quinta-feira, março 15, 2018

O pintor Salvator Rosa morreu há 345 anos

 
Salvator Rosa (Arenella, Nápoles, 20 de junho de 1615 - Roma, 15 de março de 1673) foi um pintor, poeta, ator e músico italiano do período barroco.
Estudou pintura em Nápoles, sob a influência do pintor e gravurista espanhol José de Ribera. Em Florença, Rosa dispôs do financiamento do cardeal Giovanni Carlo de' Medici e transformou a sua própria casa num círculo artístico, literário e musical conhecido como Accademia dei Percossi.

O astrónomo Lacaille nasceu há 305 anos

Abbé Nicolas-Louis de La Caille, comumente chamado de Lacaille (Rumigny, 15 de março de 1713 - 21 de março de 1762), foi um astrónomo francês, conhecido principalmente pelo seu trabalho de catalogação de estrelas (cerca de 10.000) e por ter nomeado 14 constelações das 88 atuais. Calculou e colocou em tabela uma lista de eclipses para 1.800 anos.

Biografia 
Lacaille estudou Teologia, Matemática e Astronomia no College de Lisieux em París. No ano de 1739 foi ajudante de Cassini na determinação do meridiano de Paris e em 1741 foi eleito membro da Academia de París. Durante os anos de 1750-1754 dedicou-se a estudar as estrelas e constelações do hemisfério austral, com este intuito viajou até ao Cabo da Boa Esperança na parte mais austral do continente africano. Com base nestas observações publicou o Coelum Australe Stelliferum, a sua obra mais importante.

O médico inglês John Snow nasceu há 205 anos

John Snow (York15 de março de 1813 – Londres16 de junho de 1858) foi um médico inglês, considerado pai da epidemiologia moderna. Em 1853 receberia o título de sir, após ter anestesiado a rainha Vitória no parto sem dor do seu oitavo filho, Leopoldo de Albany, facto que ajudou a divulgar a técnica entre os médicos da época.
Demonstrou que o cólera era causado pelo consumo de águas contaminadas com matérias fecais, ao comprovar que os casos dessa doença se agrupavam nas zonas onde a água consumida estava contaminada com fezes, na cidade de Londres, no ano de 1854. Nesse ano cartografou num mapa do distrito do Soho os poços de água, localizando como culpado o poço existente em Broad Street, em pleno coração da epidemia. Snow recomendou à comunidade fecha-lo, com o que foram diminuindo os casos da doença. Este episódio é considerado como um dos exemplos mais precoces no uso do método geográfico para a descrição de casos de uma epidemia.

Bret Michaels - 55 anos!

Bret Michael Sychak, mais conhecido como Bret Michaels, (Butler, Pensilvânia, 15 de março de 1963) é um cantor de hard rock, popular por fazer parte da banda Poison; também é um aclamado cantor, especialmente do género Glam Metal, o qual a banda Poison popularizou, mas o seu trabalho a solo tem  blues e country combinados com Heavy Metal.
É considerado o 40º dos "100 melhores vocalistas do Heavy Metal" superando muitos cantores excelentes e já vendeu mais de 35 milhões de cópias com os Poison. A sua carreira solo começou em 1998 e também esteve bem no álbum que lançou em 2008 intitulado "Rock My World". Em 2010 lançou o seu novo álbum "Custom Built", com músicas novas e outras pré-gravadas, mas fez novas versões.
Era conhecido pelo alcunha de "Bad Boy", devido ao facto de possuir diabetes e, antes dos shows do Poison, injetar em si mesmo a insulina, confundindo os media, que declaravam que ele usava drogas.
 

O poeta renascentista Sá de Miranda morreu há 460 anos

Francisco de Sá de Miranda (Coimbra, 28 de agosto de 1481 - Amares, 15 de março de 1558) foi um poeta português, introdutor do soneto e do Dolce Stil Nuovo na nossa língua.
Francisco de Sá de Miranda nasceu em Coimbra: possivelmente em 28 de agosto de 1481 (data em que D. João II subiu ao trono, dizem os biógrafos). Outros autores apontam para a data de "27 de outubro de 1495". Meio-irmão de Mem de Sá, era filho de Gonçalo Mendes de Sá, cónego da Sé de Coimbra e de Inês de Melo, solteira, nobre, e neto paterno de João Gonçalves de Crescente, cavaleiro fidalgo da Casa Real, e de sua mulher Filipa de Sá que viveram em São Salvador do Campo em (Barcelos) e em Coimbra, no episcopado de D. João Galvão. Estudou Gramática, Retórica e Humanidades na Escola de Santa Cruz. Frequentou depois a Universidade, ao tempo estabelecida em Lisboa, onde fez o curso de Leis alcançando o grau de doutor em Direito, passando de aluno aplicado a professor considerado e frequentando a Corte até 1521, datando-se de então a sua amizade com Bernardim Ribeiro, para o Paço, compôs cantigas, vilancetes e esparsas, ao gosto dos poetas do século XV. O Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, impresso em 1516, publica treze poesias do Doutor Francisco de Sá. Os seus versos, à maneira dos trovadores da época, já revelam o carácter do homem e a vivacidade e cultura do seu espírito. Sá de Miranda começou imitando os poetas do Cancioneiro General de Hernan Castillo, impresso em 1511, glosando, em castelhano, os motes ou cantigas de Jorge Manrique e de Garcia Sanchez. Nunca abandonou as formas tradicionais da redondilha, antes e depois de conhecer e aceitar a escola italiana, e de introduzir em Portugal o verso decassílabo.
  
(...)
  
Influenciou decisivamente escritores seus contemporâneos e posteriores, como António Ferreira, Diogo Bernardes, Pero Andrade de Caminha, Luís de Camões, D. Francisco Manuel de Melo ou ainda, mais recentemente, Jorge de Sena, Gastão Cruz e Ruy Belo, entre outros, manifestando alguns textos destes autores nítida intertextualidade com textos mirandinos, sobretudo com o tão conhecido soneto «O Sol é grande, caem co'a calma as aves».
 

O Sol é Grande

O sol é grande, caem co’a calma as aves,
do tempo em tal sazão, que sói ser fria;
esta água que d’alto cai acordar-m’-ia
do sono não, mas de cuidados graves.

Ó cousas, todas vãs, todas mudaves,
qual é tal coração qu’em vós confia?
Passam os tempos vai dia trás dia,
incertos muito mais que ao vento as naves.

Eu vira já aqui sombras, vira flores,
vi tantas águas, vi tanta verdura,
as aves todas cantavam d’amores.

Tudo é seco e mudo; e, de mestura,
também mudando-m’eu fiz doutras cores:
e tudo o mais renova, isto é sem cura!

Tim Maia morreu há vinte anos...

Tim Maia, nome artístico de Sebastião Rodrigues Maia (Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942 - Niterói, 15 de março de 1998), foi um cantor, compositor, maestro, produtor musical, instrumentista e empresário brasileiro, responsável pela introdução do estilo soul na música popular brasileira e reconhecido mundialmente como um dos maiores ícones da música no Brasil. As suas músicas eram marcadas pela rouquidão da sua voz, sempre grave e carregada, conquistando o público e consagrando muitos sucessos.
 
(...)
 
Em 8 março de 1998, enquanto gravava um show para a televisão no Teatro Municipal de Niterói, Tim Maia se sentiu mal e foi internado com crise hipertensiva e edema pulmonar. Um quadro grave de infecção desenvolveu-se nos dias seguintes e acabou morrendo, com 55 anos, em 15 de março daquele ano, causando grande comoção no Rio de Janeiro e em todo o Brasil.
   
  

quarta-feira, março 14, 2018

O pintor suiço Ferdinand Hodler nasceu há 165 anos

Self-portrait, 1916

Ferdinand Hodler (Bern, March 14, 1853 – Geneva, May 19, 1918) was one of the best-known Swiss painters of the nineteenth century. His early works were portraits, landscapes, and genre paintings in a realistic style. Later, he adopted a personal form of symbolism he called "parallelism".
 
 Woodcutter, 1910
 

Celeste Rodrigues faz hoje 95 anos...

Maria Celeste Rebordão Rodrigues, celebrizada como Celeste Rodrigues (Alpedrinha, Fundão, 14 de março de 1923) é uma fadista portuguesa, irmã mais nova de Amália Rodrigues.
 
 

O naturalista e divulgador científico Félix Rodríguez de la Fuente nasceu há noventa anos

Félix Samuel Rodríguez de la Fuente (Poza de la Sal, Burgos; 14 de marzo de 1928-Shaktoolik, Alaska; 14 de marzo de 1980) fue un naturalista y divulgador ambientalista español, defensor de la naturaleza, y realizador de documentales para radio y televisión, destacando entre ellos la exitosa e influyente serie El hombre y la Tierra (1974-1980). Licenciado en medicina por la Universidad de Valladolid y autodidacta en biología, fue un personaje polifacético de gran carisma cuya influencia ha perdurado a pesar del paso de los años.​ Su saber abarcó campos como la cetrería y la etología, destacando en el estudio y convivencia con lobos. Casado con Marcelle Geneviève Parmentier Lepied.
Ejerció además como expedicionario, guía de safaris fotográficos en África, conferenciante y escritor. Contribuyó en gran medida a la concienciación ecológica de España en una época en la que el país todavía no contaba con un movimiento de defensa de la naturaleza. Su repercusión no fue solo a nivel nacional sino también internacional y se calcula que sus series de televisión, emitidas en numerosos países y plenamente vigentes hoy en día, han sido vistas por varios cientos de millones de personas. Murió en Alaska, Estados Unidos, junto con dos colaboradores y el piloto al accidentarse la aeronave que los transportaba mientras hacían una filmación aérea para uno de sus documentales.

O astronauta Frank Borman faz hoje noventa anos

Frank Frederick Borman II (Gary, 14 de março de 1928) foi o astronauta norte-americano que comandou a primeira circum-navegação da Lua a bordo da missão Apollo VIII, em dezembro de 1968.
Nascido na pequena cidade de Gary, no estado de Indiana, EUA, Borman sofria de graves problemas de sinusite na infância, o que fez com que a sua família se mudasse para Tucson, no Arizona, onde cresceu e tomou contacto com a aviação aos 15 anos de idade.
Graduado pela Academia Militar de West Point em 1950,  tornou-se piloto de caça e de testes da Força Aérea, até entrar para a NASA no segundo grupo de astronautas selecionado pela agência, em 1962.


NASA
A sua primeira missão no espaço foi no comando da nave Gemini VII, em 1965, juntamente com o astronauta James Lovell, que realizou o primeiro encontro entre duas naves em órbita, com a Gemini VI, ficando em órbita 14 dias, o mais longo período no espaço de uma missão Gemini.
Em dezembro de 1968 realizou o voo pelo qual seria mais conhecido, no comando da Apollo VIII, em direção à Lua, a primeira missão tripulada a circum-navegar o nosso satélite, mostrando que a NASA era capaz de construir um foguete em condições de levar missões tripuladas à Lua e pousar nesta.
No dia de Natal, durante a transmissão de televisão desde a órbita lunar, Borman leu passagens do Livro do Génesis ao vivo, o que causou controvérsia entre a audiência pública, resultando na recomendação da NASA para que os astronautas se abstivessem de transmitir mensagens de fé pessoal durante as missões, motivo pelo qual Edwin Aldrin, um dos tripulantes da futura Apollo XI, comungaria sozinho e em silêncio dentro do Módulo Eagle, na superfície lunar.
Com a reputação de ter sido um sério líder entre o grupo de astronautas da sua época, Frank Borman retirou-se da NASA em 1970, fazendo carreira executiva na companhia Eastern Airlines, chegando a comandar a empresa durante os anos 70 e 80.
Vive nos dias de hoje em Tucson, onde reconstrói e voa em diversos aviões antigos da II Guerra Mundial e da Guerra da Coreia.

Primeira imagem da Terra no horizonte lunar - foto tirada pela tripulação da Apollo VIII

Quincy Jones - 85 anos!

Quincy Delight Jones Jr. (Chicago, 14 de março de 1933) é um empresário, arranjador vocal e produtor musical norte-americano de bandas sonoras.
Durante 50 anos na indústria do entretenimento o trabalho de Jones foi indicado para 79 Grammy Award, sendo premiado com 27 destes, e um Grammy Legends Award em 1991. Ele é mais conhecido por ajudar o ícone cultural Michael Jackson a produzir o álbum Thriller, que viria a ser o álbum mais vendido de todos os tempos, e a canção "We Are the World".

Carreira
Nascido em Illinois, Jones descobriu a música na escola primária o que o levou a aprender trompete. Quando tinha 10 anos a sua família mudou para Bremerton, Washington, onde se tornou amigo do jovem Ray Charles, que mais tarde lhe ensinou braille. Os dois formaram um duo e tocaram em casamentos locais e em clubes de jazz.
Em 1951, com 18 anos, ganhou uma bolsa de estudos para a Schillinger House (agora conhecida como Berklee College of Music) em Boston. Contudo, abandonou os estudos quando recebeu uma oferta para viajar como trompetista com o lendário bandleader Lionel Hampton. Quando ainda viajava com Hampton, mostrou um jeito pouco comum para arranjar canções. Jones mudou-se para Nova York, onde recebeu vários pedidos de arranjos para artistas como Sarah Vaughan, Count Basie, Duke Ellington, Gene Krupa e o seu agora velho amigo Ray Charles.
Em 1956, Jones viajou novamente como trompetista e diretor musical da Dizzy Gillespie Band numa turnê pelo Oriente Médio e América do Sul patrocinada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. No retorno para os Estados Unidos obteve um contrato da ABC Paramount Records e iniciou a sua carreira de gravações como líder de sua própria banda.
Jones mudou-se para Paris em 1957. Estudou composição musical e teoria com Nadia Boulanger e Olivier Messiaen. Também tocou no no mítico Olympia. Jones foi diretor musical na Barclay Disques, o distribuidor francês da Mercury Records e durante os anos 50 Jones viajou muito pela Europa com várias orquestras de jazz. Formou a sua própria big band e organizou uma turnê pela América do Norte e Europa. Embora a turnê fosse um sucesso de crítica, um mau planeamento orçamental fez dela um desastre económico e levou Jones a uma crise financeira. Irving Green, chefe da Mercury Records, trouxe Jones de volta com um empréstimo e um novo trabalho como diretor musical da divisão da companhia em Nova York. Em 1964, Jones foi promovido a vice-presidente da companhia, se tornando assim o primeiro afro-americano a ocupar tal cargo. O ano de 1964 também viu Jones derrubar outra barreira social: a convite do diretor Sidney Lumet ele compôs a primeira de suas 33 maiores bandas sonoras. O resultado foi a lendária banda sonora de The Pawnbroker.
Com Hollywood acenando, Jones rescindiu com a Mercury Records e mudou-se para Los Angeles para compor bandas sonoras a tempo integral. Algumas das suas composições mais célebres foram para os filmes: Walk, Don't Run, In Cold Blood, In the Heat of the Night, Bob and Carol and Ted and Alice, Cactus Flower, Italian Job, The Getaway e A Cor Púrpura. Também compôs para televisão, incluindo os shows Ironside, Sanford and Son e The Cosby Show, assim como a música-tema de The New Bill Cosby Show chamada "Chump Change", que mais tarde foi usada como tema do show de jogos de Mark Goodson-Bill Todman chamado Now You See It.
Nos anos 60, Jones trabalhou como arranjador para alguns dos mais importantes artistas da era, incluindo Miles Davis, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Peggy Lee, e Dinah Washington. As gravações a solo de Jones também foram aclamadas, incluindo Walking in Space, Gula Materi, Smackwater Jack and Ndeda, You've Got It Bad, Girl, Body Heat, Mellow Madness, I Heard That e The Dude.
  
Parceria lendária com Michael Jackson
Enquanto trabalhava no filme The Wiz, Jones conheceu Michael Jackson, que lhe pediu conselhos sobre qual produtor Quincy indicaria para trabalhar com ele no seu próximo álbum na carreira a solo.
Surpreendentemente, o nome que Quincy indicou foi o seu próprio. Formou-se ali a dupla de maior sucesso do mundo da música. O primeiro disco de Jackson com colaboração de Quincy, Off the Wall (1979), vendeu 40 milhões de cópias, tornando-se um dos mais aclamados discos de música negra do século XX. O trabalho seguinte, Thriller (1982), alcançou um sucesso sem precedentes, vendendo 100 milhões de cópias e tornou-se o álbum mais vendido de todos os tempos. Jones também trabalhou no terceiro álbum a solo de Jackson, intitulado Bad (1987), que vendeu 30 milhões de cópias mundialmente e que ficou durante algum tempo como o segundo álbum mais vendido da história.
Após Bad, Michael e Jones se separaram. Em uma entrevista de 2002, quando perguntado se trabalharia de novo com Jones, respondeu, "a porta estará sempre aberta". Após a cerimónia de 1984 do Grammy Awards, Jones usou a sua influência junto de Jackson para reunir os maiores artistas americanos em um estúdio para gravar a legendária canção We Are The World para angariar fundos para as vítimas da fome na Etiópia. Quando as pessoas se espantaram com a sua habilidade para fazer com que todos trabalhassem unidos, Jones explicou que ele apenas deixou uma placa na porta dizendo: "Deixe seu ego na porta".

Pós-Michael Jackson
Em 1993, Jones colaborou com David Saltzman para produzir o extravagante concerto An American Reunion, uma celebração da início do mandato de Bill Clinton como presidente dos Estados Unidos. Saltzman e Jones decidiram unir as suas consideráveis forças e formar a companhia Quincy Jones/David Saltzman Entertainment (QDE) com a Time Warner Inc.. QDE é uma companhia que produz tecnologia de media, filmes, programas para a televisão (The Fresh Prince of Bel Air, inclusive é o próprio Quincy Jones que dirige o taxi na abertura do programa) e publicações literárias (as revistas Vibe e Spin).
Em 2001 publicou a sua autobiografia Q: The Autobiography of Quincy Jones.
No mesmo ano, a sua fundação, a Quincy Jones Listen Up Foundation, construiu mais de 100 casas para a fundação Nelson Mandela na África do Sul.
Em 2004, ao lado de Carlos Santana, Alicia Keys, Oprah Winfrey, Angelina Jolie, Fher (de Mana), Evander Holyfield, Chris Tucker, e vários outros músicos, celebridades, dignitários, e políticos, produziu o concerto "WE Are The Future" para uma audiência de mais de meio milhão de pessoas em Roma, Itália. O concerto angariou fundos para a fundação Quincy Jones Listen Up Foundation.
Em 2013 foi devidamente homenageado, introduzido, com um belo discurso de Oprah Winfrey, no Rock and Roll Hall of Fame.

Ativismo social
O ativismo social de Quincy Jones começou nos anos 60 com o apoio do Dr. Martin Luther King Jr. Jones é um dos fundadores do Instituto para a Música Negra Americana (IBAM) cujos eventos buscam obter fundos para a criação de uma biblioteca nacional de arte e música afro-americana. Também é um dos fundadores do Black Arts Festival (Festival de Artes Negras) na sua cidade natal,  Chicago. Durante muitos anos tem trabalhado ao lado de Bono, dos U2, em vários trabalhos filantrópicos. Ele é o fundador da Quincy Jones Listen Up Foundation, uma fundação que dá aos jovens acesso à tecnologia, educação, cultura e música. Um dos programas da organização é um intercâmbio intercultural entre os jovens carentes de Los Angeles e da África do Sul. Jones apoia vários associações sociais incluindo o NAACP, GLAAD, Jogos da Paz e AmFAR.

Música Brasileira 
Grande pesquisador, incentivador e observador de todas manifestações musicais de qualidade, Jones é um grande admirador da música brasileira. Entre os seus artistas favoritos figuram Simone, a qual cita como "uma das maiores cantoras do mundo", Milton Nascimento, Gilson Peranzzetta, Ivan Lins, entre outros da bossa nova.

Michael Caine - 85 anos

Michael Caine, nascido Maurice Joseph Micklewhite (Londres, 14 de março de 1933), é um premiado ator e produtor de cinema britânico, duas vezes vencedor do Óscar da Academia para Melhor Ator Coadjuvante (pelas suas atuações em Hannah and Her Sisters e The Cider House Rules).
Michael Caine serviu no Exército Britânico na Guerra da Coreia, nos anos cinquenta. Estreou no cinema com o filme A Hill in Korea, de 1956, no qual interpreta um cabo do exército britânico. O seu primeiro papel de destaque no cinema foi no filme Zulu, de 1964, dirigido por Cy Endfield. Caine ficou popular numa série de filmes realizados nos anos sessenta, no auge da Guerra Fria, nos quais interpretou um espião inteligente e racional chamado Harry Palmer.
Caine foi nomeado para cinco Óscars, sendo ele e Jack Nicholson são os únicos atores a terem sido nomeados para um Óscar de atuação em cada uma das últimas cinco décadas (situação em 2007). Além deste, outro feito de Caine é estar presente em mais de cem filmes ao longo da sua carreira.
  

O ator Billy Crystal faz hoje setenta anos

William "Billy" Edward Crystal (Nova Iorque, 14 de março de 1948) é um ator, escritor, produtor e diretor norte-americano.
Os seus pais são judeus-americanos e chamam-se Jack e Helen. Jack Crystal, o seu pai, trabalhava no Commodore Music Shop.
Crystal entrou na Universidade de Marshall em Huntington, Virgínia Ocidental com uma bolsa de estudos como atleta de baseball, jogo que aprendeu com o seu pai. Contudo, ele nunca jogou em Marshall e a bolsa foi suspensa no seu primeiro ano. Crystal, então, retornou para Nova Iorque com a sua futura esposa, Janice Goldfinger, com quem teve duas filhas. Estudou direção de cinema e televisão na Universidade de Nova Iorque.
Billy Crystal já apresentou nove vezes a entrega dos Óscares e possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em 6925 Hollywood Boulevard.

O príncipe Alberto II do Mónaco fz hoje sessenta anos

Alberto II (Monaco-Ville, 14 de março de 1958), é o chefe da Casa de Grimaldi e, desde 2005, o príncipe soberano do principado do Mónaco.
É o único filho do príncipe Rainier III de Mônaco (1923-2005), a quem sucedeu, e da sua esposa, a atriz norte-americana Grace Kelly (1929-1982). Tem duas irmãs, a princesa Carolina do Mónaco e a princesa Stéphanie do Mónaco. Alberto II possui o tratamento de Sua Alteza Sereníssima.
Em 10 de dezembro de 2014 nasceram os seus dois filhos legítimos, frutos do seu casamento com Charlene do Mónaco: uma menina, Gabriela, e um menino, Jaime. O bebé do sexo masculino foi nomeado herdeiro do trono monegasco, com o título de Sua Alteza Sereníssima, o Príncipe Herdeiro do Mónaco, Marquês de Baux, enquanto Gabriella tem o título de Condessa de Carladès.
 
Nascimento, juventude e educação
Nascido no Palácio do Príncipe do Mónaco, o príncipe Alberto obteve seu diploma de baccalauréat ao final de seu ensino secundário no liceu Albert I, no ano de 1976. Foi um campista e, durante a década de 70, atuou como supervisor por seis verões em Camp Tecumseh, próximo do lago Winnipesaukee, em Moultonborough, Nova Hampshire.
Em 1977, depois de passar um ano treinando as suas tarefas como príncipe, Albert foi matriculado em Amherst College, em Massachusetts, onde estudou ciência política, economia, música e literatura inglesa. Também se juntou à fraternidade Chi Psi.
Passou o verão de 1979 viajando pela Europa e pelo Oriente Médio. Formou-se em 1981, com um Bachelor of Arts em ciência política. Albert também realizou um programa de intercâmbio na Universidade de Bristol, na Inglaterra.

Desporto
 O príncipe foi um ávido desportista, praticando cross-country, lançamento do dardo, andebol, natação, judo, ténis, remo, vela, squash e esgrima. É o patrono das equipas de futebol do Mónaco. Participou de competições de bobsled nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1988, 1992, 1994, 1998 e 2002. É membro do Comité Olímpico Internacional desde o ano de 1985.
  
Vida pessoal
Houve muita discussão a respeito do longo estado de solteiro do príncipe, embora Albert tenha recebido bastante atenção da imprensa por ter namorado atrizes e modelos conhecidas, tais como Angie Everhart, Catherine Oxenberg, Brooke Shields, Claudia Schiffer e Victoria Zdrok.
Em 10 de fevereiro de 2006, na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, o príncipe Albert foi visto acompanhado da ex-nadadora sul-africana Charlene Wittstock. Foram vistos juntos de novo num evento do Grande Prémio do Mónaco.
Em agosto de 2006, ela participou do baile anual da Cruz Vermelha na presença da família principesca monegasca, gerando mais especulações sobre o seu relacionamento com Albert.
Em março de 2008, a revista francesa Point de Vue escreveu que Albert e Charlene se iriam casar no verão de 2008, o que não se verificou.
Ambos continuaram comparecendo em eventos juntos, separados ou ao lado de membros da família Grimaldi. Em junho de 2010, foi anunciado que estavam noivos. O casamento realizou-se em 2011.
O príncipe Alberto é um dos proprietários da Yoctocosmos (a sua rede social) e membro do Fórum Económico Mundial.
 
Casamento e filhos
O Príncipe Alberto II casou em 1 de julho de 2011, numa cerimonia civil com Charlene Wittstock. A cerimonia religiosa ocorreu a 2 de julho de 2011. O noivado havia sido anunciado em junho de 2010.
Em meados de 2014 o casal anunciou que Charlene estava esperando o primeiro filho. Mais tarde se confirmou que eram gémeos. Jacques e Gabriela nasceram a 10 de dezembro de 2014.
 

Feliz Dia do Pi...!

O Dia do Pi é comemorado em 14 de março (3/14 na notação norte-americana), por 3,14 ser a aproximação mais conhecida de π. O auge das comemorações acontece à 1:59 da tarde (porque 3,14159 = π arredondado até a 5ª casa decimal).
 
(...)
  
Se arredondarmos π para a sétima casa decimal, teremos 3,1415926, fazendo da 1:59:26 do dia 14 de março o Segundo do Pi (existe uma discussão a respeito, para alguns o Segundo do Pi foi em 14 de março de 1592, às 6:53:58).
14 de março também é o dia do nascimento de Albert Einstein, o que agrega mais fãs das ciências exatas às comemorações.
A primeira comemoração do Dia do Pi aconteceu no museu Exploratorium de São Francisco, em 1988, com público e funcionários marchando em torno de um dos espaços circulares do museu, e depois consumindo tortas de frutas; no ano seguinte, o museu acrescentou pizza ao menu do Dia do Pi.
  
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Em inglês, o nome da constante (pi) e a palavra torta (pie) têm pronúncia idêntica. Por isso a tradição de comer tortas nesse dia. Mas como a constante tem íntima relação com as medidas do círculo, são aceites quaisquer pratos preparados em forma redonda.

O geólogo Alexander du Toit nasceu há 140 anos

Alexander Logue Du Toit, (Rondebosch, 14 de março de 1878 - Cidade do Cabo, 25 de fevereiro de 1948), foi um famoso geólogo sul africano, cujo trabalho contribuiu para a maior aceitação da teoria da deriva continental das placas tectónicas.
Biografia
Du Toit nasceu em Rondebosch, perto da Cidade do Cabo, na África do Sul. Estudou Geologia na Universidade da Cidade do Cabo e no Royal Technical College, em Glasgow, na Escócia. Foi também professor no Royal College of Science, em Londres, Inglaterra. Entre 1903 e 1920, ao serviço da Geological Commission of the Cape of Good Hope (Comissão de Geologia do Cabo da Boa Esperança), realizou um extenso trabalho de cartografia do seu próprio país. Algum tempo depois, em 1923, Du Toit viajou para a América do Sul onde efectuou um meticuloso trabalho que o levou a concluir que as rochas naquele continente eram muito similares às encontradas em África.
Este estudo veio dar maior consistência à teoria expressa em dois artigos publicados em 1912 pelo meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener, então com 32 anos de idade. Baseado em evidências geológicas, paleontológicas e geométricas, Wegener defendia que, até há 200 milhões de anos, os continentes estavam reunidos num único supercontinente, designado Pangeia (do grego: toda a Terra), e que, nessa ocasião, se teria iniciado um processo de fragmentação e deriva.
Alexander Du Toit, tornou-se um dos mais activos defensores das ideias de Wegener e, depois de anos de estudo, propôs que a Pangeia se teria fracturado em duas grandes massas continentais. Inicialmente descreveu as suas descobertas num livro publicado em 1927, intitulado "A Geological Comparison of South America and Africa" (Comparação Geológica da América do Sul e de África), onde sugeria que os dois continentes haviam estado unidos. Du Toit aprofundou a ideia num novo livro intitulado "Our Wandering Continents: An Hypothesis of Continental Drift" (Os Nossos Continentes Errantes: Uma Hipótese de Deriva Continental), em 1937. Nesta obra, propôs que, após uma fragmentação inicial de Pangeia, se formaram dois blocos continentais distintos. Os actuais continentes do hemisfério sul haviam outrora estado juntos num único supercontinente, a que chamou Gondwana, e os continentes do hemisfério norte também haviam estado unidos num outro supercontinente que designou de Laurásia. Esta teoria é hoje amplamente aceite entre os geólogos.
Du Toit faleceu em 25 de fevereiro de 1948, na Cidade do Cabo, no seu país natal.
Uma cratera de 75 quilómetros de diâmetro no planeta Marte foi designada Du Toit em homenagem ao trabalho deste geólogo e cientista de renome mundial.
 

Marx morreu há 135 anos

O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, Geografia, História, Direito, Sociologia, Literatura, Pedagogia, Ciência Política, Antropologia, Biologia, Psicologia, Economia, Teologia, Comunicação, Administração, Design, Arquitetura, entre outras. Numa pesquisa realizada pela Radio 4, da BBC, em 2005, foi eleito o maior filósofo de todos os tempos.
 
Juventude
Marx foi o segundo de nove filhos, de uma família de origem judaica de classe média da cidade de Tréveris, na época no Reino da Prússia. A sua mãe, Henriette Pressburg (1771–1840), era judia holandesa e seu pai, Herschel Marx (1759–1834), um advogado e conselheiro de Justiça. Herschel descendia de uma família de rabinos que se converteu ao cristianismo luterano em função das restrições impostas à presença de membros de etnia judaica no serviço público, quando Marx ainda tinha seis anos. Os seus irmãos eram Sophie (f. 1883), Hermann (1819-1842), Henriette (1820-1856), Louise (1821-1893), Emilie (adotado por seus pais), Caroline (1824-1847) e Eduard (1834-1837).
Em 1830, Marx iniciou os seus estudos no Liceu Friedrich Wilhelm, em Tréveris, ano em que eclodiram revoluções em diversos países europeus. Ingressou mais tarde na Universidade de Bona para estudar Direito, transferindo-se no ano seguinte para a Universidade de Berlim, onde o filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel, cuja obra exerceu grande influência sobre Marx, foi professor e reitor. Em Berlim, Marx ingressou no Clube dos Doutores, que era liderado por Bruno Bauer. Ali perdeu o interesse pelo Direito e voltou-se para a Filosofia, tendo participado ativamente do movimento dos Jovens Hegelianos. O seu pai faleceu neste mesmo ano. Em 1841, obteve o título de doutor em Filosofia com uma tese sobre as "Diferenças da filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro". Impedido de seguir uma carreira académica, tornou-se, em 1842, redator-chefe da Gazeta Renana (Rheinische Zeitung), um jornal da província de Colónia; conheceu Friedrich Engels neste mesmo ano, durante visita deste a redação do jornal.
 
Envolvimento político
Em 1843, a Gazeta Renana foi fechada após publicar uma série de ataques ao governo prussiano. Tendo perdido o seu emprego de redator-chefe, Marx mudou-se para Paris. Lá assumiu a direção da publicação Anais Franco-Alemães e foi apresentado a diversas sociedades secretas de socialistas. Antes ainda da sua mudança para Paris, Marx casou-se, no dia 19 de junho de 1843, com Jenny von Westphalen, a filha de um barão da Prússia com a qual mantinha noivado desde o início dos seus estudos universitários (noivado que foi mantido em sigilo durante anos, pois as famílias Marx e Westphalen não concordavam com a união).
Do casamento de Marx com Jenny von Westphalen, nasceram cinco filhos: Franziska, Edgar, Eleanor, Laura, Jenny Longuet e Guido, além de um natimorto. Ao que consta, Franziska, Edgar e Guido morreram na infância, provavelmente pelas péssimas condições materiais a que a família estava submetida. Marx também teve um filho nascido da sua relação amorosa com a militante socialista e empregada da família Marx, Helena Demuth. Solicitado por Marx, Engels assumiu a paternidade da criança, Frederick Delemuth, e, pagando uma pensão, entregou-o a uma família de um bairro proletário de Londres.
No tratamento pessoal — Leandro Konder ressalta — Marx foi produto de seu tempo: "Antes de poder contestar a sociedade capitalista Marx pertencia a ela, estava espiritualmente mais enraizado no solo da sua cultura do que admitiria", e que diante dos padrões da Inglaterra vitoriana mostrou: "traços típicos das limitações de seu tempo". Como meninas aristocráticas, as suas filhas tinham aulas de piano, canto e desenho, mesmo que não tivessem desenvoltura para tais atividades artísticas.
Também em 1843, Marx conheceu a Liga dos Justos (que mais tarde tornar-se-ia Liga dos Comunistas). Em 1844, Friedrich Engels visitou Marx em Paris por alguns dias. A amizade e o trabalho conjunto entre ambos, que se iniciou nesse período, só seria interrompido com a morte de Marx. Na mesma época, Marx também se encontrou com Proudhon, com quem teve discussões polémicas e muitas divergências, e conheceu fugazmente Bakunin, então refugiado do czarismo russo e militante socialista. No seu período em Paris, Marx intensificou os seus estudos sobre economia política, os socialistas utópicos franceses e a história da França, produzindo reflexões que resultaram nos Manuscritos de Paris, mais conhecidos como Manuscritos Económico-Filosóficos. De acordo com Engels, foi nesse período que Marx aderiu às ideias socialistas.
De Paris, Marx ajudou a editar uma publicação de pequena circulação chamada Vorwärts!, que contestava o regime político alemão da época. Por conta disto, Marx foi expulso da França em 1845 a pedido do governo prussiano. Migrou então para Bruxelas, para onde Engels também viajou. Entre outros escritos, a dupla redigiu na Bélgica o Manifesto comunista. Em 1848, Marx foi expulso de Bruxelas pelo governo belga. Juntamente com Engels, mudou-se para Colónia, onde fundam o jornal Nova Gazeta Renana. Após ataques às autoridades locais publicados no jornal, Marx foi expulso de Colónia em 1849. Até 1848, Marx viveu confortavelmente com os rendimentos provenientes dos seus trabalhos, o seu salário e presentes de amigos e aliados, além da herança legada pelo seu pai. Entretanto, em 1849 Marx e a sua família enfrentaram grave crise financeira; após superarem dificuldades conseguiram chegar a Paris, mas o governo francês proibiu-os de fixar residência no seu território. Graças, então, a uma campanha de arrecadação de donativos promovida por Ferdinand Lassalle na Alemanha, Marx e família conseguem migrar para Londres, onde fixaram residência definitiva.
 
Morte
Encontrando-se deprimido por conta da morte de sua esposa, ocorrida em dezembro de 1881, Marx desenvolveu, em consequência dos problemas de saúde que suportou ao longo de toda a vida, bronquite e pleuresia, que causaram o seu falecimento em 1883. Foi enterrado como apátrida no Cemitério de Highgate, em Londres.
Muitos dos amigos mais próximos de Marx prestaram homenagem ao seu funeral, incluindo Wilhelm Liebknecht e Friedrich Engels. O último disse as seguintes palavras:
Marx era, antes de tudo, um revolucionário. A sua verdadeira missão na vida era contribuir, de um modo ou de outro, para o derrube da sociedade capitalista e das instituições estatais por esta suscitadas, contribuir para a libertação do proletariado moderno, que ele foi o primeiro a tornar consciente da sua posição e de suas necessidades, consciente das condições de sua emancipação. A luta era seu elemento. E ele lutou com uma tenacidade e um sucesso com quem poucos puderam rivalizar. (…) Como consequência, Marx foi o homem mais odiado e mais caluniado do seu tempo. Governos, tanto absolutistas como republicanos, deportaram-no dos seus territórios. Burgueses, quer conservadores ou ultrademocráticos, porfiavam entre si para lançar difamações contra ele. Tudo isso punha de lado, como se fossem teias de aranha, não tomando conhecimento, só respondendo quando a necessidade extrema o compelia a tal. E morreu amado, reverenciado e chorado por milhões de colegas trabalhadores revolucionários - das minas da Sibéria até à Califórnia, de todas as partes da Europa e da América - e atrevo-me a dizer que, embora, muito embora, possa ter tido muitos adversários, não teve nenhum inimigo pessoal.
Em 1954, o Partido Comunista Britânico construiu uma lápide com o busto de Marx sobre seu túmulo, até então de decoração muito simples. Na lápide encontram-se inscritos o parágrafo final do Manifesto Comunista ("Proletários de todos os países, uni-vos!") e um trecho extraído das Teses sobre Feuerbach: "Os filósofos apenas interpretaram o mundo de várias maneiras, enquanto que o objetivo é mudá-lo.