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quinta-feira, março 14, 2024

O príncipe Alberto II do Mónaco comemora hoje 66 anos


Alberto II
(Monaco-Ville, 14 de março de 1958), é o chefe da Casa de Grimaldi e, desde 2005, o príncipe soberano do principado do Mónaco.
É o único filho varão do príncipe Rainier III de Mónaco (1923-2005), a quem sucedeu, e da sua esposa, a atriz norte-americana Grace Kelly (1929-1982). Tem duas irmãs, a princesa Carolina do Mónaco e a princesa Stéphanie do Mónaco. Alberto II possui o tratamento de Sua Alteza Sereníssima.
Em 10 de dezembro de 2014 nasceram os seus dois filhos legítimos, frutos do seu casamento com Charlene do Mónaco: uma menina, Gabriela, e um menino, Jaime. O bebé do sexo masculino foi nomeado herdeiro do trono monegasco, com o título de Sua Alteza Sereníssima, o Príncipe Herdeiro do Mónaco, Marquês de Baux, enquanto Gabriella tem o título de Condessa de Carladès.
     

  

 

sábado, fevereiro 10, 2024

A princesa Alice do Mónaco nasceu há 166 anos

 

  
Maria Alice Heine (Nova Orleães, 10 de fevereiro de 1858Paris, 22 de dezembro de 1925), por vezes referida simplesmente como Alice Heine, foi a segunda esposa de Alberto I, Príncipe de Mónaco, o trisavô do atual Príncipe de Mónaco, Alberto II.
Tendo usado os títulos de Princesa de Mónaco e de Duquesa de Richelieu, foi um influente membro da alta sociedade no final do século XIX e no início do século XX. Marcel Proust usou-a como inspiração para a figura da princesa de Luxemburgo na sua obra Em Busca do Tempo Perdido.
 
Biografia
Maria Alice Heine nasceu no nº 900 da Rue Royale, no Bairro Francês (French Quarter em inglês, Vieux Carré em francês) de Nova Orleães, Louisiana, nos Estados Unidos. Era filha de pais judeus, de origem alemã. O pai, Michael Heine, era o líder de uma proeminente família de banqueiros de Berlim e Paris, e sobrinho do poeta Heinrich Heine. Tinha emigrado da Alemanha para Paris em 1840, e partido para Nova Orleães em 1843, onde tinha casado e instalado como banqueiro e construtor civil de sucesso. A sua mãe, Amelie Miltenberger, era filha de um arquiteto cuja família tinha construído três grandes mansões interligadas na Rue Royale.
Devido à Guerra Civil Americana, a família Heine resolveu regressar a França, onde a beleza e riqueza da jovem herdeira a transformaram num dos pontos de interesse da alta sociedade parisiense. A&M Heine, a firma da sua família, ajudou a financiar o imperador Napoleão III no esforço de guerra contra a Prússia, na Guerra Franco-Prussiana de 1870-1871.
Depois de se converter ao catolicismo, Alice casou-se, a 27 de fevereiro de 1875, com Jean-Marie Odet Armand Chapelle, marquês de Jumilhac e 7º duque de Richelieu. Este casamento gerou um filho, Armand Chapelle, que, com a morte do seu pai (a 28 de junho de 1880), foi o 8º e último duque de Richelieu. Com apenas vinte e um anos, Alice passou a ser a duquesa viúva de Richelieu.
A 30 de outubro de 1889, Alice Heine casou-se com Alberto I, Príncipe do Mónaco, que teve o seu primeiro casamento, com Maria Vitória Hamilton, anulado alguns anos antes, em 1880. O casamento foi, a princípio, aparentemente feliz, com Alice, devido à sua experiência e aptidão natural para os negócios, assumindo um importante papel na gestão do Principado. O seu papel foi determinante para transformar o Mónaco num dos grandes centros culturais da época e para aumentar substancialmente a afluência de turistas.
O príncipe batizou dois dos seus navios de investigação em honra da princesa (o Princesse Alice e o Princesse Alice II). Descoberto durante uma das expedições de Albert I aos Açores, a bordo do Princesse Alice II, o grande banco existente ao sul da ilha do Pico foi batizado de Banco Princesa Alice.
Albert I era um devotado oceanógrafo, passando grande parte do seu tempo no mar. Durante as ausências do marido, Alice mostrou grande interesse pela cultura, em especial pela ópera. Conheceu e acabou por se enamorar por Isidore de Lara, um compositor e galã de origem britânica, então muito em voga na ópera monegasca. Em 1902 o romance foi descoberto pelo príncipe, que, à vista do público e em plena Salle Garnier, esbofeteou a princesa quando, na noite de 18 de fevereiro, se dirigiam para o camarote real, para assistir à estreia de Le Jongleur de Notre-Dame.
Albert I e a Pricesa Alice separaram-se, judicialmente, a 30 de maio de 1902, no Mónaco, e a 3 de junho de 1902, na França, mas nunca se divorciaram formalmente. Após o falecimento do príncipe, vinte anos mais tarde, Alice passou a usar o título de princesa viúva de Mónaco. Nunca mais voltou a casar.
  
    

(imagem daqui)

domingo, novembro 12, 2023

Grace Kelly nasceu há 94 anos...

     
Grace Patricia Grimaldi, nome de casada de Grace Patricia Kelly, (Filadélfia, 12 de novembro de 1929 - Monte Carlo, Mónaco, 14 de setembro de 1982) foi uma premiada atriz norte-americana, vencedora do Óscar na categoria Melhor Atriz e que, após o seu casamento com Rainier III, príncipe-soberano do Mónaco, se tornou a princesa do Mónaco, sendo conhecida também como Princesa Grace do Mónaco.
Grace é considerada a décima terceira lenda do cinema mundial pelo Instituto americano do cinema. A sua morte se deu em virtude de um acidente automobilístico em 14 de setembro de 1982. Kelly é também considerada, além de um ícone da moda, a "princesa mais bonita da história". Como atriz, estrelou onze filmes, entre eles "Amar é sofrer", pelo qual ganhou o Óscar de Melhor Atriz e o Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático. No total, a atriz recebeu dez nomeações para os principais prémios da indústria cinematográfica mundial, tais como o BAFTA e o Globo de Ouro, dos quais venceu seis vezes.
    
      

quinta-feira, setembro 14, 2023

Grace do Mónaco morreu há quarenta e um anos...

   
Grace Patricia Kelly (Filadélfia, 12 de novembro de 1929 - Monte Carlo, Mónaco, 14 de setembro de 1982) foi uma premiada atriz norte-americana, vencedora do Óscar na categoria de Melhor Atriz e, após o seu casamento com Rainier III, príncipe-soberano de Mónaco, tornou-se a princesa consorte do Mónaco, sendo conhecida também como a Princesa Grace do Mónaco.
    
(...)
    
Em 14 de setembro de 1982, Grace Kelly morreu num acidente automobilístico em Monte Carlo, Mónaco. O carro que a princesa dirigia saiu da estrada e caiu num despenhadeiro, causando um derrame cerebral e, consequentemente, a sua morte, aos cinquenta e dois anos. Após a sua morte, especulou-se que a sua filha mais nova, Stéphanie, dirigia o automóvel no momento do acidente. Tal informação, no entanto, é negada pela própria Stéphanie, afirmando não se sentir culpada pela morte de sua mãe "porque não tinha nada a ver com o acidente".
    
   

quinta-feira, agosto 24, 2023

Léo Ferré nasceu há 107 anos

  
Léo Ferré (Mónaco, 24 de agosto de 1916 - Castellina in Chianti, Itália, 14 de julho de 1993) foi um poeta, anarquista e músico franco-monegasco. Enquanto músico, foi autor, compositor e intérprete de um grande número de canções. Viveu no Mónaco, em Paris, no departamento de Lot e na Toscânia, onde terminou os seus dias.
  
Infância
Ferré era filho de Joseph Ferré, diretor do pessoal do casino de Monte Carlo e de Marie Scotto, costureira de origem italiana. Interessou-se muito cedo pela música. Com apenas sete anos integra o coro da catedral do Mónaco e aí aprende solfejo e harmonia. Descobre a polifonia entrando em contacto com as obras de Palestrina e de Tomás Luis de Victoria. Mais tarde descobre Beethoven.

Carácter da sua obra
O elevado nível poético das letras das suas numerosas canções costuma reflectir um inconformismo radical, de cunho anarquista, e a qualidade da música e da interpretação, situam-no entre os maiores vultos da moderna canção francesa. Autor de duas grandes séries de canções sobre textos de Baudelaire e Louis Aragon, utilizou também poemas de Ronsard, Apollinaire, Arthur Rimbaud entre outros.

 


sexta-feira, julho 14, 2023

Música adequada à data...

Léo Ferré morreu há trinta anos...

     
Léo Ferré (Mónaco, 24 de agosto de 1916 - Castellina in Chianti, Itália, 14 de julho de 1993) foi um poeta, anarquista e músico franco-monegasco. Enquanto músico foi autor, compositor e intérprete de um grande número de canções. Viveu no Mónaco, em Paris, no departamento de Lot e na Toscânia, onde terminou os seus dias.
    
Infância
Ferré era filho de Joseph Ferré, diretor de pessoal do casino de Monte Carlo e de Marie Scotto, costureira de origem italiana. Interessou-se muito cedo pela música. Com apenas sete anos integra o coro da catedral do Mónaco e aí aprende solfejo e harmonia. Descobre a polifonia entrando em contacto com as obras de Palestrina e de Tomás Luis de Victoria. Mais tarde descobre Beethoven, representando um concerto na ópera de Monte Carlo.
    
Caráter da sua obra
O elevado nível poético das letras das suas numerosas canções costuma refletir um inconformismo radical, de cunho anarquista, e a qualidade da música e da interpretação situam-no nos maiores vultos da moderna canção francesa. Autor de duas grandes séries de canções sobre textos de Baudelaire e Louis Aragon, utilizou também poemas de Ronsard, Apollinaire, Arthur Rimbaud entre outros.
    

 


Hoje é dia de ouvir música anarquista...

segunda-feira, junho 26, 2023

Alberto I, príncipe do Mónaco e oceanógrafo, morreu há cento e um anos...

   
Alberto I (Albert Honoré Charles Grimaldi) (Paris, 13 de novembro de 1848Paris, 26 de junho de 1922), também conhecido por Albert do Mónaco, foi príncipe reinante do Mónaco de 10 de setembro de 1889 a 26 de junho de 1922). Alberto I, notabilizou-se pelas pesquisas oceanográficas que empreendeu no Mediterrâneo, no Atlântico e no Ártico, tendo fundado o Museu Oceanográfico do Mónaco, uma instituição de referência em oceanografia, e diversas instituições ligadas à exploração dos oceanos. Foi um pioneiro na investigação científica do oceano profundo, de cujo labor resultaram diversos trabalhos de grande valor científico sobre a biologia e sistemática da fauna das zonas abissais. Realizou diversas campanhas nos Açores, a ele se devendo a descoberta do grande Banco Princesa Alice, a sul da ilha do Pico e da Fossa do Hirondelle, ambos nos Açores.
   
(...)
   
No decurso das suas expedições oceanográficas, Alberto I tornou-se um visitante assíduo dos Açores, estabelecendo relações estreitas com as comunidades piscatórias das ilhas. Desta relação resultou que o príncipe Alberto tivesse sido padrinho de batismo de várias crianças nas ilhas.
Algumas das mais antigas fotografias conhecidas da ilha do Corvo e dos seus habitantes foram feitas pelo príncipe e por membros das suas expedições. O mesmo acontece em relação à baleação açoriana, estudada e descrita pela primeira vez pelo príncipe.
Quando, no decurso de uma das suas expedições, o príncipe descobriu um grande banco a sul da ilha do Pico, que ele denominou Banco Princesa Alice, o nome do navio de investigação (e da esposa), Alberto I mandou publicar o facto nos jornais açorianos, ajudando depois na organização de expedições de reconhecimento por parte dos pescadores açorianos.
Em sinal de reconhecimento, quase todas as cidades e vilas piscatórias açorianas dedicaram uma rua ao príncipe monegasco. Em Ponta Delgada a grande alameda que liga o aeroporto à cidade denomina-se Avenida Príncipe do Mónaco e existe um busto do príncipe na Avenida Infante D. Henrique (marginal); em Angra do Heroísmo, uma das ruas do litoral citadino é a Rua Príncipe do Mónaco; na Horta, o importante observatório meteorológico, construído a instâncias de Aberto I, denomina-se Observatório Príncipe do Mónaco.
Na obra auto-biográfica de Alberto I, La Carrière d'un Navigateur, são múltiplas as referências aos Açores.
Esta relação com os Açores também se traduziu numa íntima amizade com El-Rei D. Carlos I de Portugal, o monarca português de então, o qual também visitou os Açores em 1901. Ambos partilhavam a paixão pelo mar e pela oceanografia.
      
      

quarta-feira, maio 31, 2023

O príncipe Rainier III do Mónaco nasceu um século...


Rainier III,
Príncipe do Mónaco, de nome completo Rainier Louis Henri Maxence Bertrand Grimaldi (Mónaco, 31 de maio de 1923 - Mónaco, 6 de abril de 2005), reinou no Principado do Mónaco quase cinquenta e seis anos, fazendo dele um dos monarcas que reinaram por mais tempo durante o século XX. Embora tenha ficado mais conhecido fora da Europa por se ter casado com a atriz dos Estados Unidos Grace Kelly,  Rainier foi também responsável por reformas na constituição de Mónaco e pela expansão da economia do principado; não somente por meio de sua tradicional base de jogos de fortuna e azar como também por meio do turismo. Os lucros com jogos correspondem, na atualidade, a três por cento da receita anual da nação. Quando Rainier ascendeu ao trono, em 1949, correspondiam a mais de noventa e cinco por cento. Antes da sua morte, era o segundo monarca no mundo que há mais tempo reinava.
Rainier nasceu no Mónaco como o único filho do príncipe Pierre do Mónaco, duque de Valentinois (nascido conde Pierre de Polignac), e da sua esposa, a princesa hereditária Princesa Charlotte, Duquesa de Valentinois. Nascida na Argélia, sua mãe era a única filha do príncipe Luís II do Mónaco e de Marie Juliette Louvet. Ela foi mais tarde legitimada, por meio de uma adoção formal, e, subsequentemente, foi nomeada herdeira do trono monegasco. O seu pai era um nobre da Bretanha com sangue francês e espanhol. Ele adotou o sobrenome da sua esposa, Grimaldi, com o seu casamento e foi feito Príncipe do Mónaco pelo seu sogro.
Rainier tinha apenas uma irmã, a Princesa Antoinette, Baronesa de Massy, que se tornou uma figura impopular quando tentou colocar os seus filhos na linha de sucessão, exigindo que a princesa Kelly deixasse o país.
O príncipe estudou em Summer Fields School, em St Leonards-on-Sea, Inglaterra, e mais tarde em Stowe School, uma prestigiada escola pública inglesa em Buckinghamshire. Depois, foi matriculado no Instituto Le Rosey, no Cantão de Vaud, Suíça, antes de continuar seus estudos na Universidade de Montpellier, França, onde obteve um grau de bacharel das artes. Terminou sua educação no Institut d'Etudes Politiques de Paris.
O avô materno de Rainier, o príncipe Luís II, tinha sido um general na armada francesa durante a Primeira Guerra Mundial. Durante a Segunda Guerra Mundial, Rainier serviu como oficial de artilharia na armada. Como subtenente, lutou corajosamente durante a contra-ofensiva alemã na Alsácia. Depois da guerra, ele ganhou a Croix de guerre e a Bronze Star Medal, tornando-se cavaleiro da Legião de Honra da França.
Em 9 de maio de 1949, Rainier tornou-se o príncipe-soberano do Mónaco com a morte do príncipe Luís II. A sua mãe já tinha renunciado aos seus direitos em seu favor, em 1926.
Depois de um namoro que conteve "um bom ideal de apreciação de ambos os lados", o príncipe Rainier, a 19 de abril de 1956, casou com a atriz americana, vencedora de um Óscar, Grace Kelly (1929-1982). Eles tiveram três filhos juntos:
O Príncipe Rainier teve onze netos:
Após a morte de sua esposa, falecida no hospital depois de sofrer um acidente automobilístico nas colinas de Mónaco, Rainier envolveu-se romanticamente com uma prima distante, a princesa Ira von Fürstenberg, uma ex-atriz de cinema, designer de joias, herdeira da Fiat e ex-cunhada da designer de moda Diane von Fürstenberg. Assim como ele, ela é descendente da Casa de Zähringen.
O príncipe Rainier III do Mónaco faleceu no dia 6 de abril de 2005, aos 81 anos de idade, no centro cardiotorácico do principado. Encontra-se sepultado na Catedral de São Nicolau, Monaco-Ville, no Mónaco.
    


        
 
 

quinta-feira, abril 06, 2023

Rainier III do Mónaco morreu há dezoito anos

     
Rainier III, Príncipe do Mónaco, nascido Rainier Louis Henri Maxence Bertrand Grimaldi (Mónaco, 31 de maio de 1923 - Mónaco, 6 de abril de 2005) reinou no Principado do Mónaco durante quase cinquenta e seis anos, fazendo dele um dos monarcas que reinaram por mais tempo durante o século XX. Embora tenha ficado mais conhecido fora da Europa por se ter casado com a atriz dos Estados Unidos Grace Kelly, Rainier foi também responsável por reformas na constituição do Mónaco e pela expansão da economia do principado; não somente por meio de sua tradicional base de jogos de casino como também por meio do turismo. Os lucros com jogos correspondem, na atualidade, a três por cento da receita anual da nação, mas quando Rainier ascendeu ao trono, em 1949, correspondiam a mais de noventa e cinco por cento. Antes da sua morte, era o segundo monarca no mundo que há mais tempo reinava.
         
         
          

terça-feira, março 14, 2023

Alberto II do Mónaco faz hoje 65 anos


Alberto II
(Monaco-Ville, 14 de março de 1958), é o chefe da Casa de Grimaldi e, desde 2005, o príncipe soberano do principado do Mónaco.
É o único filho varão do príncipe Rainier III de Mónaco (1923-2005), a quem sucedeu, e da sua esposa, a atriz norte-americana Grace Kelly (1929-1982). Tem duas irmãs, a princesa Carolina do Mónaco e a princesa Stéphanie do Mónaco. Alberto II possui o tratamento de Sua Alteza Sereníssima.
Em 10 de dezembro de 2014 nasceram os seus dois filhos legítimos, frutos do seu casamento com Charlene do Mónaco: uma menina, Gabriela, e um menino, Jaime. O bebé do sexo masculino foi nomeado herdeiro do trono monegasco, com o título de Sua Alteza Sereníssima, o Príncipe Herdeiro do Mónaco, Marquês de Baux, enquanto Gabriella tem o título de Condessa de Carladès.
     

  

 

sexta-feira, fevereiro 10, 2023

A princesa Alice do Mónaco nasceu há 165 anos

  
Maria Alice Heine (Nova Orleães, 10 de fevereiro de 1858Paris, 22 de dezembro de 1925), por vezes referida simplesmente como Alice Heine, foi a segunda esposa de Alberto I, Príncipe de Mónaco, o trisavô do atual Príncipe de Mónaco, Alberto II.
Tendo usado os títulos de Princesa de Mónaco e de Duquesa de Richelieu, foi um influente membro da alta sociedade no final do século XIX e no início do século XX. Marcel Proust usou-a como inspiração para a figura da princesa de Luxemburgo na sua obra Em Busca do Tempo Perdido.
 
Biografia
Maria Alice Heine nasceu no nº 900 da Rue Royale, no Bairro Francês (French Quarter em inglês, Vieux Carré em francês) de Nova Orleães, Louisiana, nos Estados Unidos. Era filha de pais judeus, de origem alemã. O pai, Michael Heine, era o líder de uma proeminente família de banqueiros de Berlim e Paris, e sobrinho do poeta Heinrich Heine. Tinha emigrado da Alemanha para Paris em 1840, e partido para Nova Orleães em 1843, onde tinha casado e instalado como banqueiro e construtor civil de sucesso. A sua mãe, Amelie Miltenberger, era filha de um arquiteto cuja família tinha construído três grandes mansões interligadas na Rue Royale.
Devido à Guerra Civil Americana, a família Heine resolveu regressar a França, onde a beleza e riqueza da jovem herdeira a transformaram num dos pontos de interesse da alta sociedade parisiense. A&M Heine, a firma da sua família, ajudou a financiar o imperador Napoleão III no esforço de guerra contra a Prússia, na Guerra Franco-Prussiana de 1870-1871.
Depois de se converter ao catolicismo, Alice casou-se, a 27 de fevereiro de 1875, com Jean-Marie Odet Armand Chapelle, marquês de Jumilhac e 7º duque de Richelieu. Este casamento gerou um filho, Armand Chapelle, que, com a morte do seu pai (a 28 de junho de 1880), foi o 8º e último duque de Richelieu. Com apenas vinte e um anos, Alice passou a ser a duquesa viúva de Richelieu.
A 30 de outubro de 1889, Alice Heine casou-se com Alberto I, Príncipe do Mónaco, que teve o seu primeiro casamento, com Maria Vitória Hamilton, anulado alguns anos antes, em 1880. O casamento foi, a princípio, aparentemente feliz, com Alice, devido à sua experiência e aptidão natural para os negócios, assumindo um importante papel na gestão do Principado. O seu papel foi determinante para transformar o Mónaco num dos grandes centros culturais da época e para aumentar substancialmente a afluência de turistas.
O príncipe batizou dois dos seus navios de investigação em honra da princesa (o Princesse Alice e o Princesse Alice II). Descoberto durante uma das expedições de Albert I aos Açores, a bordo do Princesse Alice II, o grande banco existente ao sul da ilha do Pico foi batizado de Banco Princesa Alice.
Albert I era um devotado oceanógrafo, passando grande parte do seu tempo no mar. Durante as ausências do marido, Alice mostrou grande interesse pela cultura, em especial pela ópera. Conheceu e acabou por se enamorar por Isidore de Lara, um compositor e galã de origem britânica, então muito em voga na ópera monegasca. Em 1902 o romance foi descoberto pelo príncipe, que, à vista do público e em plena Salle Garnier, esbofeteou a princesa quando, na noite de 18 de fevereiro, se dirigiam para o camarote real, para assistir à estreia de Le Jongleur de Notre-Dame.
Albert I e a Pricesa Alice separaram-se, judicialmente, a 30 de maio de 1902, no Mónaco, e a 3 de junho de 1902, na França, mas nunca se divorciaram formalmente. Após o falecimento do príncipe, vinte anos mais tarde, Alice passou a usar o título de princesa viúva de Mónaco. Nunca mais voltou a casar.
  
    

(imagem daqui)

sábado, novembro 12, 2022

Grace Kelly nasceu há 93 anos...

     
Grace Patricia Grimaldi, nome de casada de Grace Patricia Kelly, (Filadélfia, 12 de novembro de 1929 - Monte Carlo, Mónaco, 14 de setembro de 1982) foi uma premiada atriz norte-americana, vencedora do Óscar na categoria Melhor Atriz e que, após o seu casamento com Rainier III, príncipe-soberano do Mónaco, se tornou a princesa do Mónaco, sendo conhecida também como Princesa Grace do Mónaco.
Grace é considerada a décima terceira lenda do cinema mundial pelo Instituto americano do cinema. A sua morte se deu em virtude de um acidente automobilístico em 14 de setembro de 1982. Kelly é também considerada, além de um ícone da moda, a "princesa mais bonita da história". Como atriz, estrelou onze filmes, entre eles "Amar é sofrer", pelo qual ganhou o Óscar de Melhor Atriz e o Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático. No total, a atriz recebeu dez nomeações para os principais prémios da indústria cinematográfica mundial, tais como o BAFTA e o Globo de Ouro, dos quais venceu seis vezes.
    
      

quarta-feira, setembro 14, 2022

Música para recordar uma Princesa...

Grace do Mónaco morreu há quarenta anos...

   
Grace Patricia Kelly (Filadélfia, 12 de novembro de 1929 - Monte Carlo, Mónaco, 14 de setembro de 1982) foi uma premiada atriz norte-americana, vencedora do Óscar na categoria de Melhor Atriz e, após o seu casamento com Rainier III, príncipe-soberano de Mónaco, tornou-se a princesa consorte do Mónaco, sendo conhecida também como a Princesa Grace do Mónaco.
    
(...)
    
Em 14 de setembro de 1982, Grace Kelly morreu em um acidente automobilístico em Monte Carlo, Mónaco. O carro que a princesa dirigia saiu da estrada e caiu num despenhadeiro, causando um derrame cerebral e, consequentemente, a sua morte aos cinquenta e dois anos. Após a sua morte, especulou-se que sua filha mais nova, Stéphanie, dirigia o automóvel no momento do acidente. Tal informação, no entanto, é negada pela própria Stéphanie, afirmando não se sentir culpada pela morte de sua mãe "porque não tem nada com o acidente".
    
   

quarta-feira, agosto 24, 2022

Léo Ferré nasceu há 106 anos

  
Léo Ferré (Mónaco, 24 de agosto de 1916 - Castellina in Chianti, Itália, 14 de julho de 1993) foi um poeta, anarquista e músico franco-monegasco. Enquanto músico, foi autor, compositor e intérprete de um grande número de canções. Viveu no Mónaco, em Paris, no departamento de Lot e na Toscânia, onde terminou os seus dias.
  
Infância
Ferré era filho de Joseph Ferré, diretor do pessoal do casino de Monte Carlo e de Marie Scotto, costureira de origem italiana. Interessou-se muito cedo pela música. Com apenas sete anos integra o coro da catedral do Mónaco e aí aprende solfejo e harmonia. Descobre a polifonia entrando em contacto com as obras de Palestrina e de Tomás Luis de Victoria. Mais tarde descobre Beethoven.

Carácter da sua obra
O elevado nível poético das letras das suas numerosas canções costuma reflectir um inconformismo radical, de cunho anarquista, e a qualidade da música e da interpretação, situam-no entre os maiores vultos da moderna canção francesa. Autor de duas grandes séries de canções sobre textos de Baudelaire e Louis Aragon, utilizou também poemas de Ronsard, Apollinaire, Arthur Rimbaud entre outros.

 


quinta-feira, julho 14, 2022

Ni Dieu ni maître...!

Léo Ferré morreu há vinte e nove anos...

     
Léo Ferré (Mónaco, 24 de agosto de 1916 - Castellina in Chianti, Itália, 14 de julho de 1993) foi um poeta, anarquista e músico franco-monegasco. Enquanto músico foi autor, compositor e intérprete de um grande número de canções. Viveu no Mónaco, em Paris, no departamento de Lot e na Toscânia, onde terminou os seus dias.
    
Infância
Ferré era filho de Joseph Ferré, diretor de pessoal do casino de Monte Carlo e de Marie Scotto, costureira de origem italiana. Interessou-se muito cedo pela música. Com apenas sete anos integra o coro da catedral do Mónaco e aí aprende solfejo e harmonia. Descobre a polifonia entrando em contacto com as obras de Palestrina e de Tomás Luis de Victoria. Mais tarde descobre Beethoven, representando um concerto na ópera de Monte Carlo.
    
Caráter da sua obra
O elevado nível poético das letras das suas numerosas canções costuma refletir um inconformismo radical, de cunho anarquista, e a qualidade da música e da interpretação situam-no nos maiores vultos da moderna canção francesa. Autor de duas grandes séries de canções sobre textos de Baudelaire e Louis Aragon, utilizou também poemas de Ronsard, Apollinaire, Arthur Rimbaud entre outros.
    

 


domingo, junho 26, 2022

O Príncipe do Mónaco oceanógrafo, Alberto I, morreu há um século...

   
Alberto I (Albert Honoré Charles Grimaldi) (Paris, 13 de novembro de 1848Paris, 26 de junho de 1922), também conhecido por Albert do Mónaco, foi príncipe reinante do Mónaco de 10 de setembro de 1889 a 26 de junho de 1922). Alberto I, notabilizou-se pelas pesquisas oceanográficas que empreendeu no Mediterrâneo, no Atlântico e no Ártico, tendo fundado o Museu Oceanográfico do Mónaco, uma instituição de referência em oceanografia, e diversas instituições ligadas à exploração dos oceanos. Foi um pioneiro na investigação científica do oceano profundo, de cujo labor resultaram diversos trabalhos de grande valor científico sobre a biologia e sistemática da fauna das zonas abissais. Realizou diversas campanhas nos Açores, a ele se devendo a descoberta do grande Banco Princesa Alice, a sul da ilha do Pico e da Fossa do Hirondelle, ambos nos Açores.
   
(...)
   
No decurso das suas expedições oceanográficas, Alberto I tornou-se um visitante assíduo dos Açores, estabelecendo relações estreitas com as comunidades piscatórias das ilhas. Desta relação resultou que o príncipe Alberto tivesse sido padrinho de batismo de várias crianças nas ilhas.
Algumas das mais antigas fotografias conhecidas da ilha do Corvo e dos seus habitantes foram feitas pelo príncipe e por membros das suas expedições. O mesmo acontece em relação à baleação açoriana, estudada e descrita pela primeira vez pelo príncipe.
Quando, no decurso de uma das suas expedições, o príncipe descobriu um grande banco a sul da ilha do Pico, que ele denominou Banco Princesa Alice, o nome do navio de investigação (e da esposa), Alberto I mandou publicar o facto nos jornais açorianos, ajudando depois na organização de expedições de reconhecimento por parte dos pescadores açorianos.
Em sinal de reconhecimento, quase todas as cidades e vilas piscatórias açorianas dedicaram uma rua ao príncipe monegasco. Em Ponta Delgada a grande alameda que liga o aeroporto à cidade denomina-se Avenida Príncipe do Mónaco e existe um busto do príncipe na Avenida Infante D. Henrique (marginal); em Angra do Heroísmo, uma das ruas do litoral citadino é a Rua Príncipe do Mónaco; na Horta, o importante observatório meteorológico, construído a instâncias de Aberto I, denomina-se Observatório Príncipe do Mónaco.
Na obra auto-biográfica de Alberto I, La Carrière d'un Navigateur, são múltiplas as referências aos Açores.
Esta relação com os Açores também se traduziu numa íntima amizade com D. Carlos I de Portugal, o monarca português de então, o qual também visitou os Açores em 1901. Ambos partilhavam a paixão pelo mar e pela oceanografia.