Mostrar mensagens com a etiqueta geólogos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta geólogos. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, dezembro 19, 2023

Os últimos homens a pisar a Lua aterraram há cinquenta e um anos...

Estatísticas da missão


Módulo de comando America
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Lançamento 07.12 de 1972, 05.33 UTC, Cabo Kennedy
Alunagem 11.12 de 1972, 19.54.57 UTC, Taurus-Littrow
Aterragem 19.12 de 1972, 19.24.59 UTC
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 dias, 13 horas, 51 minutos e 59 segundos
                                  Imagem da tripulação                                           
 
 

 

 Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.


in Wikipédia

quinta-feira, dezembro 14, 2023

Faz hoje cinquenta e um anos que um Geólogo foi o último homem a pisar a Lua...

Estatísticas da missão
Módulo de comando America
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Lançamento 07.12 de 1972, 05.33 UTC, Cabo Kennedy
Alunagem 11.12 de 1972, 19.54.57 UTC, Taurus-Littrow
Aterragem 19.12 de 1972, 19.24.59 UTC
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 dias, 13 horas, 51 minutos e 59 segundos
                                  Imagem da tripulação                                           

Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)


 

A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

  

  
Harrison Hagan "Jack" Schmitt (Santa Rita, 3 de julho de 1935) é um astronauta, geólogo e ex-senador dos Estados Unidos. Foi um dos integrantes da missão Apollo 17, a última a pousar na Lua, em dezembro de 1972. Nesta missão, ele tornou-se o primeiro membro do grupo de astronautas-cientistas da NASA a ir para o espaço. Ele continua a ser o único cientista profissional a ter voado numa órbita para fora da Terra e a ter visitado a Lua. Foi um membro bastante influente da comunidade de geólogos do Programa Apollo e, antes de começar sua própria preparação para a missão, fazia parte da equipa de cientistas que fazia treino rotineiro visando uma viagem à Lua.
 

segunda-feira, dezembro 11, 2023

A última alunagem de humanos foi há 51 anos...

    
Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional na sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

O Fim do Começo
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
Para explorar esta preciosidade geológica, a direção de voo tinha escolhido uma tripulação de dois homens com, talvez, a mais ampla gama de capacidades de todas as tripulações da Apollo. O comandante Eugene Cernan era um veterano de duas missões anteriores, tendo voado na Gemini IX e na Apollo 10. Era o único comandante que já havia pilotado o Módulo Lunar no espaço e havia poucos, no corpo de astronautas, que conheciam o foguetão tão profundamente. Já o seu co-piloto e piloto do ML Challenger, Harrison "Jack" Schmitt, não apenas conhecia o módulo profundamente, mas também era um geólogo profissional, que havia sido um participante ativo no planeamento das primeiras missões Apollo. Se a região lunar de Taurus-Littrow era um paraíso geológico, então Harrison Schmitt era o geólogo.

A montagem do ALSEP

Após uma alunagem perfeita, Cernan e Schmitt começaram o seu trabalho na superfície, descarregando e montando o jipe lunar e depois as experiências do ALSEP - sigla que denominava o conjunto de material e experiências que acompanhava cada missão. Muitos destas experiências eram exclusivas da Apollo XVII e de vários deles esperava-se que transmitissem informações da estrutura geológica ao redor do vale de Taurus-Littrow. As experiências que já haviam sido usados em missões anteriores, incluíam a experiência de circulação de calor, um detetor de raios cósmicos semelhante ao usado na Apollo XVI e um tubo de  perfuração como aqueles usados nas Apollos XV e XVI.

As novas experiências levados incluíam um instrumento para determinar a composição da fina atmosfera lunar, um invento para detetar meteoritos e um gravímetro de longa duração, feito com a intenção de que fosse um detetor de ondas gravitacionais.

Estatísticas da missão
FoguetãoSaturno V SA-512
Módulo de comandoAmerica
Módulo de serviçoSM-114
Módulo lunarChallenger
Número de tripulantes3
Base de lançamentoLC 39A, no Centro Espacial Kennedy
Lançamento7 de dezembro de 1972
Cabo Kennedy
Alunagem11 de dezembro de 1972
Taurus-Littrow
Aterragem19 de dezembro de 1972
Órbitas3 (Terra), 75 (Lua)
Duração12 d 13 h 51 m 59 s


  Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

quinta-feira, dezembro 07, 2023

A última missão (tripulada...) à Lua foi lançada há 51 anos

    
A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

O Fim do Começo
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
Para explorar esta preciosidade geológica, a direção de voo tinha escolhido uma tripulação de dois homens com, talvez, a mais ampla gama de capacidades de todas as tripulações da Apollo. O comandante Eugene Cernan era um veterano de duas missões anteriores, tendo voado na Gemini IX e na Apollo 10. Era o único comandante que já havia pilotado o Módulo Lunar no espaço e havia poucos, no corpo de astronautas, que conheciam a espaçonave tão profundamente. E o seu co-piloto e piloto do ML Challenger, Harrison "Jack" Schmitt, não apenas conhecia o módulo profundamente, mas também era um geólogo profissional, que havia sido um ativo participante no planeamento das primeiras missões Apollo. Se a região lunar de Taurus-Littrow era um paraíso geológico, então Harrison Schmitt era o geólogo.
  

Estatísticas da missão
Foguetão Saturno V SA-512
Módulo de comando America
Módulo de serviço SM-114
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Base de lançamento LC 39A, no Centro Espacial Kennedy
Lançamento 7 de dezembro de 1972
Cabo Kennedy
Alunagem 11 de dezembro de 1972
Taurus-Littrow
Aterragem 19 de dezembro de 1972
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 d 13 h 51 m 59 s


  Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

terça-feira, setembro 12, 2023

O triste caso do geólogo que foi à Lua e era alérgico à mesma...

O único cientista a andar na Lua, afinal… era alérgico a ela

 

 

 

O único cientista a caminhar na Lua, afinal era alérgico a ela. A descoberta aconteceu na última missão tripulada à Lua - Apollo XVII - antes do fim do programa Apollo, em dezembro de 1972.

Harrison H. Schmitt andou na Lua e descobriu que era alérgico à poeira lunar ao regressar ao módulo de aterragem, ainda na superfície lunar.

Segundo o IFLScience, enquanto esteve na superfície, Schimitt passou o tempo a recolher amostras de rochas à volta do vale Taurus-Littrow, perto do Mar da Serenidade.

Quando tirou o fato na segurança do módulo de aterragem, o geólogo entrou em contacto com poeira lunar, que tinha sido distribuída pela cabine.

“A primeira vez que senti o cheiro da poeira tive uma reação alérgica, o interior do meu nariz ficou inchado, podia ouvir-se na minha voz”, disse Schmitt no festival espacial Starmus em 2019, segundo o Telegraph.

“Mas […] gradualmente isso desapareceu para mim e na quarta vez que inalei poeira lunar não notei isso”.

Schmitt contou que não foi a única pessoa a sofrer uma reação alérgica à poeira lunar. Um cirurgião de voo teve de parar o trabalho, enquanto retirava fatos do módulo de comando, devido à força da reação que teve.

O cientista disse que o problema tinha implicações para futuras missões.

“Para alguns indivíduos, temos de descobrir se vão ter uma reação, se vão ser expostos cronicamente a poeira lunar”, disse.

“A minha sugestão é que nunca os deixemos expostos à poeira lunar e há muitas soluções de engenharia, desde que voei, para manter a poeira fora da cabine, para a manter fora do fato. Vai ser sobretudo um problema de engenharia“.

De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), todos os outros astronautas sofreram, em certa medida, de “febre do feno lunar“.

Geralmente, os sintomas experimentados eram espirros ligeiros e congestão nasal que desapareciam rapidamente, embora por vezes pudessem demorar alguns dias.

Estão em curso esforços para resolver o problema, possivelmente agravado por um fenómeno improvável: a estática.

Na Terra, as partículas são suavizadas pela erosão do vento e da água, explicou a ESA, ao passo que na Lua – sem estas condições para as corroer – a poeira permanece afiada e pontiaguda.

Como a Lua não tem a nossa atmosfera para a proteger da radiação, o solo fica carregado estaticamente, enviando por vezes estas partículas pontiagudas para o ar e tornando-as mais suscetíveis de cobrir equipamento e entrar nos pulmões das pessoas.

“O tamanho das partículas de poeira lunar é particularmente preocupante e uma das questões que terá de ser abordada à medida que enviarmos mais astronautas de volta à Lua”.

As partículas, 50 vezes mais pequenas do que um cabelo humano, podem permanecer durante meses nos pulmões”, afirmou Kim Prisk, fisiologista pulmonar envolvida em voos espaciais tripulados.

“Quanto mais tempo a partícula permanecer, maior é a probabilidade de efeitos tóxicos”.

Mas se para uns a poeira lunar pode ser a causa de uma alergia, para outros - nomeadamente o nosso planeta -, as nuvens de poeira lunar podem salvá-lo das alterações climáticas.

Um grupo de cientistas norte-americanos propôs um plano pouco ortodoxo para combater o aquecimento global: criar grandes nuvens de poeira lunar no Espaço para refletir a luz solar e arrefecer a Terra.

A proposta, que envolve o lançamento de cerca de 10 milhões de toneladas de poeira lunar no Espaço a cada ano, é engenhosa de certa forma – e se funcionar como anunciado do ponto de vista técnico, pode dar ao mundo algum tempo vital para controlar as emissões de carbono.

 

in ZAP

segunda-feira, dezembro 19, 2022

Os últimos homens a pisar a Lua aterraram há cinquenta anos...!

Apollo XVII
Insígnia da missão
Estatísticas da missão
Módulo de comando America
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Lançamento 07.12 de 1972, 05.33 UTC, Cabo Kennedy
Alunagem 11.12 de 1972, 19.54.57 UTC, Taurus-Littrow
Aterragem 19.12 de 1972, 19.24.59 UTC
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 dias, 13 horas, 51 minutos e 59 segundos
                                  Imagem da tripulação                                           
Esq. p/ dir: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)
Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)


Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.


in Wikipédia

 

quarta-feira, dezembro 14, 2022

Um Geólogo foi o último homem a pisar a Lua - faz hoje cinquenta anos...

Insígnia da missão
Estatísticas da missão
Módulo de comando America
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Lançamento 07.12 de 1972, 05.33 UTC, Cabo Kennedy
Alunagem 11.12 de 1972, 19.54.57 UTC, Taurus-Littrow
Aterragem 19.12 de 1972, 19.24.59 UTC
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 dias, 13 horas, 51 minutos e 59 segundos
                                  Imagem da tripulação                                           
Esq. p/ dir: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)
Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)


A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

  
  
Eugene Cernan and Harrison Schmitt successfully lifted off from the lunar surface in the ascent stage of the Lunar Module on December 14, at 05.55 PM EST (22.55 UTC). After a successful rendezvous and docking with Ron Evans in the Command/Service Module in orbit, the crew transferred equipment and lunar samples between the LM and the CSM for return to Earth. Following this, the LM ascent stage was sealed off and jettisoned at 01.31 AM on December 15. The ascent stage was then deliberately crashed into the Moon in a collision recorded by seismometers deployed on Apollo XVII and previous Apollo expeditions.
On December 17, during the trip back to Earth, at 03.27 PM EST, Ron Evans successfully conducted a one hour and seven minute spacewalk to retrieve exposed film from the instrument bay on the exterior of the CSM.
On December 19, the crew jettisoned the no-longer-needed Service Module, leaving only the Command Module for return to Earth. The Apollo XVII spacecraft reentered Earth's atmosphere and landed safely in the Pacific Ocean at 02.25 PM (19.25 UTC), 6.4 kilometres (4.0 mi) from the recovery ship, the USS Ticonderoga. Cernan, Evans and Schmitt were then retrieved by a recovery helicopter and were safely aboard the recovery ship fifty-two minutes after landing.
 

domingo, dezembro 11, 2022

Astronautas pousaram na Lua, pela última vez, há cinquenta anos

    
Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional na sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

O Fim do Começo
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
Para explorar esta preciosidade geológica, a direção de voo tinha escolhido uma tripulação de dois homens com, talvez, a mais ampla gama de capacidades de todas as tripulações da Apollo. O comandante Eugene Cernan era um veterano de duas missões anteriores, tendo voado na Gemini IX e na Apollo 10. Era o único comandante que já havia pilotado o Módulo Lunar no espaço e havia poucos, no corpo de astronautas, que conheciam o foguetão tão profundamente. Já o seu co-piloto e piloto do ML Challenger, Harrison "Jack" Schmitt, não apenas conhecia o módulo profundamente, mas também era um geólogo profissional, que havia sido um participante ativo no planeamento das primeiras missões Apollo. Se a região lunar de Taurus-Littrow era um paraíso geológico, então Harrison Schmitt era o geólogo.

A montagem do ALSEP

Após uma alunagem perfeita, Cernan e Schmitt começaram o seu trabalho na superfície, descarregando e montando o jipe lunar e depois as experiências do ALSEP - sigla que denominava o conjunto de material e experiências que acompanhava cada missão. Muitos destas experiências eram exclusivas da Apollo XVII e de vários deles esperava-se que transmitissem informações da estrutura geológica ao redor do vale de Taurus-Littrow. As experiências que já haviam sido usados em missões anteriores, incluíam a experiência de circulação de calor, um detetor de raios cósmicos semelhante ao usado na Apollo XVI e um tubo de  perfuração como aqueles usados nas Apollos XV e XVI.

As novas experiências levados incluíam um instrumento para determinar a composição da fina atmosfera lunar, um invento para detetar meteoritos e um gravímetro de longa duração, feito com a intenção de que fosse um detetor de ondas gravitacionais.

Estatísticas da missão
FoguetãoSaturno V SA-512
Módulo de comandoAmerica
Módulo de serviçoSM-114
Módulo lunarChallenger
Número de tripulantes3
Base de lançamentoLC 39A, no Centro Espacial Kennedy
Lançamento7 de dezembro de 1972
Cabo Kennedy
Alunagem11 de dezembro de 1972
Taurus-Littrow
Aterragem19 de dezembro de 1972
Órbitas3 (Terra), 75 (Lua)
Duração12 d 13 h 51 m 59 s


  Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

quarta-feira, dezembro 07, 2022

A última missão tripulada à Lua foi lançada há cinquenta anos

    
A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

O Fim do Começo
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
Para explorar esta preciosidade geológica, a direção de voo tinha escolhido uma tripulação de dois homens com, talvez, a mais ampla gama de capacidades de todas as tripulações da Apollo. O comandante Eugene Cernan era um veterano de duas missões anteriores, tendo voado na Gemini IX e na Apollo 10. Era o único comandante que já havia pilotado o Módulo Lunar no espaço e havia poucos, no corpo de astronautas, que conheciam a espaçonave tão profundamente. E o seu co-piloto e piloto do ML Challenger, Harrison "Jack" Schmitt, não apenas conhecia o módulo profundamente, mas também era um geólogo profissional, que havia sido um ativo participante no planeamento das primeiras missões Apollo. Se a região lunar de Taurus-Littrow era um paraíso geológico, então Harrison Schmitt era o geólogo.
  

Estatísticas da missão
Foguetão Saturno V SA-512
Módulo de comando America
Módulo de serviço SM-114
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Base de lançamento LC 39A, no Centro Espacial Kennedy
Lançamento 7 de dezembro de 1972
Cabo Kennedy
Alunagem 11 de dezembro de 1972
Taurus-Littrow
Aterragem 19 de dezembro de 1972
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 d 13 h 51 m 59 s


  Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

domingo, dezembro 19, 2021

Os últimos homens a pisar a Lua regressaram há 49 anos

Apollo XVII
Insígnia da missão
Estatísticas da missão
Módulo de comando America
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Lançamento 07.12 de 1972, 05.33 UTC, Cabo Kennedy
Alunagem 11.12 de 1972, 19.54.57 UTC, Taurus-Littrow
Aterragem 19.12 de 1972, 19.24.59 UTC
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 dias, 13 horas, 51 minutos e 59 segundos
                                  Imagem da tripulação                                           
Esq. p/ dir: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)
Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.


in Wikipédia

terça-feira, dezembro 14, 2021

Há 49 anos um Geólogo foi o último homem a pisar a Lua

Insígnia da missão
Estatísticas da missão
Módulo de comando America
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Lançamento 07.12 de 1972, 05.33 UTC, Cabo Kennedy
Alunagem 11.12 de 1972, 19.54.57 UTC, Taurus-Littrow
Aterragem 19.12 de 1972, 19.24.59 UTC
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 dias, 13 horas, 51 minutos e 59 segundos
                                  Imagem da tripulação                                           
Esq. p/ dir: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)
Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)


Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

  
 
Eugene Cernan and Harrison Schmitt successfully lifted off from the lunar surface in the ascent stage of the Lunar Module on December 14, at 05.55 PM EST (22.55 UTC). After a successful rendezvous and docking with Ron Evans in the Command/Service Module in orbit, the crew transferred equipment and lunar samples between the LM and the CSM for return to Earth. Following this, the LM ascent stage was sealed off and jettisoned at 01.31 AM on December 15. The ascent stage was then deliberately crashed into the Moon in a collision recorded by seismometers deployed on Apollo XVII and previous Apollo expeditions.
On December 17, during the trip back to Earth, at 03.27 PM EST, Ron Evans successfully conducted a one hour and seven minute spacewalk to retrieve exposed film from the instrument bay on the exterior of the CSM.
On December 19, the crew jettisoned the no-longer-needed Service Module, leaving only the Command Module for return to Earth. The Apollo XVII spacecraft reentered Earth's atmosphere and landed safely in the Pacific Ocean at 02.25 PM (19.25 UTC), 6.4 kilometres (4.0 mi) from the recovery ship, the USS Ticonderoga. Cernan, Evans and Schmitt were then retrieved by a recovery helicopter and were safely aboard the recovery ship fifty-two minutes after landing.

sábado, dezembro 11, 2021

Os astronautas pousaram na Lua pela última vez há 49 anos

  
Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

O Fim do Começo
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
Para explorar esta preciosidade geológica, a direção de voo tinha escolhido uma tripulação de dois homens com, talvez, a mais ampla gama de capacidades de todas as tripulações da Apollo. O comandante Eugene Cernan era um veterano de duas missões anteriores, tendo voado na Gemini IX e na Apollo 10. Era o único comandante que já havia pilotado o Módulo Lunar no espaço e havia poucos, no corpo de astronautas, que conheciam a espaçonave tão profundamente. E o seu co-piloto e piloto do ML Challenger, Harrison "Jack" Schmitt, não apenas conhecia o módulo profundamente, mas também era um geólogo profissional, que havia sido um participante ativo no planeamento das primeiras missões Apollo. Se a região lunar de Taurus-Littrow era um paraíso geológico, então Harrison Schmitt era o geólogo.

A montagem do ALSEP

Após uma alunagem perfeita, Cernan e Schmitt começaram o seu trabalho na superfície, descarregando e montando o jipe lunar e depois as experiências do ALSEP - sigla que denominava o conjunto de material e experiências que acompanhava cada missão. Muitos destas experiências eram exclusivas da Apollo XVII e de vários deles esperava-se que transmitissem informações da estrutura geológica ao redor do vale de Taurus-Littrow. As experiências que já haviam sido usados em missões anteriores, incluíam a experiência de circulação de calor, um detector de raios cósmicos semelhante ao usado na Apollo XVI e um tubo de  perfuração como aqueles usados nas Apollos XV e XVI.

As novas experiências levados incluíam um instrumento para determinar a composição da fina atmosfera lunar, um invento para detectar meteoritos e um gravímetro de longa duração, feito com a intenção de que fosse um detector de ondas gravitacionais.

Estatísticas da missão
FoguetãoSaturno V SA-512
Módulo de comandoAmerica
Módulo de serviçoSM-114
Módulo lunarChallenger
Número de tripulantes3
Base de lançamentoLC 39A, no Centro Espacial Kennedy
Lançamento7 de dezembro de 1972
Cabo Kennedy
Alunagem11 de dezembro de 1972
Taurus-Littrow
Aterragem19 de dezembro de 1972
Órbitas3 (Terra), 75 (Lua)
Duração12 d 13 h 51 m 59 s


  Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

segunda-feira, janeiro 28, 2013

Assina a petição para a Criação da Ordem dos Geólogos

Petição Criação da Ordem dos Geólogos - último dia

Encontra-se ainda disponível no alojamento on-line para petições públicas a petição para a Criação da Ordem dos Geólogos. A petição irá ser entregue na Assembleia da República no final deste mês pelo que se apela a todos aqueles a favor desta iniciativa e que ainda não assinaram a petição que o façam até ao dia 28 de janeiro de 2013 e que a divulguem pelos seus contactos. A petição pode ser assinada por TODOS os cidadãos.

Para: Assembleia da República

Os geólogos são profissionais com formação superior específica no vasto domínio do estudo do solo, do subsolo e dos processos geológicos activos, de que depende um tipo de conhecimento do território de importância estratégica para o desenvolvimento do país.

A profissão de geólogo tornou-se nas últimas décadas uma profissão complexa e muito diversificada devido à participação numa grande variedade de domínios de actividade nos sectores da indústria extractiva, da indústria da construção, da consultoria e da prestação de serviços ao Estado e às empresas.

Neste quadro complexo, os geólogos defendem a necessidade da criação de uma associação pública profissional, assentando esta aspiração em quatro pontos fundamentais:

1) A necessidade de uma regulação da profissão de geólogo, visando definir o campo e o âmbito da profissão e os respectivos actos profissionais no concerto das demais profissões;

2) A convicção de que o Estado deve confiar essa acção reguladora aos próprios geólogos que, face à actual complexidade da sua actividade profissional, estão melhor apetrechados para a realizar com eficiência e ponderação do interesse público;

3) A necessidade de criar condições que permitam a certificação da profissão em regime de reciprocidade com instituições homólogas estrangeiras, visando garantir a livre circulação dos geólogos, tanto portugueses como estrangeiros, dentro e fora do espaço europeu;

4) A necessidade de dispor de um código de princípios deontológicos e de dispositivos jurídico-disciplinares adequados à regulação da profissão e à defesa da independência do julgamento profissional.

A estreita relação entre a natureza da profissão e o interesse público emerge com clareza do breve enunciado de algumas das áreas paradigmáticas da intervenção profissional dos geólogos:

- Segurança e protecção civil: previsão e prevenção de desastres naturais visando a protecção da vida humana e a limitação de danos (identificação das falhas sísmicas e zonamento do perigo sísmico das regiões e dos sítios, monitorização da actividade vulcânica, controlo da erosão torrencial, da estabilidade das encostas e das arribas de praia ou adjacentes a outros espaços públicos);

- Análise de riscos e economia das grandes obras: estudo das condições geológicas para o projecto e construção das grandes obras de engenharia e identificação dos riscos quer financeiros, quer relativos a falhas de desempenho induzidas por causas geológicas (a derrapagem do custo final das grandes obras é correntemente devida, ou atribuída, à falta ou à insuficiência dos estudos geológicos);

- Saúde pública: prevenção dos riscos de contaminação dos solos e das águas subterrâneas, com base no estudo dos sistemas aquíferos, da sua vulnerabilidade e dos processos de propagação dos contaminantes; avaliação da contaminação dos solos e dos métodos de descontaminação;

- Gestão dos recursos naturais: prospecção e avaliação dos recursos minerais (metálicos e não metálicos), dos recursos em energia (geotermia, petróleo e gás) e em espaço subterrâneo (armazenamentos subterrâneos de gás natural e de CO2, destino final de resíduos), conservação do património geológico e da geodiversidade;

- Reconhecimento dos fundos oceânicos da ZEE de Portugal, a maior Zona Económica Exclusiva da Europa, de grande valor estratégico e potencial base de um novo paradigma do desenvolvimento económico do país.

Assim, é em nome do interesse público e da correlativa necessidade de auto-regulação da profissão de Geólogo, que pedimos aos cidadãos que subscrevam esta petição solicitando à Assembleia da República a criação da Ordem dos Geólogos.

Os signatários:

quarta-feira, dezembro 19, 2012

Os últimos homens a pisar a Lua regressaram há 40 anos


Apollo XVII
Insígnia da missão
Estatísticas da missão
Módulo de comando America
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Lançamento 07.12 de 1972, 05.33 UTC, Cabo Kennedy
Alunagem 11.12 de 1972, 19.54.57 UTC, Taurus-Littrow
Aterragem 19.12 de 1972, 19.24.59 UTC
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 dias, 13 horas, 51 minutos e 59 segundos
                                  Imagem da tripulação                                           
Esq. p/ dir: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)
Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

On December 19, the crew jettisoned the no-longer-needed Service Module, leaving only the Command Module for return to Earth. The Apollo XVII spacecraft reentered Earth's atmosphere and landed safely in the Pacific Ocean at 2:25 PM (19.25 UTC), 6.4 kilometres (4.0 mi) from the recovery ship, the USS Ticonderoga. Cernan, Evans and Schmitt were then retrieved by a recovery helicopter and were safely aboard the recovery ship fifty-two minutes after landing.

Apollo XVII post-landing recovery operations

sexta-feira, dezembro 14, 2012

Quem é o geólogo que foi o último Homem a pisar a Lua?

Harrison Hagan "Jack" Schmitt (Santa Rita, Condado de Grant, 3 de julho de 1935) é geólogo, astronauta, ex-senador dos Estados Unidos e foi o 12º e último homem a pisar na superfície da Lua, como membro da missão Apollo XVII, a última a pousar no nosso satélite natural, em dezembro de 1972.
Antes de se juntar à NASA, como membro de primeira equipa de astronautas-cientistas da agência espacial, em 1965, “Jack” Schmitt trabalhou no Centro de Astrogeologia dos Estados Unidos, onde realizou diversas experiências e desenvolveu técnicas de geologia de campo que viriam a ser utilizadas pelas tripulações das missões Apollo. Após sua admissão, Schmitt exerceu um papel chave no treino dos astronautas do programa Apollo para ajudá-los a ser bons observadores geológicos quando estivessem nas missões lunares e competentes geólogos de campo na superfície do satélite. Após o fim de cada missão, ele participava dos exames e avaliações do material recolhido e ajudava as equipas nos aspectos científicos de suas missões.
Como ele era o único geólogo profissional no grupo de astronautas, e tinha feito com sucesso a formação de piloto dos módulos de comando e lunar, não foi surpresa quando foi escolhido para se tornar tripulante da última das missões lunares, a Apollo XVII, onde exerceu um trabalho fundamental no exame e recolha de materiais rochosos da região lunar de Taurus-Littrow, em companhia do comandante da missão, Eugene Cernan. Na volta para a Terra, Schmitt tirou uma das mais famosas e divulgadas fotografias da terra vista do espaço, A pequena bola azul, mostrando integralmente todo o planeta azul e esférico brilhando no espaço.
Em agosto de 1975, Harrison Schmitt deixou a NASA para concorrer ao senado americano pelo Partido Republicano e foi eleito senador pelo estado do Novo México, seu estado natal. Derrotado nas eleições para um segundo mandato, passou a trabalhar como consultor em geologia, espaço e políticas públicas.
Ainda hoje ele continua advogando o retorno a Lua, para que se possa utilizar o satélite como fonte de Helio-3, um tipo de isótopo radioativo de hélio abundante na Lua, combustível fundamental para o desenvolvimento de reatores nucleares a serem usados como propulsores de motores de naves espaciais, capaz de atingir velocidades muito maiores que as atuais, possibilitando a exploração espacial dos satélites e planetas mais distantes do nosso sistema solar.