Mostrar mensagens com a etiqueta arquitecto. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta arquitecto. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, dezembro 11, 2025

Nadir Afonso morreu há doze anos...


 

Nadir Afonso Rodrigues (Chaves, 4 de dezembro de 1920 - Cascais, 11 de dezembro de 2013) foi um arquiteto, pintor e pensador português.

Diplomado em arquitetura, trabalhou com Le Corbusier e Oscar Niemeyer. Nadir Afonso estudou pintura em Paris e foi um dos pioneiros da arte cinética, trabalhando ao lado de Victor Vasarely, Fernand Léger, August Herbin e André Bloc. Nadir Afonso é autor de uma teoria estética, tendo publicado em vários livros onde defende que a arte é puramente objetiva e regida por leis de natureza matemática, que tratam a arte não como um ato de imaginação, mas de observação, perceção e manipulação da forma. Nadir Afonso alcançou reconhecimento internacional e está representado em vários museus. As suas obras mais famosas são a série Cidades, que sugerem lugares em todo o mundo. Com 92 anos de idade, ainda trabalhava ativamente na pintura.
  
Nadir Afonso e a sua obra Sevilha
  
   
(...)
   
Nadir Afonso morreu a 11 de dezembro de 2013, no hospital de Cascais, onde se encontrava internado.
     
 

quinta-feira, dezembro 04, 2025

Nadir Afonso nasceu há 104 anos


 

Nadir Afonso Rodrigues (Chaves, 4 de dezembro de 1920 - Cascais, 11 de dezembro de 2013) foi um arquiteto, pintor e pensador português.

Diplomado em arquitetura, trabalhou com Le Corbusier e Oscar Niemeyer. Nadir Afonso estudou pintura em Paris e foi um dos pioneiros da arte cinética, trabalhando ao lado de Victor Vasarely, Fernand Léger, August Herbin e André Bloc. Nadir Afonso é autor de uma teoria estética, tendo publicado em vários livros onde defende que a arte é puramente objetiva e regida por leis de natureza matemática, que tratam a arte não como um ato de imaginação, mas de observação, perceção e manipulação da forma. Nadir Afonso alcançou reconhecimento internacional e está representado em vários museus. As suas obras mais famosas são a série Cidades, que sugerem lugares em todo o mundo. Com 92 anos de idade, ainda trabalhava ativamente na pintura.
  
Nadir Afonso e a sua obra Sevilha
 

sexta-feira, novembro 21, 2025

Raul Lino nasceu há 146 anos


Raul Lino da Silva, melhor conhecido como Raul Lino (Lisboa, Lapa, 21 de novembro de 1879 - Lisboa, Penha de França, 13 de julho de 1974), foi um arquiteto português.

Foi uma personalidade única no que se refere ao panorama das artes em Portugal, muito devido ao facto de ter conseguido articular a tradição portuguesa com as inovadores correntes europeias do início do séc. XX. Com 70 anos de atividade profissional, Lino foi o autor de mais de setecentas obras. Também é importante referir que apesar do seu leque de projetos, ele também foi um homem com uma vasta obra teórica ou escrita, o que se tornou muito determinante, para os seus seguidores, aos longo de décadas em Portugal.

 

Casa dos Patudos, construída em 1905

 

sábado, agosto 30, 2025

Nasoni morreu há 252 anos...


Nicolau Nasoni (em italiano: Niccolò Nasoni; San Giovanni Valdarno, Toscana, 2 de junho de 1691Santo Ildefonso, Porto, 30 de agosto de 1773) foi um artista, decorador e arquiteto italiano que desenvolveu grande parte da sua obra em Portugal, considerado um dos mais significativos arquitetos da cidade do Porto.

A sua obra inclui uma parte importante da arte barroca e rococó (rocaille) nesta cidade, chegando a envolver alguns dos melhores e mais significativos edifícios do século XVIII do Porto e arredores. Sobre Nicolau Nasoni subsiste ainda discussão relativamente a que obras efetivamente projetou, havendo várias cuja autoria suscita dúvidas a vários historiadores de arte. 

   

Igreja dos Clérigos

 

in Wikipédia

segunda-feira, agosto 25, 2025

Fernando Távora nasceu há cento e dois anos...

  

Fernando Luís Cardoso Meneses de Tavares e Távora (Porto, 25 de agosto de 1923Matosinhos, 3 de setembro de 2005) foi um arquiteto português estabelecido no Porto, diplomado pela Escola de Belas-Artes do Porto, em Arquitetura, no ano de 1952.

 

Carreira

No âmbito pedagógico, a sua ação foi muito relevante na afirmação do curso de Arquitetura da Escola Superior de Belas Artes do Porto (mais tarde Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto) e no curso de Arquitetura do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (DARQ-FCTUC) - que apoiou a construir no final da década de 80, em colaboração com Alexandre Alves Costa, Domingos Tavares e Raul Hestnes Ferreira.

Membro da Organização dos Arquitetos Modernos, introduziu, em associação com outros arquitetos, a partir do fim dos anos 40, uma reflexão que não tinha precedente em Portugal sobre o corolário social da arquitetura, em oposição às realizações e aos discursos oficiais da época.

Como criador de uma nova lógica de construção, deu transversal ênfase às paisagens originais, utilizando-as como dados culturais que deverão ser integrados no diálogo com a arquitetura.

Álvaro Siza Vieira estagiou no seu atelier.

Existe um documentário da RTP, com guião de António Silva e realização de Cristina Antunes, que lhe é dedicado.

Hoje existe um prémio de arquitetura com o seu nome - Prémio Fernando Távora.

A 9 de junho de 1993, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

 

 undefined

Mercado Municipal de Santa Maria da Feira

quarta-feira, agosto 13, 2025

Cassiano Branco, arquiteto criador do Portugal dos Pequenitos, nasceu há 128 anos

 
undefined 

Cassiano Viriato Branco (Lisboa, 13 de agosto de 1897 - Lisboa, 24 de abril de 1970) foi um arquiteto modernista português
  
Vida
Cassiano Branco nasceu em Lisboa, na freguesia de S. José, junto aos Restauradores, em 13 de agosto de 1897. Filho único de Maria de Assunção Viriato e Cassiano José Branco (pequeno industrial de Alcácer do Sal), frequentou a escola primária da Calçada da Gloria e das Escadinhas do Duque (hoje inexistente), onde encontrou Ávila Amaral, futuro engenheiro e colaborador.
A maior parte das suas obras foram erigidas no período entre as décadas de 30 e 40. Enquadravam-se dentro do modernismo, pelo estilo Art Déco. Abandonou alguns projetos, como o Éden Teatro ou o Hotel do Império, devido a desentendimentos com os proprietários (DN, 2010).
Em 1917 casou com Maria Elisa Soares Branco.
Em 1919 concluiu os exames do antigo Curso Geral de Desenho, preparatórios da sua admissão ao Curso de Arquitetura, que concluiu em 1926.
Mais tarde, em 1958, apoiou a candidatura do general Humberto Delgado à Presidência da República, tendo então sido detido pela PIDE.
Morreu a 24 de abril de 1970 em Lisboa, com 72 anos de idade.
   
Éden Teatro, na Avenida dos Restauradores, Lisboa

Obra

domingo, julho 13, 2025

Raul Lino morreu há cinquenta e um anos...


Raul Lino da Silva melhor conhecido como Raul Lino (Lisboa, Lapa, 21 de novembro de 1879 - Lisboa, Penha de França, 13 de julho de 1974), foi um arquiteto português.

Foi uma personalidade única no que se refere ao panorama das artes em Portugal, muito devido ao facto de ter conseguido articular a tradição portuguesa com as inovadores correntes europeias do início do século XX. Com 70 anos de atividade profissional, Lino foi o autor de mais de 700 obras. Também é importante referir que apesar do seu leque de projetos, ele também foi um homem com uma vasta obra teórica ou escrita, o que se tornou muito determinante, para os seus seguidores, aos longo de décadas em Portugal.

Raul Lino fez os seus estudos na Grã-Bretanha e Irlanda, para onde se deslocou com 10 anos de idade, e depois de 1893 na Alemanha, onde trabalhou no atelier de Albrecht Haupt, com quem manteve uma amizade duradoura.

O encontro e a amizade que manteve com o arquiteto alemão foi um dos pontos marcantes da sua formação estética, arquitetónica e da conceção do cultural. Haupt era apaixonado pela arquitetura do renascimento e levou a cabo várias viagens de estudo na Itália, Espanha e Portugal, procurando o contacto direto com as obras, por mais recônditas que estivessem, desenhando-as e documentando-se abundantemente. Uma conceção da cultura como elemento vivo, que se pode experimentar no terreno e participar dela.

Raul Lino regressou a Portugal em 1897, onde continuou os seus estudos. Desempenhou cargos no Ministério das Obras Públicas e foi Superintendente dos Palácios Nacionais. Foi membro fundador da Academia Nacional de Belas Artes, sendo seu presidente no momento da sua morte. No setor da imprensa, foi colaborador artístico em diversas publicações periódicas, nomeadamente nas revistas: Atlantida (1915-1920), Homens Livres (1923), Ilustração (1926-) e na Revista Municipal de Lisboa (1939-1973).

Ao longo dos seus 70 anos de artista e arquiteto, defendeu a tradição na conceção das formas, afirmando que a arte e a arquitetura são elas também um produto do homem e para os homens, com história, genealogia, características e funcionalidades próprias do espaço e do tempo em que se inserem e da comunidade para que são produzidas. É, assim, um defensor da tradição versus modernismo ou um modernista da tradição.

A 4 de março de 1941 foi feito Comendador da Ordem Militar de Cristo.

 

Vida pessoal

Nasceu e foi batizado na Paróquia da Lapa, em Lisboa, filho de José Lino da Silva, negociante, e de D. Maria Margarida de La Salette Lino, ambos naturais de Lisboa.

Casou em Lisboa, na igreja de São Sebastião da Pedreira, a 29 de abril de 1907, com Alda Decken dos Santos, então ainda menor, de 19 anos, natural de Lisboa, filha de Joaquim Antunes dos Santos, natural de São Domingos de Rana (Cascais), e de D. Cristina Luísa Bernardina Gertrudes Hermínia Decken - de nome original, Christine Decken, por casamento dos Santos -, natural de Wesel, Alemanha. Viveu numa casa na Avenida António Augusto de Aguiar, 18, em Lisboa, propriedade da sogra. Do casamento, resultaram duas filhas: Isolda Lino e Maria Cristina Lino.

Morreu a 13 de julho de 1974, na freguesia da Penha de França, em Lisboa, onde residia na Rua Feio Terenas, n.º 1, 1.º andar. Foi sepultado no Cemitério de São Pedro de Sintra.

 

Carreira

No fundo podemos considerar Lino como um arquiteto de um paradigma consistente e inovador. Criando espaços voltados e organizados para pátios interiores, onde existe a criação de sombras e espaços de transição, em que valoriza os alpendres, uma pouco numa perspetiva anti-urbana. Designada romanticamente por Raul Lino como espírito do lugar, muito ao jeito de Frank Lloyd Wright (1876-1959), a sua arquitetura valorizava a articulação com a paisagem, segundo uma composição orgânica, sábia e intuitiva, com gosto pelo uso de materiais tradicionais, que apesar de terem um carácter decorativo são essencialmente funcionais, de acordo com os modos tradicionais do Arts and Crafts. Vai elaborar projetos a partir da planta, com uma interpretação das necessidades dos seus utilizadores com uma cuidado de quem entende a casa como um espaço de vivencia tanto individual como coletivo. Com uma aspiração de projetar uma obra de arte total, na qual vai envolver o seu mobiliário e o desenho do jardim.

Ao longo da sua vida, projetou mais de 700 obras, tais como a Casa dos Patudos, em Alpiarça, para José Relvas (1904), a Casa do Cipreste, em Sintra (1912), o Cinema Tivoli, em Lisboa, (1925), o Pavilhão do Brasil na Exposição do Mundo Português de 1940.

Foi ainda autor de numerosos textos teóricos sobre o problemática da arquitectura doméstica popular, como A casa portuguesa (1929), Casas portuguesas (1933) e L'évolution de l'architecture domestique au Portugal (1937).

Posteriormente, alguns textos foram reunidos num livro publicado pelo jornal O Independente, em 2004, de nome "Não é artista quem quer".

 

 undefined

Teatro Tivoli


Casa da Quinta da Comenda, construída em 1903


Casa dos Patudos, construída em 1905

 

quinta-feira, junho 19, 2025

Francisco de Holanda morreu há 440 anos...

Auto-retrato (circa 1573), o artista apresentando o seu Livro das Imagens

 

Francisco de Holanda, originalmente Francisco d'Olanda, (Lisboa, 6 de setembro de 1517 - Lisboa, 19 de junho de 1585) foi um humanista, arquiteto, escultor, desenhador, iluminador e pintor português. Considerado um dos mais importantes vultos do renascimento em Portugal, também foi ensaísta, crítico de arte e historiador

 

segunda-feira, junho 02, 2025

Nicolau Nasoni nasceu há 334 anos...

 

Nicolau Nasoni (em italiano: Niccolò Nasoni; San Giovanni Valdarno, Toscana, 2 de junho de 1691Santo Ildefonso, Porto, 30 de agosto de 1773) foi um artista, decorador e arquiteto italiano que desenvolveu grande parte da sua obra em Portugal, considerado um dos mais significativos arquitetos da cidade do Porto.

A sua obra inclui uma parte importante da arte barroca e rococó (rocaille) nesta cidade, chegando a envolver alguns dos melhores e mais significativos edifícios do século XVIII do Porto e arredores. Sobre Nicolau Nasoni subsiste ainda discussão relativamente a que obras efetivamente projetou, havendo várias cuja autoria suscita dúvidas a vários historiadores de arte. 

 

sexta-feira, janeiro 31, 2025

Ernesto Korrodi nasceu há 155 anos...


 

Ernesto Korrodi, nascido Ernst Korrodi (Zurique, 31 de janeiro de 1870 - Leiria, 3 de fevereiro de 1944), foi um arquiteto de origem suíça que desenvolveu a sua atividade em Portugal.

Foi o mais bem sucedido dos arquitetos da sua época a trabalhar fora de Lisboa.

Os seus projetos seguiram uma linha persistentemente eclética, de base revivalista romântico-historicista, a que foi incorporando elementos das novas correntes da arquitetura - Arte Nova e Artes Decorativas - até ao advento do Modernismo Internacional, na fase mais tardia da sua carreira e já em parceria com o filho, Camilo Korrodi

    

(...)

 

Korrodi veio para Portugal, com dezanove anos, através de um concurso lançado na Embaixada de Portugal em Berna, em que se procuravam professores de desenho para as escolas portuguesas. Em 1889 começou a exercer funções na Escola Industrial e Comercial de Braga, onde ficaria até 1894. Nesse ano foi transferido para a Escola Industrial e Comercial de Leiria, lecionando Desenho Ornamental e Modelagem.

Após completar os cursos de escultor decorador e de professor de desenho, no "Winterthur - Technikum" (Escola de Arte Industrial do cantão de Zurique), Korrodi viria a concorrer a um cargo para professor de Desenho, anunciado no consulado de Portugal, em Berna, e, em 1889, foi colocado na Escola Industrial de Braga, onde permaneceu cinco anos. Em Braga, para além do ensino dedicou-se ao estudo de monumentos, igrejas, e palácios, sendo transferido, em 1894, para a Escola Industrial de Leiria, onde, de imediato, se dedicou, nas suas horas vagas, ao minucioso levantamento do que restava das ruínas do Castelo de Leiria.

Em 1897 Korrodi publica um pequeno estudo sobre São Fructuoso de Montélius, intitulado “Um monumento Bizantino-Latino em Portugal”, no Boletim de Arquitetura da Associação dos Arquitectos Civis e Arqueólogos Portugueses.

Em 1898, publica os “Estudos de Reconstrução sobre o Castelo de Leiria”, edição de 200 exemplares, subsidiada pelo Governo Português e impressa no Instituto Poligráfico de Zurique. Ainda nesse ano é homenageado com a Comenda do Mérito Industrial.

Em 1901, casa em Leiria com Quitéria Maia, professora do Ensino Primário. Tiveram uma filha (Maria Teresa 1903-2002) e um filho (Camilo Korrodi 1905-1985, também arquiteto).

Em 1902, é agraciado com a Ordem de S. Thiago do Mérito Científico, Literário e Artístico, pelo projeto de reconstituição dos Paços do Duque de Bragança, em Barcelos.

Em 1905, foi nomeado diretor da Escola Industrial de Leiria.

O seu empenho em defesa do Castelo de Leiria conduziu à sua classificação como Monumento Nacional em 1910, e em 1915 cria a Liga dos Amigos do Castelo que, com a ajuda do Estado, deu início às primeiras obras de consolidação.

Após a derrocada parcial de um dos muros no Castelo de Leiria, foi nomeado diretor das obras, em 1921, à frente de uma comissão sujeita à Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), em caráter de urgência. O seu trabalho desenvolveu-se até 1934, quando se desligou. As obras, porém, prosseguiram na década de 30, mas não corresponderam por completo aos seus estudos. 

Para além do ensino e do estudo de monumentos históricos, desde cedo se dedicou à arquitetura, como autodidata, e em 1899 já era sócio da Real Associação dos Arquitectos e Arqueólogos, bem como da Associação dos Engenheiros Civis Portugueses.

Os seus projetos de arquitetura estendem-se por todo o país, desde Chaves até Vila Real de Santo António, e em Lisboa foi agraciado com dois Prémios Valmor, em 1910 e em 1917.

Criou em Leiria uma pequena escola de cantaria artística, a expensas suas, e esta viria a transformar-se numa grande oficina de verdadeiros artistas cujo trabalho, na sua maior parte, era passado à pedra sob modelação sua. Esses trabalhos de cantaria enriqueceram não só as obras por si projetadas, como as de outros arquitetos por todo o país.

Em 1919 projetou o Santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Monte de Córdova, Santo Tirso, mas muitos outros projetos marcantes se poderiam referir.

Em 1926, foi-lhe concedido, pelo Governo Português, o título de Arquiteto (na mesma data que a Raul Lino).

Desde cedo se envolveu em diversos movimentos de modernização, chegando a realizar trabalhos e conferências por todo o país sobre o Ensino em Portugal, pelo que foi agraciado, em 1909, com a Comenda da Instrução Pública.

Em 1911, viria a liderar um movimento de âmbito nacional a favor do descanso dominical, promovendo-o energicamente através de conferências e artigos na imprensa.

Fez parte da Maçonaria, tendo sido iniciado em 1908 na Loja Trindade Leitão, em Alcobaça, pertença do Grande Oriente Lusitano Unido, com o nome de "Helvétius".

Em 1997, foi publicada em livro a tese de Mestrado de 1984 "Ernesto Korrodi – Arquitectura, Ensino, e Restauro do Património" de Lucília Verdelho da Costa, contribuindo de uma forma decisiva para dar a conhecer a dimensão da sua obra.

Ao longo dos anos, várias teses de Mestrado têm sido apresentadas sobre a sua obra.

O Arquivo Distrital de Aveiro publicou o livro "Ernesto Korrodi - uma marca na cidade".

Em 2023 foi publicado em edição bilingue português/inglês "Ernesto Korrodi - Vi(n)da e Obra / Ernst Korrodi – Life and Work” " de José Manuel Teixeira.

Faleceu em Leiria em 1944.

 

in Wikipédia

 

(imagem daqui)

 

(imagens pessoais - daqui)

quarta-feira, dezembro 11, 2024

Nadir Afonso morreu há onze anos...


 

Nadir Afonso Rodrigues (Chaves, 4 de dezembro de 1920 - Cascais, 11 de dezembro de 2013) foi um arquiteto, pintor e pensador português.

Diplomado em arquitetura, trabalhou com Le Corbusier e Oscar Niemeyer. Nadir Afonso estudou pintura em Paris e foi um dos pioneiros da arte cinética, trabalhando ao lado de Victor Vasarely, Fernand Léger, August Herbin e André Bloc. Nadir Afonso é autor de uma teoria estética, tendo publicado em vários livros onde defende que a arte é puramente objetiva e regida por leis de natureza matemática, que tratam a arte não como um ato de imaginação, mas de observação, perceção e manipulação da forma. Nadir Afonso alcançou reconhecimento internacional e está representado em vários museus. As suas obras mais famosas são a série Cidades, que sugerem lugares em todo o mundo. Com 92 anos de idade, ainda trabalhava ativamente na pintura.
  
Nadir Afonso e a sua obra Sevilha
  
   
(...)
   
Nadir Afonso morreu a 11 de dezembro de 2013, no hospital de Cascais, onde se encontrava internado.
     
 

quarta-feira, dezembro 04, 2024

Nadir Afonso nasceu há 103 anos


 

Nadir Afonso Rodrigues (Chaves, 4 de dezembro de 1920 - Cascais, 11 de dezembro de 2013) foi um arquiteto, pintor e pensador português.

Diplomado em arquitetura, trabalhou com Le Corbusier e Oscar Niemeyer. Nadir Afonso estudou pintura em Paris e foi um dos pioneiros da arte cinética, trabalhando ao lado de Victor Vasarely, Fernand Léger, August Herbin e André Bloc. Nadir Afonso é autor de uma teoria estética, tendo publicado em vários livros onde defende que a arte é puramente objetiva e regida por leis de natureza matemática, que tratam a arte não como um ato de imaginação, mas de observação, perceção e manipulação da forma. Nadir Afonso alcançou reconhecimento internacional e está representado em vários museus. As suas obras mais famosas são a série Cidades, que sugerem lugares em todo o mundo. Com 92 anos de idade, ainda trabalhava ativamente na pintura.
  
Nadir Afonso e a sua obra Sevilha
 

quinta-feira, novembro 21, 2024

O arquiteto Raul Lino nasceu há 145 anos


Raul Lino da Silva, melhor conhecido como Raul Lino (Lisboa, Lapa, 21 de novembro de 1879 - Lisboa, Penha de França, 13 de julho de 1974), foi um arquiteto português.

Foi uma personalidade única no que se refere ao panorama das artes em Portugal, muito devido ao facto de ter conseguido articular a tradição portuguesa com as inovadores correntes europeias do início do séc. XX. Com 70 anos de atividade profissional, Lino foi o autor de mais de setecentas obras. Também é importante referir que apesar do seu leque de projetos, ele também foi um homem com uma vasta obra teórica ou escrita, o que se tornou muito determinante, para os seus seguidores, aos longo de décadas em Portugal.

     

Casa da Quinta da Comenda, construída em 1903
 

Casa dos Patudos, construída em 1905

 

sexta-feira, agosto 30, 2024

Nasoni morreu há 251 anos...


Nicolau Nasoni (em italiano: Niccolò Nasoni; San Giovanni Valdarno, Toscana, 2 de junho de 1691Santo Ildefonso, Porto, 30 de agosto de 1773) foi um artista, decorador e arquiteto italiano que desenvolveu grande parte da sua obra em Portugal, considerado um dos mais significativos arquitetos da cidade do Porto.

A sua obra inclui uma parte importante da arte barroca e rococó (rocaille) nesta cidade, chegando a envolver alguns dos melhores e mais significativos edifícios do século XVIII do Porto e arredores. Sobre Nicolau Nasoni subsiste ainda discussão relativamente a que obras efetivamente projetou, havendo várias cuja autoria suscita dúvidas a vários historiadores de arte. 

   

Igreja dos Clérigos

 

in Wikipédia

domingo, agosto 25, 2024

O arquiteto Fernando Távora nasceu há cento e um anos...

  

Fernando Luís Cardoso Meneses de Tavares e Távora (Porto, 25 de agosto de 1923Matosinhos, 3 de setembro de 2005) foi um arquiteto português estabelecido no Porto, diplomado pela Escola de Belas-Artes do Porto, em Arquitetura, no ano de 1952.

 

Carreira

No âmbito pedagógico, a sua ação foi muito relevante na afirmação do curso de Arquitetura da Escola Superior de Belas Artes do Porto (mais tarde Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto) e no curso de Arquitetura do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (DARQ-FCTUC) - que apoiou a construir no final da década de 80, em colaboração com Alexandre Alves Costa, Domingos Tavares e Raul Hestnes Ferreira.

Membro da Organização dos Arquitetos Modernos, introduziu, em associação com outros arquitetos, a partir do fim dos anos 40, uma reflexão que não tinha precedente em Portugal sobre o corolário social da arquitetura, em oposição às realizações e aos discursos oficiais da época.

Como criador de uma nova lógica de construção, deu transversal ênfase às paisagens originais, utilizando-as como dados culturais que deverão ser integrados no diálogo com a arquitetura.

Álvaro Siza Vieira estagiou no seu atelier.

Existe um documentário da RTP, com guião de António Silva e realização de Cristina Antunes, que lhe é dedicado.

Hoje existe um prémio de arquitetura com o seu nome - Prémio Fernando Távora.

A 9 de junho de 1993, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

 

 undefined

Mercado Municipal de Santa Maria da Feira

terça-feira, agosto 13, 2024

Cassiano Branco, o criador do Portugal dos Pequenitos, nasceu há 127 anos


Cassiano Viriato Branco (Lisboa, 13 de agosto de 1897 - Lisboa, 24 de abril de 1970) foi um arquiteto modernista português
  
Vida
Cassiano Branco nasceu em Lisboa, na freguesia de S. José, junto aos Restauradores, em 13 de agosto de 1897. Filho único de Maria de Assunção Viriato e Cassiano José Branco (pequeno industrial de Alcácer do Sal), frequentou a escola primária da Calçada da Gloria e das Escadinhas do Duque (hoje inexistente), onde encontrou Ávila Amaral, futuro engenheiro e colaborador.
A maior parte das suas obras foram erigidas no período entre as décadas de 30 e 40. Enquadravam-se dentro do modernismo, pelo estilo Art Déco. Abandonou alguns projetos como o Éden Teatro ou o Hotel do Império, devido a desentendimentos com os proprietários (DN, 2010).
Em 1917 casou com Maria Elisa Soares Branco.
Em 1919 concluiu os exames do antigo Curso Geral de Desenho, preparatórios da sua admissão ao Curso de Arquitetura, que concluiu em 1926.
Mais tarde, em 1958, apoiou a candidatura do general Humberto Delgado à Presidência da República, tendo então sido detido pela PIDE.
Morreu a 24 de abril de 1970 em Lisboa, com 72 anos de idade.
   
Éden Teatro na Avenida dos Restauradores, Lisboa

Obra

sábado, julho 13, 2024

O arquiteto Raul Lino morreu há cinquenta anos...


Raul Lino da Silva melhor conhecido como Raul Lino (Lisboa, Lapa, 21 de novembro de 1879 - Lisboa, Penha de França, 13 de julho de 1974), foi um arquiteto português.

Foi uma personalidade única no que se refere ao panorama das artes em Portugal, muito devido ao facto de ter conseguido articular a tradição portuguesa com as inovadores correntes europeias do início do século XX. Com 70 anos de atividade profissional, Lino foi o autor de mais de 700 obras. Também é importante referir que apesar do seu leque de projetos, ele também foi um homem com uma vasta obra teórica ou escrita, o que se tornou muito determinante, para os seus seguidores, aos longo de décadas em Portugal.

Raul Lino fez os seus estudos na Grã-Bretanha e Irlanda, para onde se deslocou com 10 anos de idade, e depois de 1893 na Alemanha, onde trabalhou no atelier de Albrecht Haupt, com quem manteve uma amizade duradoura.

O encontro e a amizade que manteve com o arquiteto alemão foi um dos pontos marcantes da sua formação estética, arquitetónica e da conceção do cultural. Haupt era apaixonado pela arquitetura do renascimento e levou a cabo várias viagens de estudo na Itália, Espanha e Portugal, procurando o contacto direto com as obras, por mais recônditas que estivessem, desenhando-as e documentando-se abundantemente. Uma conceção da cultura como elemento vivo, que se pode experimentar no terreno e participar dela.

Raul Lino regressou a Portugal em 1897, onde continuou os seus estudos. Desempenhou cargos no Ministério das Obras Públicas e foi Superintendente dos Palácios Nacionais. Foi membro fundador da Academia Nacional de Belas Artes, sendo seu presidente no momento da sua morte. No setor da imprensa, foi colaborador artístico em diversas publicações periódicas, nomeadamente nas revistas: Atlantida (1915-1920), Homens Livres (1923), Ilustração (1926-) e na Revista Municipal de Lisboa (1939-1973).

Ao longo dos seus 70 anos de artista e arquiteto, defendeu a tradição na conceção das formas, afirmando que a arte e a arquitetura são elas também um produto do homem e para os homens, com história, genealogia, características e funcionalidades próprias do espaço e do tempo em que se inserem e da comunidade para que são produzidas. É, assim, um defensor da tradição versus modernismo ou um modernista da tradição.

A 4 de março de 1941 foi feito Comendador da Ordem Militar de Cristo.

 

Vida pessoal

Nasceu e foi batizado na Paróquia da Lapa, em Lisboa, filho de José Lino da Silva, negociante, e de D. Maria Margarida de La Salette Lino, ambos naturais de Lisboa.

Casou em Lisboa, na igreja de São Sebastião da Pedreira, a 29 de abril de 1907, com Alda Decken dos Santos, então ainda menor, de 19 anos, natural de Lisboa, filha de Joaquim Antunes dos Santos, natural de São Domingos de Rana (Cascais), e de D. Cristina Luísa Bernardina Gertrudes Hermínia Decken - de nome original, Christine Decken, por casamento dos Santos -, natural de Wesel, Alemanha. Viveu numa casa na Avenida António Augusto de Aguiar, 18, em Lisboa, propriedade da sogra. Do casamento, resultaram duas filhas: Isolda Lino e Maria Cristina Lino.

Morreu a 13 de julho de 1974, na freguesia da Penha de França, em Lisboa, onde residia na Rua Feio Terenas, n.º 1, 1.º andar. Foi sepultado no Cemitério de São Pedro de Sintra.

 

Carreira

No fundo podemos considerar Lino como um arquiteto de um paradigma consistente e inovador. Criando espaços voltados e organizados para pátios interiores, onde existe a criação de sombras e espaços de transição, em que valoriza os alpendres, uma pouco numa perspetiva anti-urbana. Designada romanticamente por Raul Lino como espírito do lugar, muito ao jeito de Frank Lloyd Wright (1876-1959), a sua arquitetura valorizava a articulação com a paisagem, segundo uma composição orgânica, sábia e intuitiva, com gosto pelo uso de materiais tradicionais, que apesar de terem um carácter decorativo são essencialmente funcionais, de acordo com os modos tradicionais do Arts and Crafts. Vai elaborar projetos a partir da planta, com uma interpretação das necessidades dos seus utilizadores com uma cuidado de quem entende a casa como um espaço de vivencia tanto individual como coletivo. Com uma aspiração de projetar uma obra de arte total, na qual vai envolver o seu mobiliário e o desenho do jardim.

Ao longo da sua vida, projetou mais de 700 obras, tais como a Casa dos Patudos, em Alpiarça, para José Relvas (1904), a Casa do Cipreste, em Sintra (1912), o Cinema Tivoli, em Lisboa, (1925), o Pavilhão do Brasil na Exposição do Mundo Português de 1940.

Foi ainda autor de numerosos textos teóricos sobre o problemática da arquitectura doméstica popular, como A casa portuguesa (1929), Casas portuguesas (1933) e L'évolution de l'architecture domestique au Portugal (1937).

Posteriormente, alguns textos foram reunidos num livro publicado pelo jornal O Independente, em 2004, de nome "Não é artista quem quer".

Destacam-se entre os seus projetos arquitetónicos, os seguintes:

  • Moradia na Rua Castilho, n.º 64 a 66 - Lisboa Prémio Valmor, 1930.
  • Casa dos Patudos, Alpiarça
  • Teatro Tivoli, Lisboa
  • Cine-Teatro Curvo Semedo, Montemor-o-Novo (maior sala de espetáculos a sul do Tejo)
  • Museu e Jardim-Escola João de Deus, Lisboa
  • Loja Gardénia, Lisboa
  • Torre de S. Patrício, Monte Estoril
  • Casa Monsalvat, Monte Estoril
  • Casa Silva Gomes, Monte Estoril
  • Cinema Avis, Lisboa
  • Pavilhão do Brasil na Exposição do Mundo Português, Lisboa
  • O edifício dos Paços do Concelho, Setúbal
  • Casa da Quinta da Comenda, Setúbal
  • Casa de Santa Maria, Cascais (1918)
  • Casa do Cipreste, Sintra (1907 - 1913)
  • Casa dos Penedos, Sintra
  • Casa Branca, Azenhas do Mar
  • Casa Branca, Oeiras
  • Sanatório de Sousa Martins, Guarda
  • Casa do Soar de Cima ou Casa de Almeida-Moreira, Viseu (1925)
  • Casa de São Bento, do Regueiro ou de Júlio de Lemos, Lousã
  • Quinta das Romeiras, Jardim da Serra, Câmara de Lobos (1933)
  • Pérgola Raul Lino, Penacova (1918)
  • Casa Roque Gameiro, Amadora (Projeto de Ampliação - 1900)
  • Casa da Cerca dos Marqueses, Gouveia - Projeto de Ampliação (1909)
  • Capela da Cerca dos Marqueses, Gouveia (1909)
  • Solar dos Caldeira Cabral, Paços da Serra (Gouveia) - Projeto de Ampliação

 

 undefined

Teatro Tivoli


Casa da Quinta da Comenda, construída em 1903


Casa dos Patudos, construída em 1905