segunda-feira, dezembro 11, 2023

Música de aniversariante de hoje!

Hoje é dia de ouvir Berlioz...

Mieczyslaw Karlowicz nasceu há 147 anos

     
Mieczysław Karłowicz (11 de dezembro de 1876 – Montes Tatra, 8 de fevereiro de 1909) foi um compositor polaco do romantismo nascido em Wiszniew, hoje denominada Višnieva, pequena localidade na província de Minsk, na Bielorrússia.
      

 


Carlos Gardel nasceu há 133 anos...

     
Carlos Gardel (Tacuarembó ou Toulouse, 11 de dezembro de 1890 - Medellín, 24 de junho de 1935) foi o mais famoso dos cantores de tango argentino, país ao qual chegou aos dois anos de idade.
O seu lugar de nascimento constitui uma questão controversa; alguns sustentam que Gardel teria nascido no interior do Uruguai, no departamento de Tacuarembó, baseando-se em alguns documentos e matérias jornalísticas de época, e seria filho do líder político local Carlos Escayola e de Maria Lelia Oliva, que tinha 13 anos; outros dizem que Gardel teria nascido na cidade francesa de Toulouse como Charles Romuald Gardès, filho de pai ignorado e de Berthe Gardès (1865-1943). Gardel era esquivo sobre o tema e quando indagado dizia: "Nasci em Buenos Aires aos dois anos e meio de idade".
Cantor e ator celebrado em toda a América Latina pela divulgação do tango, iniciou-se como cantor ainda jovem, com o nome artístico de El Morocho, apresentando-se em cafés dos subúrbios da capital argentina. A sua primeira interpretação formal se dá no Teatro Nacional da Avenida Corrientes, no qual também se apresenta Don José Razzano, com quem formaria uma parceria durante vários anos. Pela sensualidade da sua voz, que se presta muito bem à interpretação da milonga – género precursor do tango – torna-se conhecido a partir da canção Mi noche triste, de 1917.
   
(...)
   
Morte
Gardel morreu, num desastre de avião, durante uma turnê, em Medellín, na Colômbia. Nesse acidente morreu também o seu parceiro musical, Alfredo Le Pera. Os seus restos mortais encontram-se no cemitério de La Chacarita, na capital argentina. Em 2003, por proposta do governo uruguaio, a voz de Gardel foi gravada pela Unesco no Programa Memória do Mundo.
   

 


Max Born nasceu há cento e trinta e um anos

   
Max Born (Breslávia, 11 de dezembro de 1882 - Gotinga, 5 de janeiro de 1970) foi um físico e matemático alemão que foi fundamental para o desenvolvimento da mecânica quântica. Também teve contribuições importantes nas áreas da física do estado sólido e da ótica e supervisionou o trabalho de vários físicos notáveis, ​​nas décadas de 20 e 30. Ganhou, em 1954, o Prémio Nobel de Física, pela sua "investigação fundamental na Mecânica Quântica, especialmente na interpretação estatística da função de ondas".
   

O pintor Felix Nussbaum nasceu há 119 anos

Auto Retrato com Cartão de Identidade Judaico (1943)
      
Felix Nussbaum (Osnabrück, 11 de dezembro de 1904 - Auschwitz, 2 de agosto de 1944) foi um pintor alemão de religião judaica, com várias obras que ilustram os horrores do Holocausto, do qual ele foi vítima. Estudou em Hamburgo e Berlim, Arte, livre e aplicada (Freie und Angewandte Kunst). Nos anos 20 e 30 as suas exposições em Berlim tiveram grande sucesso. Com a chegada ao poder dos nazis em 1933, foi obrigado a viver no exílio, em Itália, França e finalmente na Bélgica (Bruxelas) com a sua mulher, a polaca Felka Platek, com quem casou em 1937. Com a ocupação pelos alemães e o regime de Vichy, foi internado num campo de concentração em França. Conseguiu, no entanto fugir, com a sua mulher, e esconder-se na casa de um amigo, também um artista, em Bruxelas. Foi traído e denunciado, em junho de 1944, e imediatamente preso, juntamente com a sua mulher. Foi levado para o campo de concentração de Malines, de onde foi enviado para Auschwitz, onde foi assassinado, a 2 de agosto de 1944, presumivelmente com a sua mulher.

   

Dreiergruppe, 1944
  

O mestre Manoel de Oliveira nasceu há 115 anos...

     
Manoel de Oliveira, de nome completo Manoel Cândido Pinto de Oliveira (Porto, Cedofeita, 11 de dezembro de 1908Porto, Foz, 2 de abril de 2015) foi um cineasta português
 
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A obra de Manoel de Oliveira é marcada por duas tendências opostas presentes em toda a sua filmografia. Em todos os filmes que realizou antes de 1964, curtas e longas-metragens, incluindo Aniki-Bobó (1942) e A Caça (1964) predomina um estilo cinematográfico puro, sem diálogos ou monólogos palavrosos. O Ato da Primavera (1963) é o primeiro filme de Oliveira em que o teatro filmado se torna uma opção e um estilo. O Passado e o Presente (1972) será o segundo. Contradizendo-se na prática, é a propósito deste filme que ele se explica em teoria: enquanto arte cénica, o teatro é bem mais nobre e muitíssimo mais antigo que o cinema e é por isso que este se deve submeter à palavra.
A esta dualidade de Manoel de Oliveira não é estranha a sua educação religiosa. É católico por crença e convicção, mas de ortodoxo nada tem. A dúvida quanto ao corpo da , quanto a certos princípios da sua igreja, assola-o com frequência e isso tem reflexos profundos na sua obra. Essa dúvida é reproduzida no frequente filosofar de muitas das personagens dos seus filmes, em particular nos filmes mais falados, com incarnação de figuras do Evangelho e do ideário cristão, com inúmeras referências bíblicas.
Por muitos anos o teatro filmado, salvo raras exceções, será na obra de Manoel de Oliveira opção dominante, que se extrema com O Sapato de Cetim (1985). Na passagem da década de oitenta para noventa essa tendência atenua-se. Monólogos e diálogos são cantados em Os Canibais (1988), o teatro converte-se em ópera, a palavra deixa de ser crua para ser cantada. Pouco depois, o teatro surge em doses equilibradas com o cinema em A Divina Comédia (1991). Gradualmente e a partir de então o estilo cinematográfico volta a predominar na cinematografia de Oliveira, com filmes mais leves e de menor duração. É de admitir a hipótese de tal se dever, por força das circunstâncias, à necessidade de fazer filmes num formato que não afaste o público, talvez também pela nostalgia dos primeiros filmes que fez.
O seu nome consta da lista de colaboradores da revista de cinema Movimento (1933-1934) e também se encontra colaboração artística da sua autoria na Mocidade Portuguesa Feminina: boletim mensal (1939-1947).
Manoel de Oliveira faleceu a 2 de abril de 2015, às 11.30, vítima de paragem cardíaca. Considerado o realizador mais velho em atividade, foi o único que assistiu à passagem do mudo ao sonoro e do preto e branco à cor. Disse o seguinte numa entrevista ao jornal Diário de Noticias: "Para mim é pior o sofrimento do que a morte. Pois, a morte, é o fim da macacada". Conseguiu concretizar o seu último desejo: "continuar a fazer filmes até à morte". Era tratado por muitas pessoas como "O Mestre".
 
     

Noel Rosa nasceu há 113 anos

   
Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910 - Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, guitarrista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - facto de grande importância, não só para o samba, mas para a história da música popular brasileira. Morto prematuramente, aos 26 anos, por causa de uma tuberculose, deixou um conjunto de canções que se tornaram clássicos dentro do cancioneiro popular brasileiro.
 

 


Alexander Soljenítsin nasceu há cento e cinco anos...


Alexander Issaiévich Soljenítsin (Kislovodsk, 11 de dezembro de 1918 - Moscovo, 3 de agosto de 2008) foi um romancista, dramaturgo e historiador russo cujas obras consciencializaram o mundo quanto aos gulags, sistema de campos de trabalhos forçados existente na antiga União Soviética. Recebeu, sem poder ir a cerimónia, o Nobel de Literatura de 1970. A sua postura crítica sobre o que considerava o esmagamento da liberdade individual pelo estado omnipresente e totalitário implicou a expulsão do autor do país natal e a retirada da respectiva nacionalidade, em 1974.
Alexander Soljenítsin nasceu em Kislovodsk, pequena cidade do sul da Rússia, numa região localizada entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, filho póstumo de Isaac Soljenítsin, um oficial do exército imperial, e da sua jovem viúva, Taisia Soljenítsina. O seu avô materno havia superado as suas origens humildes e adquirido uma grande propriedade na região de Kuban, no sopé da grande cadeia de montanhas do Cáucaso. Durante a Primeira Guerra Mundial, Taisia fora estudar em Moscovo, onde conhecera o seu futuro marido. (Soljenítsin relataria vividamente a história de sua família nas suas obras "Agosto de 1914" e "A Roda Vermelha".)
Em 1918 Taisia encontrou-se grávida, mas pouco depois receberia a notícia da morte do seu marido num acidente de caça. Esse facto, o confisco da propriedade do seu avô pelas novas autoridades comunistas, e a Guerra Civil Russa disputada ao redor, levaram às circunstâncias bastante modestas da infância de Aleksandr. Mais tarde ele diria que a sua mãe lutava pela mera sobrevivência, e que os elos do seu pai com o antigo regime tinham que ser mantidos em segredo. O menino exibia conspícuas tendências literárias e científicas, que a sua mãe incentivava como bem podia. Esta viria a falecer no final de 1939.
Soljenítsin estudou Matemática na Universidade Estatal de Rostov, ao mesmo tempo cursando por correspondência o Instituto de Filosofia, Literatura e História de Moscovo. Durante a Segunda Guerra Mundial participou de ações importantes como comandante de uma companhia de artilharia do Exército Soviético, obtendo a patente de capitão e sendo condecorado em duas ocasiões.
Algumas semanas antes do fim do conflito, já havendo alcançado território alemão na Prússia Oriental, foi preso por agentes da NKVD, por fazer alusões críticas a Estaline em correspondência a um amigo. Foi condenado a oito anos num campo de trabalhos forçados, a serem seguidos por exílio interno  perpétuo.
A primeira parte da pena de Soljenítsin foi cumprida em vários campos de trabalhos forçados; a "fase intermédia", como ele viria a referir-se a esta época, passou-a em uma sharashka, um instituto de pesquisas onde os cientistas e outros colaboradores eram prisioneiros. Dessas experiências surgiria o livro "O Primeiro Círculo", publicado no exterior em 1968. Em 1950 foi enviado a um "campo especial" para prisioneiros políticos em Ekibastuz, Cazaquistão onde trabalharia como pedreiro, mineiro e metalúrgico. Esta época inspiraria o livro "Um Dia na Vida de Ivan Denisovich". Neste campo retiraram-lhe um tumor, mas o seu cancro não chegou a ser diagnosticado.
A partir de março de 1953, iniciou a pena de exílio perpétuo em Kol-Terek, no sul do Cazaquistão. O seu cancro, ainda não detetado, continuou a espalhar-se, e no fim do ano, Soljenítsin encontrava-se próximo da morte. Porém, em 1954 finalmente recebeu tratamento adequado em Tashkent, Uzbequistão, e curou-se. Estes eventos formaram a base de " O Pavilhão dos Cancerosos".
Durante os seus anos de exílio, e após a sua libertação e retorno à Rússia europeia, Soljenítsin, enquanto lecionava em escolas secundárias durante o dia, passava as noites a escrever em segredo. Mais tarde, na breve autobiografia que escreveria ao receber o Nobel de Literatura, relataria que "durante todos os anos, até 1961, eu não estava apenas convencido que sequer uma linha por mim escrita jamais seria publicada durante a minha vida, mas também raramente ousava permitir que os meus íntimos lessem o que eu havia escrito por medo de que o facto se tornasse conhecido".
Publicou ainda nos Estados Unidos uma obra sobre um gigantesco tabu que é a proeminência dos judeus russos no Partido Comunista e na polícia secreta soviética, sendo apelidado de antissemita e desmoralizado no seu exílio.
Soljenítsin regressou à Rússia a 27 de maio de 1994, depois de vinte anos de exílio e morreu em Moscovo a 3 de agosto de 2008, segundo o seu filho, em consequência de uma insuficiência cardíaca aguda.
Encontra-se sepultado no Cemitério do Mosteiro de Donskoi, em Moscovo, na Rússia.
           


          

Sam Cooke morreu há 59 anos...


Samuel Cook (Clarksdale, Mississippi, January 22, 1931  – Los Angeles, California, December 11, 1964), known professionally as Sam Cooke, was an American singer and songwriter. Considered one of the most influential soul artists of all time, Cooke is commonly referred to as the "King of Soul" for his distinctive vocals, pioneering contributions to the genre, and significance in popular music.

     

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Cooke was killed on December 11, 1964, at the Hacienda Motel at 91st and South Figueroa streets in South Central Los Angeles. Answering separate reports of a shooting and a kidnapping at the motel, police found Cooke's body. He had sustained a gunshot wound to the chest, which was later determined to have pierced his heart.

The motel's manager, Bertha Franklin, said she shot him in self-defense. Her account was immediately disputed by Cooke's acquaintances. The motel's owner, Evelyn Carr, said she had been on the telephone with Franklin at the time of the incident. Carr said she overheard Cooke's intrusion and the ensuing conflict and gunshot, and called the police.

The police record states that Franklin fatally shot Cooke, who had checked in earlier that evening. Franklin said Cooke had banged on the door of her office, shouting "Where's the girl?!", in reference to Elisa Boyer, a woman who had accompanied Cooke to the motel, and who had called the police that night from a telephone booth near the motel minutes before Carr had.

 

in Wikipédia

 


A última alunagem de humanos foi há 51 anos...

    
Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional na sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

O Fim do Começo
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
Para explorar esta preciosidade geológica, a direção de voo tinha escolhido uma tripulação de dois homens com, talvez, a mais ampla gama de capacidades de todas as tripulações da Apollo. O comandante Eugene Cernan era um veterano de duas missões anteriores, tendo voado na Gemini IX e na Apollo 10. Era o único comandante que já havia pilotado o Módulo Lunar no espaço e havia poucos, no corpo de astronautas, que conheciam o foguetão tão profundamente. Já o seu co-piloto e piloto do ML Challenger, Harrison "Jack" Schmitt, não apenas conhecia o módulo profundamente, mas também era um geólogo profissional, que havia sido um participante ativo no planeamento das primeiras missões Apollo. Se a região lunar de Taurus-Littrow era um paraíso geológico, então Harrison Schmitt era o geólogo.

A montagem do ALSEP

Após uma alunagem perfeita, Cernan e Schmitt começaram o seu trabalho na superfície, descarregando e montando o jipe lunar e depois as experiências do ALSEP - sigla que denominava o conjunto de material e experiências que acompanhava cada missão. Muitos destas experiências eram exclusivas da Apollo XVII e de vários deles esperava-se que transmitissem informações da estrutura geológica ao redor do vale de Taurus-Littrow. As experiências que já haviam sido usados em missões anteriores, incluíam a experiência de circulação de calor, um detetor de raios cósmicos semelhante ao usado na Apollo XVI e um tubo de  perfuração como aqueles usados nas Apollos XV e XVI.

As novas experiências levados incluíam um instrumento para determinar a composição da fina atmosfera lunar, um invento para detetar meteoritos e um gravímetro de longa duração, feito com a intenção de que fosse um detetor de ondas gravitacionais.

Estatísticas da missão
FoguetãoSaturno V SA-512
Módulo de comandoAmerica
Módulo de serviçoSM-114
Módulo lunarChallenger
Número de tripulantes3
Base de lançamentoLC 39A, no Centro Espacial Kennedy
Lançamento7 de dezembro de 1972
Cabo Kennedy
Alunagem11 de dezembro de 1972
Taurus-Littrow
Aterragem19 de dezembro de 1972
Órbitas3 (Terra), 75 (Lua)
Duração12 d 13 h 51 m 59 s


  Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

Zacky Vengeance celebra hoje quarenta e dois anos

   
Zachary James Baker (Huntington Beach, 11 de dezembro de 1981), mais conhecido pelo seu nome artístico Zacky Vengeance, é o guitarrista principal e fundador da banda de heavy metal dos Estados Unidos Avenged Sevenfold.
   

 


O Protocolo de Quioto começou a ser assinado há 26 anos...

   
O Protocolo de Quioto é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá (em outubro de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvall, Suécia (em agosto de 1990) e que culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil (em junho de 1992) e também reforçava secções da CQNUMC.
Constitui-se no protocolo um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa antropogênicas do aquecimento global.
Discutido e negociado em Quioto no Japão em 1997, foi aberto para assinaturas em 11 de dezembro de 1997 e ratificado em 15 de março de 1999. Sendo necessário que, para este entrasse em vigor, precisou que 55 países, que juntos, produzem 55% das emissões, o ratificassem, assim entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, depois da Rússia o ratificar, em novembro de 2004.
Ele deu origem a um calendário pelo qual os países-membros (principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso (para muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a 15% abaixo das emissões esperadas para 2008).
As metas de redução não são homogéneas a todos os países, colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Países em franco desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.
A redução dessas emissões deverá acontecer em várias atividades económicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas ações básicas:
  • Reformar os setores de energia e transportes;
  • Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
  • Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção;
  • Limitar as emissões de metano na administração de resíduos e dos sistemas energéticos;
  • Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que a temperatura global reduza entre 1,4°C e 5,8 °C até 2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5,2% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a redução do aquecimento global.
     

Um avião da SATA caiu (matando todos os que nele iam) há 24 anos...

   

O Voo ATP SP530M da companhia aérea portuguesa SATA Air Açores, no percurso entre Ponta Delgada e as Flores, com escala na Horta, a 11 de dezembro de 1999, às 09.20 horas locais, colidiu com o Pico da Esperança, Ilha de São Jorge, vitimando todos os passageiros e tripulação, num total de 35 pessoas. A aeronave era um BAe ATP da British Aerospace, o ATP "Graciosa".
O Relatório da Comissão de Inquérito, divulgado pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) concluiu que o voo foi planeado para uma rota direta ao Aeroporto da Horta, tendo a aeronave efetuado um desvio "sem que a tripulação se apercebesse", até que começou a cruzar a linha da costa Norte da Ilha de São Jorge, onde viria a embater. A tripulação "estava plenamente convencida" que a aeronave se encontrava sobre o Canal de São Jorge, e a sua atenção estava mais concentrada nas más condições meteorológicas da altura. Após soar o alerta de impacto, 3 segundos antes do primeiro impacto, o co-piloto alerta para o facto de estarem "a perder altitude e em cima de São Jorge". Apesar dos pilotos terem aumentado a potência dos motores, a manobra foi "insuficiente para ultrapassar o obstáculo".
A conclusão do Relatório indica que a falta de respeito pela altitude de segurança, uma "navegação estimada imprecisa" e a "não utilização correta do radar de tempo" foram as das causas do desastre. As más condições meteorológicas nesse dia - céu muito nublado, vento moderado a forte com turbulência - e a inexistência de meios autónomos de navegação a bordo do avião (por exemplo, uso do GPS), que pudessem determinar a sua posição com rigor, constituíram fatores que contribuíram para o acidente. Quanto à aeronave sinistrada, conclui que "estava em condições de navegabilidade de acordo com os regulamentos e procedimentos aprovados pela autoridade aeronáutica" nacional.
Segundo José Estima, membro da direção da Associação Portuguesa de Pilotos de Linha Aérea (APPLA), o fator que contribuiu para o acidente com o avião da SATA foi "a deficiente qualidade e quantidade de infra-estruturas de apoio à navegação aérea". No que diz respeito à credibilidade do piloto do avião, testemunha que "o piloto já voava há mais de 20 anos no arquipélago" e recorda que os pilotos da SATA "são de primeira linha, já que trabalham em condições adversas".



NOTA: alguns meses antes do acidente, voei, neste voo da SATA e fiz este percurso, com alunos do curso de Engenharia da Energia e Ambiente do ISLA de Leiria, conhecendo, na Horta, no DOP (Departamento de Oceanografia e Pescas) um professor da Universidade dos Açores vítima mortal deste acidente...

Berlioz nasceu há duzentos e vinte anos...

  
Louis Hector Berlioz
(La Côte-Saint-André, 11 de dezembro de 1803 - Paris, 8 de março de 1869) foi um compositor do romantismo francês, conhecido por sua Sinfonia Fantástica (1830) e pela Missa de Requiem (1837).
       

 


Robert Koch nasceu há cento e oitenta anos

   
Heinrich Hermann Robert Koch (Clausthal, 11 de dezembro de 1843 - Baden-Baden, 27 de maio de 1910) foi um médico, patologista e bacteriologista alemão. Foi um dos fundadores da microbiologia e um dos principais responsáveis pela atual compreensão da epidemiologia das doenças transmissíveis.
As suas principais contribuições para a ciência médica incluem a descoberta e descrição do agente do carbúnculo e do seu ciclo, a etiologia da infeção traumática, os métodos de fixação e coloração de bactérias para estudo no microscópio com respetiva identificação e classificação, e a descoberta, em 1882, do bacilo da tuberculose (o bacilo de Koch) e sua responsabilização etiológica. O seu primeiro artigo sobre esta descoberta contém a primeira declaração do que veio a ser conhecido pelos postulados de Koch.
Em 1883, descobriu - ou redescobriu, segundo alguns autores - o Vibrio cholerae.
Foi contemplado com o Nobel da Medicina de 1905.
   

A poetisa Fernanda Botelho morreu há dezasseis anos

(imagem daqui)
  
Maria Fernanda de Faria e Castro Botelho (Porto, 1 de dezembro de 1926 - Lisboa, 11 de dezembro de 2007) foi uma escritora portuguesa.
Era parente afastada do escritor Camilo Castelo Branco. Estudou Filologia Clássica nas Universidades de Coimbra e Lisboa, viria a fixar-se em Lisboa, para ocupar a direção do departamento belga de turismo entre 1973 e 1983.
Foi co-fundadora da revista Távola Redonda, tendo ainda colaborado ainda em outras publicações periódicas, nomeadamente a Europa e a Graal.
    

 

Legenda

 

Como quem sente
na legenda do presente
o fim duma história breve,
vou vivendo um sonho intacto
num pesadelo crescente
- uma luz fecunda e leve
nos olhos pardos dum gato.

 

Fernanda Botelho

Ravi Shankar morreu há onze anos...

   
O pandita Ravi Shankar, nascido Robindro Shaunkor Chowdhury (Varanasi, Benares, 7 de abril de 1920 - San Diego, 11 de dezembro de 2012), foi um compositor e músico indiano. Ravi Shankar ficou conhecido em todo o mundo, na década de 60, ao colaborar com astros pop como os Beatles. Ravi Shankar foi considerado como o "padrinho de música do mundo". É pai da cantora e compositora Norah Jones e da tocadora de sitar (como ele) Anoushka Shankar.

    

Shankar tocando em Woodstock - 1969

 

 


Nadir Afonso morreu há dez anos...


 

Nadir Afonso Rodrigues (Chaves, 4 de dezembro de 1920 - Cascais, 11 de dezembro de 2013) foi um arquiteto, pintor e pensador português.

Diplomado em arquitetura, trabalhou com Le Corbusier e Oscar Niemeyer. Nadir Afonso estudou pintura em Paris e foi um dos pioneiros da arte cinética, trabalhando ao lado de Victor Vasarely, Fernand Léger, August Herbin e André Bloc. Nadir Afonso é autor de uma teoria estética, tendo publicado em vários livros onde defende que a arte é puramente objetiva e regida por leis de natureza matemática, que tratam a arte não como um ato de imaginação, mas de observação, perceção e manipulação da forma. Nadir Afonso alcançou reconhecimento internacional e está representado em vários museus. As suas obras mais famosas são a série Cidades, que sugerem lugares em todo o mundo. Com 92 anos de idade, ainda trabalhava ativamente na pintura.
  
Nadir Afonso e a sua obra Sevilha
  
Biografia

Nadir Afonso Rodrigues nasceu a 4 de dezembro de 1920, em Chaves, distrito de Vila Real.

Em 1938, Nadir Afonso ingressou no curso de Arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Durante estes anos a pintura de Nadir evoluiu para uma progressiva abstração.

Terminados os estudos de arquitetura partiu para Paris, em 1946, onde se inscreveu na École des Beaux-Arts para estudar Pintura, e obteve, por intermédio de Portinari, uma bolsa de estudo do governo francês. Colaborou, de 1946 até 1948 e novamente em 1951, com Le Corbusier.

Foi um projecto desenvolvido sob orientação de Le Corbusier que esteve na base da tese A Arquitectura não é uma Arte, que defendeu no Porto em 1948, com o projeto da Fabrica Duval em Saint-Dié (Afonso, 1990). Paralelamente, trabalhou na pintura, servindo-se do ateliê de Fernand Léger. No ateliê de Le Corbusier trabalhou também no projeto da Unité d'Habitation. Uma perspetiva deste projeto, realizada por Nadir, foi reproduzida na revista L’Homme et l’Architecture e, depois em livros da especialidade de todo o mundo. (Afonso, 2010).

No final de 1951, parte para o Brasil, onde trabalhou, nos anos seguintes, com Oscar Niemeyer. sobretudo no projeto do IV Centenário da Cidade de São Paulo, Parque de Ibirapuera. Em finais de 1954, estava de regresso a Paris. Participou no movimento da arte cinética, expondo na galeria Denise René em 1956 e 1957 e em colectivas com Victor Vasarely, August Herbin e Richard Mortensen. Neste âmbito efetuou a série Espacillimité e na vanguarda da arte mundial que apresentou no Salon des Réalités Nouvelles de 1958 um Espacillimité animado de movimento.

Publicou a obra de reflexão estética La Sensibilité Plastique (Paris: Presses du Temps Présent, 1958) e apresentou no ano seguinte a sua primeira grande exposição antológica, na Maison des Beaux-Arts de Paris.

Em 1955, concorreu ao projeto do Monumento ao Infante D. Henrique a erigir em Sagres. Em Chaves projetou a Panificadora, uma das obras de referência da arquitetura portuguesa do século XX. (Afonso, 1990).

Representou Portugal na Bienal de São Paulo, no Brasil, em 1961 e em 1969.

A Fundação Calouste Gulbenkian dedicou-lhe uma exposição retrospetiva que foi apresentada em 1970 e outra em 1979 no Centre Culturel Portugais, em Paris, em Lisboa em 1970. Publicou Les Mécanismes de la Création Artistique (Neuchâtel: Editions du Griffon, 1970).

Nos anos seguintes desenvolve uma intensa atividade artística e aos poucos a sua pintura irradia pelo mundo ao mesmo tempo que continua a publicar regularmente. Aos livros referidos seguem-se: Aesthetic Synthesis, Universo e o Pensamento, O Sentido da Arte, Da intuição Artística ao Raciocínio Estético, Sobre a Vida e Sobre a Obra de Van Gogh, As Artes: Erradas Crenças e Falsas Criticas, Nadir Face a Face com Einstein, Manifesto – O Tempo não Existe.

Em 2003, foi realizado o filme Nadir, da autoria de Jorge Campos, para a Radiotelevisão Portuguesa. Artista homenageado na XII Bienal Internacional de Vila Nova de Cerveira (2003), onde apresentou uma exposição antológica, e na 2ª Feira Internacional do Estoril, onde foi atribuído o Prémio Nadir Afonso (2004).

Em Janeiro de 2009, foi apresentado em Chaves o projeto da autoria de Siza Vieira da sede da Fundação Nadir Afonso que está em construção.

Em Boticas o Centro de Artes Nadir Afonso foi inaugurado em julho de 2013. O projecto deste equipamento foi distinguido com os prémios internacionais The International Architecture Awards (2009) e The Green Good Design Awards (2010).

Entretanto, Nadir desenvolve uma extensa obra plástica e teórica centrada na busca do Absoluto na Arte e publica diversos livros. Em 2010, foi realizada uma grande exposição da sua obra, no Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto, e, seguidamente, no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, Lisboa. O Museu da Presidência da República dedicou-lhe uma exposição retrospetiva. Uma grande exposição foi apresentada no Museu Carlo Bilotti- Vila Borghese em Roma (2012) e outra exposição em Veneza no Palazzo Loredan (2012).

Em 2012, foi apresentado no Teatro Nacional São João no Porto o filme Nadir Afonso: O Tempo não Existe de Jorge Campos.

Nadir Afonso morreu a 11 de dezembro de 2013, no hospital de Cascais, onde se encontrava internado.
     

Daniel Filipe nasceu há 98 anos...

(imagem daqui)

 
Daniel Damásio Ascensão Filipe
(Ilha da Boavista, Cabo Verde, 11 de dezembro de 1925 - 6 de abril de 1964) foi um poeta e jornalista de Cabo Verde

 

Vida

Daniel Filipe nasceu na Ilha da Boavista, Cabo Verde, em 1925. Veio para Portugal ainda criança, onde acabaria por concluir o Curso Geral dos Liceus. Mais tarde, foi co-director dos cadernos "Notícias do Bloqueio", colaborador assíduo da revista "Távola Redonda" e do jornal Diário Ilustrado (1956-), e também realizador, na Emissora Nacional, do programa literário "Voz do Império" e revista luso-brasileira Atlântico. Combateu a ditadura salazarista, sendo perseguido e torturado pela PIDE.

Estreou-se em livro no ano de 1949 com "Missiva". A sua obra mais conhecida é porventura A invenção do Amor e Outros Poemas, publicada em 1961, após a edição de uma novela, O manuscrito na garrafa, e o Prémio Camilo Pessanha, pelo livro a Ilha e a solidão (escrito sob o pseudónimo de Raymundo Soares), no ano de 1956. Trabalhou na extinta Agência-Geral do Ultramar e na área jornalística. Grande parte da poesia de Daniel Filipe destaca-se pelo combate ideológico e pelo comprometimento social, o que lhe valeu o estigma de poeta neo-realista. Morreu novo, em 1964, mas deixou uma obra consistente marcada pelos sentimentos de solidão e exílio.

 

in Wikipédia

 

Canto e Lamentação na Cidade Ocupada: Poema 8
 
 
O que menos importa é o fato surrado
Afinal cada qual tem o seu próprio fado

Comer um vez por dia não tem importância
É até um bom preceito de elegância

Recear a prisão.....a pancada....as torturas
ora.....quem os manda meter-se em aventuras

Não chegar o dinheiro para pagar o aluguer
nem para ir ao cinema.....nem para ter mulher

Disparates....doutra forma o poder cai na rua
e....lembrem-se senhores....a revolução continua

 

 
in a invenção do amor e outros poemas, Daniel Filipe