se pelo "Divertículo axial", uma galeria mais estreita na mesma direção, mais ou menos do mesmo tamanho;
  • depois da Sala dos Touros, à direita do Divertículo axial, acede-se à "Passagem", um corredor de dez metros;
  • na prolongação da Passagem abre-se a "Nave", outro corredor mais elevado, com cerca de vinte metros;
  • a Nave prossegue com uma parte não decorada, pois as paredes são pouco apropriadas, seguindo logo até ao "Divertículo dos Felinos", um estreito corredor com cerca de vinte metros;
  • A "Abside" é uma sala redonda que se abre para Oeste, na confluência da Passagem e a Nave;
  • O "Poço" abre-se no fundo da Abside. Seu acesso supõe uma baixada de 4 a 5 metros até ao começo do nível inferior.
As grutas não podem ser visitadas devido à exalação de CO2, porque a emissão desse gás, pela respiração, pode desfazer a pintura.
  
Lascaux II
Perante os indícios de deterioração das pinturas, surgidos a partir dos anos 50, originados principalmente pelo gás carbónico da respiração dos visitantes, em 1963, foi tomada a decisão de encerrar a gruta às visitas de turistas, tendo sido, desde então, adotadas diversas medidas para controlar a atmosfera interior da gruta, a qual recuperou progressivamente o seu brilho original.
Como alternativa à significativa procura turística, foi construída uma réplica de uma parte representativa da caverna ("Divertículo axial" e "Sala dos Touros"). O projeto foi parcialmente financiado pela venda do original ao Estado, em 1972. Parado em 1980, foi logo retomado pelo departamento da Dordogne, sendo inaugurado em 1983.
Uma dupla camada de betão permitiu reproduzir fielmente a caverna original. As obras parietais foram logo reproduzidas por uma equipa dirigida por M. Peytral.
Situada a 200 m do original, a réplica, batizada como Lascaux II, foi inaugurada a 18 de julho de 1983.
   

sábado, julho 17, 2021

A Gruta dos Moinhos Velhos foi descoberta há 74 anos

 

A Gruta de Moinhos Velhos pertence ao conjunto de Grutas de Mira de Aire e localiza-se em Mira de Aire, no concelho de Porto de Mós, no distrito de Leiria, em Portugal. A gruta situa-se na freguesia portuguesa de Mira de Aire "em pleno Maciço Calcário Estremenho, nos flancos da Serra D'Aire, ocupando a parte norte do Polje Mira/Minde, sulcada pela estrada nacional n.º 243 que liga o entroncamento de Torres Novas ao de S. Jorge".
A Gruta dos Moinhos Velhos faz parte de uma grande rede de galerias, com mais de 11 Km de extensão, e, conjuntamente com a Gruta da Pena e a Gruta da Contenda, é um dos mais importantes sistemas subterrâneos do Maciço Calcário Estremenho. Caracteriza-se pela existência de dois coletores paragenéticos fósseis, de diâmetro aproximadamente decamétrico, com afluentes desenhando uma rede dendrítica e um conjunto de galerias semi-ativas de traçado dendrítico a norte e angulado a sul. A zona fóssil tem um desnível de 100 metros e a espessura da zona intermédia varia entre 80 metros a montante e 60 metros a jusante, circulando a água por galerias singenéticas, do quadrante norte para o quadrante sul, em direção à exsurgência da Gruta da Pena.  

Podem definir-se quatro fases na evolução do sistema. A primeira é representada por galerias freáticas superficiais, de pequeno diâmetro, a segunda pelo coletor paragenético da Galeria Gémea, a terceira pela Galeria Grande e seus afluentes e a última pelas galerias ativas e semi-ativas dos andares inferiores.

Nas galerias do sistema da gruta dos Moinhos Velhos vive um escaravelho cavernícola endémico, denominado Trechus lunai e as galerias aquáticas são habitadas por crustáceos estigóbios, dos quais o mais abundante é o Proasellus lusitanicus.

A gruta foi descoberta em 27 de julho de 1947, ano em que foram realizadas as primeiras tentativas de exploração da gruta. Em 1948 alguns dos primeiros exploradores resolveram formar a Sociedade Portuguesa de Espeleologia, a primeira associação portuguesa do género. A gruta foi classificada como imóvel turístico de interesse público em 20 de Outubro de 1955, tendo aberto as suas portas ao público a 11 de Agosto de 1974. As Grutas de Mira de Aire participaram no concurso 7 Maravilhas Naturais de Portugal, promovido pela New 7 Wonders Portugal, sendo eleitas, a 11 de setembro de 2010, como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

  

in Wikipédia

sábado, setembro 12, 2020

A gruta de Lascaux foi descoberta oitenta anos


Lascaux é um complexo de cavernas ao sudoeste da França, famoso pela suas pinturas rupestres.
A disposição da caverna, cujas paredes estão pintadas com bovídeos, cavalos, cervos, cabras selvagens, felinos, entre outros animais, permite pensar que tratar-se de um santuário. As investigações levadas a cabo durante os últimos decénios permitem situar a cronologia das pinturas no final do Solutrense e princípio do Madalenense, ou seja, 17.000 anos AP

Geografia e contexto geológico
A gruta fica no Périgord, na comuna de Montignac (Dordonha), a quarenta quilómetros a Sudeste de Périgueux.
Abre-se sobre a margem esquerda do rio Vézère, numa colina calcária do Cretáceo superior. Contrariamente a muitas outras cavernas da região, a de Lascaux, na França é relativamente «seca». Em efeito, uma camada de argila impermeável isola-a de qualquer infiltração de água, impedindo novas formações de concreções calcárias, etc.

Descoberta
Foi descoberta no dia 12 de setembro de 1940 por quatro adolescentes: Marcel Ravidat, Jacques Marsal, Georges Agnel e Simon Coencas, que avisaram ao seu antigo professor, Léon Laval. O pré-historiador Henri Breuil, refugiado na zona durante a ocupação nazi, foi o primeiro especialista que visitou Lascaux, em 21 de setembro de 1940, em companhia de Jean Bouyssonnie e André Cheynier. H. Breuil foi também o primeiro em autenticá-la, descrevê-la e estudá-la. De seguido, realizou os primeiros cópias dos desenhos (calcos) desde fins de 1940, passando vários meses in situ para analisar as obras, que atribuiu ao período perigordiano.
Depois de passar vários anos na Espanha, Portugal e mesmo na África do Sul, voltou em 1949, prosseguindo às escavações com Séverin Blanc e Maurice Bourgon, ao pé da cena do poço, onde aguardava encontrar uma sepultura. O que tirou à luz foram pontas de azagaias, decoradas e feitas de chifre de rena
De 1952 a 1963, por encomenda de Breuil, foram efetuados novos levantamentos, sobre 120 m², de calcos por André Glory, que contabilizaram um total de 1.433 representações (hoje estão catalogadas 1.900).
Por essa mesma época, as representações parietais foram também estudadas por Annette Laming-Emperaire, André Leroi-Gourhan e, entre 1989 e 1999, por Norbert Aujoulat.
  
Classificação
A caverna foi classificada entre os monumentos históricos da França desde o mesmo ano da sua descoberta, a 27 de dezembro de 1940.
Em outubro de 1979, foi incluída no Património Mundial da UNESCO, com outros sítios e grutas ornamentadas do vale.

Planta da gruta

Descrição da caverna
A gruta de Lascaux é relativamente pequena: o conjunto dos corredores não ultrapassa os 250 m de comprimento, com um desnível de 30 m, aproximadamente. A parte decorada corresponde a um nível superior, pois o inferior está fechado pela presença de dióxido de carbono.
A entrada atual corresponde com a entrada pré-histórica.
Para facilidade de descrição, a caverna está tradicionalmente subdividida num certo número de zonas, denominadas salas ou corredores. Os nomes, imaginários, devem-se em parte a H. Breuil e fazem, com frequência referência à arquitetura religiosa:
  • a primeira sala é a "Sala dos Touros" ou "Rotonda", de 17 m por 6 m de largura e 7 de altura;
  • prolonga-se pelo "Divertículo axial", uma galeria mais estreita na mesma direção, mais ou menos do mesmo tamanho;
  • depois da Sala dos Touros, à direita do Divertículo axial, acede-se à "Passagem", um corredor de dez metros;
  • na prolongação da Passagem abre-se a "Nave", outro corredor mais elevado, com cerca de vinte metros;
  • a Nave prossegue com uma parte não decorada, pois as paredes são pouco apropriadas, seguindo logo até ao "Divertículo dos Felinos", um estreito corredor com cerca de vinte metros;
  • A "Abside" é uma sala redonda que se abre para Oeste, na confluência da Passagem e a Nave;
  • O "Poço" abre-se no fundo da Abside. Seu acesso supõe uma baixada de 4 a 5 metros até ao começo do nível inferior.
As grutas não podem ser visitadas devido à exalação de CO2, porque a emissão desse gás, pela respiração, pode desfazer a pintura.

Lascaux II
Perante os indícios de deterioração das pinturas, surgidos a partir dos anos 50, originados principalmente pelo gás carbónico da respiração dos visitantes, em 1963, foi tomada a decisão de encerrar a gruta às visitas de turistas, tendo sido, desde então, adotadas diversas medidas para controlar a atmosfera interior da gruta, a qual recuperou progressivamente o seu brilho original.
Como alternativa à significativa procura turística, foi construída uma réplica de uma parte representativa da caverna ("Divertículo axial" e "Sala dos Touros"). O projeto foi parcialmente financiado pela venda do original ao Estado, em 1972. Parado em 1980, foi logo retomado pelo departamento da Dordogne, sendo inaugurado em 1983.
Uma dupla camada de betão permitiu reproduzir fielmente a caverna original. As obras parietais foram logo reproduzidas por uma equipa dirigida por M. Peytral.
Situada a 200 m do original, a réplica, batizada como Lascaux II, foi inaugurada a 18 de julho de 1983.

segunda-feira, julho 17, 2017

Quino, o criador da Mafalda, faz hoje 85 anos

Joaquín Salvador Lavado Tejón (Guaymallén, 17 de julho de 1932) mais conhecido como Quino, é um pensador, historiador gráfico e criador de banda desenhada.

A obra mais famosa de Quino é a tira cómica Mafalda, publicada entre os anos 1964 e 1973. Editada em tiras nos jornais, Mafalda questionava todos os problemas políticos, de género e até científicos que afligiam sua alma infantil e, ao mesmo tempo, refletia o conflito que as pessoas da época enfrentavam, sobretudo com a progressiva mudança dos costumes e a já incipiente introdução da tecnologia no quotidiano.


ADENDA: passam hoje setenta anos sobre a descoberta da Gruta de Moinhos Velhos, que é mais conhecida com as Grutas de Mira de Aire. Uma descoberta memorável...!

sexta-feira, abril 09, 2010

I Passeio Pedestre - Nos Trilhos da Raposa


I PASSEIO PEDESTRE

11 de Abril de 2010


CAMINHAR PELA PROTECÇÃO DOS MOINHOS


O Centro de Interpretação Científico-Ambiental das Grutas da Moeda comemora o Dia Mundial dos Moinhos.



O Centro de Interpretação Científico-Ambiental das Grutas da Moeda, em parceria com o Grupo de Cantares do Planalto de S. Mamede, promove um passeio pedestre no próximo dia 11 de Abril, pelos trilhos do Planalto de S. Mamede, como forma de comemorar do Dia Mundial dos Moinhos que se assinala no dia 7 de Abril.

Será o I PASSEIO PEDESTRE "NOS TRILHOS DA RAPOSA” e, tal como o nome indica, consistirá num passeio a pé, cujo percurso inclui parte da já conhecida Rota dos Moinhos, passando ainda por um outro novo percurso denominado de Trilho das Raposas, com uma duração que rondará as duas horas e meia.

O programa prevê que os participantes se encontrem no largo das Grutas da Moeda pelas 09.00 horas, a partir de onde serão transportados de autocarro até à conhecida aldeia de Pia do Urso.

Aqui terá início o passeio pela serra, onde, para além de se poderem deslumbrar com as magnificas paisagens, os caminheiros farão uma visita aos Moinhos existentes ao longo do percurso. Este passeio pedestre conta com inúmeras surpresas, que a organização mantém nos segredos dos deuses, e termina no largo das Grutas da Moeda, onde será servido um almoço típico.

O programa do I PASSEIO PEDESTRE não fica por aqui. Inclui também uma visita guiada às belíssimas Grutas da Moeda e ao Centro de Interpretação Científico-Ambiental.

Com a realização deste passeio pedestre, os organizadores pretendem não apenas possibilitar um dia diferente a todos os amantes das caminhadas, mas também chamar a atenção da comunidade local para o inestimável valor patrimonial dos nossos moinhos tradicionais, de forma a motivar e coordenar vontades e esforços de proprietários, organizações associativas, Autarquias locais, Museus, investigadores, molinólogos, entusiastas e amigos dos moinhos.

Para participar nesta iniciativa basta inscrever-se através do e-mail info@grutasmoeda.com ou por telefone (244 703 838) ou telemóvel (919 741 212). O custo por pessoa é de 12,50 €, podendo ainda participar as crianças com mais de 8 anos, mediante o pagamento de 10 €.

Os pais que tenham crianças com idade inferior a 8 anos e queiram participar no evento, podem deixar as crianças no OFICINA DA CRIATIVIDADE. Este é um espaço onde as crianças mais pequenas ficarão em segurança, acompanhadas por animadoras e onde terão oportunidade de desenvolver inúmeras actividades lúdicas. Os interessados em usufruir deste serviço gratuito, devem fazê-lo no acto da sua inscrição.

Outras informações, contactar: mariete.ferreira@grutasmoeda.com

Inscrições até 09.04.2010 (hoje).

Link para o Cartaz - AQUI

sábado, março 27, 2010

Mais uma espécie humana descoberta?

Achados na Sibéria podem revelar ramo hoje extinto da humanidade que vivia há 40 mil anos

Descoberto fóssil de nova espécie de homem?

Os cientistas na gruta onde foi feita a descoberta

A lasca de osso encontrada na Sibéria terá pertencido a uma espécie humana desconhecida - e hoje extinta - que coexistiu há 40 mil anos com os Neandertais e o homem moderno.

Quando olhou para os resultados, Johannes Krause, do Instituto Max Planck de Leipzig, na Alemanha, pensou que tinha havido um erro. Fez mais umas análises para ter a certeza de que o material genético era autêntico e muito antigo – e não o produto de uma qualquer contaminação. Quando acabou os testes, as dúvidas tinham desaparecido: estava mesmo perante “um novo tipo de ADN de homem primitivo”, como contou ontem numa conferência de imprensa telefónica.

Espantado e excitado, Krause quis dar logo a incrível notícia ao seu colega Svante Pääbo – um dos mais reputados especialistas mundiais de paleoantropologia genética –, com quem tinha realizado a análise genética de uma lasca de osso fossilizado de um dedo com 30 a 50 mil anos de idade, encontrado numa gruta do Sul da Sibéria. Pääbo estava nesse momento em viagem nos Estados Unidos e, quando atendeu o telemóvel do outro lado do Atlântico, Krause lembra-se de lhe ter dito para se sentar.

“O resultado era tão absolutamente espantoso que pensei que Johannes estava a pregar-me uma partida”, disse por seu lado Pääbo durante a mesma áudio-teleconferência, organizada pela revista Nature, que amanhã publica os resultados em questão.

O que tinham descoberto que era tão fora do vulgar? Um bocado de ADN humano inédito, pertencente a uma linhagem diferente das duas principais que até aqui se sabia que tinham habitado na Europa e na Ásia naquela altura: os Neandertais e os Homo sapiens (os Neandertais extinguiram-se há uns 28 mil anos). Mas hoje, essa visão mudou. “Há 40 mil anos, o planeta tinha mais gente do que pensávamos”, escreve na Nature Terence Brown, da Universidade de Manchester, num comentário ao trabalho dos investigadores alemães.

Contudo, a descoberta de uma potencial nova espécie humana não é em si inédita: a última, a do pequeno Homem das Flores, ou Hobbit, descoberto na Indonésia, aconteceu em 2003. Mas o que torna a nova descoberta notável, acrescenta Brown, é que, “pela primeira vez, uma nova espécie de humanos é descrita não a partir da morfologia dos seus ossos fossilizados, mas a partir da sua sequência de ADN”.

Comparação genética
Por enquanto, Krause, Pääbo e os seus colegas não sequenciaram ainda o ADN do núcleo das células, mas apenas o ADN mitocondrial do fóssil desenterrado em 2008 na Gruta Denisova, nos Montes Altai da Ásia Central – a ponta do osso de um dedo mínimo (não sabem se da mão esquerda ou direita) que terá pertencido a uma criança de cinco a sete anos de idade, frisam ainda os investigadores.

O ADN mitocondrial é um pequeno anel de material genético que se encontra dentro das mitocôndrias – as baterias das células – e que existe em muito maiores quantidades do que o resto do ADN. Utilizando técnicas de ponta desenvolvidas por estes mesmos cientistas para estudar o ADN dos Neandertais e de outras espécies extintas, foi possível ler cada “letra” desse ADN mitocondrial 156 vezes – tornando a probabilidade de erros de leitura extremamente remota.

A seguir, os cientistas compararam esse ADN mitocondrial com o de 54 seres humanos actuais, um homem moderno que viveu há 30 mil anos, seis Neandertais, um bonobo e um chimpanzé. E, como escrevem na Nature, constataram que enquanto a sequência dos Neandertais difere da do homem moderno em 202 posições (ou “letras” do ADN mitocondrial), a sequência vinda do dedo de Denisova difere em 385 posições. “É duas vezes mais distante de nós do que a dos Neandertais”, salienta Pääbo.

Isto sugere que o antepassado comum mais recente das três espécies terá vivido (em África) há cerca de um milhão de anos e que, na árvore da família humana, “o ramo que deu origem ao homem da Sibéria bifurcou -se muito tempo antes da separação dos ramos dos homens modernos e dos Neandertais”, lê-se num outro artigo também hoje publicado na mesma revista. “Se assim for, a suposta nova espécie terá saído de África aquando de uma migração até agora desconhecida, entre a do Homo erectus, há 1,9 milhões de anos, e a do antepassado dos Neandertais (...), há 300 mil a 500 mil anos.” (Diga-se, a título comparativo, que os nossos antepassados terão saído de África há uns 60 mil anos.)

Krause e Pääbo permanecem muito prudentes quanto a dizer que se trata mesmo de uma nova espécie. Afinal de contas, o ADN mitocondrial representa apenas uma muito pequena parte da história genética, uma vez que é transmitido exclusivamente por via matrilinear directa. O ADN mitocondrial é indubitavelmente inédito, insistem ambos, mas só a sequência do ADN nuclear é que poderá dizer se se trata de uma nova espécie ou não. Os cientistas também já conseguiram extrair ADN nuclear do fóssil de Denisova e estão actualmente a fazer a sua sequenciação, que deverá estar pronta “dentro de uns meses”.

Pääbo, entretanto recuperado da surpresa inicial, acredita que poderá haver muitas outras descobertas do mesmo género, sobretudo nas regiões mais frias do planeta, onde o clima permite a conservação do ADN dos fósseis – não só na Sibéria, mas também na Rússia e no Norte da China. “Até agora, a nova criatura que transportou este ADN para fora de África não tinha sido apanhada pelos nossos radares”, explica o cientista. Mas no fundo “não seria surpreendente [encontrarem] outras”.

Enquanto não obtiverem a sequência dos cromossomas sexuais contidos no ADN nuclear, os investigadores não vão saber se o dono do dedo de Denisova era homem ou mulher. Mas já lhe deram uma alcunha: X-woman. Só para lembrar que o ADN mitocondrial é matrilinear – e porque, dizem, gostam de imaginar que era uma mulher.

Descoberta de mais pinturas rupestres alentejanas

Com mais de cinco mil anos
Investigadores da Universidade de Évora descobrem pinturas rupestres numa gruta do Alentejo

As pinturas têm mais de cinco mil anos e pertencem ao período do Neolítico e Calcolítico

Uma equipa da Licenciatura e do Mestrado de Arqueologia da Universidade de Évora (UE) descobriu um conjunto de pinturas rupestres numa gruta situada sob o altar de uma Igreja na vila de Alegrete, no concelho de Portalegre. "Do ponto de vista patrimonial (igreja, gruta e pinturas rupestres) é de uma importância extrema este achado", disse hoje à Lusa Jorge Oliveira, professor responsável pelos trabalhos de arqueologia da UE.

"Este achado é importante porque traz consigo uma memória de cinco mil anos de história e de devoção naquele espaço", sublinhou. O acesso à gruta, onde foram descobertas as pinturas rupestres esquemáticas de cor avermelhada, faz-se através de uma pequena porta oculta sob o altar da Ermida de Nossa Senhora da Lapa, espaço de culto erguido nos campos circundantes à vila de Alegrete.

De acordo com Jorge Oliveira, as pinturas rupestres, com mais de cinco mil anos, pertencem ao período do Neolítico e Calcolítico.

Ainda que parcialmente cobertas por cal, estas pinturas revelam, segundo os especialistas, uma continuada sacralização do espaço, ao qual está associada uma antiquíssima lenda relacionada com um cavaleiro medieval.

"As pessoas visitam aquele espaço todos os anos, principalmente quando se realiza a romaria em honra de Nossa Senhora da Lapa, mas a comunidade não sabia bem o que ia visitar, nem tinha conhecimento daquelas pinturas", relatou.

Jorge Oliveira, que considera aquela ermida construída entre os séculos XVI e XVII de "elevado interesse religioso", apelidou também de "elevado interesse etnográfico" o culto desenvolvido pelos populares em redor de uma lenda relacionada com um cavaleiro medieval.

A equipa da Licenciatura e do Mestrado de Arqueologia da UE vai iniciar, na segunda-feira, os primeiros trabalhos de estudo daquele sítio histórico, no âmbito de um protocolo estabelecido entre a Junta de Freguesia de Alegrete e a universidade.

Numa primeira fase, além da elaboração do levantamento topográfico do local proceder-se-á à fotografia e decalque das pinturas já visíveis e a prospecções arqueológicas na área envolvente da ermida.

A continuação dos trabalhos está prevista para o próximo Verão, prevendo-se a limpeza da cal que cobre grande parte das pinturas. "Vai ser complicado trabalhar naquele espaço pela ausência de luz e a cal que cobre algumas das pinturas também não vai facilitar o nosso trabalho", disse.

A equipa de trabalho da UE está ainda a equacionar a possibilidade de sondagens arqueológicas no interior da gruta.

Os trabalhos arqueológicos foram recentemente aprovados pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) e autorizados pela Diocese de Portalegre e Castelo Branco, que tutela aquela ermida.

"A gruta tem um potencial arqueológico interessante que nos vai possibilitar uma escavação que nos poderá levar à identificação de que tipo de vivências ou depósitos arqueológicos é que estão no chão desta gruta", concluiu.



NOTA: a notícia, bem escrita, só peca por se esquecer que, até para divulgar, a referência à Gruta do Escoural...